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Qual a estrela mais distante que conseguimos ver a olho nu?

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Determinar qual é a estrela mais distante que conseguimos ver no céu sem a ajuda de equipamentos pode parecer uma tarefa simples. No entanto, existem tantas variáveis, como condição do céu noturno, cálculos de distância imprecisos ou se estamos falando de estrelas únicas, que acabamos encontrando muitas respostas para essa mesma pergunta. Para se ter uma ideia, o UOL consultou três astrônomos para tentar responder a questão e cada um deles citou uma estrela diferente. O que sabemos é que, sob condições ideais, o olho humano pode ver objetos de magnitude aparente 6 (medida do brilho da estrela a partir da Terra). Quanto menor o número, mais brilhante é o objeto. O Sol, por exemplo, tem magnitude -26. Se levarmos em conta as reais possibilidades de observação em um céu poluído, como o de qualquer grande cidade, a estrela mais distante que conseguimos ver é a Deneb, na constelação do Cisne Alexandre Cherman, astrônomo do Planetário do Rio Deneb é uma estrela de magnitude

Descobertas ondas misteriosas ao longo de disco de formação planetária

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Encontradas estruturas únicas em torno de estrela próxima Com o auxílio de imagens do Very Large Telescope do ESO e do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, astrônomos descobriram estruturas nunca antes observadas em um disco de poeira que rodeia uma estrela próxima. As estruturas do tipo de ondas que se deslocam rapidamente no disco da estrela AU Microscopii não se parecem com nada que tenha sido observado, ou mesmo previsto, até hoje. A origem e natureza destas estruturas é um novo mistério que os astrônomos precisam desvendar. Os resultados deste trabalho serão publicados em 8 de outubro de 2015 na revista Nature. A estrela próxima AU Microscopii , ou AU Mic, é jovem e encontra-se rodeada por um grande disco de poeira. Estudos de discos de detritos como este fornecem pistas valiosas sobre como é que os planetas se formam a partir deles. Os astrônomos têm estudado o disco de AU Mic no intuito de procurarem sinais de estruturas mais condensadas ou deformadas, já que tais estr

ROSETTA espia o lado escuro do cometa 67P/CHURYUMOV-GERASIMENKO

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Imagem das regiões polares sul do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko obtida pela câmara OSIRIS (Optical, Spectroscopic, and Infrared Remote Imaging System) da Rosetta no dia 29 de setembro de 2014, quando o hemisfério ainda se encontrava no longo e frio inverno. Crédito: ESA/Rosetta/MPS para Equipa OSIRIS MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA Desde a sua chegada ao Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a Rosetta tem estudado a superfície e o ambiente deste corpo em forma de "patinho de borracha". Mas, durante muito tempo, uma parte do núcleo - as regiões frias e escuras no polo sul - permaneceram inacessíveis a quase todos os instrumentos do orbitador. Devido a uma combinação da forma em lóbulo duplo e da inclinação do seu eixo de rotação, o cometa da Rosetta tem um padrão sazonal muito peculiar ao longo da sua órbita de 6,5 anos. As estações estão distribuídas de forma muito desigual entre os dois hemisférios, cada das quais abrange partes de ambos os lóbulos e do "p

Mini Era do gelo: baixa atividade pode ser começo de apagão solar

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Após diversos dias escondido por trás das nuvens, o Sol voltou a brilhar na cidade de São Paulo e permitiu que fosse registrado. O resultado foi um disco quase liso, revelando um período de baixa atividade magnética sem perspectiva de fortalecimento. A cena foi registrada na manhã de 7 de outubro de 2015, a partir do Observatório Solar Apolo11, localizado em Vila Mariana, São Paulo. O registro foi feito através de telescópio capaz de observar o Sol no comprimento de onda H-alpha, que revela os detalhes da cromosfera, o topo da atmosfera solar.  Embora o Sol esteja praticamente no ápice do ciclo solar 24, quando a atividade magnética deveria estar bastante elevada, a imagem registrada revela exatamente o contrário, com poucas feições ativas observadas no disco da estrela, sem grandes filamentos ou proeminências salientes dignas de nota, repetindo os últimos meses. Isso não significa que nos próximos dias não possam surgir grandes manchas solares capazes de fortes ejeções de ma

Uma microlente gravitacional misteriosa

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Este campo estrelado mostra o  enxame globular  NGC 6553, que se situa a aproximadamente 19 000 anos-luz de distância na  constelação do Sagitário . Neste campo, as astrónomos descobriram um misterioso evento de  microlente gravitacional . A microlente é uma forma de  lente gravitacional , na qual a radiação emitida por uma fonte de fundo se curva devido ao campo gravitacional de um objeto que se encontra em primeiro plano, dando origem a uma imagem amplificada do objeto de fundo. O objeto pertencente ao NGC 6553 que causa a microlente gravitacional faz curvar a radiação emitida por uma estrela gigante vermelha  que se encontra no campo de fundo (marcada com uma seta). Se este objeto se situar realmente no enxame — algo que os cientistas pensam ter apenas 50% de probabilidade de ser verdade — então poderia ser um buraco negro com uma massa duas vezes a do Sol, o que o tornaria o primeiro objeto deste tipo a ser descoberto num enxame globular. Seria também o buraco negro de m

Polo norte lunar

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A paisagem esburacada capturada nessa imagem da missão SMART-1 da ESA é a superfície da nossa Lua. Algumas das muitas crateras espalhadas através da superfície lunares são claramente visíveis, registra os muitos impactos que a atingiram. No centro dessa imagem está o polo norte lunar, registrado em detalhe durante a missão da ESA. A imagem mostra as crateras características da Lua, presentes em todas as formas e tamanhos. A maior cratera nessa imagem é a Rozhdestvenskiy, espremida entre a Hermite a nordeste e à Plaskett a sudoeste. A sonda SMART-1 orbitou a Lua de 2004 a 2006 coletando cerca de 32000 imagens de pequenas áreas. Para criar uma imagem cobrindo uma grande região como essa, com cerca de 60 graus de largura, e mostrando picos e crateras no contexto, centenas dessas imagens individuais foram coladas num mesmo mosaico – uma tarefa não muito fácil. O maior desafio ao criar esse mosaico foram as diferentes condições de iluminação. Apesar de ser chamado de lado escuro

Caronte, a grande lua de Plutão, revela uma história colorida mas violenta

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Caronte em cores reforçadas. A sonda New Horizons capturou esta imagem a cores e em alta-resolução de Caronte antes da maior aproximação do dia 14 de julho de 2015. O mosaico combina imagens azuis, vermelhas e infravermelhas obtidas pelo instrumento Ralph/MVIC (Multispectral Visual Imaging Camera); as cores foram processadas para melhor realçar as propriedades da superfície em Caronte. A paleta de cores não é tão diversa como a de Plutão; o tom mais avermelhado é o da região polar norte, informalmente conhecida como Mordor Macula. Caronte mede 1214 km de diâmetro; a imagem resolve detalhes tão pequenos quanto 2,9 km. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI A sonda New Horizons da NASA transmitiu a melhor imagem a cores e de alta resolução, até agora, da maior lua de Plutão, Caronte - e estas fotografias mostram uma história surpreendentemente complexa e violenta. Com metade do diâmetro de Plutão, Caronte é o maior satélite do Sistema Solar em tamanho relativo, quando comparado com o seu pla