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Hubble Revisita uma Velha Amiga

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Créditos:ESA / Hubble & NASA A supernova SN 1987A , é uma das mais brilhantes explosões estelares testemunhadas pelo ser humano desde a invenção do telescópio a mais de 400 anos atrás e essa supernova não é um objeto estranho para o Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA/ESA. O observatório tem estado na linha de frente dos estudos relacionados com essa estrela moribunda brilhante desde o seu lançamento em 1990, três anos depois da supernova explodir em 23 de Fevereiro de 1987. Essa imagem do velho conhecido do Hubble, resgatada dos arquivos de dados do telescópio, pode ser a melhor imagem já feita desse objeto e nos lembra dos muitos mistérios que ainda cercam essa supernova. Dominando a imagem acima estão dois laços brilhantes de material estelar e um anel muito brilhante ao redor da estrela moribunda no centro da imagem. Embora o Hubble tenha fornecido pistas importantes sobre a natureza dessas estruturas, sua origem ainda é desconhecida. Outro mistério sobre a

Saturno: As Sombras de Um Relógio de Sol Sazonal

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Créditos: Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA Os anéis de Saturno formam um dos maiores relógios de Sol conhecidos. Esse relógio de Sol, contudo, determina somente as estações do ano em Saturno, e não o tempo do dia. Em 2009, durante o último equinócio de Saturno, os finos anéis de Saturno, quase que não projetavam nenhuma sombra sobre o planeta uma vez que eles estavam apontados diretamente para o Sol. Enquanto Saturno continuava sua órbita ao redor do Sol, contudo, as sombras projetadas pelos anéis tornaram-se maiores, mais largas e sendo projetadas cada vez mais ao sul do planeta. Essas sombras não são fáceis de serem observadas da Terra, pois do nosso ponto de vista perto do Sol, os anéis sempre bloqueiam as sombras. A imagem acima foi feita pela sonda Cassini em Agosto de 2011. Os anéis propriamente ditos aparecem como uma barra vertical na parte direita da imagem. O Sol, longe na direção duperior direita da imagem, brilha através dos anéis e gera as sombras na parte sul de

ESO e Chile assinam acordo para maior telescópio do mundo

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O acordo inclui a doação de 189 km2 de terreno em redor do Cerro Armazones para a instalação do E-ELT e a concessão durante 50 anos de uma área ao seu redor que representa mais 362 km2, indispensável para proteger o E-ELT de poluição luminosa e atividades mineiras. [Imagem: ESO/L. Calçada] Olho no céu - Em uma cerimônia realizada hoje, 13, em Santiago, no Chile, o Ministro chileno dos Negócios Estrangeiros, Alfredo Moreno, e o Diretor Geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), Tim de Zeeuw, assinaram um acordo relativo ao E-ELT (European Extremely Large Telescope). O E-ELT será maior telescópio do mundo. O acordo entre o ESO e o governo chileno inclui a doação de terreno para o telescópio, uma concessão de longo prazo para estabelecer uma área protegida ao seu redor e ainda o apoio do governo chileno na instalação do E-ELT. O European Extremely Large Telescope (E-ELT), com um espelho primário de 40 metros de diâmetro, é já apelidado o maior olho no céu do mundo. Colaboração - Em

Universo é dominado por buracos negros, propõe astrônomo

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Um mar de buracos negros, e não a matéria escura, explicaria a coesão das galáxias, afirma astrônomo. [Imagem: Robert Gendler] Matéria escura - Esqueça a matéria escura: tudo o que haveria seria um mar de pequenos buracos negros. Esta nova teoria controversa está sendo apresentada pelo astrônomo Mike Hawkins, que trabalha no Observatório Real de Londres. A matéria escura é uma hipótese lançada para explicar um efeito gravitacional que pode ser medido, mas cuja origem ninguém sabe explicar. Se essa gravidade não existisse, as galáxias não se manteriam coesas, arremessando suas estrelas para o espaço devido à velocidade com que giram. Ora, se há gravidade, há matéria, consideram os físicos. Como nenhum instrumento atual consegue detectar tal matéria, ela passou a ser conhecida como matéria escura. Que partículas subatômicas a compõem é a uma questão ainda por ser respondida. Buracos escuros - Mas Hawkins acredita que não existe nenhuma matéria escura. Para ele, tudo o que h

Astrônomos amadores encontram asteroide com risco de colisão com a Terra

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O asteroide descoberto pelos astrônomos amadores é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita na parte superior da imagem. O movimento na parte de baixo é um satélite artificial. [Imagem: ESA/TOTAS Survey Team] Objeto próximo da Terra Astrônomos amadores, coordenados por um programa da ESA (Agência Espacial Europeia) encontraram um asteroide desconhecido com risco de colisão com a Terra. O asteroide 2011 SF108 foi classificado como NEO (near-Earth object), um objeto próximo à Terra com algum risco de impacto. Na animação acima, o asteroide descoberto no último mês de Setembro é a mancha branca movendo-se da esquerda para a direita no centro superior da imagem. Um pouco abaixo é possível ver o sinal de um satélite artificial se movimentando. Este não é o primeiro asteroide encontrado em campanhas com astrônomos amadores trabalhando como voluntários, mas é o primeiro deles qualificado como um "objeto próximo da Terra" - um objeto que passa perto o suficiente da Te

Satélite da Nasa obtém imagens inéditas de supernovas

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Observatório Chandra de Raios X captou o material.Nebulosa de Eta Carinae fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nebulosa de Eta Carinae, em imagem feita pelo satélite Chandra (Foto: Credit: NASA/CXC/Penn State/L. Townsley et al.) A Nasa publicou uma nova imagem da Nebulosa de Eta Carinae, que fica a 7,5 mil anos-luz da Terra. Nessa região, há formação de estrelas, e informações do observatório em raios X do satélite Chandra mostram que estrelas de grande massa se autodestruíram na nebulosa. A imagem, feita pelo satélite Chandra, mostra que a atividade de supernovas – fenômeno que marca a “morte” de uma estrela – está crescendo na Nebulosa de Eta Carinae. De acordo com os dados colhidos, pode haver até seis estrelas de nêutrons – o que resta da explosão de uma supernova – na região; observações anteriores tinham detectado apenas uma. Fonte: G1

MACS 1206: Um Aglomerado de Galáxias Agindo Como Uma Perfeita Lente Gravitacional

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Créditos: NASA , ESA , M. Postman ( STScI ), and the CLASH Team É difícil esconder uma galáxia atrás de um aglomerado de galáxias. A gravidade de um aglomerado de galáxias próximo funcionará como uma imensa lente, colocando as galáxias distantes ao redor dos lados e as distorcendo completamente. Esse é o caso mostrado na imagem acima que foi obtida através do projeto CLASH do Telescópio Espacial Hubble. O aglomerado MACS J1206-0847 é composto de muitas galáxias e ele está funcionando como lente e ampliando a imagem de uma galáxia amarela de segundo plano, criando um imenso arco na parte direita da imagem. Uma observação cuidadosa da imagem irá revelar no mínimo algumas outras galáxias que estão tendo sua imagem “aumentada” pelo poder dessa lente gravitacional. O aglomerado em primeiro plano só pode criar esses arcos suaves se a maior parte da sua massa for suavemente distribuída em matéria escura, e desse modo não concentrada na parte visível do aglomerado de galáxias. Analisando as

Órion em Gás, Poeira e Estrelas

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Créditos e direitos autorais : & Copyright: Rogelio Bernal Andreo(Deep Sky Colors) A constelação do Órion tem muito mais do que três estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo, desde nebulosas escuras a aglomerados estelares, todos envolvidos em um pacote estendido de tufos gasosos no grande Complexo de Nuvens Moleculares do Órion . As três estrelas mais brilhantes na extrema esquerda são mesmo as três estrelas famosas que formam o Cinturão do Órion . Logo abaixo de Alnitak , a mais baixa das três estrelas do cinturão , está a Nebulosa da Chama , brilhando com gás de hidrogênio excitado e imerso em filamentos de poeira escura e marrom. Abaixo do centro e logo à direita de Alnitak encontra-se a Nebulosa Cabeça de Cavalo , um entalhe escuro de poeira densa que tem talvez a forma nebular mais conhecida do céu. à direita e acima está M42 , a Nebulosa de Órion , um caldeirão energético de gases tumultuados , visível a olho nu, que está dando luz a um novo aglomer

Ousada Missão a Lua de Marte Levanta Voo em Novembro

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Arquitectura da Phobos-Grunt.Crédito: NPO Lavochkin Daqui a pouco mais de 3 semanas, a Rússia planeia lançar uma arrojada missão a Marte cujo objectivo, se bem-sucedido, é aterrar na lua de Marte, Phobos, e enviar de volta à Terra uma amostra de rochas cerca de três anos depois. O seu propósito é determinar a origem e evolução de Phobos e como se relaciona com Marte e com a evolução do Sistema Solar. O lançamento da sonda Phobos-Grunt irá terminar uma lacuna com quase duas décadas na exploração russa do Planeta Vermelho, seguindo-se à missão falhada a Marte em 1996 e tem actualmente lançamento previsto para poucas semanas antes de outra missão a Marte - nomeadamente o próximo rover da NASA, o Curiosity. O lançamento da Phobos-Grunt poderá acontecer entre 5 e 8 de Novembro, a bordo de um foguetão russo Zenit 3-F a partir do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão. A janela de lançamento prolonga-se até por volta de 25 de Novembro. Os componentes da sonda estão a ser submetidos a testes d

Região de Aristarchus e Herodotus na Lua

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Créditos da Imagem:   Jean Luc dAuvergne , TOSI Philippe e ROUSSET Elie, IMCCE/SP2/Obs MIDI Pyrénées Outra imagem “amadora” da Lua foi feita com o telescópio de 33” do Pic du Midi, e o mais incrível dessa imagem, mostrada acima, é que ela foi feita da Terra, mas tem resolução de uma imagem feita por uma sonda na órbita da Lua. A principal feição observada na imagem acima é a cratera Aristarchus, com suas listras parecidas com feixes de cabelos de raios brilhantes que saem por cima de suas paredes e se estendem em direção à cratera de Herodotus. O ângulo reto formado entre o cruzamento dessas listras brilhantes da parede com os terraços mais escuros cria um padrão com textura ondulada. O interior do material derretido pelo impacto e os detritos de rochas são claramente visíveis na imagem acima. Também é fácil ver o Aristarchus Rilles, canais de lava da cratera Aristarchus e o canal estreito interno do Vale de Schröter. Mesmo o pequeno canal à esquerda da cratera Herodotus apa

JKCS041: O Mais Distante Aglomerado de Galáxias Já Registrado

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Créditos e direitos autorais : NASA, CXC, INAF, S. Andreon et al.; Optical: DSS, ESO/VLT E se nós conseguissemos observar o passado até o início do universo? Nós podemos -- já que demora a idade do universo para que a luz cruze o universo. Observar objetos distantes, portanto, nos mostra como o universo era , mesmo próximo ao seu início . Assim telescópios são também portais temporais , observações de aglomerados distantes podem ser usadas, por exemplo, para investigar quando e como estes gigantescos aglomerados de galáxias se formaram. Até pouco tempo, o desvio para o vermelho registrado para um aglomerado de galáxias era em média 1.5, correspondendo aproximadamente a nove bilhões de anos-luz de distância. Recentemente, usando dados que incluem imagens em raios-X do Observatório Chandra de Raios-X em órbita, um novo aglomerado mais distante foi identificado. Mostrado acima , JKCS041 apresenta um desvio para o vermelho de 1.9, correspondendo a aproximadamente um bilhão de ano

Rastros Estelares

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Créditos e direitos autorais : Babak Tafreshi (TWAN) Rastros coloridos de estrelas cruzam a noite nessa imagem surreal feita no Observatório de Roque de Los Muchachos em La Palma nas Ilhas Canárias. Um reflexo da rotação diária da Terra ao redor de seu eixo, os rastros estelares também são refletidos na imagem acima em um dos pares de 17 metros de diâmetros, do multi espelhado telescópio MAGIC. O telescópio do projeto MAGIC, ou Major Atmospheric Gamma Imaging Cherenkov é usado para detectar fótons de raios gama com energia 100 bilhões de vezes maior do que a energia da luz visível mesmo. Ã medida que os raios gama de alta energia se chocam com a camada superior de atmosfera da Terra eles produzem chuvas do ar de partículas de alta energia. Uma câmera montada exclusivamente para isso registra em detalhe breves raios de luz óptica, chamados de Luz de Cherinkov, que são efeitos criados pela chuva no ar de partículas de alta energia. Os astrônomos podem então relacionar os raios ópticos à

G299.2-2.9 Uma supernova remanescente intrigante

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No interior da G299.2-2.9, há ferro e silício; o halo em amarelo é pura concentração de gás e poeira estelar A G299.2-2.9 é uma supernova remanescente intrigante que localiza-se a cerca de 16 mil anos-luz de distância da galáxia Via Láctea. Evidências apontam que a G299.2-2.9 são os restos de uma supernova Ia, onde uma anã branca tem crescido demasiadamente para causar uma explosão termonuclear. Porque é mais velho do que a maioria dos remanescentes de supernova causado por estas explosões, em uma idade de cerca de 4.500 anos, a G299.2-2.9 fornece aos astrônomos uma excelente oportunidade para estudar como esses objetos evoluem ao longo do tempo. Ele também fornece informação da explosão de uma supernova Ia, que produziu esta estrutura. Esta imagem composta mostra a supernova G299.2-2.9 no raios-X a partir do observatório espacial Chandra e o satélite ROSAT, em laranja, que foi sobreposta em uma imagem infravermelha do Two Micron All-Sky Pesquisa, ou 2MASS. A emissão fraca de raios-X

Astrônomos fazem censo da matéria escura usando o Telescópio Hubble

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Projeto vai estudar a quantidade de matéria em 25 aglomerados de galáxias. Matéria escura está presente no Universo, mas é diferente da visível. O aglomerado de estrelas MACS 1206, um dos objetos investigados pelo projeto Clash, que promove um 'censo' da matéria escura disponível no Universo. (Foto: M. Postman (STScI) / Clash / ESA / Nasa) Astrônomos estão estudando 25 aglomerados de galáxias para medir a quantidade de matéria escura existente no Universo. Reunidos em um projeto chamado Clash, eles utilizam o Telescópio Espacial Hubble, instrumento das agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA) para realizar o censo. A matéria escura é diferente da matéria que vemos normalmente (casas, planetas, animais, estrelas). Sua presença não pode ser detectada diretamente. Os cientistas sabem que ela existe pela influência que exerce na matéria visível e pela maneira que altera o espaço, fazendo a luz de objetos distantes ser distorcida. Até o momento, o grupo conseguiu

Galáxias distantes revelam como o nevoeiro cósmico se dissipou

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Novas Observações VLT estabelecem a linha cronológica da reionização.Excesso de gás hidrogênio deixava o espaço 'opaco' logo após o Big Bang. Imagem fictícia mostra como seria o Universo 'poluído' com gás hidrogênio. (Crédito: M. Kornmesser / ESO) A observação de galáxias muito distantes da Terra permitiu que astrônomos europeus descobrissem quando uma neblina que envolvia todo o espaço foi desaparecendo, logo no início do Universo. Os resultados do estudo serão divulgados na revista científica "Astrophysical Journal". Acredita-se que a idade do Universo seja de 13,7 bilhões de anos. As galáxias analisadas pelos astrônomos europeus mostram como era o espaço 780 milhões de anos depois do Big Bang - a explosão que teria dado origem ao Universo. Nesta época, o espaço estava começando a ficar "transparente", deixando de ser coberto por uma neblina formada pelo gás hidrogênio espalhado por todas as partes. Agora, pela primeira vez, os cientistas consegui

Clima de Marte já foi parecido com o da Terra, aponta estudo

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Suposto meteorito marciano surgiu em temperatura de 18,4 ºC, dizem pesquisadores Mais quente e úmido. Assim era o clima da superfície de Marte em um passado remoto, segundo estudo inédito realizado por cientistas do California Institute of Technology (Caltech), nos Estados Unidos. Os pesquisadores chegaram à conclusão após análise de minerais de carbonato do meteorito ALH 84001, que supostamente se formou em Marte há quatro bilhões de anos e que foi encontrado na Antártida em 1984. O corpo celeste caiu na Terra há cerca de 13 mil anos após se desprender da superfície do planeta depois de uma colisão com outro meteorito. De acordo com os cientistas, a temperatura de 18,4 °C na qual o meteorito se formou indica que o Marte, cuja temperatura atual é de aproximadamente -61 ºC, era muito mais quente antigamente. “O mais interessante é que essa temperatura não é particularmente quente nem fria”, comenta Woody Fischer, professor assistente de geobiologia e co-autor do artigo, publicado na e

A cor da IC 1795

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Créditos e direitos autorais : Bob e Janice Fera (Fera Photography) Essa nítida paisagem cósmica destaca o gás brilhante e as nuvens de poeira obscurecidas da IC 1795, uma região de formação de estrelas localizada na constelação do céu do norte da Cassiopeia. Também catalogada como NGC 896, os impressionantes detalhes da nebulosa, mostrados acima na cor dominante vermelha, foram capturados usando uma câmera muito sensível e longas exposições que incluem dados de imagem em filtros de banda restrita. O filtro de banda restrita transmite somente a luz proveniente do hidrogênio alfa, ou seja, a luz vermelha dos átomos de hidrogênio. Ionizados pela luz ultravioleta de jovens estrelas energéticas, um átomo de hidrogênio emite sua característica luz H-alfa enquanto um único elétron é recapturado e transmitido para estados de energia mais baixos. Não muito distante no céu do famoso Aglomerado Estelar Duplo em Perseus, a IC 1795 está localizada próxima da IC 1805, a Nebulosa do Coração, c

Abell 370: Lente Gravitacional de um Aglomerado de Galáxias

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Créditos e direitos autorais : NASA, ESA, and the Hubble SM4 ERO Team & ST-ECF O que é aquele estranho arco? Enquanto fotografavam o aglomerado de galáxias Abell 370, os astrônomos notaram um arco incomum à direita de muitas galáxias do aglomerado. Embora fosse curioso, uma reação inicial consistiu em evitar comentar sobre o arco porque nada parecido com aquilo jamais fora notado antes. Em meados dos anos 1980, entretanto, imagens de qualidade superior permitiram que os astrônomos identificassem o arco como sendo o protótipo de um novo tipo de fenômeno da astrofísica: o efeito da lente gravitacional de todo um aglomerado de galáxias sobre as galáxias de fundo. Hoje sabemos que na verdade esse arco consiste de duas imagens distorcidas de uma galáxia bastante normal que por acaso estava situada muito atrás do enorme aglomerado. A gravidade de Abell 370 provocou o espalhamento da luz das galáxias de fundo -- e de outras -- que chegam ao observador através de múltiplos caminhos,

Galeria de Imagens:7 coisas surpreendentes sobre o universo

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A cada dia, novas descobertas assustam e deixam os astrônomos perplexos. Muitas coisas que sabemos sobre o universo ainda não têm explicação, enquanto outras funcionam de maneira tão perfeita ou misteriosa que nos fazem crer em algo maior. Confira algumas das coisas mais interessantes sobre o universo em que vivemos: 1 – O universo é (muito) antigo O universo começou com o Big Bang. Os cientistas estimam que ele tenha cerca de 13,7 bilhões de anos (para mais ou menos 130 milhões de anos). Os astrônomos fizeram esse cálculo através da medição da composição da matéria e densidade de energia no universo, o que lhes permitiu determinar quão rápido o universo expandiu-se no passado. Como resultado, eles poderiam “voltar no tempo” e identificar quando o Big Bang ocorreu. O tempo entre a explosão e agora compõe a idade do universo. 2 – O universo está expandindo Na década de 1920, o astrônomo Edwin Hubble fez a descoberta revolucionária de que o universo não é estático, mas sim

Caroline Herschel

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Caroline Lucretia Herschel (Hannover, 16 de março de 1750 — Hannover, 9 de janeiro de 1848) foi uma astrônoma inglesa. Nasceu em uma família de músicos alemães. Em 1772 ela se mudou para a Inglaterra para ficar com seu irmão, o astrônomo William Herschel. Depois de aprender astronomia sozinha e matemática com a ajuda de seu irmão, ela se tornou sua assistente. Mais tarde, em 1787, Herschel foi nomeada assistente do Astrônomo da Corte, tendo sido a primeira mulher a ocupar esse cargo. Herschel tornou-se reconhecida em toda a Europa como uma grande astrônoma. Tanto em importante colaboração com seu irmão como sozinha, ela descobriu muitos cometas novos. Recebeu uma série de prêmios por seu trabalho, incluindo a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, em 1828. Ela era uma astrônoma autodidata. Seu sucesso ajudou a abrir o campo da astronomia para outras mulheres de sua época. Carta de Caroline Herschel para sua irmã: William está fora e eu estou vigiando o céu. Descobri oito nov

Gases da nebulosa Órion formam 'par de óculos' no espaço

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À direita, vê-se um alinhamento de estrelas recém-nascidasé em vermelho A imagem divulgada nesta terça-feira pela Nasa (agência espacial dos EUA), em seu site, é da nebulosa Órion. Conhecida também como Messier 78, as duas regiões que aparecem em verde na foto são, na verdade, cavidades formadas por nuvens de poeira estelar que estão ao redor delas. Um alinhamento de estrelas recém-nascidas é visível à direita como uma série de pontos vermelhos que se encontram fora da nebulosa. A Órion pode até mesmo ser vista em equipamentos de menor porte, mas não do modo como o telescópio espacial Spitzer, que fez a foto de hoje, permite. A tecnologia do Spitzer consegue observar a nebulosa por dentro, superando a poeira estelar que constantemente atrapalha a sua visualização a distância. Fonte : http://www1.folha.uol.com.br/

NGC 7635: A Nebulosa da Bolha

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Créditos da Imagem: Larry Van Vleet A imagem acima mostra a batalha interestelar da bolha contra a nuvem. A NGC 7635, a Nebulosa da Bolha está sendo empurrada para fora pelo vento estelar da estrela massiva central BD+602522. Na sua vizinhança reside uma gigantesca bolha molecular que pode ser observada na parte direita da imagem. Nesse exato ponto do espaço uma força irresistível encontra um objeto imóvel de uma maneira interessante. A nuvem é capaz de conter a expansão da bolha de gás, mas é atingida pela radiação quente da estrela central da bolha. A radiação aquece regiões densas da nuvem molecular causando o seu brilho. A Nebulosa da Bolha, mostrada acima em cores cientificamente escolhidas para realçar os contrastes, tem aproximadamente 10 anos-luz de diâmetro e faz parte de um complexo muito maior de estrelas e conchas. A Nebulosa da Bolha pode ser vista através de pequenos telescópios, quando os mesmos são apontados na direção da constelação da Rainha da Etiópia, a constelação

Hubble Mostra Galáxias em estágios de evolução distintos

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© Hubble (região da constelação da Ursa Maior) As galáxias existem numa grande variedade de formas, tamanhos e aspectos que mudam com o tempo. Algumas, como a galáxia que aparece no centro dessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, são belas galáxias espirais com graciosos braços curvos, enquanto outras são bolas difusas como o grande objeto mostrado próximo da parte inferior direita da imagem. Outras ainda se apresentam em formas mais irregulares, como a galáxia laranja que aparece na parte superior da imagem, e que se assemelha a uma pequena corda vibrante. Essa imagem é uma das algumas centenas de exposições feitas pela Advanced Camera for Surveys do Hubble para criar a chamada Extended Groth Strip. Essa faixa, denominada em homenagem ao astrônomo Edward Groth da Universidade de Stanford é uma imagem composta de uma região retangular do céu localizada na região da constelação da Ursa Maior. Essa faixa cobre uma área relativamente pequena do céu, equivalente grosseir

Urano recebeu a sua inclinação devido a múltiplos impactos

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Um novo estudo sugere que o planeta gigante Úrano foi inclinado para um lado por uma sucessão de "murros" em vez de um único KO como se pensava anteriormente. O achado lança luz sobre a história de Úrano e das suas muitas luas. Pode também forçar os astrónomos a repensar as suas ideias acerca da formação e evolução dos planetas gigantes do Sistema Solar. Observações de Urano perto do infravermelho revelam o seu ténue sistema de anéis, realçando a grande inclinação do planeta.Crédito: Lawrence Sromovky, Univ. Wisconsin-Madison, Observatório Keck "A teoria padrão da formação planetária assume que Úrano, Neptuno e os núcleos de Júpiter e Saturno foram formados por acreção de pequenos objectos no disco protoplanetário," afirma Alessandro Morbidelli, líder do estudo do Observatório da Riviera Francesa em Nice. "Não devem ter sofrido colisões gigantes. O facto de Úrano ter sido atingido pelo menos duas vezes sugere que os impactos eram comuns na formação dos planet

A Pequena Nuvem de Magalhães

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Créditos e direitos autorais : Stéphane Guisard O navegador português Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram muito tempo para estudar os céus do sul durante a primeira circumnavegação do planeta Terra. Como resultado disso, duas maravilhas celestes facilmente visíveis por observadores no hemisfério sul são conhecidas por Nuvens de Magalhães. Sabe-se agora que essas nuvens cósmicas são galáxias anãs irregulares, satélites da nossa espiral maior, a Via Láctea. A Pequena Nuvem de Magalhães, retratada acima, na verdade se estende por 15.000 anos-luz aproximadamente e contém várias centenas de milhões de estrelas. A cerca de 210.000 anos-luz de distância na constelação Tucana, ela é a quarta mais próxima das galáxias satélites da Via Láctea, depois das galáxias anãs do Cão Maior e Sagitário e da Grande Nuvem de Magalhães. Esta deslumbrante vista também inclui dois aglomerados estelares globulares em primeiro plano, NGC 362 (abaixo à direita) e 47 Tucanae. O espetacular 47 Tucanae est