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Buraco negro gigante encontrado num lugar improvável

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Esta simulação computacional mostra um buraco negro supermassivo no núcleo de uma galáxia. A região preta no centro representa o horizonte de eventos do buraco negro, a partir da qual a luz não consegue escapar à atração gravitacional do objeto. A forte gravidade do buraco negro distorce o espaço em seu redor. A luz das estrelas de fundo é esticada e desfocada à medida que outras estrelas passam perto do buraco negro. Crédito: NASA, ESA e D. Coe, J. Anderson e R. van der Marel (STScI) A strónomos descobriram um quasi-recorde de buraco negro supermassivo, com uma massa de 17 mil milhões de sóis, num lugar improvável: no centro de uma galáxia situada numa área pouco povoada do Universo. As observações, feitas pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Telescópio Gemini no Hawaii, podem indicar que estes objetos monstruosos podem ser mais comuns do que se pensava. Até agora, os maiores buracos negros supermassivos - aqueles com cerca de 10 mil milhões de vezes a massa do nosso Sol -

Planeta 9 vai ganhando cara

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Lembra de quando eu falei que Mike Brown, o cara que matou Plutão, tinha anunciado que deveria haver um novo planeta velho no Sistema Solar? Eu mencionei o trabalho dele e seu colega Konstantyn Batygin nesse post algum tempo atrás. De acordo com ambos, deveria haver um planeta para muito além da órbita de Plutão, com aproximadamente 10 vezes a massa da Terra; ele seria um mini Netuno, ou uma super Terra. rown e Batygin não descobriram o tal planeta, na verdade, observando o alinhamento das órbitas de diversos objetos do cinturão de Kuyper (ou KBOs na sigla em inglês) a conclusão foi de que tal organização só poderia ser conseguida com a presença de um objeto dessa natureza. Com esse tamanho todo, não haveria dúvidas de que seria um novo planeta que vem atuando há bilhões de anos no Sistema Solar. A sua menor distância ao Sol estaria entre 150 e 200 vezes a distância Sol-Terra, e por isso sua influência nos planetas mais internos do sistema seria desprezível, de modo que ele nu

Planeta que tem três sóis é descoberto

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Impressão artística de HD 1885 Ab, que deve ser semelhante a KELT-4Ab. Crédito: NASA/JPL-Caltech Recentemente , uma equipe de cientistas trabalhando no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics anunciou a descoberta de um sistema triplo, com um planeta em uma órbita estável. A descoberta foi publicada no The Astronomical Journal . Planetas orbitando sistemas triplos são raros – com este sistema recém-descoberto, são quatro conhecidos. Só que este tem uma característica que o torna mais interessante que os outros: é o mais próximo de nós. Também, a estrela principal é mais brilhante que as outras estrelas, tornando mais fácil estudá-la. O nome do planeta é KELT-4Ab . A estrela gigante é KELT-A , e ela serve de sol para o planeta. As outras duas estrelas do sistema, KELT-B e KELT-C , estão bem mais distantes e orbitam uma a outra em um período de aproximadamente 30 anos. O par demora cerca de quatro mil anos para orbitar a estrela principal. Um morador de KELT-4Ab , um p

Investigadores identificam anã branca com atmosfera de oxigénio

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As anãs brancas são o estágio final da evolução da maioria das estrelas. Crédito: WikiImages Investigadores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Brasil, e da Universidade de Kiel, na Alemanha, identificaram, pela primeira vez, uma anã branca com uma atmosfera principalmente composta por oxigénio. O surpreendente, segundo o estudo publicado na revista Science da sexta-feira passada, dia 1 de abril, é que, diferentemente das anãs brancas conhecidas até então, que possuem atmosferas dominadas por hidrogénio e hélio, a nova estrela não possui traços de nenhum dos dois elementos. A pesquisa foi levada a cabo pelo professor da UFRGS Kepler Oliveira, Detlev Koester, professor da Universidade de Kiel, na Alemanha, e pelo bolsista de Gustavo Ourique. A descoberta foi feita em meados do ano passado, quando os cientistas analisavam os 4,5 milhões de espectros do SDSS (Sloan Digital Sky Survey), procurando novas anãs brancas. O estágio final da evolução de todas as es

O Sol do passado

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Seria muito bom se pudéssemos voltar ao passado, não? Você tem uma dúvida sobre como eram os dinossauros? Era só pegar uma nave e voltar no tempo para ver ao vivo o bicho. Ou sobre a formação da Terra, ou sobre as condições na Terra quando a vida surgiu. Seria perfeito, né? Mas em astronomia até que dá. É meio que forçar a barra, mas funciona. Olha só. Como seriam as condições na Terra, há uns 4 bilhões de anos atrás, momento em que a vida deve ter surgido no nosso planeta? Seria a Terra muito quente, muito ativa? Qual era o comportamento típico do Sol nessa época? A resposta para perguntas como essas podem ser obtidas não olhando para o passado do Sol, mas olhando para outras estrelas como o Sol. Nossa galáxia tem algo como 200 bilhões de estrelas, então não é difícil encontrar estrelas de qualquer tipo em todas as suas fases de evolução, desde estrelas ainda em formação, até cadáveres cósmicos como anãs brancas e estrelas de nêutrons. Com tanta estrela assim, é possível traçar o

Cientistas propõem ligação entre o planeta nove as extinções em massa na Terra

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De acordo com o Professor Daniel P. Whitmire da Universidade do Arkansas, o suposto Planeta Nove pode ter disparado uma chuva de cometas e que pode ter ligação com as extinções em massa na Terra em intervalos de cerca de 27 milhões de anos. Apesar dos astrônomos estarem procurando pelo Planeta Nove a mais de um século, a possibilidade dele existir chegou mais perto da realidade recentemente quando o Dr. Konstantin Batygin e o Professor Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia inferiram a sua existência com base nas anomalias orbitais identificadas em objetos do Cinturão de Kuiper. Se os astrônomos da Caltech estiverem certos, o Planeta Nove é um gigante gasoso, 10 vezes mais massivo que a Terra e poderia atualmente estar 1000 vezes mais distante do Sol. O Professor Whitmire e seu colega, o Dr. John Matese, publicou uma pesquisa pela primeira vez ligando o Planeta Nove e as extinções em massa na edição de 3 de Janeiro de 1985 da revista Nature. Na época existiam t

Astrônomos identificam o gatilho da Supernova mais nova da Via Láctea – G1.9+0.3

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Os cientistas , usaram os dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA e do Jansky Very Large Array do NSF para determinar a provável fonte da mais recente supernova na Via Láctea. Os astrônomos anteriormente tinham identificado a G1.9+0.3 como a remanescente de supernova mais recente na nossa galáxia. Estima-se que ela tenha ocorrido a cerca de 110 anos atrás se observada desde o ponto de vista da Terra, numa região empoeirada da galáxia que bloqueia a luz visível que atinge a Terra. Essa imagem do Chandra mostra a G1.9+0.3 onde os raios-X de baixa energia são mostrados em vermelho, os raios-X de energia média são mostrados em verde e os raios-X de alta energia são mostrados em azul. A G1.9+0.3 pertence à categoria de supernovas classificadas como Tipo Ia, uma importante classe de supernovas que exibem padrões confiáveis no seu brilho que faz delas ferramentas valiosas para medir a taxa com a qual o universo se expande. A maior parte dos cientistas concordam que as super