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A ascenção do quasares no Universo

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© NASA/ESA/G.Bacon (ilustração de um quasar distante)    O professor Michael Shull e o pesquisador David Syphers usaram o telescópio espacial Hubble para observar um quasar - o núcleo brilhante de uma galáxia ativa que age como um "farol" - para entender melhor as condições do Universo primordial. Os cientistas estudaram o material gasoso entre o telescópio e o quasar HS1700 6416 com um espectrógrafo ultravioleta acoplado no Hubble, projetado por uma equipe do Centro de Astrofísica e Astronomia Espacial em Boulder.  Durante um tempo conhecido como a "era de reionização do hélio" cerca de 11 bilhões de anos atrás, explosões de radiação ionizante de buracos negros nos núcleos de quasares retiravam elétrons de átomos primitivos de hélio. Isto ocorreu pouco depois do Big Bang.  Os resultados do novo estudo indicam que a era de reionização do hélio no Universo parece ter ocorrido mais tarde do que se pensava, disse Shull. O Cosmic Origins Spectrograph (COS)

Recorde: Encontrado buraco negro e estrela que orbitam entre si a cada 2,4h

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MAXI, o telescópio japonês juntamente com o telescópio espacial Swift identificaram uma estrela e um buraco negro que orbitam entre si uma vez a cada 2,4 horas.  É um feito surpreendente. A Terra, por exemplo, demora 365,25 dias para dar uma volta completa em torno do Sol, a viagem dura cerca de 30 km por segundo, o que se comparado à estrela e o buraco negro descobertos em 2010, torna a Terra uma competidora bem lenta. O buraco negro, chamado J1659-152, é aproximadamente três vezes o tamanho do Sol, e a estrela anã vermelha que orbita o buraco negro é cerca de 20% menor do que o Sol. A distância entre o Sol e a Terra é de 150 milhões de km, já a estrela anã vermelha e o buraco negro tem uma distância de apenas um milhão de quilômetros. Foi o telescópio da ESA, XMM-Newton, que descobriu o período orbital da estrela em uma investigação que levou quase 15 horas. Além disso, verificou-se um mergulho regular de emissão de raios-X, que foi causado, de acordo com a ESA

Satélite revela imagem dos primeiros momentos de vida do universo

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'É verdade que a imagem se assemelha um pouco a uma bola de rúgbi deformada ou a uma obra de arte moderna, mas posso assegurar que alguns cientistas teriam trocado seus filhos por ela', brincou Efstathiou Foto: AFP O satélite europeu Planck, lançado em 2009 para realizar a busca da primeira luz emitida depois do Big Bang, revelou nesta quinta-feira a imagem mais precisa jamais feita dos primeiros momentos de vida do nosso universo. Ousamos olhar o Big Bang de muito perto, o que permite uma compreensão da formação do Universo vinte vezes melhor do que antes", comemorou o diretor-geral da Agência Espacial Europeia (ESA), Jean-Jacques Dordain, ao apresentar os primeiros resultados do Planck, em coletiva de imprensa em Paris. Salvo algumas anomalias que farão com que os cientistas teóricos tenham trabalho por semanas, os dados do Planck corroboram de maneira espetacular a hipótese de um modelo de universo relativamente simples, plano e em expansão, afirmou a ESA.

Para Nasa, Voyager ainda não deixou Sistema Solar

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Pesquisadores afirmaram que a sonda já estaria fora da influência do Sol Ilustração mostra a sonda Voyager 1, da Nasa, explorando uma nova região no Sistema Solar chamada \"rodovia magnética\" Foto: /NASA/JPL-Caltech / Reuters   A possibilidade de que a sonda Voyager-1 tenha deixado o sistema solar, como chegou a ser divulgado, passou a ser questionada, após a Nasa (Agência Espacial Americana), que controla a sonda, ter discordado da opinião de cientistas. Para a Nasa, a Voyager ainda permanece no sistema solar, apesar de pesquisadores terem afirmado que a sonda já estaria fora da influência do Sol. Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando pelo espaço. Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol. Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta.

Grandes Missões da Nasa - Estações Espaciais

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O conceito de um ambiente espacial tripulado orbitando a Terra existe há mais de 100 anos. A NASA desenvolveu estações espaciais com base em enormes projetos feitos de borracha nos anos de 1950 e início dos anos de 1960. Mas as viagens de longa duração ao espaço começaram em 1973, quando a NASA lançou a Skylab. Foi o primeiro posto avançado tripulado norte-americano. Desde então, a cooperação global construiu a maior estrutura no espaço, a Estação Espacial Internacional. As lições aprendidas com estas duas estações espaciais estão ajudando o homem à regressar à Lua e até empreender missões prolongadas a Marte.     Skylab A Skylab era um enorme satélite, uma estação experimental de 77,5 toneladas que permaneceu na órbita da Terra durante apenas seis anos. Seu principal objetivo consistia em demonstrar que os seres humanos podiam viver e trabalhar no espaço durante longos períodos de tempo, com a intenção de expandir nossos conhecimentos sobre a astronomia solar. Para isso, el

10 asteroides e meteoritos que abalaram o planeta

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O meteorito que atingiu a Rússia em 15 de fevereiro de 2013 provocou pânico e deixou quase mil feridos. A enorme pedra, contudo, não é a primeira a provocar destruição no nosso planeta - e nem de longe é a maior. Veja a seguir 10 asteroides e meteoritos que abalaram o planeta terra.   1) O asteroide que originou a Lua Com dimensões do tamanho de Marte, provavelmente o maior asteroide a atingir a Terra foi Theia, ainda na fase de formação de nosso planeta, há 4 bilhões de anos. Theia seria, na verdade, um planetoide. De acordo com Ducati, a colisão teria originado a Lua, por desprendimento de parte da massa da Terra. Esta teoria é relativamente recente, mas está sendo bem aceita pelos especialistas, afirma. Esse cenário é chamado de teoria do impacto gigante. Foto: Divulgação   2) O asteroide que exterminou os dinossauros México Há 65 milhões de anos, um asteroide com cerca de 10 quilômetros de diâmetro atingiu a Terra e dizimou quase todas as espécies de dinossauros. Confor

Sonda Voyager sai do Sistema Solar

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A Voyager-1, lançada em 1977, é o primeiro objeto feito pelo homem a conseguir ultrapassar a heliosfera. A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar (Foto: Nasa/BBC)   A sonda espacial Voyager-1 tornou-se o primeiro objeto feito pelo homem a deixar o Sistema Solar, de acordo com a Agência Especial Americana ( Nasa ). Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando. A Nasa diz que a Voyager acaba de entrar em uma área do espaço além da influência do Sol. Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol. Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta. A Voyager-1 caminha para se aproximar de uma estrela chamada AC +793888, mas só chegará a dois anos luz de distância da estrela - e levará cerc

"Rezem", diz diretor da Nasa sobre aproximação de asteroides

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O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, tem um conselho sobre o que fazer se um grande asteroide estiver a caminho da Terra: rezar. Isso é praticamente tudo o que se poderia fazer neste momento se asteroides ou meteoros desconhecidos estivessem em rota de colisão com o planeta, afirmou ele a legisladores na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. A projeção fatalista ocorre enquanto a Nasa pede que o governo americano financie programas para detecção e desvio de objetos celestiais próximos da Terra. Ameaças vindas do espaço costumam ser objetos da ficção científica - em filmes como Armageddon e Impacto Profundo -, porém membros do Congresso americano abordaram o assunto depois que um meteorito caiu sobre a Rússia em 15 de fevereiro e um asteroide passou muito próximo do planeta no mesmo dia. Preocupados com esses fenômenos, os políticos convidaram o diretor da Nasa para falar sobre o programa espacial e como se pode prevenir que a Terra seja a

M42: Por Dentro da Nebulosa de Orion

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Crédito da imagem e direitos autorais: Reinhold Wittich A Grande Nebulosa de Orion , uma imensa, região de nascimento de estrelas próxima, é provavelmente a mais famosa de todas as nebulosas astronômicas. A imagem acima mostra o gás brilhante ao redor das estrelas jovens e quentes na borda da imensa nuvem molecular interestelar localizada a somente 1500 anos-luz de distância da Terra. Na imagem, as cores foram escolhidas para destacar a emissão de oxigênio e hidrogênio, filamentos e lençóis de poeira e gás são particularmente evidentes. A Grande Nebulosa de Orion pode ser encontrada a olho nu perto do facilmente identificado cinturão de três (as Três Marias) na popular constelação de Orion. Além disso, a Grande Nebulosa de Orion abriga o brilhante aglomerado aberto de estrelas do Trapézio e muitos outros berçários estelares. Esses berçários contém muito gás hidrogênio, estrelas quentes e jovens, e jatos estelares que espalham material a uma alta velocidade. Também conhecida c

Herschel descobre algumas das estrelas mais jovens já observadas

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Os astrônomos encontraram algumas das estrelas mais jovens já observadas, graças às observações feitas com o Observatório Espacial Herschel, uma missão da Agência Espacial Europeia com importante contribuições da NASA. Observações feitas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA e com o telescópio Atacama Pathfinder Experiment (APEX) no Chile, uma colaboração que envolve o Instituto Max Planck para Rádio Astronomia na Alemanha, o Observatório Espacial Onsala, na Suécia e o Observatório Sul Europeu na Alemanha, contribuíram para a descoberta. Densos envelopes de gás e poeira ao redor de estrelas em formação conhecidas como protoestrelas, fazem com que suas detecções seja difíceis de serem realizadas. As 15 recém descobertas protoestrelas acenderam como surpresa numa pesquisa de um grande local de formação de estrelas perto do nosso Sistema Solar, localizado na região da constelação de Orion.   A descoberta dá aos cientistas a chance de espiar uma das primeiras e menos entendidas