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Estrelas hipergigantes: os monstros do universo

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Você já deve ter ouvido falar de VY Canis Majoris , uma das maiores estrelas do universo conhecido. Espreitando no cosmos a cerca de 4.900 anos-luz da Terra (cerca de 28,8 quatrilhões de quilômetros de nossa casa), Canis Majoris é um monstro. Se essa estrela estivesse no centro do nosso sistema solar, se estenderia para além da órbita de Saturno. Como comparação, a circunferência do nosso Sol é de aproximadamente 4,3 milhões de quilômetros, enquanto a de Canis Majoris é de aproximadamente 3 bilhões de quilômetros.   Claro que levaria algumas gerações para alcançarmos essa estrela. Mas mesmo se você fosse magicamente transportado para Canis Majoris a bordo de um avião de passageiros que viaja ao longo da superfície a uma velocidade média de 900 km/h, levaria mais de 1.100 anos para você completar uma única volta em torno da estrela. Uma viagem semelhante em torno do nosso próprio Sol levaria apenas 7 meses. Ainda não está impressionado? A quantidade de energia que o

Mais nitrogênio no aglomerado

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Estrelas de idade e composição distintas formam os mais antigos agrupamentos de matéria das galáxias    Surgidos entre 12 e 10 bilhões de anos atrás, os sistemas estelares mais antigos ainda existentes na Via Láctea e outras galáxias são enormes agrupamentos de matéria que reúnem centenas de milhares de estrelas. Na Via Láctea são conhecidos em torno de 160 sistemas desse tipo, distribuídos sob a forma de um halo em torno da galáxia. Denominadas tecnicamente aglomerados globulares, tais formações podem guardar a chave para a compreensão de alguns dos mistérios do Universo primordial. Até o final da década passada, a ideia corrente entre os astrofísicos era a de que todas as estrelas de um aglomerado teriam se formado de uma só vez e, basicamente, com a mesma composição química. Observações mais recentes, no entanto, lançaram dúvidas sobre esse modelo ao mostrarem que há em certos aglomerados globulares várias gerações de estrelas, com distintas idades e diferentes abundâncias de

Primeira detecção de um exoplaneta "invisível" com base em previsões teóricas

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Impressão artística do sistema Kepler-88. Crédito: Alexandre Santerne (CAUP)/ESO/Serge Brunier Uma equipe de astrónomos europeus, incluindo o português Alexandre Santerne (Centro de Astrofísica da Universidade do Porto), membro da EXOEarths, usou o espectrógrafo SOPHIE no Observatório de Alta Provença (França) para confirmar a presença de Kepler-88 c, um planeta invisível anteriormente previsto graças à perturbação gravitacional que provoca no seu irmão, Kepler-88 b, planeta este que transita em frente da estrela hospedeira. O objectivo principal do telescópio espacial Kepler era procurar trânsitos periódicos em centenas de milhares de estrelas. Foram descobertos mais de 3500 destes trânsitos periódicos durante os 4 anos da missão. No entanto, nem todos os planetas localizados no campo de visão do Kepler transitam a sua estrela-mãe.   Na verdade, se o seu plano orbital está ligeiramente desalinhado (nem que seja por apenas poucos graus) com a linha de visão da Terra, o plan

Primeira exolua é encontrada por astrônomos

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A primeira exolua encontrada provavelmente circula em volta de um planeta errante, longe de qualquer estrela.[Imagem: Columbia Asstrobiology Center]     LUA EXTRASSOLAR     Astrônomos afirmam ter encontrado os primeiros indícios de uma exolua , uma lua orbitando um planeta fora do nosso Sistema Solar. Assim como Europa (Júpiter) e Encélado (Saturno) apresentam ambientes interessantes para a pesquisa de vida microbiana, acredita-se que as exoluas podem ser mundos habitáveis , sobretudo se seus planetas estiverem mais perto das estrelas. Contudo, as perspectivas podem não ser tão entusiasmantes para a primeira exolua observadas, identificada por David Bennett e seus colegas Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos. As primeiras análises indicam que a exolua está em volta de um planeta errante , um planeta que não parece orbitar nenhuma estrela.   Os dois objetos - planeta e lua - foram identificados pela técnica de microlente gravitacional, enquanto a

Os cálculos batem: nosso universo pode ser um holograma

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Tudo o que você vê, ouve, toca ou cheira pode ser fruto das vibrações de cordas infinitamente finas que existem em um mundo de dez dimensões. Uma espécie de holograma – enquanto o mundo “real” seria um cosmo de uma dimensão e sem gravidade, ditado pelas leis da física quântica. Soa como loucura? Não para o físico teórico Juan Maldacena, que propôs o modelo em 1997.   Complexo (especialmente para quem não é da área), esse modelo pode ajudar a resolver incoerências entre a física quântica e a teoria da relatividade de Einstein, facilitando o diálogo entre físicos e matemáticos. Apesar de sua importância, ao longo de mais de quinze anos a proposta de Maldacena permaneceu sem comprovações consistentes. Pensando nisso, o físico Yoshifumi Hyakutake, da Universidade de Ibaraki (Japão), reuniu uma equipe para colocar o modelo a prova.   Por meio de simulações computacionais de alta precisão, os pesquisadores calcularam a energia interna de um buraco negro e a energia interna de um

E se as luas de Júpiter substituíssem a nossa Lua?

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A vida é uma confusão. É turbulenta e caótica. No entanto, em um mundo que está em constante evolução, há algumas coisas que podemos confiar – coisas que ajudam a manter a vida estável. Primeiro, há o sol. Levanta-se a cada dia, dando-nos a luz e energia que precisamos para sobreviver, e então lentamente desliza por trás do horizonte. O mesmo acontece com a lua. Cada noite, ela silenciosamente se arrasta pelo céu, agindo como um farol de luz em um mundo cada vez mais escuro. Então, o sol espreita de volta no horizonte, fazendo com que a presença da lua se torne cada vez menos evidente ao passar das horas – até que o ciclo começa novamente. Uma coisa é certa… a lua é muito mais do que um pedaço de rocha… é uma figura amigável e familiar. Mas e se a Lua não fosse a nossa lua? E se a Lua fosse substituída por outro corpo celeste? Como, uma das luas de Júpiter? Como você pode ver: Europa seria a lua galileana mais fabulosa para substituir a nossa. É um dos objetos mais r

Satélite que fará mapa 3D da nossa galáxia é lançado com sucesso

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Gaia vai realizar o maior censo cósmico e ainda mapear as posições, movimentos e características de um bilhão de estrelas Foto: ESA / Divulgação A Agência espacial Europeia (ESA) lançou hoje para o espaço o satélite Gaia, telescópio mais complexo da história da Europa, que tem a missão de criar um mapa tridimensional de milhões de estrelas. De acordo com a ESA "o primeiro objetivo é fazer o estudo da nossa galáxia e da sua vizinhança próxima, para cartografar a Via Láctea em 3D e responder a questões sobre as suas origens e evolução. O satélite demorou 20 anos para ser desenvolvido e teve um custo de um bilhão de euros. O aparelho fará um mapeamento de cerca de um bilhão de estrelas e um atlas em três dimensões da Via Láctea que ajudará a compreender a origem e a evolução de nossa galáxia.   O foguete russo decolou às 7h12 (de Brasília) do Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, a bordo de um foguete russo Soyuz, e transcorridos 41 minutos e 59 segun

Projeto de 19 milhões de dólares pretende fazer pela primeira vez imagens de um Buraco Negro

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Uma equipe de astrofísicos europeus planeja capturar a primeira imagem de um buraco negro, e um acordo recém assinado pode ajudar com que esse sonho torne-se realidade. O European Research Council deu 14 milhões de euros para a equipe por trás da BlackHoleCam. Esse projeto tem como objetivo espiar o buraco negro supermassivo localizado no centro da Via Láctea e fazer imagens do horizonte de eventos – a fronteira teórica além da qual nada, nem mesmo a luz pode escapar. “Enquanto que a maioria dos astrofísicos acreditam que os buracos negros existem, ninguém na verdade nunca os observou”, disse Heino Falcke da Radbound University Nijmegen na Holanda, um dos três principais pesquisadores da BlackHoleCam.   “A tecnologia agora avançou o suficiente de modo que nós podemos de verdade imagear diretamente um buraco negro e verificar se eles realmente existem como são previstos. Se não existir um horizonte de eventos, não existem buracos negros”, adicionou Falcke. A BlackHoleCam usará

Luz pulsante oriunda de estrela variável

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© Hubble (estrela variável RS Puppis)   Esta imagem do Hubble mostra RS Puppis, um tipo de estrela variável conhecido como uma variável Cefeida. As estrelas variáveis ​​Cefeidas são objetos cósmicos fascinantes. Sua regularidade estranha no brilho permite aos astrônomos a utilizarem como velas padrão para medir distâncias no cosmo. A estrela variável RS Puppis está localizada a 6.500 anos-luz de distância no sul da constelação de Puppis. Ela tem 10 vezes a massa do Sol e 200 vezes maior, variando seu brilho por quase um fator de cinco vezes a cada 40 ou mais dias.   A RS Puppis está encoberta por nuvens escuras de poeira permitindo um fenômeno conhecido como “eco de luz” que reflete a nebulosa empoeirada circundante. Seu brilho intrínseco médio é 15.000 vezes maior do que a luminosidade do Sol. Estas observações do Hubble mostram o objeto etéreo incorporado em seu ambiente empoeirado, contra um céu escuro cheio de galáxias de fundo. Estudar estrelas como RS Puppis nos ajuda a

Polo sul de Marte

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Usando imagens capturadas em uma variedade de comprimentos de onda pelo satélite Mars Express Orbiter, da Agência Espacial Europeia, cientistas criaram uma incrível imagem composta da calota polar sul do planeta vermelho. O branco é uma vasta camada de água congelada com muitos quilômetros de espessura, que no inverno é coberta ainda por uma camada extra de dióxido de carbono congelado, comumente chamado de gelo seco. No verão de Marte, a temperatura no pólo sul fica alta o suficiente para transformar o gelo seco em gás, mas a água permanece congelada.   Surpreendentemente, a atmosfera de Marte, que é formada principalmente de dióxido de carbono, visivelmente engrossa localmente no verão, quando a camada de gelo seco derrete. Na Terra, temos gelo de água, que derrete em um líquido. Mas o dióxido de carbono não derrete, e sim sublima, transformando-se diretamente a partir de um sólido para um gás, o que acaba engrossando a atmosfera marciana no pólo sul. Não que isso

Sistema estelar 'revela Canibalismo Cósmico

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Imagem de Circinus X-1, que fica cerca de 24.000 mil anos-luz da Terra, na constelação Circinus. Crédito: X-ray: NASA / CXC / Univ. de Wisconsin-Madison / S. Heinz et al; Óptico: DSS; Radio: CSIRO / ATNF / ATCA   Circinus X-1 pode parecer um lugar sereno de longe, mas na realidade esta nebulosa gasosa é um local bastante movimentado. Dentro da nebulosa está uma estrela de nêutrons, que também é uma sobra da supernova que produziu o gás. Não só isso, mas a estrela de nêutrons tem uma companheira e de fato a “canibaliza”.  Circinus X-1 é excitante para os astrônomos porque demonstra como os sistemas são nos primeiros estágios após uma explosão de supernova. A nebulosa é uma criança em termos cósmicos, com um limite superior para a sua idade de apenas 4.500 anos.   “O fato de que nós temos essa remanescente, juntamente com a estrela de nêutrons e sua companheira significa que podemos testar todos os tipos de coisas”, afirmou Sebastian Heinz, professor de astronomia

Entendendo a matéria escura: os axions

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Muitos de vocês provavelmente compreendem os conceitos básicos de um tipo indescritível de matéria chamada matéria escura, algo que é necessário para explicar diversas características anômalas do universo. As características mais proeminentes que a matéria escura explica são as lentes gravitacionais e a grande formação da estrutura observável na radiação cósmica de fundo. O ambíguo termo matéria “escura” reflete a nossa incapacidade de descobrir o que esta matéria é. No entanto, temos algumas ideias sobre do que esta forma de matéria poderia ser feita. Uma dessas partículas hipotéticas é chamada axion. Às vezes chamadas de neutrinos estéreis, essas partículas certamente não são uma ideia nova no campo da física de partículas.   O áxion foi proposto pela primeira vez em 1977. Estas partículas são descritas como sem rotação e sem carga. Além disso, elas interagem sensivelmente com a força forte e fraca, e têm uma massa magra (consideravelmente menor que a de um elétr

Expansão do universo pode acontecer de forma extremamente simples

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Quando a sopa é aquecida, ela começa a ferver. Quando o tempo e o espaço são aquecidos, um universo em expansão pode emergir, sem a necessidade de qualquer evento extraordinário como um “Big Bang”. Esta fase de transição entre um espaço vazio e sem graça para um universo em expansão contendo massa foi agora descrita matematicamente por uma equipe de pesquisa da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, juntamente com colegas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, também nos EUA, e da Universidade de Edimburgo, na Escócia. A ideia por trás deste resultado é uma conexão notável entre a teoria quântica de campos e teoria da relatividade de Einstein. Todo mundo sabe das transições entre as fases líquida, sólida e gasosa da matéria. No entanto, os físicos Steven Hawking e Don Page já apontaram, em 1983, que o tempo e o espaço também podem sofrer uma transição de fase semelhante. Eles calcularam que um determinado espaço vazio p

Nebulosa da Tarântula fotografada por Astrônomo Amado

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O centro brilhante da Nebulosa da Tarântula é apresentado em tons de roxo nessa bela imagem acima. Também conhecida como 30 Doradus, ou NGC 2070, a Nebulosa da Tarântula está localizada na constelação do sul Dorado, a aproximadamente 160000 anos-luz de distância da Terra. A foto acima foi feita pelo ex-cientista da NASA Fred Herrmann de Huntsville, no Alabama e publicada em 1 de Dezembro de 2013. Ele usou um telescópio remotamente operado de 20 polegadas Planewave CDK, com uma câmera CCD FLI PL09000 (filtros de banda curta/RGB híbrido Há x 4, Oiii x 3, 3 x RGB), para capturar a visão desde Siding Springs, na Austrália. A Nebulosa da Tarântula tem um brilho tão intenso que faria sombra na noite se estivesse localizada na mesma distância da Grande Nebulosa de Orion, localizada a apenas 1300 anos-luz de distância. Algumas das estrelas mais brilhantes e mais massivas conhecidas estão localizadas no aglomerado estelar no centro da nebulosa”. Fonte: http://www.space.com

O encolhimento de Mercúrio

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© NASA/JHUAPL/Carnegie Institute of Washington (planeta Mercúrio) Cientistas descobriram que o planeta mais próximo do Sol encolheu muito mais que se pensava anteriormente durante seu tempo de vida. Estudos de Mercúrio mostram que o planeta perdeu cerca de 11 quilômetros de diâmetro desde o flamejante nascimento do sistema solar há 4,5 bilhões de anos. Conforme se resfriava e contraía, o planeta ficou marcado por longas saliências curvadas parecidas com as rugas de uma maçã desidratada.   Um novo censo dessas saliências, chamadas de escarpas lobulares, encontrou mais delas que em qualquer momento do passado, e com uma aparência mais grave. “A descoberta sugere que Mercúrio encolheu muito mais do que previa a estimativa anterior, que era de dois a três quilômetros,” explica Paul Byrne, cientista planetário da Carnegie Institution for Science em Washington. Ele apresentou os resultados em 9 de dezembro durante uma reunião da União Geofísica dos Estados Unidos em San Francisc

O cometa Lovejoy sobre Quebec no Canadá

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A foto acima mostra o Cometa Lovejoy pairando sobre Ile d’Orleans, em Quebec, na manhã do dia 8 de Dezembro de 2013. Apesar de muito anunciado e antecipado, o Cometa ISON, infelizmente falhou ao passar perto do Sol, já o Lovejoy (C/2013 R1), provou ser mais resistente. Esse período de longo período, descoberto em 9 de Setembro de 2013, pelo astrônomo amador Terry Lovejoy está atualmente se movendo através da constelação de Hercules. Ele talvez é o cometa mais brilhante de 2013, embora esteja agora se apagando e seja visível melhor através de binóculos. Se você estiver no hemisfério norte, procure-o alto no céu, pouco antes do amanhecer. Pode-se notar que a cor azul esverdeada mostrada nessa imagem do envelope externo do Cometa Lovejoy, se deve à presença de moléculas de carbono (C2). Fonte: http://epod.usra.edu

Meteorito que aniquilou dinossauros pode ter levado vida para o espaço

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Estudo recente projeta que grandes impactos ocorridos em nosso planeta podem ter levado pedras com micro-organismos para outros corpos celestes   Um grupo de investigadores da Universidade da Pensilvânia apresentou à sociedade científica um artigo que atribui à Terra o papel de mãe de todo ser vivo que possa vir a ser encontrado em nosso sistema planetário. Segundo publica nesta segunda-feira o portal RT , os autores do trabalho partem da hipótese de que a vida fora do nosso planeta pode ter evoluído a partir de micróbios terrestres que teriam chegado a outros locais a bordo de pedras que teriam sido lançadas ao espaço pelos fortíssimos impactos de meteoritos contra a Terra.   De acordo com a publicação, o estudo está baseado na teoria da panspermia cósmica, surgida na Grécia provavelmente no século V a.C., e que acredita que formas de vida primitiva chegaram à Terra deste mesmo modo. Agora, os autores fazem uma inversão nos papeis, e indicam que nosso planeta pode ter forne

Descobrindo os misteriosos tesouros escondidos da nossa galáxia

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Utilizando um telescópio espacial chamado WISE, em conjunto com uma seleção de telescópios localizados em Terra, os astrónomos encontraram as mais antigas anãs castanhas de sempre. A curiosidade que leva os seres humanos a explorar está profundamente enraizada nas nossas culturas. Em astronomia, os cientistas aspiram a levar o mais longe possível os limites do nosso conhecimento para desvendar os grandes mistérios do nosso universo. Mas, para fazê-lo, necessitam de telescópios extremamente poderosos. Utilizando um telescópio espacial chamado WISE, em conjunto com uma seleção de telescópios localizados em Terra, os astrónomos encontraram as mais antigas anãs castanhas de sempre. Pensa-se que estes antigos objetos se formaram quando a nossa galáxia era ainda muito jovem, há mais de 10 mil milhões de anos atrás!   Anãs castanhas são chamadas de “estrelas falhadas” por alguns astrónomos. Em termos de tamanho encontram-se algures entre um planeta gigante como Júpiter, o maior pla

Reparo poderá prolongar missão da Nasa para encontrar 'gêmea' da terra

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No outono deste ano, uma importante engrenagem do satélite Kepler da Nasa emperrou, deixando seu telescópio incapaz de apontar com precisão suficiente para continuar a prospecção de planetas semelhantes à Terra em um trecho estrelado da Via Láctea. Mas os administradores do Kepler dizem que têm um plano que poderá manter o satélite ativo por mais três ou quatro anos. Nos últimos quatro anos, o Kepler identificou 3.500 possíveis exoplanetas e permitiu a primeira estimativa do número de planetas habitáveis na Via Láctea: cerca de uma em cada cinco estrelas semelhantes ao Sol tem planetas do tamanho da Terra potencialmente habitáveis, o que significa bilhões de chances de existência de vida extraterrestre. Mas a espaçonave estava apenas começando a localizar planetas com órbitas como a nossa, mundos do tamanho da Terra que levam um ano para orbitar sóis parecidos com o nosso e são candidatos a Terra 2.0, no jargão do setor. A nova abordagem deixaria de focalizar o Kepler em apenas

Conheça oito mistérios sobre origem da Lua

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“Será a Lua uma nave espacial oca enviada para orbitar a nossa Terra num passado pré-histórico?” — Don Wilson, A nossa misteriosa nave espacial Lua. A Lua é a característica mais dominante do nosso céu noturno e inspira tanto deslumbramento como mito desde a Antiguidade. Embora as últimas décadas tenham proporcionado novos entendimentos sobre muitos mistérios lunares, um grande número de questões sobre este satélite natural permanece sem resolução. Habituamo-nos a este planetóide branco que orbita a Terra a cada 28 dias como uma parte importante do mundo natural. Quando começamos a analisar as qualidades físicas deste familiar vizinho muitos detalhes sugerem que a Lua pode não ser de todo natural. A Lua foi fabricada?! De onde surgiu esta ideia absurda? Foi pela primeira vez sugerido nos anos 60 pelos cientistas russos, Mijail Vasin e Alexander Shervakov, e foi mais tarde apoiada por outros pesquisadores e colegas intrigados por esta hipótese. Esta é composta por 8 princípios q