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Cientistas detectam o ecos de um buraco negro recém-nascido pela primeira vez

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Físicos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) "ouviram" pela primeira vez o zunido ecoante de um buraco negro recém formado, resultado da colisão de dois buracos negros massivos, e acabaram comprovando mais uma vez uma teoria de Albert Einstein. É que o físico alemão previu que esse evento de colisão entre dois buracos negros massivos deveria zunir, produzindo ondas gravitacionais parecidas com as geradas na reverberação de um sino. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira (11) no Physical Review Letters. No estudo, os cientistas confirmaram a ideia de que os buracos negros não possuem nenhum “cabelo”. É que, segundo a teoria de Einstein, buracos negros devem apresentar apenas três propriedades observáveis: massa, rotação e carga elétrica. Qualquer outra coisa além disso deve ser engolida pelo próprio buraco negro. Essas outras características foram apelidadas pelo físico John Wheeler de “cabelo” no que foi chamado de "Teorema da Calvície"....

Objeto detectado por astrônomo amador pode ser mais um visitante interestelar

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Em 2017 , a passagem do misterioso objeto interestelar Oumuamua intrigou a comunidade científica, sendo este o primeiro já descoberto em nossos arredores com origem fora do Sistema Solar. Pouco se pôde descobrir sobre ele, pois foi avistado quando já estava "de saída". Já era especulado que, com as tecnologias atuais, muito em breve detectaríamos novos visitantes interestelares passeando em nosso quintal espacial — o que pode ter acabado de acontecer, graças a um astrônomo amador ucraniano. Concepção artística do Oumuamua (Imagem: Getty) Gennady Borisov avistou o novo objeto no finalzinho de agosto, e para isso usou um telescópio que ele mesmo construiu. Sua observação chamou a atenção do Minor Planet Center (MPC) — organização operando no Observatório Astrofísico Smithsonian sob os cuidados da União Astronômica Internacional (IAU) —, que acaba de lançar um documento sobre o corpo chamado provisoriamente de C/2019 Q4 (Borisov). E como o objeto foi detectado ainda e...

Pela primeira vez, água é detectada em um planeta que fica em "zona habitável"

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Com oito vezes a massa da Terra, esse planeta é o primeiro encontrado pelos cientistas que possui indícios de água e está localizado para além do Sistema Solar Onde há água, há vida? Graças a informações obtidas pelo telescópio espacial Hubble, pesquisadores constataram a presença de água em forma de vapor na atmosfera de um planeta que está localizado para além do Sistema Solar e fica em uma região conhecida como "zona habitável" — ou seja, possui algumas características que possibilitam condições mínimas para o possível desenvolvimento de formas de vida, como uma distância adequada em relação à sua estrela.   Publicada nesta quarta-feira (11 de setembro) no periódico científico Nature Astronomy, a pesquisa é considerada um marco na história da Astronomia. "Encontrar água em um planeta potencialmente habitável é incrivelmente animador. Isso nos traz a uma questão fundamental: a Terra é única?", escreveu Angelos Tsiaras, principal autor do trabalho. Veja...

Quais os critérios para se nomear corpos celestes?

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Ao se deparar com o nome de um astro, pode-se verificar que há muita diferença entre os nomes dos objetos. Até aí isso faz algum sentido. Mas porque há tanta diferença quando encontramos e comparamos, por exemplo, um planeta com um nome trivial, compreensível e de fácil memorização, com outro planeta que tem um nome mais parecido com um item de uma peça que está no estoque de uma fábrica? Astrônomos vem dando nomes a objetos celestes desde a antiguidade. Assim, já foram estabelecidos uma quantidade considerável de critérios para nomeação. Mesmo sem terem pleno conhecimento do que se tratava, povos de épocas passadas nomearam os planetas visíveis a olho nu. Cada qual da forma que era conveniente. Por exemplo, os nomes que utilizamos atualmente para nomeá-los remonta da época do Império Romano. Os Romanos homenagearam os planetas com os nomes de seus deuses: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Já os planetas gasosos mais exteriores do Sistema Solar - Netuno e Uran...

Buraco negro poderá ser visto como um holograma

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A ideia é visualizar o buraco negro como um holograma 3D a partir de um experimento de mesa. [Imagem: Hashimoto et al. - 10.1103/PhysRevLett.123.031602] Buracos negros holográficos Físicos japoneses idealizaram um experimento holográfico que cabe sobre uma mesa para simular a física de um buraco negro.  Além disso, os cálculos do trio podem levar a uma teoria mais completa da gravidade quântica que harmonize a mecânica quântica e a relatividade. Recentemente, o Telescópio Horizonte de Eventos mostrou o círculo brilhante, chamado anel de Einstein, produzido pela luz que escapa do alcance da imensa gravidade do buraco negro, o chamado horizonte de eventos. Esse anel de luz, de acordo com a teoria da relatividade geral, surge porque o tecido do espaço-tempo se torna tão distorcido pela massa do buraco negro que funciona como uma enorme lente. Infelizmente, nossa compreensão dos buracos negros permanece incompleta porque a teoria da relatividade geral, usada para d...

Asteroide quase da altura do edifício mais alto do mundo passará pela Terra daqui uns dias

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O asteroide 2000 QW7, quase do tamanho do Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, deve passar acima da Terra no próximo 14 de setembro.   O enorme objeto possui algo em torno de 290 a 650 metros de diâmetro, sendo maior que o Empire State Building de Nova York (381 metros) e apenas um pouco mais baixo que o Burj Khalifa de Dubai (828 metros). Sem perigo De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximo à Terra (CNEOS, na sigla em inglês), parte do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, o 2000 QW7 irá passar a uma velocidade de 23.100 km/h a 5,3 milhões de quilômetros de distância do nosso planeta. Ou seja, estamos todos a salvo. O asteroide, assim como a Terra, orbita o sol e por isso nos visita esporadicamente. Segundo os cientistas do CNEOS, a última vez que chegou pertinho de nós (objetos espaciais são considerados “próximos” quando passam a 1,3 unidades astronômicas da Terra, o que representa a distância do nosso planeta ao sol ou 149,6 milhões d...

Hubble vê as etapas finais da vida de uma estrela

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Uma estrela como o nosso Sol, no final de sua vida, se transformará em um gigante vermelho. As estrelas são sustentadas pela fusão nuclear que ocorre em seu núcleo, o que cria energia. Os processos de fusão nuclear constantemente tentam separar a estrela. Somente a gravidade da estrela impede que isso aconteça. No final da fase gigante vermelha de uma estrela, essas forças se desequilibram. Sem energia suficiente criada pela fusão, o núcleo da estrela entra em colapso, enquanto as camadas da superfície são ejetadas para fora. Depois disso, tudo o que resta da estrela é o que vemos aqui: brilhantes camadas externas em torno de uma estrela anã branca, os restos do núcleo da estrela gigante vermelha. Este não é o fim da evolução desta estrela - essas camadas externas ainda estão se movendo e esfriando. Em apenas alguns milhares de anos, eles terão se dissipado, e tudo o que restará para ver é a anã branca e pouco brilhante. Crédito do texto: Agência Espacial Europeia (ESA...