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Missões em Marte

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Desde que foi descoberto , o planeta Marte habita a imaginação de cientistas, cineastas, escritores e amantes do espaço. Se há possibilidade de o ser humano viver em outro planeta, esse planeta seria Marte. O robô-explorador Opportunity  E foi partindo dessa premissa que várias missões espaciais foram enviadas ao planeta: satélites, sondas, balões, robôs de superfície, balões, exploradores de subsuperfície. Foram 40, desde que a corrida espacial começou em 1960. A maioria lançada pela antiga União Soviética e pelos EUA. Apenas 13 foram bem-sucedidas. A primeira missão bem-sucedida foi a Mariner 4, dos EUA, que sobrevoou o planeta em 1964 e enviou 21 imagens. Cinco anos depois, Mariners 6 e 7 enviaram para a Terra 201 imagens do planeta vermelho. Mas foi a Mars 3 Orbiter/Lander, lançada em 1971 pelos soviéticos, a primeira a pousar em solo marciano. Sucesso no pouso, fracasso no envio de dados. A Mars 3 Orbiter obteve dados durante oito meses, mas só conseguiu transmitir para a Terra

O início do Universo: A expansão

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Há um século o Universo era imutável, eterno e era constituído apenas pela nossa galáxia. Actualmente, e devido aos novos instrumentos, já tem 13,7 mil milhões de anos, milhões de galáxias e de estrelas, é mutável e poderá ser, ou não eterno. Conseguimos chegar ao tempo de 10-34 segundos. Daí para trás estamos sujeitos a especulação. Chegámos, por evidências observáveis, e não só, a uma zona comum de onde vêm as galáxias e a uma aceleração da expansão do universo. Hubble, em 1924, com um telescópio de 2,5 metros aumentou o nosso Universo numa escala de 100 mil milhões. A lei de Hubble nasceu com as observações do astrónomo e com base nela podemos aferir um Big Bang. Posteriormente a Relatividade Geral refere que tecido do Universo se expande e arrasta consigo as galáxias, e a luz, criando o efeito redshift. O grau redshift indica a expansão do Universo. Assim, quanto maior o redshift maior a expansão. Actualmente o maior redshift detectado é de 8, de uma época em que o Universo tinha

M86 (NGC 4406)

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Localizada no enxame de galáxias da Virgem, M86 é uma enorme galáxia elíptica que se move a mais de 5 milhões de km/h através de gás quente difuso que semeia o aglomerado. O movimento supersónico de M86 faz com que a galáxia perca gás no caminho, formando a cauda espectacular visível na imagem de raios-X obtida com o satélite Chandra. Esta galáxia é peculiar no sentido em que pertence ao pequeno grupo de galáxias que se está a aproximar da Terra, em vez de se estar a afastar devido à expansão do Universo. A expansão está a afastar o enxame da Virgem de nós a uma velocidade de 3 milhões de km/h, mas M86 está a aproximar-se de nós, vinda do lado mais afastado do enxame, a uma velocidade de cerca 1.5 milhões de km/h. Crédito: NASA/CXC/SAO/Pal.Obs. DSS,C. Jones, W. Forman, & S. Murray. Telescópio: Chandra.

Gelo em asteroide pode explicar origem dos oceanos

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A descoberta de um asteroide com água congelada em sua superfície em meio de corpos rochosos que orbitam entre Marte e Júpiter poderá permitir conhecer melhor a origem dos oceanos terrestres e o passado do sistema solar. "O gelo de água é bem mais frequente nos asteroides do que se pensava e pode até existir em seu interior", concluem Andrew Rivkin (Universidade John Hopkins, Estados Unidos) e Joshua Emery (Universidade do Tennessee) em seu estudo publicado na revista científica Nature. © Gabriel Pérez, Instituto de Astrofísica de Canarias (ilustração)    Trabalhos anteriores levaram a supor que "a água que existe atualmente na Terra seria proveniente de asteroides", mas "até agora nenhum registro desta presença havia sido feita", lembra Humberto Campins (Universidade da Flórida Central, Orlando, Estados Unidos) na mesma revista. Graças ao telescópio de raios infravermelhos situado no cume do vulcão Mauna Kea, no Havaí, as duas equipes de astrônomos est

ESA: Planck revela a complexidade dos processos de formação das estrelas

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Esta imagem cobre uma região do céu de 13x13 graus, na área da constelação de Órion. Trata-se de uma combinação em três tonalidades construída a partir de 3 dos 9 canais de frequência do Planck: 30, 353 e 857 GHz. Crédito: ESA/missão Planck Imagens inéditas e inovadoras liberadas pela equipe do observatório espacial Planck (ESA) nos revelam as forças que comandam o nascimento das estrelas e fornecem aos astrônomos uma nova forma de perceber como atua a física que consolida o pó cósmico e o gás interestelar em nossa galáxia. A formação estelar se origina em regiões escondidas por densas nuvens de poeira e gás, mas isto não significa que este fenômeno seja invisível para nós. Embora os telescópios ópticos apenas consigam ver áreas enegrecidas, os dispositivos especiais de ‘visão’ do Planck revelam inúmeras estruturas brilhantes de matéria cósmica. Finalmente, esta habilidade do observatório espacial Planck tem sido explorada para elucidar o que está acontecendo em duas regiõe

Edmund Halley

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Edmund Halley nasceu em 8 de novembro de 1656, em Haggerston, Shoreditch, Inglaterra e faleceu em 4 de janeiro de 1742, em Greenwich, Inglaterra. Interrompeu seus estudos em Oxford em 1676 para catalogar 350 estrelas no hemisfério sul, e observar o trânsito de Mercúrio pelo disco solar, passando 2 anos na ilha de Santa Helena, no Atlântico, 1200 milhas a oeste da África. Retornando à Inglaterra, realizou seus exames em Oxford, e foi logo eleito para a Royal Society.   O cometa brilhante que apareceu em 1664 foi observado por Adrien Auzout (1622-1691) no Observatoire de Paris, Huygens na Holanda, Johannes Hevelius (1611-1687) em Danzig, e Robert Hooke (1635-1703) na Inglaterra. Qual seria sua órbita? Tycho Brahe tinha suporto circular, Kepler dizia que era em linha reta, com a curvatura devido à órbita da Terra. Hevelius propôs que fosse elíptica. Em 1665 o francês Pierre Petit, em seu Dissertação sobre a Natureza dos Cometas propôs pela primeira vez que suas órbitas fossem fech

Gás quente no centro da Galáxia

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Esta imagem é o resultado da combinação de várias observações realizadas com o satélite Chandra da região central da nossa Galáxia. As diferentes cores representam raios-X de baixa (vermelha), média (verde) e alta (azul) energia. Estas observações possibilitaram a descoberta de milhares de fontes de raios-X devido à existência de buracos negros, anãs brancas e estrelas de neutrões. O resultado é a uma imensa nuvem de gás quente a estender-se ao longo do plano da nossa galáxia. A região observada situa-se na direcção da constelação do Sagitário, a cerca de 25000 anos-luz de distância. Crédito:( NASA/CXC/UCLA/MIT/M.Muno. Telescópio: Chandra.)