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Uma estranha anã branca com um passado caótico

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  Novas observações mostram que mundos rochosos e gelados caíram em uma anã branca, indicando o caos orbital passado no sistema. A ilustração de um artista mostra uma estrela anã branca acumulando detritos de objetos quebrados em um sistema planetário. NASA / ESA / Joseph Olmsted (STScI) O que é mais estranho do que pedras caindo sobre uma estrela anã branca quente? Adicionando pedaços de gelo à mistura.   G238-44, uma pequena anã branca a uma distância de 86 anos-luz, está acumulando dois tipos muito diferentes de objetos simultaneamente, disse Ted Johnson (Universidade da Califórnia, Los Angeles) na 240ª reunião da American Astronomical Society em Pasadena, Califórnia. , na quarta-feira. “Isso nunca foi observado antes”, diz ele. As anãs brancas são os restos compactos de estrelas de baixa massa que primeiro se transformam em gigantes vermelhas – um destino que aguarda nosso próprio Sol daqui a cerca de 5 bilhões de anos. A fase gigante vermelha causa estragos em sistemas planetários

Um mar de estrelas como lantejoulas

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 Crédito da imagem: ESA/Hubble & NASA, R. Cohen O Telescópio Espacial Hubble capturou esta cena brilhante usando sua Wide Field Camera 3 e Advanced Camera for Surveys.  Aglomerados globulares são grupos estáveis ​​e fortemente ligados de dezenas de milhares a milhões de estrelas. Como esta imagem demonstra, os corações dos aglomerados globulares são densamente repletos de estrelas. Terzan 9 é pontilhado com tantas estrelas brilhantes que se assemelha a um mar de lantejoulas. Este instantâneo estrelado é de um programa do Hubble que investiga aglomerados globulares localizados no coração da Via Láctea, em que sua região central contém um grupo de estrelas bem compactado conhecido como bojo galáctico, uma área rica em poeira interestelar. Essa poeira dificulta o estudo dos aglomerados globulares próximos ao centro da galáxia, pois absorve a luz das estrelas e pode até alterar as cores aparentes das estrelas nesses aglomerados. A sensibilidade do Hubble em comprimentos de onda vis

O brilho das galáxias distantes

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Crédito de imagem: NASA/ESA/Hubble A brilhante cascata de estrelas no meio desta imagem é a galáxia ESO 318-13 vista pelo Telescópio Espacial Hubble nesta imagem de 2012. Apesar de estar localizada a milhões de anos-luz da Terra, as estrelas capturadas nesta imagem são tão brilhantes e claros, quase se poderia tentar contá-los. O ESO 318-13 está ensanduichado entre uma vasta coleção de objetos celestes brilhantes. Várias estrelas próximas e distantes deslumbram em comparação com a poeira contida dentro da galáxia. Uma que se destaca particularmente está localizada perto do centro da imagem e parece uma estrela extremamente brilhante localizada dentro da galáxia. Este é, no entanto, um truque de perspectiva. A estrela está localizada na Via Láctea, nossa própria galáxia, e brilha muito porque está muito mais perto de nós do que ESO 318-13. Há também uma série de pequenos discos brilhantes espalhados por todo o quadro que são galáxias mais distantes. No canto superior direito, uma ga

Buraco negro mais crescente dos últimos 9 bilhões de anos é capaz de engolir uma Terra por segundo

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Uma equipe internacional de pesquisadores, liderada por astrônomos da Universidade Nacional Australiana (ANU), descobriu um buraco negro supermassivo crescendo tão rápido que, a cada segundo, é capaz de engolir uma quantidade de material equivalente à massa da Terra. Buraco negro recém-descoberto não para de crescer. Imagem: NASA images – Shutterstock Segundo a pesquisa, publicada este mês no servidor de pré-impressão arXiv e já aceita pela revista Publications of the Astronomical Society of Australia, esse monstro cósmico insaciável é três bilhões de vezes mais massivo que o nosso Sol. De acordo com o site Space.com, outros buracos negros de tamanho semelhante pararam de crescer bilhões de anos atrás, diferentemente deste, que está ficando cada vez maior. Buraco negro colossal é 500 vezes maior do que o Sagitário A* Atualmente, ele é 500 vezes maior que Sagitário A*, o buraco negro supermassivo existente no coração da Via Láctea. Os autores do artigo dizem que caberia todo o sis

Júpiter é atingido por rocha com força de 2 milhões de toneladas de TNT e clarão é provocado

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  O clarão seria o maior já visto desde 1994, afirmam cientistas Rocha atingiu Júpiter em outubro de 2021 - Arimatsu et al/Kyoto University/PONCOTS Uma rocha espacial atingiu a parte gasosa de Júpiter em outubro do ano passado, mas o impacto dessa colisão foi tão forte que observadores aqui da Terra conseguiram capturar o fenômeno. A colisão pode ter sido a maior em 28 anos. Segundo astrônomos e astrofísicos da Universidade de Kyoto, no Japão, que fizeram o registro, a explosão foi equivalente a 2 milhões de toneladas de TNT e provocou o maior clarão explosivo já capturado no gigante gasoso desde 1994. Nesse ano, o cometa Shoemaker-Levy 9 atingiu o planeta com uma força de mais de 300 milhões de bombas atômicas, provocando “cicatrizes” escuras e aneladas que acabaram sendo apagadas pelos ventos de Júpiter, de acordo com a Nasa. Esse novo “flagra” foi feito pela Câmera de Observação Planetária para Pesquisas de Transiente Óptico (PONCOTS), projeto colaborativo de observação astronômica

Missão Gaia entrega mapa mais detalhado já feito da Via Láctea

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  Imagem: ESA/Reprodução   O observatório Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), foi lançado em 2013. Desde então, a missão tem mapeado a Via Láctea, buscando obter o maior conjunto de dados possível sobre a nossa galáxia.   As informações são disponibilizadas em lotes. As primeiras vieram em 2016, com o segundo grupo sendo liberado em 2018. Nesta segunda-feira (13), mais um conjunto de dados foi publicado, somando agora detalhes sobre 1,6 bilhão de estrelas e 158.000 asteroides. Desta vez, os cientistas resolveram ir além. Não só mostraram a localização dos objetos celestes no espaço como também revelaram a composição química de estrelas e mostraram sua velocidade radial –medida em que as estrelas se aproximam ou se afastam da Terra. Tais observações podem revelar detalhes da Via Láctea. Isso porque o “Big Bang” em si produziu apenas   hidrogênio e hélio, considerados elementos leves. Já os elementos pesados, conhecidos como metais, surgiram do núcleo das estrelas. Quando essas

Primeiras fotos coloridas de James Webb serão transmitidas ao vivo; veja como assistir

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  No dia 12 de julho, o mundo terá acesso às primeiras fotos coloridas tiradas pelo Telescópio Espacial James Webb. As imagens, tão aguardadas por cientistas do mundo todo, serão divulgadas durante uma transmissão ao vivo no site e aplicativo da NASA, marcada para às 11h40 (horário de Brasília). A agência espacial também deve compartilhar o momento em suas contas oficiais no Facebook, Twitter, YouTube, Twitch e Daily Motion. Dessa forma, ninguém pode inventar desculpas para ignorar esse momento histórico da astronomia. Em 13 de julho, um dia após a divulgação das imagens, a NASA fará uma coletiva com especialistas do James Webb, que responderão perguntas do público. Os internautas podem enviar suas questões através das redes sociais usando a hashtag #UnfoldtheUniverse. O evento também será transmitido ao vivo no site e nas redes sociais da NASA. A NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA) planejam apresentar mais de uma imagem ao público, embora