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Hubble Observa o Novo Visitante Interestelar

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Em destaque temos uma imagem do cometa interestelar 2I/Borisov, captada no dia 12 de outubro de 2019 pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. O Hubble revela uma concentração central de poeira em torno do núcleo gelado e sólido. O Cometa 2I/Borisov é apenas o segundo objeto interestelar que se conhece a passar pelo nosso Sistema Solar. Em 2017, o primeiro visitante interestelar identificado, de nome 'Oumuamua, passou a 38 milhões de quilómetros do Sol antes de sair do Sistema Solar. 'Oumuamua parecia uma rocha simples, mas Borisov é mais ativo, mais como um cometa. O Hubble fotografou 2I/Borisov a uma distância de aproximadamente 420 milhões de quilómetros da Terra. O cometa está a viajar em direção ao Sol e fará a sua maior aproximação à nossa estrela no dia 7 de dezembro, ao dobro da distância Terra-Sol. Crédito: NASA, ESA, D. Jewitt (UCLA)

NASA está ficando séria sobre uma missão interestelar

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Apenas duas naves espaciais escaparam de nosso sistema solar para mergulhar no espaço interestelar.  Agora a NASA quer voltar - e em breve. Um grupo de pesquisadores da NASA quer explorar mais o espaço para além da área de influência do Sol. Uma região que é tratada quase exclusivamente em produções de ficção científica poderia se tornar objeto de estudos mais profundos a partir de 2030, se a NASA topar essa ideia ousada. O físico Pontus Brandt explicou ao site Wired um pouco sobre o projeto, que pretende utilizar tecnologia atual para dar “o primeiro passo explícito da humanidade para o espaço interestelar”. Há um ano, o Johns Hopkins Applied Physics Laboratory, que Brandt integra, faz estudos de uma sonda interestelar. Em 2021, a equipe planeja submeter o projeto à NASA para ser incluído na lista de missões prioritárias para os 10 anos seguintes. O projeto está bastante adiantado, mas a equipe acredita que ainda faltam algumas evoluções no campo da engenharia. ...

Sistema planetário mais próximo da Terra coleciona esquisitices

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© Concepção artística do GJ 15 A c: 20 anos para orbitar sua pequena e fria estrela. Crédito: Nasa/God... Os planetas GJ 15 A b e A c orbitam uma estrela anã vermelha a apenas 11 anos-luz de distância, o que os torna nossos vizinhos multiplanetários mais próximos – pelo menos entre os sistemas de exoplanetas descobertos até agora. Eles estão em um lote de 16 planetas adicionados em 10 de outubro ao Arquivo de Exoplanetas da Nasa, o que eleva o total de exoplanetas confirmados em nossa galáxia para 4.073. Esses planetas têm diversas propriedades estranhas. O mais próximo da estrela, GJ 15 A b, leva apenas 11 dias para fazer uma órbita completa ao redor da anã vermelha. Ele pesa três vezes a massa da Terra, o que o coloca na categoria de “Super-Terra”. Também é bem quente: sua temperatura superficial atingiria 276 °C. Seu irmão, GJ 15 A c, é muito diferente. É um gigante gasoso com massa 36 vezes maior que a da Terra e parece ter uma órbita de cerca de 20 anos em torno ...

Físicos anunciam técnica para detectar um buraco de minhoca

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Se há duas estrelas, uma de cada lado do buraco de minhoca, a estrela do nosso lado deve sentir a influência gravitacional da estrela que está do outro lado. [Imagem: Nicolle R. Fuller/NSF] Como encontrar um buraco de minhoca A existência dos buracos de minhoca é prevista pela teoria, mas sua existência real continua em debate. Portanto, uma receita prática para detectar esses caminhos cósmicos parece ser uma ótima notícia. Os buracos de minhoca podem conectar uma área do nosso Universo a um local diferente - ou a um tempo diferente - em nosso próprio Universo, ou mesmo a um universo completamente diferente, defendem alguns. O que De-Chang Dai (Universidade de Yangzhou, na China) e Dejan Stojkovic (Universidade de Búfalo, nos EUA) se deram conta é que, se há um caminho aberto, então o entorno da entrada do buraco de minhoca deve ser de algum modo influenciado pelo que está do outro lado - e essas influências podem ser detectadas. "Se um buraco de minhoca...

Um fantasma nas PLÊIADES

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Essa imagem fantasmagórica mostra o que acontece quando uma nuvem interestelar passa muito perto de uma estrela. Essa é a Nebulosa Merope de Barnard, também conhecida como IC 349, é uma nuvem de gás e poeira interestelar que viaja através do aglomerado estelar das Plêiades com uma velocidade relativa de 11 km/s. Ela está passando perto da estrela Merope, localizada a 0.06 anos-luz de distância da nuvem, o que é equivalente a 3500 vezes a dist6ancia entre a Terra e o Sol. Essa passagem está rompendo a nebulosa e criando esse efeito de filamentos observado na imagem. A estrela Merope está localizada fora do frame na parte superior direita. A luz da estrela está sendo refletida na superfície da nuvem, que a ilumina e se torna o que os astrônomos chamam de nebulosa de reflexão. O feixe de luz na parte superior direita da estrela é um efeito produzido pelo telescópio, mas os filamentos da parte inferior esquerda para a parte superior direita são reais. Os astrônomos acreditam qu...

Uma nova partícula está mudando o destino do universo?

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A taxa de expansão do universo não é contínua, ela está ficando mais rápida. As medições apontam resultados diferentes quando referentes a regiões próximas ou mais distantes, então não há consenso de qual seja essa taxa. Uma possível explicação é de que algo a esteja alterando. Assim, um teórico propôs que uma nova partícula possa ser a resposta para essa diferença. Medições da taxa de expansão do universo Vamos considerar duas formas de medição, uma se baseia em um tipo particular de supernovas próximas da Terra. A segunda maneira se baseia na Radiação Cósmica de Fundo em Microondas (RCFM), deixada logo em seguida ao Big Bang. Essas duas estimativas estão em desacordo. Talvez uma das duas, ou as duas estejam incorretas ou incompletas. No entanto, se considerarmos que ambas estimativas estão corretas, é necessário algo mais para explicar a diferença. A partir disso vem a ideia de um elemento novo ter alterado a taxa de expansão do universo, de uma forma que ainda n...

Missão espacial TESS revela planeta improvável

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O satélite TESS da NASA, visto nesta impressão de artista, está a identificar exoplanetas em órbita das estrelas mais brilhantes e próximas. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA Usando dados de asterossismologia obtidos com o satélite TESS da NASA, uma equipa internacional liderada pelo investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) Tiago Campante, estudou as estrelas HD 212771 e HD 203949. Estas são as primeiras oscilações em estrelas onde já se conheciam exoplanetas, detetadas pelo TESS. O resultado foi publicado num artigo da revista The Astrophysical Journal. Tiago Campante (IA e Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) explica que detetar estas oscilações só foi possível porque "as observações do TESS têm precisão suficiente para medir as subtis pulsações à superfície das estrelas. Estas estrelas relativamente avançadas na escala evolutiva têm planetas em redor, proporcionando um 'laboratório de testes' ideal para est...