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Fotos e ângulos diferentes revelam os 'segredos' do Sol

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Diferentes técnicas fotográficas e ângulos mostram alguns dos "segredos" do Sol, o astro soberano do nosso sistema. Em algumas das imagens, o Sol é visto com poucas mudanças em relação à sua observação mais comum, a olho nu. Mas câmeras especiais que captam luz ultravioleta revelam detalhes que escapam aos olhos. Assim, é possível perceber detalhes, como manchas e variações de temperaturas que podem ultrapassar 1 milhão de graus Celsius. Ângulos diferentes também mostram como o Sol é visto do espaço, inclusive com detalhes de como as massas solares afetam o campo magnético da Terra, produzindo, por exemplo, o fenômeno da aurora.   Apesar de seu aspecto por vezes monótono, o Sol é uma estrela dinâmica e de grande beleza. Uma análise dos diferentes comprimentos de onda da luz produzida pelo Sol revela processos e camadas bastante distintos. Foto: Nasa / Divulgação   A 'fotosfera' é a superfície visível do Sol, com a qual estamos mais acostumados. As tempe

Curiosity começa viagem até o monte Sharp

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As câmaras do Curiosity mostram o Monte Sharp à distância. O rover começou a viagem até à base, seguindo a história geológica marciana à medida que sobe cada vez mais e examina no máximo 4,5 mil milhões de anos de material planetário. Crédito: NASA/JPL O rover Curiosity da NASA começou finalmente a sua viagem épica até às encostas do misterioso Monte Sharp - o destino principal da missão que paira supremo dentro do local de aterragem, a Cratera Gale. Os cientistas esperam descobrir assinaturas dos ingredientes químicos que são potencialmente marcadores de uma zona habitável de Marte, ao subir o Monte Sharp. No passado dia 4 de Julho (Sol 324), o robot de seis rodas começou a afastar-se das áreas Glenelg e Yellowknife Bay, onde passou mais de meio ano a investigar o terreno e a perfurar rochas marcianas pela primeira vez na História.    "Nós começámos a longa travessia até à base do Monte Sharp (Aeolis Mons), o objectivo a longo prazo da missão," anunciou

Galáxia antiga abriga ancestrais químicos

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Quando os planetas se formaram primeiro no Universo? © ESO (ilustração da formação de um planeta)   Apesar de descobrirmos centenas de exoplanetas e milhares de candidatos a exoplanetas na Via Láctea, nós precisamos olhar o processo de formação em galáxias muito mais distantes para descobrirmos as pistas iniciais dos nossos ancestrais químicos. A vida como conhecemos se desenvolve num planeta. Os planetas se formam de detritos deixados quando uma estrela nasce. A formação planetária necessita de elementos mais pesados do que o hidrogênio e o hélio, mas as primeiras estrelas eram feitas somente desses elementos formados no Big Bang. Desse modo foi preciso esperar por um tempo além de alguns ciclos de vida e morte estelar para que os elementos mais pesados fossem forjados pela fusão nuclear e pelas supernovas. Mas a questão permanece: em que momento na história inicial do Universo esses elementos estavam presentes para formar planetas?   Um grupo de astrônomos liderados p

NGC 6384: Uma galáxia espiral além das estrelas

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Crédito: ESA, Hubble, NASA   O universo é preenchido com muitas galáxias. Mas para observá-las os astrônomos precisam olhar além das estrelas da nossa própria galáxia, a Via Láctea. Esse retrato colorido do Telescópio Espacial Hubble destaca a galáxia espiral NGC 6384 , localizada a aproximadamente 80 milhões de anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Ophiuchus. Nessa distância a NGC 6384 espalha-se por aproximadamente 150000 anos-luz de anos-luz, enquanto que o Hubble registra em detalhe a sua região central que tem aproximadamente 70000 anos-luz de largura. A imagem nítida mostra detalhes nos distantes aglomerados estelares azuis da galáxia e as linhas de poeira ao longo dos magníficos braços espirais, além do núcleo brilhante dominado por uma luz estelar amarelada. Além disso, as estrelas individuais vistas na imagem estão todas em segundo plano, bem dentro da nossa galáxia. As estrelas mais brilhantes da Via Láctea mostram cruzes notáveis, ou spikes

Explosões misteriosas do espaço profundo intrigam os cientistas

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Poderosas e intrigantes explosões de rádio em outras galáxias constantemente aparecem através do céu noturno, sugere um novo estudo. Uma equipe de astrônomos internacionais detectaram quatro eventos explosivos, conhecidos como explosões rápidas de rádio, ou FRBs, em inglês, acima do plano da nossa Via Láctea. Durante apenas milésimos de segundos, essas fontes enviam poderosos sinais pelo universo, viajando bilhões de anos-luz pelo espaço. Essas explosões fornecem mais energia em um milissegundo do que o Sol faz em 300000 anos”, disse o principal investigador Dan Thorton da Universidade de Manchester na Inglaterra. Estudando as observações feitas pelo rádio telescópio CSIRO Parkes na Austrália, Thorton e sua equipe registraram quatro novas fontes pontuais através do céu. As explosões variam de 5.5 a 10 bilhões de anos-luz de distância, significando que a luz viajou por 10 bilhões de anos até alcançar a Terra. Esses objetos recém encontrados permitiram aos pesquisadores calcularem

Será que Andrómeda colidiu com a Via Láctea há 10 mil milhões de anos atrás?

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Imagem da Galáxia de Andrómeda, usando um filtro que selecciona a luz da linha espectral do hidrogénio.Crédito: Adam Evans   Há já muitos anos que os cientistas acreditam que a nossa Galáxia, a Via Láctea, vai colidir com a sua vizinha, a Galáxia de Andrómeda, daqui a cerca de 3 mil milhões de anos e que essa será a primeira vez que tal colisão terá lugar. Mas uma equipe europeia de astrónomos, liderada por Hongsheng Zhao da Universidade de St. Andrews, propõe uma ideia muito diferente; que os dois Universos-ilha já colidiram no passado, há cerca de 10 mil milhões de anos atrás e que a nossa compreensão da gravidade está fundamentalmente errada. Notavelmente, isto explicaria perfeitamente a estrutura observada das duas galáxias e dos seus satélites, algo que tem sido difícil explicar até agora. O Dr. Zhao apresentou ontem o seu novo trabalho numa reunião da Sociedade Astronómica Real em St. Andrews, Escócia.   A Via Láctea, composta por cerca de 200 mil milhões de estrelas

Astrônomos desenvolvem técnica para detectar moléculas em exoplanetas

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Equipe conseguiu detectar rastro deixado no espectro luminoso por moléculas de água sem a necessidade de telescópios ultra-poderosos Impressão artística mostra o exoplaneta HD 189733b Foto: Divulgação   Os telescópios não param de descobrir exoplanetas "potencialmente habitáveis", mas como ter a certeza de que realmente comportariam vida? Os astrônomos desenvolveram uma nova técnica para obter, a partir da Terra, traços de água e de outras moléculas vitais. Desde o início da década de 1990, cerca de 900 planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol foram descobertos, de acordo com os números mais recentes da Nasa. Estatisticamente, recentes estudos estimam que eles poderiam totalizar bilhões em todo o Universo.   A maioria dos exoplanetas descobertos até agora é maior do que a Terra. Mas alguns são rochosos e localizados em áreas consideradas potencialmente habitáveis, nem muito longe nem muito perto de sua estrela. Uma área que não é nem muito quente n