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Os confins do Grupo Local

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Esta imagem , capturada pela câmera OmegaCAM do ESO montada no Telescópio de Rastreio do VLT, mostra a galáxia solitária chamada Wolf-Lundmark-Melotte, ou WLM. Embora se considere que este objeto faz parte do nosso Grupo Local de dezenas de galáxias, WLM encontra-se isolada na periferia do grupo, sendo um dos seus membros mais remotos. De fato, esta galáxia é tão pequena e afastada que pode nunca ter interagido com outras galáxias do Grupo Local — ou talvez até com qualquer outra galáxia na história do Universo. Como uma tribo isolada vivendo no interior da Amazônia ou numa ilha na Oceania, a galáxia WLM oferece uma visão rara sobre a natureza primordial das galáxias que foram pouco perturbadas pelo meio ao seu redor. WLM foi descoberta em 1909 pelo astrônomo alemão Max Wolf e identificada como galáxia cerca de 15 anos depois pelos astrônomos Knut Lundmark e Philibert Jacques Melotte — o que explica o seu nome incomum. Esta galáxia tênue está situada na constelação da Balei

Antigo gelo polar revela inclinação da Lua

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Este mapa polar do hidrogénio dos hemisférios norte e sul da Lua identifica os polos atuais e passados. Na imagem, as áreas mais claras mostram concentrações mais elevadas de hidrogénio e as áreas mais escuras mostram concentrações mais baixas.  Crédito: James Keane, Universidade do Arizona; Richard Miller, Universidade do Alabama em Huntsville Uma nova investigação financiada pela NASA fornece evidências de que o eixo de rotação da Lua deslocou-se cerca de cinco graus aproximadamente há três mil milhões de anos atrás. A evidência desse movimento é registada na distribuição do gelo lunar antigo, evidência de entrega de água ao Sistema Solar jovem. A mesma face da Lua nem sempre apontou para a Terra," afirma Matthew Siegler do Instituto de Ciência Planetária em Tucson, Arizona, EUA, autor principal do artigo publicado na revista Nature. "À medida que o eixo mudou, também mudou a cara que vemos na Lua. Como que virou o nariz para a Terra." Esta pesquisa interdi

“Estrela da Morte” real está destruindo planetas

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Há uma estrela não muito longe de nós que está destruindo vários planetesimais . É uma anã branca, a WD 1145+017 , que tem sido observada pelas missões espaciais Kepler e K2. Anãs brancas são estrelas mortas, do tamanho do planeta Terra. Elas são super densas, e consistem basicamente de carbono. A maioria das estrelas, inclusive o nosso sol, terminam como estrelas deste tipo – observá-las é como ver o futuro do nosso sistema solar. Esta estrela em questão já havia sido notícia em outra oportunidade, quando astrônomos descobriram um planetesimal, um objeto pequeno que pode ser um pequeno planeta ou um outro corpo menor, sendo destruído pela estrela, enquanto a orbitava a 837.000 km , pouco mais do dobro da distância Terra-lua.   Agora, depois de examinar mais atentamente a estrela, os astrônomos descobriram outros objetos sendo destruídos por ela. As observações feitas com o Thai National Telescope detectaram pelo menos seis novos corpos orbitando a WD 1145+017, possivelmente

Buraco negro vermelho de “fúria” é observado por astrônomos

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Violentas luzes vermelhas, com duração de apenas frações de segundo, foram observadas durante uma das mais brilhantes explosões de buracos negros nos últimos anos. Em junho de 2015, um buraco negro chamado V404 Cygni sofreu um dramático brilho por cerca de duas semanas, uma vez que devorou ​​o material que havia retirado de uma estrela companheira em órbita. O V404 Cygni, que está cerca de 7.800 anos-luz da Terra, foi o primeiro buraco negro definitivo a ser identificado em nossa galáxia e pode ficar extremamente brilhante quando está devorando materiais ativamente. Em um novo estudo, publicado na revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society, uma equipe internacional de astrônomos liderada pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, relatou que o buraco negro emitiu deslumbrantes flashes em vermelho com duração de apenas frações de segundo, conforme despejava material que não conseguia engolir. Os astrônomos associaram a cor vermelha com jatos velozes de matéria

Uma fonte que acelera raios cósmicos galácticos até níveis sem precedentes

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Impressão de artista de nuvens moleculares gigantes que rodeiam o Centro Galáctico, bombardeadas por protões altamente energéticos acelerados na vizinhança do buraco negro central, que subsequentemente brilham em raios-gama. Crédito: Dr. Mark A. Garlick / Colaboração H.E.S.S. Há já mais de dez anos que o observatório H.E.S.S. na Namíbia, dirigido por uma colaboração internacional de 42 instituições em 12 países, tem vindo a mapear o centro da nossa Galáxia em raios-gama altamente energéticos. Estes raios-gama são produzidos por raios cósmicos oriundos da região mais interna da Galáxia. Uma análise detalhada dos dados mais recentes do H.E.S.S., publicados na edição de 16 de março da revista Nature, revela pela primeira vez uma fonte desta radiação cósmica em energias nunca antes observadas na Via Láctea: o buraco negro supermassivo no centro da Galáxia, que provavelmente acelera os raios cósmicos até energias 100 vezes superiores àquelas obtidas no maior acelerador de partícu

PLANETA X: Novas teorias ganham novo fôlego

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Uma das civilizações mais antigas que se tem notícia, os sumérios foram responsáveis por lançarem as bases de diversas áreas de conhecimento da sociedade atual, da agricultura ao direito, tendo sido excelentes observadores dos astros. Por volta de 3500 a.C., por exemplo, os escritos e representações sumérias já organizavam nosso Sistema Solar de forma muito similar à que conhecemos hoje. A diferença para a atualidade é que na relação de planetas feita por eles estavam Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e... Chamado pelos sumérios de Nibiru, mas também conhecido atualmente como Planeta X, esse último corpo celeste teria o tamanho de Júpiter e passaria pelo Sistema Solar a cada 3,6 mil anos, causando estragos pelo caminho, inclusive com danos à Terra.  Segundo a lenda, o atual ciclo orbital de Nibiru estaria por se encerrar, com nova passagem por essas bandas prevista para ocorrer por volta de dezembro de 2012, data que coincidiria com o &

10 eventos violentíssimos que atingirão o sistema solar e a Terra no futuro

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O espaço pode parecer girar em uma harmonia pacífica e silenciosa lá em cima, repleto de belas imagens telescópicas de galáxias e nebulosas com formações e cores fantásticas. Na realidade, porém, não é bem assim. A imensidão escura lá fora é tão estranha e violenta que continua a surpreender – e até mesmo assustar – os cientistas mais experientes. Alguns eventos violentos, na verdade, estão previstos para acontecer bastante perto de nós, chegando a atingir o sistema solar e a Terra – e podem até mesmo ocorrer enquanto a humanidade ainda estiver por aqui. Veja o aterrorizante calendário : 10. Anel em Marte Uma nova pesquisa determinou que Marte um dia poderá matar sua lua mais próxima, Phobos. Com apenas 22 km de largura, Phobos é uma das duas luas que orbitam o planeta. A cada século que passa, a órbita de Phobos encolhe e a traz 2 metros para mais perto de Marte. No fim, esta lua vai se quebrar pelas tensões de maré provocadas pelo planeta vermelho, embora o processo p

Astrônomos descobrem o maior objeto no universo até agora: BOSS Great Wall

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Astrônomos anunciaram recentemente a descoberta do BOSS Great Wall , um grupo de superaglomerados de galáxias que se estende por cerca de 1 bilhão de anos-luz de diâmetro. Ou seja, esta é a maior estrutura já encontrada no espaço. Uma coisa só O BOSS Great Wall é resultado do levantamento espectroscópico da oscilação acústica dos bárions, uma cadeia de superaglomerados conectados por gases que encontram-se cerca de 4,5 a 6,5 bilhões de anos-luz de distância da Terra. Graças à gravidade, estes superaglomerados se mantêm ligados e se agitam em conjunto através do vácuo do espaço. A estrutura foi descoberta por uma equipe do Instituto Ilhas Canárias de Astrofísica e é composta de 830 galáxias, com uma massa 10.000 vezes maior do que a Via Láctea. No entanto, nem todos concordam que o BOSS Great Wall deva mesmo ser considerado uma estrutura única. O argumento é que estes superaglomerados não estão realmente conectados. Em vez disso, possuem lacunas mais ou menos ligadas por nuv

Especial Matéria Escura: Átomos de matéria escura

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Esquema (fora de escala) mostrando os hipotéticos áxions (azul) vindos do Sol, convertidos em raios X (laranja) pelo campo magnético da Terra (vermelho), detectados pelo observatório XMM-Newton, que podem ter sido o primeiro sinal detectado da Matéria Escura . [Imagem: University of Leicester] SIMPS Apenas para relembrar, os físicos nunca detectaram qualquer sinal da matéria escura propriamente dita, tendo uma ideia de sua quantidade no Universo com base em observações de galáxias, que giram rápido demais para não se esfacelarem, devendo haver algo que gere a gravidade que as mantém coesas - esse algo que falta é que recebe o nome de matéria escura. Mas as observações das regiões interiores das galáxias não são assim tão previsíveis, não batendo com as simulações da matéria escura. Essas simulações frequentemente assumem que a matéria escura não interage consigo mesma, mas não há nenhuma razão para acreditar que seja assim. Essa percepção levou ao conceito das SIMPs, (

Onde a sua sombra tem companhia

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Crédito: NASA ,  JPL ,  Exoplanet Travel Bureau Quer tirar umas relaxantes  férias interestelares ? Considere visitar  Kepler-16b , um mundo num sistema estelar binário. Na verdade, Kepler-16b foi o primeiro  planeta circumbinário  descoberto. Foi detetado numa grande órbita de 229 dias em redor de um par de estrelas frias e de baixa massa a cerca de 200 anos-luz de distância. As estrelas-mãe eclipsam-se uma à outra nas suas órbitas, o que resulta numa diminuição da luz das estrelas. Mas  Kepler-16b, propriamente dito , foi descoberto seguindo a muito ligeira diminuição adicional produzida durante os seus trânsitos. Tal como o planeta Tatooine da saga "Guerra das Estrelas", os  dois sóis põem-se  no seu horizonte. Mesmo assim, Kepler-16b não é provavelmente um mundo desértico como Tatooine. Em vez disso, pensa-se que Kepler-16b seja um mundo frio e inabitável com aproximadamente a massa de Saturno e uma superfície gasosa... Por isso vista-se adequadamente. Ou, escolha

Nadando na escuridão

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Espiando profundamente no início do universo, essa pitoresca observação feita pelo Telescópio Espacial Hubble, revela milhares de galáxias coloridas nadando na escuridão do espaço. Algumas estrelas da nossa própria galáxia, a Via Láctea, podem ser vistas no primeiro plano da imagem. Em Outubro de 2013, a Wide Field Camera 3 (WFC3) e a Advanced Camera for Surveys (ACS) do Hubble, começaram a observar essa porção do céu como parte do programa Frontier Fields. Essa espetacular paisagem cósmica foi capturada durante o estudo do aglomerado de galáxias Abel 2744, também conhecido como Caixa de Pandora. Enquanto que as câmeras do Hubble estavam concentradas no Abel 2744, a outra câmera observava essa porção adjacente do céu perto do aglomerado, no que os astrônomos chamam de campo paralelo. Contendo incontáveis galáxias de várias idades, formas e tamanhos, essa observação de campo paralelo, é tão profunda quanto o super conhecido Hubble Ultra Deep Field. Além de mostrar a beleza eston