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Como seria viver em Marte?

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A fascinação pelo planeta Marte não vem de ontem. Ela está presente nos filmes de ficção desde o século 19, e teorias conspiratórias ganharam força quando o astrônomo norte-americano, Percival Lowell especulou que os canais vistos no Planeta Vermelho poderiam ser sinais de vida extraterrestre inteligente. Mas será que o sonho de colonização em Marte poderá se tornar realidade? Poderíamos viver em Marte?   Em 1965 a nave Mariner 4 da NASA completou seu primeiro sobrevoo em Marte, e seis anos depois, a sonda Mars 3 foi a primeira a pousar controladamente no Planeta Vermelho. Desde então, tivemos inúmeras missões ao nosso vizinho próximo, e hoje temos rovers que andam pela sua superfície em busca de água e de indícios de vida microbiana, mesmo que seja do passado remoto.  A NASA tem até um projeto para lançar uma missão tripulada à Marte, que deve ocorrer em meados de 2030.  Ainda não se sabe qual seria o melhor lugar para pousos tripulados, e para uma possível colônia, mas acredita-

O sol vai destruir a Terra muito antes do que você pensa

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Sabe aquele ditado que a única certeza da vida é a morte? Pois bem, o mesmo serve para o nosso planeta. Ele inevitavelmente vai ter um fim, embora não exista nenhuma maneira de saber qual cenário apocalíptico será a causa da destruição da Terra. Mas, mesmo que a gente consiga escapar de asteroides, evitar um apocalipse nuclear ou uma pandemia, chegará um dia em que nosso próprio sol vai acabar conosco.  Este processo não vai ser bonito. E, de acordo com Jillian Scudder, astrofísica da Universidade de Sussex, no Reino Unido, esse dia pode vir mais cedo do que pensávamos. 10% mais brilhante O sol sobrevive pela queima de átomos de hidrogênio, transformando-os em átomos de hélio em seu núcleo. A estrela queima 600 milhões de toneladas de hidrogênio a cada segundo. Mas, conforme o núcleo do sol torna-se saturado com este hélio, ele encolhe, acelerando as reações de fusão nuclear – o que significa que a estrela cospe mais energia. A cada bilhão de anos que o sol passa queimando hid

Estrela moribunda mostra como será o fim do nosso sol

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Daqui cinco bilhões de anos, nosso sol vai morrer. Depois de ficar sem hidrogênio para queimar, ele começará a usar elementos mais pesados como combustível em seu núcleo de fusão, inchando e derramando enormes quantidades de material no espaço através de violentos ventos estelares. Durante este tempo, nossa estrela vai ficar cerca de 100 vezes maior do que é agora, tornando-se uma “gigante vermelha”. Esta expansão dramática engolfará Mercúrio e Vênus, os dois planetas mais próximos ao sol. O que é menos claro é o que acontecerá à Terra – nosso planeta seguirá o caminho de Mercúrio e Vênus ou vai escapar da agonia do sol e continuar a orbitar a pequena estrela anã branca que ele se transformará?  De qualquer forma, não estaremos aqui para saber. Nosso sol será maior e mais brilhante na fase gigante vermelha, de modo que provavelmente destruirá qualquer forma de vida em nosso planeta. L2 Puppis Com a ajuda do mais poderoso observatório de rádio do planeta, astrônomos lider

Primeiro buraco negro é criado na Terra

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Um buraco negro eletromagnético, que suga a luz a seu redor, foi criado em laboratório pela primeira vez. A criação, que funciona em freqüências de microondas, pode logo ser utilizado para se agarrar à luz visível, e pode revolucionar o funcionamento da eletricidade solar. A ideia foi proposta no início deste ano em um estudo de Evgenii Narimanov e Alexander Kildishevof, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos. A pesquisa realizada pela dupla sugeria que as propriedades de um buraco negro cosmológico poderiam ser recriadas. Agora, os cientistas Tie Jun Cui e Qiang Cheng, da Universidade Southeast, na China, fizeram com que a teoria de Narimanov e Kildishevof se tornasse realidade. O buraco negro de laboratório construído pelos cientistas chineses é constituído por 60 tiras circulares de um metamaterial que foi anteriormente utilizado em uma tentativa de construir capas de invisibilidade . O dispositivo usa 40 tiras para formar a sua camada exterior e 20 tiras para absorver

Ventos de rubis e safiras atigem o céu de planeta gigante

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Impressão de artista do exoplaneta HAT-P-7b. Crédito: Mark Garlick/Universidade de Warwick De acordo com uma nova investigação pela Universidade de Warwick, foram detetados sinais de ventos poderosos num planeta 16 vezes maior que a Terra, a mais de 1000 anos-luz de distância - a primeira vez que sistemas climáticos foram encontrados num gigante gasoso para lá do nosso Sistema Solar. David Armstrong, do Grupo de Astrofísica da Universidade de Warwick, descobriu que o gigante de gás HAT-P-7b é afetado por mudanças a larga escala nos fortes ventos que se movimentam pelo planeta, provavelmente levando a tempestades catastróficas. Esta descoberta foi alcançada estudando a luz refletida pela atmosfera de HAT-P-7b e pela identificação de alterações nesta luz, mostrando que o ponto mais brilhante do planeta muda de posição. Esta alteração é provocada por um jato equatorial com velocidades de vento dramaticamente variáveis - no seu pico de intensidade, empurram vastas quantidade

Evento superluminoso explicado por buraco negro em rotação a "engolir" estrela

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Os telescópios do ESO ajudam a reinterpretar uma explosão brilhante Imagem de pormenor de uma estrela próximo de um buraco negro supermassivo (impressão artística) Créditos:ESO, ESA/Hubble, M. Kornmesser Foi observado , há cerca de um ano atrás, um ponto de luz extraordinariamente brilhante numa galáxia distante, ao qual se deu o nome ASASSN-15lh, supondo tratar-se da supernova mais brilhante observada até à data. No entanto, novas observações obtidas em vários observatórios, incluindo o ESO, lançam agora dúvidas relativas a essa classificação. Um grupo de astrónomos propõe que este evento correspondeu a um fenómeno ainda mais extremo e raro — um buraco negro em rotação rápida a desfazer uma estrela que se aproximou demasiado. Em 2015, o rastreio ASAS-SN ( All Sky Automated Survey for SuperNovae ) detectou um evento, ao qual se deu o nome ASASSN-15lh, que foi registado como sendo a supernova mais brilhante alguma vez observada e catalogado por isso como uma supernova supe

Enxame NGC 3603

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Uns meros 20.000 anos-luz do Sol encontra-se  NGC 3603 , residente do braço espiral Carina da nossa  Via Láctea .  NGC 3603  é bem conhecida dos astrónomos como uma das maiores regiões de formação estelar da nossa Galáxia. O enxame aberto central contém milhares de estrelas mais massivas que o  nosso Sol , estrelas que provavelmente se formaram há apenas um ou dois milhões de anos atrás numa única explosão de formação estelar. De facto, pensa-se que a  vizinha NGC 3603  contém um exemplo conveniente dos grandes enxames estelares que povoam as muito mais distantes  galáxias "starbust" . Em  torno do enxame  estão nuvens natais de gás interestelar brilhante e poeira, esculpidas pela radiação energética e pelos ventos estelares.  Captada pelo  Telescópio Espacial Hubble, a  imagem  abrange cerca de 17 anos-luz. Fonte: NASA

CASSINI transmite primeiras imagens de nova órbita

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Esta imagem foi captada pela sonda Cassini da NASA cerca de dois dias antes da sua primeira passagem íntima pelo limite exterior dos anéis principais de Saturno, durante a penúltima fase da sua missão. Crédito: NASA/JPL-Caltech/SSI A sonda Cassini da NASA transmitiu para a Terra as suas primeira imagens da atmosfera de Saturno desde que começou a última fase da sua missão. As novas imagens mostram cenas do alto do hemisfério norte de Saturno, incluindo o intrigante jato em forma de hexágono. A Cassini deu início à sua nova fase da missão no passado dia 30 de novembro. Cada uma das órbitas rasantes - 20 no total - levam a nave espacial bem acima do hemisfério norte de Saturno antes de a enviar a "raspar" os limites externos dos anéis principais do planeta. As câmaras da Cassini obtiveram estas últimas imagens nos dias 2 e 3 de dezembro, aproximadamente dois dias antes da primeira passagem íntima pelos anéis do planeta. As órbitas seguintes vão incluir imagens da m

Um reservatório de gelo imenso foi encontrado em Marte e pode ajudar na futura colonização do Planeta

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Fora a Terra, Marte é o planeta mais “habitável” do sistema solar – mas isso não significa que podemos simplesmente nos mudar para lá e esperar ter uma vida como temos no nosso planeta azul.  Mas embora a superfície de Marte seja mais estéril (e muito mais tóxica) do que o deserto mais árido da Terra, a NASA descobriu um vasto suprimento subterrâneo de gelo de água que pode, algum dia, ser um oásis para os futuros exploradores do planeta vizinho. A chave para a sobrevivência dos futuros colonizadores de Marte será a utilização de recursos existentes no Planeta Vermelho, de modo que a necessidade de desembarcar futuros exploradores perto de um recurso de água conhecido é fundamental. A água não é apenas um requisito para manter os astronautas vivos, ela é necessária para a produção de combustível e sustentaria qualquer eventual agricultura marciana. Simplificando, a menos que encontremos água em Marte e entendamos como acessá-la, nossos sonhos de colonizar Marte terminam. Tend

A matéria escura pode ser mais uniforme do que se esperava

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Estudo detalhado de uma grande área do céu feito com base em dados do VST revela resultado intrigante Mapa da matéria escura da região G12 do rastreio KiDS Créditos: Kilo-Degree Survey Collaboration/H. Hildebrandt & B. Giblin/ESO A análise de um enorme rastreio de galáxias, obtido pelo Telescópio de Rastreio do VLT do ESO (VST) no Chile, sugere que a matéria escura pode ser menos densa e estar distribuída de forma mais uniforme no espaço do que o que se pensava anteriormente. Uma equipa internacional de astrónomos utilizou dados do Rastreio KiDS (Kilo Degree Survey) para estudar como é que a radiação emitida por cerca de 15 milhões de galáxias distantes é afectada pela influência gravitacional da matéria das estruturas com maiores escalas do Universo. Os resultados do estudo parecem estar em desacordo com resultados anteriores obtidos com o satélite Planck. Hendrik Hildebrandt do Argelander-Institut für Astronomie em Bona, Alemanha, e Massimo Viola do Observatóri