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Fenômeno magnético anuncia com antecedência força de erupção solar

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Se a tempestade solar estiver voltada para a Terra, os efeitos podem ser catastróficos.[Imagem: NASA/GSFC/SDO] Tempestade cósmica  Pode ser possível detectar com maior antecipação as perigosas erupções solares, um dos fenômenos mais temidos do  clima espacial .  Em setembro de 1859, uma poderosa tempestade magnética solar, conhecida como  Evento Carrington , atingiu a Terra e causou danos extensos nas redes então existentes - e eram apenas redes de cabos telegráficos.  Hoje, estima-se que uma rajada de partículas solares de alta intensidade possa ter efeitos catastróficos, interrompendo não apenas todas as redes de computadores, incluindo a internet, como também as comunicações via satélite e as redes de distribuição de energia elétrica. E, em 2012, uma  tempestade solar devastadora passou raspando pela Terra . Agora, uma equipe de várias instituições francesas descobriu que um fenômeno fundamental precede todas as erupções solares.  Rastreando esse fenômeno pode ser possíve

NGC 3972 – Uma galáxia usada como régua para medir o UNIVERSO

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Essa bela galáxia espiral pode ser encontrada na constelação de Ursa Maior. Chamada de NGC 3972, ela está localizada a aproximadamente 65 milhões de anos-luz de distância da Terra, significando que a sua luz leva 65 milhões de anos para chegar até nós, ou seja, o que estamos vendo agora, é como a galáxia era na época em que os dinossauros foram extintos da Terra.  A NGC 3972 tem passado por eventos dramáticos recentemente. Em 2011, os astrônomos observaram a explosão de uma supernova do Tipo Ia na galáxia. Esses objetos possuem um pico de mesmo brilho e são brilhantes o suficiente para serem observados a grandes distâncias. A NGC 3972 também contém muitas estrelas pulsantes chamadas de variáveis Cefeidas.  Essas estrelas mudam o seu brilho numa taxa que se ajusta perfeitamente com sua luminosidade intrínseca, fazendo delas verdadeiros faróis, ou réguas cósmicas, usadas para medir com precisão distâncias no universo.  Os astrônomos buscam por variáveis Cefeidas em galáxias próxim

Brilhando com a luz de milhões de sóis

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Na década de 1980, os cientistas começaram a descobrir uma nova classe de fontes extremamente brilhantes de raios-X em galáxias. Estas fontes foram uma surpresa, pois estavam claramente localizadas longe dos buracos negros supermassivos situados no centro das galáxias. Ao início, os investigadores acharam que muitas destas fontes ultraluminosas de raios-X, ou ULXs ("ultraluminous X-ray sources" em inglês), eram buracos negros que continham massas entre 100 e 100.000 vezes a do Sol. Trabalhos posteriores mostraram que algumas delas podiam ser buracos negros de massa estelar, contendo até algumas dezenas de vezes a massa do Sol.  Em 2014, observações com o NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) e com o Observatório de raios-X Chandra da NASA mostraram que algumas ULXs, que em raios-X tinham uma luminosidade equivalente à produzida por vários milhões de sóis em todos os comprimentos de onda, eram objetos ainda menos massivos chamados estrelas de neutrões. Estas são

10 teorias que substituem a teoria do big bang

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O escritor Terry Pratchett descreveu de forma bem humorada a visão convencional da criação do universo: “No começo não havia nada, que explodiu”. A visão atual da cosmologia é a de um universo em expansão que se originou do big bang, que é bem apoiada por evidências como a radiação de fundo cósmico e a mudança de luz distante em direção ao fim vermelho do espectro, sugerindo que o universo está se expandindo constantemente. No entanto, nem todos estão convencidos disso. Ao longo dos anos, várias hipóteses alternativas e variadas para o início do universo foram apresentadas. Algumas são especulações interessantes que permanecem, infelizmente, não verificáveis pelas provas ou tecnologias que temos atualmente. Outras são divertidos, porém menos plausíveis, voos em direção ao mundo da fantasia. 10. Estado estacionário De acordo com um manuscrito recentemente recuperado de Albert Einstein, o grande cientista dava credibilidade à teoria do astrofísico britânico Fred Hoyle de qu

Poderosa proeminência PROXIMA CENTAURI detectada com o ALMA

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Impressão de artista de uma anã vermelha como Proxima Centauri, a estrela mais próxima do nosso Sol. Uma nova análise de observações do ALMA revela que Proxima Centauri emitiu uma poderosa proeminência que teria criado condições inóspitas para planetas nesse sistema. Crédito: NRAO/UAI/NSF; D. Berry Usando dados do ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), uma equipa de astrónomos descobriu que uma forte proeminência estelar entrou em erupção em Proxima Centauri em março de 2017. O achado, publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, levanta questões sobre a habitabilidade do vizinho exoplanetário mais próximo do nosso Sistema Solar, Proxima b, que orbita Proxima Centauri.  No seu pico, a recém-reconhecida proeminência foi 10 vezes mais brilhante do que as maiores proeminências do nosso Sol, quando observadas em comprimentos de onda semelhantes. As proeminências estelares ainda não foram bem estudadas nos comprimentos de onda milimétricos e submilimétricos

Naves e robôs espaciais poderão afundar se pousarem em lua de Júpiter

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Para ir além da camada superficial, a NASA está desenvolvendo um radar que estudará as profundezas das luas geladas de Júpiter.[Imagem: ESA/ATG/NASA/J. Nichols/JPL/Universidade do Arizona/DLR] Lua com densidade baixa demais Pode não ser tão simples como se esperava enviar uma sonda para pousar na lua Europa, de Júpiter. Europa parece ser tão porosa que um robô ou sonda espacial pode simplesmente afundar na superfície da lua antes de ter tempo de transmitir qualquer informação.   Esta é a conclusão de uma equipe chefiada por Robert Nelson, do Instituto de Ciências Planetárias, nos EUA, depois de analisar cuidadosamente os dados que vêm sendo coletados ao longo dos anos das luas Io, Europa e Ganimedes, além de asteroides como o 44 Nysa e o 64 Angelina.   Devido às grandes chances de haver vida em Europa, a lua de Júpiter tornou-se oalvo número um na busca por vida extraterrestre - uma sonda espacial europeia será lançada rumo às luas de Júpiter nos próximos anos, enqua

Astrônomos encontram evidências da primeira luz a existir no universo

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Astrônomos encontraram evidências das primeiras estrelas e da primeira luz existente no universo. De acordo o  The Telegraph , os profissionais usaram uma antena comum de rádio colocada no remoto observatório Murchision Radio-Astronomy no oeste da Austrália para pegar o sinal. A frequência foi difícil de encontrar já que está no mesmo alcance que muitas estações de rádio e de ondas emitidas da própria Via Láctea.  O diretor de programa da National Science Foundation, Dr. Peter Kurcynski descreveu a tarefa: "É como estar no meio de um furacão tentando ouvir o bater de asas de um beija-flor.  Tratada como a descoberta astronômica mais importante desde a  detecção das ondas gravitacionais , os sinais mostram que o "amanhecer cósmico" iniciou 180 milhões de anos após o Big Bang.  A descoberta ajuda cientistas a entenderem as primeiras estrelas que surgiram e fornece uma nova visão sobre o início de todas as galáxias no universo.  Os especialistas acreditam que isso pode

Estudo sugere vida alienígena em lua de Saturno

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Pode ser que a humanidade não precise mais olhar para além do nosso Sistema Solar na busca de vida alienígena, disseram nesta terça-feira (27) pesquisadores que examinaram uma das luas de Saturno.  A esfera gelada Encélado pode apresentar condições ideais de vida para os microrganismos unicelulares conhecidos como arqueias, encontrados em alguns dos ambientes mais extremos da Terra, informaram os pesquisadores na revista científica Nature Communications. Uma arqueia metanogênica (produtora de metano) chamada Methanothermococcus okinawensis prosperou em condições de laboratório imitando as que acredita-se existir no satélite de Saturno, disse a equipe.  Na Terra, este tipo de arqueia é encontrado em temperaturas muito quentes perto de fontes hidrotermais de águas profundas, e converte dióxido de carbono e gás hidrogênio em metano. Traços de metano foram previamente detectados em vapores emanando de rachaduras na superfície de Encélado.  Concluímos que alguns dos CH4 (metano) det

Um retrato do futuro do Sol?

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Células convectivas Esta é a gigante vermelha Π1 Grou (pi 1 Grou), uma estrela muito antiga, com um diâmetro 350 vezes maior que o do Sol. O nosso Sol também irá aumentar de tamanho, tornando-se uma gigante vermelha semelhante a esta, daqui a cerca de 5 bilhões de anos. Esta nova imagem revela as células convectivas que constituem a superfície desta enorme estrela. Cada célula cobre mais de um quarto do diâmetro da estrela e tem cerca de 120 milhões de km de comprimento. Para comparação, a fotosfera do Sol contém cerca de 2 milhões de células convectivas, com diâmetros típicos de apenas 2.000 km. A enorme diferença nas células convectivas destas duas estrelas pode ser explicada em parte pelas suas gravidades de superfície. Π1 Grou tem apenas 1,5 vez a massa do Sol mas é muito maior, o que resulta numa gravidade de superfície muito menor e em apenas alguns grânulos extremamente grandes. Esta é a primeira vez que se observaram diretamente padrões de granulação na superfície d

NOVA TEORIA : A lua pode ter formado dentro da Terra

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Baseia-se em uma teoria que sugere que nosso planeta era "um donut gigante de rocha vaporizada". Os cientistas não têm certeza de como a nossa Lua se formou. Várias teorias já foram apresentadas ao longo dos anos – algumas mais bem aceitas do que outras -, mas algumas pontas soltas ainda permanecem. Agora, uma nova teoria parece amarrar estas pontas. Segundo o novo estudo, a Lua teria se formado dentro da Terra, quando nosso planeta não tinha se formado completamente ainda e era uma nuvem fervente e giratória de rocha vaporizada, chamada sinestia.  O novo modelo, liderado por pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Harvard, todas nos EUA, resolve vários problemas das teorias atuais sobre a formação lunar. “O novo trabalho explica os recursos da Lua que são difíceis de resolver com as ideias atuais”, diz Sarah Stewart, professora de Ciências Planetárias e Terra da Universidade da Califórnia. “A Lua é quimicamente quase a mesma coisa que