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Do Big Bang ao agora em 8 passos

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A teoria mais aceita para aceitar a origem e a evolução do nosso universo é o Big Bang, que afirma que o cosmo iniciou com um ponto incrivelmente quente e denso à aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Então como o universo pode passar de um ponto tão ínfimo para a imensidão que é hoje? 1. Como tudo começou O Big Bang não foi uma explosão, como o nome da teoria sugere, mas sim a expansão de um ponto em um determinado momento por razões ainda não conhecidas. Esse ponto era uma singularidade, cuja temperatura e densidade eram infinitas. Antes disso, não sabemos o que aconteceu, mas através de sofisticadas missões espaciais, telescópios terrestres e complexos cálculos, os cientistas trabalharam muito durante as últimas décadas para pintar um quadro mais claro do início do universo e sua evolução.  Os dados mais precisos a respeito do Big Bang vêm da radiação cósmica de fundo, que contem o brilho da luz e a da radiação proveniente do evento primordial do universo. Essa relíquia d

Magnetosfera, a “bolha magnética” que protege a Terra

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Costumamos imaginar a Terra girando ao redor do sol tranquilamente, sem grandes complicações. Contudo, as coisas são, na verdade, um pouco mais “dramáticas”: enquanto nosso planeta avança pelo espaço, é constantemente bombardeado por partículas solares energizadas. Felizmente, a Terra conta com a proteção da magnetosfera, uma espécie de “bolha” na qual boa parte dessas partículas bate e é desviada. A imagem acima é uma representação do que a Terra enfrenta em seu trajeto. Na parte “dianteira” do planeta se forma uma região em que o conflito com as partículas solares é especialmente forte, chamada “bow shock” (que pode ser traduzido como “choque de proa” e é parecido com o que se forma na proa de um navio que se desloca pelo mar).   Analisando dados coletados pela espaçonave da NASA WIND (que já viajou 17 vezes até os limites da magnetosfera entre 1998 e 2002), cientistas não só conseguiram criar uma representação consistente do fenômeno, como também puderam começar a entender

Foguete a fusão nuclear será testado este ano

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O conceito do motor a fusão nuclear para impulsionar espaçonaves será testado até meados deste ano em laboratório.[Imagem: University of Washington/MSNW]   Além da Terra   Vários experimentos vêm tentando transformar a fusão nuclear em uma fonte de energia limpa que liberte a Terra dos danos impostos por fontes sujas e poluentes, como petróleo e usinas nucleares a fissão. Mas o Dr. John Slough quer libertar é o homem da própria Terra, criando mecanismos de levá-lo às profundezas do espaço.  É quase impossível para os humanos explorar muito além da Terra usando os atuais foguetes químicos. Nós esperamos criar uma fonte de energia para o espaço muito mais poderosa, que eventualmente tornará as viagens interplanetárias uma coisa comum," disse o pesquisador da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Para isso, ele idealizou um novo tipo de foguete movido a fusão nuclear, a mesma energia que alimenta as estrelas. A ideia ganhou o apoio da NASA, através

Hubble Registra Imagem do Cometa ISON

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O cometa ISON , tem tudo para ser o “cometa do século”. O cometa fará sua maior aproximação do So, no dia 28 de Novembro de 2013, e se sobreviver ao contato quase que imediato que terá com a nossa estrela ele poderá brilhar no céu mais do que a Lua. Nesse momento, porém, o cometa está bem abaixo da visibilidade a olho nu, e então o Telescópio Espacial Hubble foi usado para registrar uma imagem do cometa que se aproxima a uma velocidade de 47000 milhas por hora. Quando o Hubble fez a imagem em 10 de Abril de 2013, o cometa estava um pouco mais próximo da órbita de Júpiter, a uma distância de 386 milhões de milhas do Sol.   Mesmo a essa grande distância o Sol é capaz de esquentar o cometa o suficiente para começar a criar uma cauda ao redor do núcleo sólido. O Hubble fotografou um jato de partículas sendo expelido para fora do cometa, na direção contrária ao Sol desde o seu núcleo. Medidas preliminares feitas com o Hubble sugerem que o núcleo do cometa ISON não é maior que três

A Remanescente de Supernova 1987A Continua a Revelar os Seus Segredos

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Image Radio a 7 mm. Crédito: ICRAR Imagem Rádio do remanescente de SN 1987A produzido a partir de observações realizadas com a Austrália Telescope Array Compact ( ATCA).   Uma equipe de astrônomos liderados pelo International Centre for Radio Astronomy Research (ICRAR) tiveram sucesso em observar os restos mortais de uma estrela gigante com detalhes sem precedentes. Em Fevereiro de 1987, os astrônomos observaram a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã próxima da Via Láctea, e notaram a repentina aparência do que parecia ser uma nova estrela. De fato eles não estavam observando o início de uma estrela, mas sim o fim de uma, e a supernova mais brilhante vista da Terra em quatro séculos, desde que o telescópio foi inventado. Na manhã seguinte da descoberta as notícias da descoberta se espalharam pelo Globo e os observadores do hemisfério Sul da Terra começaram a observar as consequências dessa enorme explosão estelar, conhecida como supernova. Em duas décad

Herschel liga água de Júpiter a impacto de cometa

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Este mosaico de imagens obtidas pela câmara WFPC-2 do Hubble mostra a evolução do local de impacto G em Júpiter (foi atribuída uma letra a cada dos 21 fragmentos do Shoemaker-Levy 9; G representa o sétimo fragmento a atingir o planeta). Crédito: R. Evans, J. Trauger, H. Hammel e Equipa Científico do Cometa do HST O Observatório Espacial Herschel da ESA resolveu um mistério de longa data sobre a origem da água na atmosfera superior de Júpiter, encontrando provas conclusivas de que foi entregue pelo dramático impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Julho de 1994. Durante a espectacular colisão que durou uma semana, uma série de 21 fragmentos cometários colidiram com o hemisfério sul de Júpiter, deixando cicatrizes escuras na atmosfera do planeta, que persistiu durante várias semanas. O notável evento foi a primeira observação directa de uma colisão extraterrestre no Sistema Solar. Foi seguida em todo o mundo por astrónomos amadores e profissionais com muitos telescópios t

Novo pulsar com 2,04 vezes a massa do Sol poderá acabar com a teoria da relatividade de Einstein

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A astronomia tem um novo campeão peso-pesado: Um pulsar tão pequeno que poderia caber no meio de Manhattan, em Nova York, pesando 2,4 vezes a massa do Sol. O pulsar encontrado poderia ser usado para ajudar a explicar e entender a teoria da relatividade de Einstein, embora sua própria existência coloque a teoria em risco. Os pulsares são corpos estelares que giram rapidamente varrendo o céu com um feixe, exatamente como um farol, enviando ondas de rádio cada vez que gira. Os mais rápidos pulsares em sistemas binários estão em conjunto com estrelas ou anãs brancas. A rotação desses sistemas binários acaba roubando material um do outro, ocorrendo uma “dança” cósmica por milhões de anos, até que os dois objetos colidam e se fundam. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, que descreve como funcionaria a gravidade, dois corpos estelares como este pulsar provocam fortes ondulações no espaço-tempo, gerando ondas gravitacionais. Embora as ondas gravitacionais a

Encontrado um dos agrupamentos celestes mais antigos do Universo

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A foto mostra o que os astrônomos costumam chamar de aglomerado globular. Eles nada mais são do que grupos esféricos de corpos celestes ligados gravitacionalmente entre si, girando sobre um fundo escuro do espaço. Existem aproximadamente 158 aglomerados globulares em nossa galáxia, a Via Láctea. O NGC 6752 é um dos mais brilhantes do espaço e é também uma dos mais antigos. Astrônomos calculam que ele possa ter 10 bilhões de anos. As luzes desse gigante brilhavam ferozmente 5 bilhões de anos antes da existência do nosso sistema solar!   A NASA deu uma declaração: “ A NGC 6752 contém um elevado número de estrelas azuis, algumas das quais são visíveis nesta foto divulgada. As estrelas apresentam características de estrelas mais jovens , apesar dos modelos sugerirem que a maioria das estrelas que compõem este aglomerado devem ter se formado no mesmo instante, no entanto sua origem ainda é um mistério. Estudos de NGC 6752 pode abrir um leque para outros estudos

Batismo de planeta extrassolar gera polêmica

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União de astrônomos critica concurso pago de organização Que tal um mundo inteiro para chamar de seu? Sonho de vilões da ficção, isso agora está ao alcance de todos dispostos a pagar módicos US$ 4,99 (cerca de R$ 10). E embora a quantia não vá garantir a posse do astro, pelo menos dará a possibilidade de indicar um nome - votar custa mais US$ 0,99 - em um concurso criado pela organização americana Uwingu (“céu” na língua africana suaíli) para batizar o planeta extrassolar até o momento designado como Alpha Centauri Bb. A iniciativa, porém, é alvo de duras críticas da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), que classificou-a como “golpe” e afirma ser a única instituição com autoridade para batizar oficialmente objetos celestes. Desde que o primeiro planeta extrassolar foi descoberto, nos anos 90, os cientistas já confirmaram a existência de mais de 800 astros do tipo, com outros milhares aguardando confirmação. Como regra geral, eles recebem uma designação com

5 fatos estranhos sobre Plutão

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Plutão está tão longe da Terra que é difícil conseguir qualquer tipo de informação precisa sobre o planeta anão. Mas ele finalmente será menos misterioso dentro de alguns anos, já que a sonda New Horizons da NASA deve fazer um voo rasante sobre o planeta em julho de 2015. Será a primeira vez em que uma sonda visita o mundo distante. Enquanto a visita a Plutão não acontece, conheça cinco fatos estranhos sobre o ex-nono planeta de nosso sistema solar:   1 – Para nós, Plutão já foi um gigante Quando Plutão foi descoberto, em 1930, inicialmente se acreditava que o planeta era maior do que Mercúrio, e possivelmente maior do que a Terra. Agora os astrônomos sabem que ele tem 2,352 mil quilômetros de diâmetro – menos de 20% do tamanho do nosso planeta, com apenas 0,2% da massa da Terra. Um pequeno erro de cálculo, não?   2 – Um planeta fora da linha Plutão tem uma órbita extremamente elíptica, que não está no mesmo plano das órbitas dos oito planetas oficias. Em média, o pla