Postagens

Telescópio detecta milhões de buracos negros e galáxias 'escondidos'

Imagem
Um telescópio especial detectou milhões de buracos negros supermaciços e galáxias com temperaturas extremamente altas, que estavam "escondidos" atrás de uma nuvem de poeira interestelar. Esta imagem com dados do Wise mostra cerca de mil objetos que até então não eram vistos O Wide-Field Infrared Survey Explorer (Wise), telescópio da agência espacial americana Nasa, conseguiu captar comprimentos de ondas ligados ao calor dos astros, o que fez com que eles conseguissem enxergar e mapear pela primeira vez alguns dos objetos mais iluminados do Universo.  A expectativa dos cientistas é de que a descoberta os ajude a entender como as galáxias e buracos negros se formam Caçador de buracos negros'   Os astrônomos já sabiam que a maioria das galáxias possuem buracos negros no seu centro, que são "alimentados" com gases, poeira e estrelas ao seu redor. Às vezes, os buracos negros soltam energia suficiente para impedir a formação de estrelas. A forma c

6 Teorias Bizarras da Física

Imagem
A Terra é um gigantesco computador orgânico encomendado por ratos para descobrir a pergunta fundamental da vida, do universo e de tudo mais (cuja resposta, todos sabem, é 42). Essa é a nossa teoria preferida, mas é bom lembrar que ideias bizarras sobre o universo não estão restritas à ficção científica. “Quando a Teoria da Relatividade apareceu, todos acharam que era loucura. Mas, como ela resultou estar certa em muitos aspectos, a comunidade científica começou a tomar mais cuidado antes de rejeitar as novas ideias que aparecem”, explica o físico Pierluigi Piaczi. Listamos 6 dessas teorias. Não são necessariamente as mais estranhas, mas impressionam – e podem fazer você pirar se resolver levá-las muito a sério. 1- A teoria que oferece condições ao teletransporte -Essa teoria não é das mais fáceis, mas é testada e comprovada em laboratório. Então vamos lá. Os cientistas descobriram que, toda vez que você forma um par de partículas subatômicas, como um elétron e um anti-elétro

Encontro explosivo: estrelas gigantes vermelhas podem gerar supernovas

Imagem
As explosões de supernovas são tão grandes que podem ofuscar o brilho de todas as estrelas de uma galáxia. Elas acontecem quando uma estrela anã branca aumenta sua massa em gigantescas proporções depois de absorver o material de uma estrela próxima. Essa explosão que envia luz para todo o universo cria uma supernova do tipo 1a. Essa troca de materiais entre estrelas já é um evento cosmológico bem conhecido. Mas cientistas ainda têm dúvidas sobre os tipos de estrela que cedem material à anã branca. Acreditava-se que fusões entre duas anões brancas geravam essas explosões. Mas um novo estudo de astrônomos da fundação Las Cumbres Observatory Global Telescope Network (EUA) indica que as estrelas do tipo gigante vermelha, que estão numa fase avançada da evolução estelar, também podem se fundir com anãs brancas e gerar supernovas. A nova descoberta ocorreu em janeiro do ano passado, quando astrônomos avistaram uma supernova de aparência incomum a aproximadamente 675 milhões de anos-luz

Quando encontraremos vida extraterrestre?

Imagem
Houve uma época em que a ideia de encontrar vida fora da Terra era motivo de chacota por parte de quem se considerava “racional”. Com o passar dos anos, novos estudos e tecnologias fizeram com que “vida extraterrestre” soasse cada vez menos estranho, mesmo para os mais céticos. Em artigo publicado no blog Bad Astronomy, o astrônomo Phil Plait escreve que não se trata de perguntar “se vamos encontrar vida [no espaço]“, mas sim “qual método vai encontrá-la primeiro?”. Ele lista e explica três métodos atualmente usados por cientistas nessa busca. Água e vida - Até o momento, o único planeta que sabemos que tem vida é a Terra. Nesse caso, uma das alternativas mais lógicas seria procurar um planeta com condições similares (água líquida, oxigênio na atmosfera, nutrientes, etc). À primeira vista, Marte não parece se encaixar na proposta – seco, árido e, até onde se pode ver, inóspito. Contudo, observações anteriores mostraram que há gelo nos pólos e em latitudes menores – pode não s

Pode existir um planeta com mais de uma estrela?

Imagem
Sim, e eles existem . Astrônomos já acharam evidências de objetos semelhantes a planetas ao redor de pares de estrelas que "atuam juntas", chamadas estrelas binárias. Pelo menos 50% das estrelas do Universo são binárias - as solitárias, como o Sol, são minoria. Há sistemas com até seis estrelas juntas! Mas o fato de ter várias estrelas não garante que o planeta ao redor delas possa abrigar vida. Para que isso aconteça, os cientistas calculam a zona habitável, área em que as variações de temperatura da superfície do planeta fiquem entre 0 e 100 ºC. Esse é o intervalo em que a água é encontrada em estado líquido, pré-condição, até onde se sabe, para a vida. Nos sistemas binários, há duas situações possíveis para um planeta existir e, quem sabe, ter água e vida. No primeiro cenário (ao lado), as duas estrelas estão bem próximas uma da outra, e no outro, elas estão distantes. Este é o caso de Alfa Centauri, com três estrelas: Alfa Centauri A, B e C (mas esta última tem massa

Resultado doce do ALMA

Imagem
Blocos constituintes da vida descobertos em torno de uma estrela jovem Moléculas de açúcar no gás que circunda uma estrela muito jovem do tipo solar.Créditos: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/L. Calçada (ESO) & NASA/JPL-Caltech/WISE Team Uma equipe de astrónomos utilizando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) descobriu moléculas de açúcar no gás que rodeia uma estrela jovem do tipo solar. Esta é a primeira vez que açúcar é descoberto no espaço em torno de uma tal estrela. Esta descoberta mostra que os blocos constituintes da vida se encontram no local certo, na altura certa, de modo a serem incluídos em planetas que se estejam a formar em torno da estrela. Os astrónomos descobriram moléculas de glicoaldeído - uma forma simples de açúcar - no gás que circunda uma estrela binária jovem, com massa semelhante ao Sol, chamada IRAS 16293-2422 . O glicoaldeído já tinha sido observado anteriormente no espaço interestelar, mas esta é a primeira vez que é descoberto t

Kepler da Nasa descobre múltiplos planetas que orbitam um par de estrelas

Imagem
Astrônomos americanos anunciaram a descoberta nesta terça-feira em Pequim. Sistema está a cinco mil anos-luz da Terra Representação artística do sistema Kepler-47. Crédito: NASA/JPL-Caltech/T.Pyle Uma equipe de astrónomos liderada por Jerome Orosz, da San Diego State University, acaba de publicar um artigo na revista Science descrevendo a descoberta do primeiro sistema planetário (2 planetas) em órbita de um sistema binário central (2 estrelas). Previamente tinham sido já descobertos planetas em órbita de sistemas binários, e.g., Kepler-16, Kepler-34 e Kepler-35, mas nunca mais do que um planeta em cada sistema. Situado a cerca de 4900 anos-luz na direcção da constelação do Cisne, o Kepler-47, como foi designado, é constituído por um sistema binário de estrelas, as Kepler-47A e -47B, que se eclipsam periodicamente quando vistas a partir da Terra.  As estrelas estão tão próximas que orbitam um centro de gravidade comum em apenas 7.5 dias. A Kepler-47A tem um tamanho s

Laranja e Lua Azul

Imagem
Imagem por Jan Sonnvik Essa bela imagem laranja e azul da Lua representa uma grande alternativa para a exploração do nosso satélite natural. As imagens coloridas como essa podem revelar as diferenças na composição da superfície e podem de forma artística mostrar nosso belo satélite de uma nova perspectiva. A sutis diferenças de cores na Lua se devem, por exemplo, às diferentes concentrações de titânio nos mares lunares. A imagem acima mostra as áreas dos mares da Lua em azul ricas em titânio e os mares de basalto em vermelho com ausência de titânio. Essa diferença é especialmente evidente nas planícies azuis do Mare Tranquilitatis, que contrastam com os depósitos em vermelho do Mare Serenitatis. As áreas em laranja geralmente representam o material de terras altas da Lua. A imagem original da Lua foi obtida através de uma composição LRGB com uma câmera Canon 20Da DSLR acoplada a um telescópio Celestron NexStar 11 GPS, operando numa escala de imagem de 0.8” por pixel. A informa