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O que aconteceria se a Terra girasse duas vezes mais rápido

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Nosso planeta gira em torno do seu eixo e a uma velocidade constante de 1.670 km/h. Enquanto isso ocorre, a vida segue normalmente, pelo menos no que se refere aos efeitos das forças naturais que a regem. Mas o que aconteceria se, repentinamente, a velocidade de rotação da Terra duplicasse? A pergunta é meramente hipotética. De fato, para que isso realmente aconteça, a Terra teria que sofrer um cataclismo tão grande que os efeitos da aceleração da sua rotação seriam o menor dos problemas para a sobrevivência da vida tal como a conhecemos. A velocidade de rotação da Terra tem variado desde sua formação até os nossos dias. Inicialmente, isso acontecia tão rápido que o dia durava apenas 4 horas. Na era dos dinossauros, há milhões de anos, o dia tinha 22 horas. A velocidade de rotação terrestre diminui paulatinamente, dada a força gravitacional da Lua. De qualquer modo, se a Terra efetivamente acelerasse sua velocidade de rotação, o dia passaria a ter 12 horas, afetando

Maneiras terríveis de morrer se um asteróide acaba atingindo a Terra

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Vamos nos colocar no caso hipotético de um enorme asteróide indo para a Terra e não ter Bruce asWillis à mão para nos salvar. Se o asteróide atinge o planeta, que tipo de efeitos brutais resultariam da colisão? É exatamente isso que um grupo de pesquisadores estudou.   Obviamente, nada de bom e isso é precisamente o que eles dedicaram neste estudo publicado na Geophysical Research Letters , a prestigiada revista americana de geofísica. A ideia era explorar os sete principais efeitos associados aos impactos de asteróides, a saber, calor, ondas de choque, detritos, tsunamis, rajadas de vento, formação de crateras e agitação sísmica. Todos eles brutais, embora alguns mais do que outros, e por isso foram classificados de acordo com sua taxa de mortalidade. Em termos gerais, as explosões de vento e ondas de choque foram as mais devastadoras em termos de número de vítimas. Em cenários experimentais, esses dois efeitos representaram mais de 60% das vidas perdidas. No caso das on

O sol muda de tamanho a cada 11 anos e nós não sabemos por quê

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De acordo com um novo estudo do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey (EUA) e da Universidade de Côte d’Azur (França), o sol se expande e encolhe em um a dois quilômetros a cada 11 anos.  Esses movimentos são como “inalações” e “exalações” muito fracas, com esses quilômetros extras aumentando o raio do sol em apenas 0,00029%, no máximo. A mudança A mudança é tão pequena que é incrível que a equipe tenha sequer conseguido detectá-la. Para isso, os pesquisadores se concentraram nos fluxos de plasma que escapam e retornam à superfície solar – fios de gás ionizado altamente energéticos. Essas ondas de plasma são semelhantes às ondas sonoras emitidas por um instrumento musical. O sol é um pouco como um saxofone: do mesmo jeito que você pode fazer sons diferentes dependendo das chaves que pressiona e do quando expande a tubulação do instrumento, as frequências das ondas de plasma mudam dependendo de quão grande é o sol.  Embora seja uma tarefa complicada, essa alteração pod

Conheça 5 estranhas alternativas para explicar Buracos Negros

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O conceito de buraco negro ainda é algo muito discutido entre especialistas da área. É até difícil imaginar a magnitude de um ponto onde a densidade é infinita, tanto que distorce o espaço-tempo ao seu redor, em um nível em que nem a luz escapa. Ainda mais se levarmos em conta o destino de tudo que é “sugado” por ele.  O fato é que eles existem, mas talvez não da forma como imaginamos atualmente. Aqui estão cinco possíveis alternativas para o que chamamos de buraco negro: 1. Buraco de minhoca A singularidade, ponto infinitesimal que existe dentro de um buraco negro, ainda é um mistério para os cientistas. Albert Einstein e Nathan Rosen indicaram, em 1925, que você poderia evitar o conceito de singularidade se pudesse estender um buraco negro para outro ponto, criando o chamado buraco de minhoca. Essas estruturas não possuiriam um horizonte de eventos, ponto onde nada mais consegue escapar da intensa força gravitacional, gerando um paradoxo onde as leis da física, como as

Estrelas tão estranhas que fazem buracos negros parecerem chatos

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Quando uma estrela gigante morre, ela entra em colapso e ou se transforma em buraco negro ou então em uma estrela de nêutrons supermassiva. Mas há outras possibilidades que ainda não foram comprovadas. Uma delas é um tipo teórico de estrelas tão interessante que fariam buracos negros parecerem chatos. Estrelas de nêutron Para entender este tipo de estrela especial, é necessário falar algumas coisinhas sobre as estrelas de nêutron. Como o próprio nome sugere, elas são compostas em sua maioria por nêutrons, apesar de ter outros tipos de partículas também. Nossos modelos atuais sugerem que há uma camada externa de átomos comuns cercados por elétrons soltos, e mais para dentro há um núcleo de prótons e nêutrons. Ainda mais ao centro há uma mistura de nêutrons soltos, núcleo e elétrons livres. A composição do centro do centro, porém, ainda não foi determinada. O ponto-chave é que a estrela de nêutron é formada quando a força da gravidade é grande o suficiente para esmagar o c

Sondando o Passado Distante

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Obtida para um programa de pesquisa sobre formação de estrelas em galáxias distantes e velhas, essa imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, com a sua Wide Field Camera 3 (WFC3), demonstra o imenso efeito da gravidade, mas especificamente, ela mostra os efeitos da lente gravitacional, causada por um objeto chamado de SDSS J1152+3313. As lentes gravitacionais, como esse aglomerado de galáxias   SDSS J1152+3313, possui uma imensa massa que distorce as suas redondezas e curva a luz de objetos distantes em anéis, arcos, listras, borrões, e outras formas estranhas. Essa lente, contudo, não somente distorce a aparência de uma galáxia distante, ela também amplifica a sua luz, fazendo com que ela pareça mais brilhante do apareceria sem a lente. Combinada com a grande qualidade de imagem obtida com o Hubble, isso fornece pistas valiosas como as estrelas se formaram no início do universo. A formação de estrelas é um processo fundamental na astronomia. Tudo que   emite   luz

Mares tempestuosos em Carina

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Esta Foto da Semana mostra um casulo de gás e poeira em forma de crescente: a nebulosa NGC 3199, situada a 12000 anos-luz de distância da Terra. A nebulosa parece atravessar um céu repleto de estrelas, tal como um navio atravessa mares tempestuosos. Esta analogia torna-se bastante apropriada quando pensamos que NGC 3199 se situa em Carina — a constelação austral que representa a quilha do navio Argos! NGC 3199 foi descoberta pelo astrônomo britânico John Herschel em 1834, quando este compilava o seu famoso catálogo de objetos interessantes do céu noturno. Desde a sua descoberta, a nebulosa tem sido observada por diversas vezes, incluindo com os telescópios do ESO, o Very Large Telescope de 8,2 metros (eso0310, eso1117) e o VLT Survey Telescope de 2,6 metros (VST). Foi este último que obteve a imagem que aqui apresentamos. Sabe-se agora que o crescente brilhante desta nebulosa faz parte de uma bolha muito maior mas mais tênue de gás e poeira. A nebulosa NGC 3199 contém uma

Resto de estrela revela origem de moléculas radioativas

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Observações ALMA descobrem isótopo radioativo de alumínio-26 nos restos de CK Vulpeculae Com o auxílio do ALMA e do NOEMA, astrônomos fizeram a primeira detecção confiável de uma molécula radioativa no espaço interestelar. O componente radioativo da molécula é um isótopo de alumínio. As observações revelam que o isótopo se dispersou no espaço após a colisão de duas estrelas, a qual deu origem a um resto estelar conhecido por CK Vulpeculae. Trata-se da primeira vez que foi feita uma observação direta deste elemento numa fonte conhecida. Identificações anteriores deste isótopo tiveram origem na detecção de raios gama, no entanto a sua origem precisa era desconhecida. Uma equipe, liderada por Tomasz Kamiński (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Cambridge, EUA), usou o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e o NOrthern Extended Millimeter Array (NOEMA) para detectar uma fonte do isótopo radioativo de alumínio-26. A fonte, conhecida por CK Vulpeculae, fo

HD 26965b: Super-Terra localizada a apenas 16 anos-luz de distância

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Astrônomos descobriram um exoplaneta com algumas vezes a massa da Terra orbitando uma estrela próxima. Um artigo reportando a descoberta foi publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Designado de HD 2695b, o exoplaneta recém-descoberto tem uma massa equivalente a 8.47 vezes a massa da Terra e está localizado a 16 anos-luz de distância. Esse planeta orbita uma estrela anã brilhante da Classe-K, chamada de HD 26965 a cada 42.4 dias. A estrela tem aproximadamente 6.9 bilhões de anos de vida e tem uma massa equivalente a 78% da massa do Sol, e um raio 87% maior que o Sol. “A HD 29695 é a estrela primária de um sistema triplo de estrelas bem separado. As outras duas companheiras são uma anã branca e uma anã da Classe-M4”, disse o astrônomo Bo Ma um dos coautores do trabalho da Universidade da Flórida.   Essa estrela é uma estrela pobre em metal e muito brilhante com uma magnitude absoluta de V=4.4. Isso faz dela a segunda estrela mais brilhante no

NOVOS retratos de família de SATURNO e MARTE pelo HUBBLE

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Esta imagem mostra as observações recentes dos planetas Saturno e Marte pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. As primeiras observações de Marte, pelo Hubble, remontam a 1991 e a primeira observação de Saturno, pelo telescópio espacial, foi levada a cabo em 1990 - o ano do lançamento.Crédito: Saturno - NASA, ESA, A. Simon (GSFC) e Equipa OPAL e J. DePasquale (STScI); Marte - NASA, ESA e STScI Recentemente , os planetas Saturno e Marte estiveram, um após o outro, em oposição à Terra. Durante este tipo de evento os planetas estão relativamente próximos da Terra, permitindo com que os astrónomos os possam observar em maior detalhe. O Hubble aproveitou esta configuração e fotografou ambos os planetas, continuando a sua observação de longa data dos planetas do Sistema Solar. Desde que o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA foi lançado, que o seu objetivo tem sido sempre o de estudar não apenas objetos astronómicos distantes, mas também os planetas do nosso Sistema Solar