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Cientistas recriam a Via Láctea em simulação

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Cientistas resolveram recriar a Via Láctea para entender os processos cósmicos de galáxias espirais. Os pesquisadores suíços e americanos conseguiram produzir a primeira simulação de galáxias em espiral bem sucedida, com um poderoso supercomputador e nove meses de trabalho intenso. Outros estudos já haviam tentado simular o disco massivo de galáxias como a Via Láctea, mas falharam porque as galáxias tinham muitas estrelas em seu centro, formando enormes protuberâncias centrais em relação ao tamanho do disco.    A nova simulação é conhecida como galáxia Eris, a mais realista até agora. Os cientistas tiveram um grande aliado desta vez: um supercomputador da NASA que realiza 1,4 milhões de processamentos por hora, além de simulações adicionais incluídas pelo Centro Nacional Suíço de Supercomputação. Um software foi utilizado para rastrear os movimentos de 60 milhões de partículas, que representam o gás galáctico, assim como matéria escura, ao longo de mais de 13 bilhões de anos. 

NASA simula no deserto missão tripulada a asteroide

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O teste mais esperado é a simulação de uma visita tripulada a um asteroide.[Imagem: NASA] Astronautas no asteroide A NASA está realizando esta semana mais uma versão do seu projeto Desert RATS que, embora possa ser traduzido livremente por "ratos do deserto", é uma sigla para Research And Technology Studies, um teste que é feito no deserto, o local mais adequado para simular missões à Lua, Marte e, agora a asteroides. Esta é, na verdade, a grande novidade do teste deste ano. A NASA já anunciou que enviará uma sonda robotizada para coletar amostras de um asteroide, mas a simulação será de uma missão tripulada. Recentemente a NASA apresentou uma espaçonave-conceito que poderia ser usada em missões desse tipo. Robôs espaciais O teste, que mobiliza uma grande equipe de engenheiros, astronautas, cientistas e técnicos da NASA, da indústria e de universidades, está acontecendo no deserto do Arizona. O objetivo é verificar o funcionamento dos veículos e ferramentas e

Telescópio que procura novas formas de vida no espaço é reaberto

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Você já ouviu falar no Instituto SETI? Significa Search for Extraterrestrial Intelligence Institute (literalmente, Instituto de Pesquisa por Inteligência Extraterrestre), e faz exatamente o que o nome diz: procura evidências de alienígenas no espaço. No último mês de abril, os telescópios foram inaugurados, mas fechados pouco tempo depois por falta de fundos. Agora, foi injetada uma verba de 30 milhões de dólares (47 milhões de reais) para que ele volte a funcionar. Trata-se de um órgão fundado em 1984 na Califórnia (EUA), com grande nível de profissionalismo e parcerias com várias empresas mundialmente famosas, inclusive a NASA. Talvez isso explique como eles conseguiram uma verba tão substancial para construir o equipamento, batizado de Telescópio Allen. O financiamento do projeto, contudo, não é apenas interno: celebridades como a atriz Jodie Foster conseguiram levantar mais 200 mil dólares em doações (317 milhões de reais), que vieram de mais de 2.400 pessoas. O Telescópio Alle

Nova descoberta põe em dúvida o motivo pelo qual a matéria existe

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O bom e já um pouco velho LHC (Large Hadron Collider, o famoso acelerador de partículas que está no subterrâneo da fronteira Franco-Suíça e faz simulações físicas de como o universo teria surgido) continua levantando teorias. A mais recente põe em dúvida, simplesmente, o motivo pelo qual tudo existe! Aparentemente, uma nova descoberta viola uma lei física que comprova a existência de matéria no universo. A história começa quando os cientistas da Organização Europeia de Pesquisas Nucleares (CERN, na sigla em inglês) resolveram analisar a fundo a partícula quark-b (nome dado a partir de uma configuração que leva em conta a carga elétrica e outras características da partícula), que é um dos seis tipos de quark conhecidos. Observando a partícula, eles notaram a ausência de uma anti-partícula, simétrica, ligada ao quark-b. Isso é uma grave contestação a uma lei física que explica o surgimento das coisas. Segundo tal teoria, a grosso modo, toda a matéria existente no universo tem um ve

Nave Juno tira foto da Terra há 9,5 milhões de quilômetros

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A nave Juno da NASA foi lançada dia 5 de agosto para uma missão de check-out. Ela deve chegar ao planeta Júpiter em 2016. Recentemente, ela olhou para trás e retratou a Terra. A imagem mostra o pálido ponto azul a uma distância de 9,5 milhões de quilômetros durante o check-out de sua câmera e outros sistemas de bordo. A sonda deve voltar a Terra em 2013 para ser preparada e ganhar a velocidade necessária para perseguir Júpiter três anos depois. O plano atual é que Juno gaste um pouco mais de um ano no planeta gigante, que orbita sobre seus polos. A nave usará instrumentos de sensoriamento remoto para olhar através da atmosfera de Júpiter. Os cientistas esperam aprender mais sobre as suas camadas diferentes e o que exatamente está no núcleo do planeta. Juno estabeleceu um recorde para a nave espacial mais distante alimentada por energia solar. Em Júpiter, a intensidade da luz solar é apenas 1/25 do que na Terra. Todas as sondas anteriores que foram para o gigante de gás foram equipa

Herschel Vê a Via Láctea

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Créditos e direitos autorais : ESA, SPIRE & PACS Consortia Com um espelho de 3,5 metros de diâmetro, maior que o do Telescópio Espacial Hubble, o  Observatório Espacial Herschel  da Agência Espacial Europeia explora o Universo em comprimentos de onda no infravermelho. O nome Herschel vem do astrônomo britânico nascido na Alemanha Frederick William Herschel , que descobriu a luz infravermelha há mais de 200 anos. As sensíveis câmeras do Herschel se juntaram para produzir esta espetacular paisagem celeste quando se olha na direção da constelação do Cruzeiro do Sul . Estendendo-se por cerca de 2 graus, a vista de primeira categoria feita em falsas cores e no infravermelho distante capta as frias nuvens de poeira da nossa galáxia em extremos detalhes, mostrando um extraordinário labirinto de filamentos conectados e regiões de formação de estrelas . Essas observações têm a intenção de desvendar mistérios da formação de estrelas através do levantamento de grandes áreas do plano

Novo sítio explorado pelo robô Opportunity em Marte é promissor

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Cratera Endeavour, em Marte, apresenta rochas favoráveis à existência de vida microbiana Opportunity foi lançado em 2003 para estudar o solo de Marte. O robô chegou há três semanas na cratera Endeavour O início da exploração no novo sítio de Marte, onde está o robô Opportunity, parece promissor, considerando-se a composição do solo e as rochas observadas, mais compatíveis com a existência de vida num passado remoto, afirmaram os cientistas da Nasa. A primeira rocha que examinou é lisa, e aparentemente foi escavada por um impacto que deixou uma cratera do tamanha de uma quadra de tênis. As observações e medidas realizadas pelas naves americanas enviadas a Marte permitem pensar que as rochas na beirada dessa cratera são de um período da história de Marte talvez mais favorável à existência de vida microbiana, segundos os cientistas. O robô explorador Opportunity chegou à cratera de impacto marciana Endeavour após uma viagem de quase três anos. O Opportunity alcançou o destino pr