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Astrônomos descobrem 39 galáxias antigas movendo-se tão rápido que nem mesmo o Hubble consegue vê-las

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Astrônomos da Universidade de Tóquio (Japão) conseguiram detectar 39 galáxias muito antigas, do início do nosso universo, utilizando dados do espectro infravermelho de telescópios submilimétricos.   A luz destas estrelas viajou nada menos que 11 bilhões de anos para chegar à Terra, o que significa que são galáxias muito distantes que se formaram quando o universo tinha apenas 2 bilhões de anos. Essa luz antiga se aproxima de nós tão alterada que nem mesmo o poderoso telescópio espacial Hubble – capaz de enxergar luz ultravioleta, visível e infravermelha próxima – é capaz de enxergá-la. Lentes especiais Você já deve ter ouvido falar da expansão do universo. Esse fenômeno faz com que as galáxias se movam para longe de nós, a taxas cada vez mais velozes. Por consequência, galáxias superdistantes se afastam tão rápido que a luz ultravioleta e visível que emitem mudam completamente no decorrer deste caminho para um comprimento de onda muito mais longo, “submilimétrico”...

LIGO e Virgo provavelmente viram o primeiro buraco negro engolindo uma estrela de nêutrons

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Astrônomos podem ter detectado ondas gravitacionais de um novo tipo de evento BIG GULP   Ondas gravitacionais podem ter revelado um buraco negro no processo de engolir uma estrela de nêutrons (ilustrada). Se confirmado, o evento será o primeiro desse tipo já visto. Estremecimentos no cosmos revelaram o que é provável o fim triste de uma estrela de nêutrons - sendo engolida por um buraco negro.   Se confirmado, seria a primeira detecção sólida desta fonte de ondas gravitacionais, revelando um tipo de cataclismo nunca antes visto. Pesquisadores dos observatórios da onda gravitacional LIGO e Virgo relataram o evento candidato , que foi detectado em 14 de agosto, em um banco de dados público usado por astrônomos. Os cientistas ainda estão analisando os dados para verificar o que criou as ondas gravitacionais, que são pequenas vibrações no espaço-tempo causadas por objetos massivos e acelerados. Mas uma coisa parece bastante certa: “Algo ocorreu lá no céu”, d...

Planeta 10 vezes maior que a Terra pode ter se chocado com Júpiter

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Segundo os cientistas, a violenta colisão pode ter acontecido milhões de anos após a formação do Sistema Solar Júpiter: segundo os cientistas, o impacto que aconteceu há bilhões de anos pode ser considerado um verdadeiro monstro (Kyosuke Suda e Yuki Akimoto/Mabuchi Design Office, Centro de Astrobiologia, Japão/Divulgação/Reuters) Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, pode ter sido atingido de frente por um planeta embrionário com 10 vezes a massa da Terra não muito depois de ter se formado, em um choque monumental com efeitos aparentes no núcleo jupiteriano, disseram cientistas nesta quinta-feira (15). A violenta colisão, segundo a hipótese de astrônomos para explicar os dados coletados pela sonda Juno, da Nasa, pode ter ocorrido vários milhões de anos após a formação do Sol, há cerca de 4,5 bilhões de anos, logo após a dispersão do disco primordial de poeira e gás que gerou o Sistema Solar. “Acreditamos que os impactos, e em particular os impactos gigantes, po...

Simulação com 8 milhões de universos traz à tona falhas em teorias do nosso Universo

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O modelo múltiplo foi feito graças ao supercomputador e revelou várias incorreções nas ideias anteriores sobre a cosmologia e o nosso Universo.  Uma simulação computacional realizada por um grupo de astrônomos e especialistas informáticos dos EUA criou mais de 8 milhões de universos virtuais para tentar perceber como se desenvolveu o nosso Universo. O estudo ocupou mais de 400.000 horas de trabalho de um supercomputador e revelou que as nossas ideias sobre a formação das estrelas podem em parte estar erradas.  O modelo permite reavaliar o papel que a matéria escura desempenha na formação e na evolução das galáxias e no nascimento das estrelas. "No computador conseguimos criar muitos universos diferentes e compará-los com o real", comenta o astrônomo Peter Behroozi, da Universidade de Arizona, citado pelo site universitário. "Isso nos permite descobrir que leis estão na base do que vemos", adicionou ele. Formação das estrelas   As simulações cria...

Buraco negro supermassivo pode 'engolir' todo o Universo, alerta astrônomo

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A recente descoberta de um buraco negro supermassivo deu aos astrônomos uma nova perspectiva quanto à força potencial destes objetos celestes. O astrônomo David Whitehouse afirma que nosso Universo poderia ser engolido por um gigante buraco negro. Em uma entrevista, ele explicou que um buraco negro supermassivo recentemente descoberto pelos astrônomos na América do Sul forneceu novas perspectivas sobre o quão grandes estes objetos podem ser.   "Começamos a nos dar conta daquilo que achávamos antes que havia um limite quanto ao tamanho dos buracos negros no centro da galáxia, porque eles conseguem engolir muitas estrelas. Os buracos negros aumentam em tamanho tragando a matéria, gás, estrelas e pó", Este [buraco negro recém-descoberto] é enorme, então talvez possam existir buracos negros ainda maiores, disse o astrônomo. Segundo ele, várias teorias físicas especulam que, a um determinado momento no futuro, um buraco negro pode se tornar suficientemente grande p...

Colisão de asteroide com a Terra é "100% certa", diz cientista

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A cientista Danica Remy, presidente da organização B612 Foundation, tem certeza de que o planeta Terra vai entrar em rota de colisão com um asteroide. Ela só não sabe quando. "É 100% certo que seremos atingidos, mas não é 100% certo quando", disse a especialista em entrevista para a NBC News. Ainda assim, mesmo com a certeza do choque, ela não acredita que nosso planeta será destruído por um corpo rochoso gigantesco, já que temos tecnologia suficiente para detectá-lo pelas agências espaciais. Segundo suas últimas pesquisas, a Terra não corre perigo nos próximos anos de colisão com algum asteroide de grande proporção, mas analisa que devemos prestar atenção por corpos celestes menores. Os asteroides pequenos são mais difíceis de serem identificados. Eles podem causar um impacto mais localizado, que ainda assim pode ter um efeito maior no resto mundo. "Ainda teremos um impacto global sobre transporte, redes de comunicação e clima", disse a cientista. No ú...

Astrônomos detectaram 8 novos sinais de repetição do espaço profundo

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Um novo estudo da Universidade McGill (Canadá) descobriu nada menos do que oito sinais de rádio conhecidos como “rajadas de rádio rápidas” (do inglês “fast radio bursts” ou FRBs) que se repetem no espaço profundo. Estes sinais representam um grande mistério científico já faz muito tempo. Dezenas deles foram descobertos por todo o universo, mas até agora só conhecíamos dois que se repetiam.   Com os novos oito, temos dez FRBs que se repetem no espaço profundo, o que pode deixar os pesquisadores mais perto de descobrir sua origem e causa. As rajadas de rádio são detectadas como “aumentos repentinos” nos dados que duram apenas alguns milissegundos. Nesse curto período, no entanto, podem liberar mais energia que 500 milhões de sóis. No começo de 2019, os cientistas descobriram dois FRBs que se repetiam: o FRB 121102 e o FRB 180814. Agora, usando o “Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment”, o telescópio CHIME, do Canadá, a equipe descobriu mais oito que podem e...