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Marte visto pelo Hubble

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Esta imagem do planeta Marte foi obtida com o Telescópio Espacial Hubble em Março de 1997, numa altura em que o planeta se encontrava a cerca de 100 milhões de quilómetros de distância da Terra. A esta distância, cada elemento de imagem (pixel) da Wide Field Planetary Camera, o instrumento utilizado pelo Hubble nesta observação, corresponde a 22 km na superfície de Marte. Na imagem são visíveis várias regiões na superfície de Marte que são familiares aos astrónomos há mais de um século. Na altura, a camada formada por gelos de dióxido de carbono que se concentra no pólo norte do planeta encontrava-se em rápida sublimação, tornando visível o mar de dunas de areia que circunda o pólo norte. O instrumento WFPC2 foi usado para observar Marte em nove comprimentos de onda diferentes, desde o ultravioleta até ao infravermelho. Esta imagem foi obtida através da combinação de observações realizadas com três filtros. Imagens como esta foram utilizadas para observar tempestades de areia na super

Enxame duplo NGC 1850

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Crédito: NASA, ESA & Martino Romaniello (ESO). O enxame duplo visível na imagem é conhecido por NGC 1850 e localiza-se na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães. Este enxame encontra-se rodeado por um véu difuso de gás que se julga que se terá formado devido à explosão de estrelas de massa elevada. Este enxame duplo é formado por dois agregados de estrelas jovens, um visível na região central desta imagem obtida pelo Hubble, constituído por estrelas jovens com cerca de 50 milhões de anos idade, e outro visível na parte inferior direita, constituído por estrelas com apenas 4 milhões de anos. Esta imagem é um bom exemplo da interacção existente entre gás, poeira e estrelas. Julga-se que, há milhões de anos atrás, estrelas de massa elevada terão explodido sob a forma de supernovas, dando origem ao véu de gás visível na imagem. Pensa-se que as ondas de choque provocadas pelas supernovas poderão ser responsáveis pela fragmentação e compressão do gás, criando assim condições p

Aurora em Saturno

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Esta é uma imagem ultravioleta de uma aurora em Saturno obtida com o Telescópio Espacial Hubble. A observação foi realizada em 1997, numa altura em que o planeta dos anéis se encontrava a 1,3 mil milhões de quilómetros de distância da Terra. As auroras visíveis em Saturno são causadas pela passagem de ventos energéticos provenientes do Sol, tal como as auroras que são por vezes visíveis na Terra. No entanto, as auroras em Saturno são apenas detectadas em ultravioleta, pelo que têm de ser observadas a partir do espaço. Este fenómeno foi observado em Saturno pela primeira vez quando a sonda Pioneer 11 (NASA) passou junto ao planeta em 1979. As passagens da Voyager 1 e 2 (NASA) no início dos anos 80 forneceram dados adicionais. As observações agora realizadas pelo Hubble têm fornecido detalhes nunca antes observados. Esta imagem resulta de observações sensíveis à emissão proveniente de hidrogénio atómico (cor vermelha) e hidrogénio molecular (cor azul). Crédito: J.T.Trauger (JPL) & NA

Nebulosa Trífida

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A nebulosa Trífida (ou Messier 20, ou NGC 6514) é uma jovem e compacta nebulosa que se encontra na constelação de Sagitário com um diâmetro de quase 25 anos-luz (quase 15.000 vezes o diâmetro do sistema solar). Escuras faixas de poeira na nabulosa aparentam dividir a nebulosa em três partes. A parte de baixo desta nebulosa é uma luminosa nebulosa de emissão com sua distinta cor de rosa, mas a parte superior da nebulosa é uma nebulosa de reflexão com sua característica cor azul. O seu nome deriva do Latim "trifidus", que significa "dividido em três", fazendo-se referência aos três lóbulos que compõem a nebulosa de emissão visível na parte de cima da imagem. As nebulosas de emissão são também conhecidas por regiões HII, ou regiões de hidrogénio ionizado. Esta é uma das regiões HII mais jovens que se conhece, onde estrelas jovens se encontram a interagir com o gás involvente através de jactos de matéria expelida para o exterior. A luz emitida por estas estrelas em for

Galáxia espiral NGC 3949

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A galáxia espiral NGC 3949 situa-se a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, na direcção da constelação Ursa Maior. É uma galáxia muita semelhante à nossa Via Láctea, com um disco azulado de estrelas jovens, salpicado de regiões cor-de-rosa de formação de estrelas. No seu centro situam-se estrelas avermelhadas, mais velhas. Dada a nossa impossibilidade de sairmos da nossa galáxia e termos dela uma perspectiva geral, é através do estudo de galáxias como esta que podemos inferir muita coisa sobre a nossa própria morada galáctica. Crédito: NASA/ESA/Hubble Heritage Team. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Fonte:portaldoastronomo.org

M 19 (NGC 6273)

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M 19 é o aglomerado globular mais elíptico que se conhece. A sua elongação poderá ser devida à sua relativa proximidade ao centro da nossa galáxia. Apesar de se encontrar a 28000 anos-luz do Sistema Solar, M 19 encontra-se a apenas 5000 anos-luz da região central da Via Láctea. M 19 foi umas das descobertas originais de Charles Messier, tendo sido detectado em 1764. Possui cerca de 1.5 milhões de massas solares. Crédito:2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey). Fonte:portaldoastronomo.org

Cometa 73P/Schwassmann-Wachmann B

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O cometa Schwassmann-Wachmann 73P foi descoberto em 1930 e tem um período de 5,4 anos. Os astrónomos têm vindo a acompanhar a sua desintegração e já identificaram 33 fragmentos. Esta imagem é do fragmento "B", obtida na madrugada do dia 13 de Maio de 2006, quando o cometa passava a apenas 0,0735 UA de nós (cerca de 30 vezes a distância Terra-Lua), na sua aproximação ao Sol. Nesta altura, o fragmento B tornou-se tão brilhante quanto o cometa principal (fragmento C). Esta imagem foi obtida pela Escola Secundária da Cidadela (Cascais), por elementos do Núcleo de Investigação em Astronomia da Cidadela (NIAC): Andreia Nascimento (10º ano), Vasco Lobo (7º ano), Prof.ª Mª Leonor Cabral e Prof.ª Amália Lobo. Na manhã de 13 de Maio, este grupo comandou remotamente através da internet o Telescópio Ironwood North Observatory, localizado no Arizona (EUA). Crédito: Crédito: Escola Secundária da Cidadela, Núcleo de Investigação em Astronomia da Cidadela (NIAC) & NUCLIO. Telescópio: I

Nebulosa Sharpless 2 308(RCW 11)

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Esta imagem é da enorme e tênue nebulosa anelar que envolve a estrela azul de *Wolf-Rayet (WR 6) EZ CMa, no centro da foto. A estrela amarela brilhante à direita é a Omicron 1 CM. Empurrada pelos rápidos ventos estelares de uma estrela massiva e quente, essa bolha cósmica é gigantesca. Catalogada como Sharpless 2 308 (RCW 11), pelo astrônomo Stewart Sharpless, ela fica a cerca de 5.200 anos-luz de distância na constelação do Cão Maior e cobre 2/3 de grau no céu (lembramos que a Lua cheia ocupa ½ graus no céu). Essas dimensões correspondem a um diâmetro de 60 anos-luz. O astro que gerou essa nebulosa é a própria estrela de Wolf-Rayet (WR 6) EZ CMa. Os ventos massivos gerados pela estrela de *Wolf-Rayet criaram essa nebulosa em forma de bolha quando se chocaram com material anterior ejetado anteriormente por essa estrela. A nebulosa 308 tem uma idade estimada em 70.000 anos. A emissão luminosa capturada nessa imagem mostra um brilho de gás ionizado. Os átomos de oxigênio que tingiram os

Estrela Wolf-Rayet

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EstrelasWolf-Rayet (frequentemente referenciadas como estrelas WR) são estrelas evoluidas, muito massivas (mais de 20 massas solares), e que perdem suas massas rapidamente por meio de ventos solares muito fortes, com velocidades superiores a 2000 km/s. Enquanto o Sol perde 10-14 de sua massa durante um ano, uma estrela Wolf-Rayet perde 10-5 massas solares por ano. Essas estrelas são também muito quentes: suas temperaturas estão entre 25000 e 50000 K. Descrição Estrelas Wolf-Rayet são um estágio normal na evolução de estrelas massivas, na qual linhas de emissão de hélio e nitrogênio (sequência 'WN') ou hélio, carbono, e oxigênio (sequência 'WC') são visíveis. Por causa de suas fortes linhas de emissão, elas podem ser identificadas em galáxias próximas.Cerca de 150 estrelas Wolf-Rayets são conhecidas em nossa galáxia, Via Lactea, cerca de 100 são conhecidas na Grande Nuvem de Magalhães, enquanto somente 12 foram identificadas na Pequena Nuvem de Magalhães. Estrelas Wolf

M 27 - Nebulosa do Haltere (Dumbbell)

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A nebulosa planetária do Haltere, talvez mais conhecida pelo seu nome em inglês Dumbbell, ou por M 27, formou-se quando uma estrela gigante vermelha ejectou as suas camadas exteriores no final da sua vida. A nebulosa adquiriu a sua forma espectacular quando o núcleo quente da estrela ficou exposto e a radiação ultravioleta por si emitida começou a ionizar a nuvem. Esta é a forma como o nosso Sol irá terminar a sua vida, daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, quando já tiver esgotado o seu hidrogénio e as reacções termonucleares no seu interior terminarem. Observada por Charles Messier no século XVIII durante a sua procura de cometas, M 27 foi classificada, na altura, como sendo um objecto estranho, não se enquadrando em nenhuma categoria conhecida então. Estima-se que esta nebulosa esteja a 850 anos-luz de distância e que possua um diâmetro de 1,5 anos-luz. Esta imagem é o resultado da combinação de três imagens obtidas separadamente, uma centrada no comprimento de onda de emissão do