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Uma extraordinária espiral celeste

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Essa imagem impressionante feita pela Advanced Camera for Surveys a bordo do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, mostra uma das mais perfeitas formas geométricas criadas no espaço. Essa imagem mostra a formação de uma incomum nebulosa pré-planetária, conhecida como IRAS 23166+1655, ao redor da estrela LL Pegasi (também conhecida como AFGL 3068) na constelação de Pegasus (o cavalo alado). A imagem mostra o que parece ser um fino padrão espiral de um vento muito regular ao redor da estrela que não é visível por estar escondida atrás da espessa poeira. O padrão espiral sugere uma origem periódica e regular para a forma da nebulosa. O material que formou o espiral está se movendo para longe da estrela a uma velocidade de 50.000 km/h e combinando essa velocidade com a distância entre as camadas espirais, os astrônomos calculam que as conchas foram formadas com um espaçamento de aproximadamente 800 anos. A forma espiral nasce, pois a LL Pegasi é um sistema binário, com a estrela que está

Como o Sol pode ficar daqui a seis bilhões de anos

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Essa foto não é uma montagem. O que se pode observar na imagem é um fenômeno intrigante que está ocorrendo a um objeto estelar semelhante ao nosso Sol: água quente em volta de uma estrela gigante de carbono. E porque isso é intrigante? O problema é que os cientistas acreditam que não deveria haver vapor de água em volta de estrelas morrendo, como a da figura. A vida do Sol vai acabar em seis bilhões de anos. Parecido com o que acontece com essa estrela, ele terá mais carbono do que oxigênio em sua atmosfera. Mas os cientistas pensavam que todo o oxigênio do Sol estaria ligado aos monóxidos de carbono, e portanto não poderia reagir com o hidrogênio para criar água. Porém, desde 2001 essa água desse astro é observada. Os pesquisadores imaginaram então que, conforme a estrela se expande rumo ao seu fim, ela vaporiza planetas e cometas que passam por ela. O que significa que a água seria fria, uma vez que os planetas estão longe do núcleo da estrela. Mas essa teoria também está um pou

Nebulosa da Chama

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O VISTA é um ambicioso projeto com o objetivo de obter imagens profundas no infravermelho próximo que está sendo conduzido pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO na sigla em inglês). Na verdade, VISTA é o nome do telescópio de 4 metros que está operando no deserto do Atacama, no Chile. Ele é, por enquanto, o maior telescópio do mundo dedicado a realizar grandes projetos astronômicos. Um desses projetos é chamado de VHS, dedicado a obter imagens do hemisfério sul celeste com profundidade e detalhamento sem precedentes. Outros projetos que prometem bastante são a busca por estrelas variáveis na Via Láctea, um mapeamento da Grande Nuvem de Magalhães e a procura pelas primeiras galáxias do universo!  A imagem mostra a Nebulosa da Chama (também conhecida como NGC 2024), um berçário de formação de estrelas visível na constelação de Órion. Em imagens no visível, as estrelas em formação são completamente obscurecidas pelo gás e poeira da região, mas nas imagens no infravermelho próxim

A Superfície Manchada de Betelgeuse

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Betelgeuse é realmente uma estrela grande. Se fosse colocada no centro do sistema solar, ela se estenderia até a órbita de Júpiter. Mas como todas as estrelas com exceção do Sol, Betelgeuse é tão distante que normalmente aparece somente como um ponto de luz, mesmo nos maiores e mais poderosos telescópios. Porém, não contentes com essa visualização, os astrônomos usaram dados de interferometria no comprimento de ondas do infravermelho para revelar detalhes da superfície da estrela e construir a imagem aqui apresentada da supergigante vermelha. A intrigante imagem mostra duas manchas grandes e brilhantes. As manchas representam potencialmente enormes células convectivas que têm origem abaixo da superfície da estrela. Elas brilham, pois elas são mais quentes que o resto da superfície, mas tanto as manchas como a superfície de Betelgeuse é mais fria que o Sol. Também conhecida como Alfa de Orion, Betelgeuse está localizada a 600 anos-luz de distância da Terra. Fonte:http://apod.nasa.gov

Aglomerado globular M 3

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Crédito: S. Kafka & K. Honeycutt (Indiana University), WIYN, NOAO, NSF. Este viveiro de estrelas , M 3 ou NGC 5272, é mais velho do que o Sistema Solar. Muito antes do aparecimento da Humanidade, muito antes mesmo do Sol e da Terra se terem formado, constituiram-se vários aglomerados de estrelas orbitando a jovem Via Láctea. Dos cerca de 200 aglomerados globulares que sobreviveram até hoje, M 3 é um dos maiores e mais brilhantes, sendo facilmente visível, com a ajuda de binóculos, no hemisfério Norte na direcção da constelação dos Cães de Caça. M 3 contém cerca de meio milhão de estrelas, muitas delas sendo velhas e vermelhas. Situado a cerca de 100000 anos-luz de distância, M 3 tem cerca de 150 anos-luz de extensão. Esta imagem foi obtida a 22 de Março de 2003 com o telescópio de 3,5 m do observatório WIYN, situado nos EUA. Fonte:portaldoastronomo.org

Estrela Épsilon Auriga

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Épsilon de Auriga: a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa. Epsilon Auriga é a maior estrela conhecida, localizada na Constelação de Auriga, a 465 anos-luz de distância. Ela é 1.278 vezes maior que o Sol em diâmetro. Desde o século 19, um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga? Situada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo planeta a partir do Sol. Atualmente a estrela se e

A morte de uma estrela

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Telescópio Hubble capta imagens do resfriamento de estrela central da Nebulosa Ampulheta As areias do tempo estão se esgotando para a estrela central da Nebulosa Ampulheta. Com seu combustível se esgotando, em breve, ela entrará uma fase espetacular: o encerramento de sua vida. Suas camadas externas são ejetadas e seu núcleo vai se resfriando até se tornar uma anã branca e desaparecer. Em 1995, o telescópio Hubble fez uma série de imagens de nebulosas planetárias, incluindo a Ampulheta. Na imagem, anéis de gás brilhante (vermelho-nitrogênio, verde-hidrogênio, e azul-oxigênio) demarcam as paredes frágeis da ampulheta. Um destino semelhante aguarda o Sol daqui a bilhões de anos. Fonte:Portal IG

Cometa Ikeya-Seki

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Crédito: Roger Lynds/NOAO/AURA/NSF.   Esta fotografia, obtida pelo astrónomo Roger Lynds na manhã de 29 de Outubro de 1965 no Observatório de Kitt Peak (Arizona, EUA), mostra o cometa Ikeya-Seki próximo do horizonte, com uma espectacular cauda de poeira. Nota-se claramente que a cauda de poeira se apresenta encurvada na sua extremidade, delineando a trajectória no espaço do cometa. Este cometa passou a escassos 450 000 km do Sol (pouco mais do que a distância Terra-Lua!), uma distância à qual a maioria dos cometas conhecidos não poderia sobreviver, dada a intensidade da radiação solar.  Após ter passado no periélio, o cometa era tão brilhante que podia ser visto em plena luz do dia, com o Sol tapado por uma árvore ou uma casa. De acordo com o relato da edição de Dezembro de 1965 da conhecida revista Sky & Telescope, houve, no Japão, quem tivesse observado o cometa Ikeya-Seki a apenas meio grau do Sol, tendo sido descrito como 10 vezes mais brilhante do que a Lua cheia! Este com