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Big Rip: confira uma das mais assustadoras teorias sobre o fim do mundo

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O universo pode se rasgar, deixando até mesmo os átomos em pedaços! Enquanto alguns cientistas acreditam que o universo terminará em um novo Big Bang, outros acham que o cosmos apenas sucumbirá com o passar do tempo. Agora, a teoria do Big Rip está fazendo com que físicos quebrem a cabeça com a possibilidade de que o universo comece a se rasgar em pedaços.   Como isso pode acontecer?   Grande parte dos especialistas acredita que a quantidade de matéria no universo fará com que a expansão dele desacelere – ou que o cosmos se contraia novamente a um só ponto, o que causaria o suposto novo Big Bang. Mas, se existir energia escura (forma hipotética de energia distribuída pelo espaço) o suficiente no universo, ele poderia continuar expandindo eternamente, ocasionando o Big Rip. O que seria bastante provável, já que os cientistas acreditam que a energia escura compõe cerca de 70% do universo. De acordo com a teoria, a taxa de expansão do universo deve aumentar com o tempo. É

Nasa terá missão para detalhar exoplanetas próximos

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Programada para lançamento em 2017 a missão visa planetas orbitando estrelas próximas A missão Kepler da Nasa foi um sucesso total. Descobriu milhares de prováveis exoplanetas – mundos que orbitam outras estrelas – e mais de 100 deles já foram examinados e confirmados. Muitos desses planetas estão entre os menores e mais parecidos com a Terra conhecidos: dos 25 exoplanetas de menor diâmetro descobertos até o momento, só um não foi encontrado pelo Kepler. Só existe um problema com o trabalho imensamente produtivo do Kepler: os planetas estão a centenas ou até milhares de anos-luz da Terra, frequentemente muito distantes para serem investigados com detalhes. O TESS, Transiting Exoplanet Survey Satellite [NT: Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito, em tradução literal], que a Nasa aprovou em 5 de abril para ser lançado em 2017, varrerá um trecho muito maior do céu que seu predecessor para descobrir novos exoplanetas próximos que cientistas poderão analisar com

Telescópio que usa detectores em tanques d'água produz 1ª imagem

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O telescópio, localizado a 4,1 mil metros de altitude em um parque nacional na cidade de Puebla, é atualmente composto por 30 detectores Foto: BBCBrasil.com   Astrônomos divulgaram nos Estados Unidos a primeira imagem feita pelo telescópio HAWC (High-Altitude Water Cherekov Observatory, ou Observatório Cherekov de Raios Gama, como é conhecido no Brasil). Sediado no México, o equipamento detém o recorde de captura de luz com a mais alta energia e funciona com detectores instalados no fundo de tanques d'água. A imagem da sombra deixada pela Lua, bloqueando luz e partículas, foi revelada em um congresso da Sociedade Americana de Física. O telescópio, localizado a 4,1 mil metros de altitude em um parque nacional na cidade de Puebla, é atualmente composto por 30 detectores, que devem ser ampliados para 300 no ano que vem. Cada um deles está instalado no fundo de tanques de 4 metros de altura e 7,3 metros de diâmetro preenchidos com água pura, mas eles não capturam os raios cós

ALMA localiza galáxias primordiais de forma rápida e precisa

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Uma equipe de astrónomos utilizou o novo telescópio ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para determinar a localização de mais de 100 galáxias com formação estelar intensa no Universo primordial. Esta imagem mostra detalhadamente uma seleção destas galáxias. As observações ALMA, nos comprimentos de onda do submilímetro, estão a laranja/vermelho e encontram-se sobrepostas a uma imagem infravermelha da região, obtida pela câmara IRAC a bordo do Telescópio Espacial Spitzer. Créditos: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), J. Hodge et al., A. Weiss et al., NASA Spitzer Science Center   O ALMA é tão potente que, em apenas algumas horas, fez tantas observações destas galáxias como as que tinham sido feitas por todos os telescópios semelhantes de todo o mundo ao longo de mais de uma década. Os episódios de formação estelar mais intensos no Universo primordial tiveram lugar em galáxias distantes que continham uma enorme quantidade de poeira cósmica. Estas galáxias são a chav

A estrela mais distante já observada?

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Embora invisível em comprimentos de onda ópticos, a cauda recheada de estrelas de IC 3418 aparece brilhante nesta composição que combina dados do observatório GALEX (Galaxy Evolution Explorer) da NASA (ultravioleta distante em tons de azul-escuro, perto do ultravioleta em tons de azul claro) e do SDSS (Sloan Digital Sky Survey), no visível em tons verde e vermelho.Crédito: NASA/JPL-Caltech/SDSS Quão distante está a estrela mais longínqua que conseguimos observar? Youichi Ohyama (Academia Sinica, Taiwan) e Ananda Hota (Centro UM-DAE para Excelência nas Ciências Básicas, Índia) podem ter uma resposta. Usando observações ópticas e ultravioletas de vários instrumentos, a dupla identificou o que pode ser a estrela mais distante já observada espectroscopicamente - a uns vertiginosos 55 milhões de anos-luz de distância. O objecto é uma fonte compacta ilustrativamente chamada SDSS J122952.66+112227.8, uma bolha brilhante e azulada na cauda gasosa e grumosa da galáxia IC 3418, co

Explosão de Supernova Deixou Sua Marca Numa Bactéria na Terra

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Sedimentos recolhidos numa amostra do fundo do mar podem abrigar ferro radioativo soprado por uma supernova distante a 2.2 milhões de anos atrás e que pode estar preservado numa bactéria fossilizada. Se confirmado, o ferro seria a primeira assinatura biológica de uma explosão estelar específica. Shawn Bishop, um físico na Universidade Técnica de Munique na Alemanha, relataram os achados preliminares no dia 14 de Abril de 2013, no encontro da Sociedade Física Americana em Denver, no Colorado. Em 2004, os cientistas relataram descobertas do isótopo ferro-60, que não se forma na Terra, em pedaço do assoalho oceânico do Oceano Pacífico.    Eles calcularam quanto tempo esse isótopo radioativo tinha chegado na Terra usando a taxa de decaimento do mesmo ao longo do tempo. Eles concluíram então que esse isótopo havia se originado numa supernova na nossa vizinhança cósmica. Bishop imaginou se ele poderia encontrar sinais dessa explosão em registros fósseis na Terra. Alguns candidatos n

Aceleração de prótons em supernovas

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IC 443 O cosmo é cheio de surpresas. Um novo estudo sobre as origens dos raios cósmicos em nossa galáxia acaba de ser elaborado. Essas partículas de alta energia, em sua maioria prótons, bombardeiam a Terra de todas as direções.   Os astrofísicos há muito suspeitam que ondas de choque da expansão de supernovas ancestrais – estrelas que explodiram há milhares de anos – aceleram prótons a altas velocidades, lançando-os pela galáxia para eventualmente colidir com a Terra. Mas foram necessários quatro anos para que uma equipe de pesquisadores de um dos principais observatórios espaciais da NASA confirmasse essa suspeita com evidências sólidas.    Stefan Funk e Yasunobu Uchiyama da Universidade Stanford, Takaaki Tanaka da Universidade de Kyoto e seus colegas usaram um instrumento do telescópio espacial Fermi de raios gama para monitorar dois remanescentes de supernovas, conhecidos como IC 443 e W44, que explodiram há cerca de 10 mil anos, relativamente próximas da Via Láctea. Os raio