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O Primeiro Aglomerado Globular Fora da Via Láctea

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 ESA / Hubble & NASA O objeto mostrado nessa bela imagem do Hubble é chamado de Messier 54, ou M54, e poderia ser apenas mais um aglomerado globular, mas esse denso grupo apagado de estrelas de fato é o primeiro aglomerado globular descoberto fora da nossa galáxia. Descoberto pelo famoso astrônomo Charles Messier em 1778, o Messier 54 pertence à galáxia satélite da Via Láctea chamada de Galáxia Elíptica Anã de Sagittarius. Messier não tinha ideia do significado de sua descoberta quando ela foi realizada, e na verdade até dois séculos depois, em 1994, foi quando os astrônomos descobriram que o Messier 54 fazia parte de uma galáxia miniatura e não da nossa. As estimativas atuais indicam que a galáxia anã de Sagittarius, e juntamente o aglomerado estão situados a 90000 anos-luz de distância, uma distância três vezes maior do que a distância entre o nosso Sistema Solar e o centro da Via Láctea. Ironicamente, mesmo apesar desse aglomerado globular ser agora entendido como estando lo

LHC fará colisões pesadas em busca do Big Bang

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Esta é uma imagem de uma colisão real de núcleos de chumbo, captada pelo experimento ALICE. Os traços representam o caminho das partículas, os "cacos" que voam para todos os lados depois da colisão.[Imagem: Cern]   Colisões de prótons O LHC Large Hadron Collider terminou sua tarefa de coletar dados em busca do cada vez mais elusivo Bóson de Higgs. Mas descobrir o que dá massa à matéria é apenas um dos interesses do maior experimento científico do mundo. Agora ele vai se voltar para o início do Universo, recriando as condições que se acredita estivessem presentes logo após o Big Bang. Para procurar o Bóson de Higgs, o LHC colidiu pares de prótons, até produzir 6 femtobarns inversos de dados, cerca de três vezes mais do que as caçadas anteriores. Colisões de íons de chumbo Nesta nova etapa, em busca do início do Universo, o LHC vai começar a colidir íons de chumbo. Essas colisões produzem aglomerados de matéria muito densa e quente, recriando as condições

A Nebulosa Gigante NGC 3603

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Crédito de imagem : NASA , ESA, e do Património Hubble Milhares de jovens estrelas brilhantes se imbricam dentro da grande nebulosa conhecida como NGC 3603. Essa caixa de jóia estelar é um dos aglomerados estelares jovens mais massivos na Via Láctea. A NGC 3603 é uma região de formação de estrelas proeminente no braço espiral Carina da Via Láctea, localizada a aproximadamente 20000 anos-luz de distância da Terra. Essa imagem mostra um jovem aglomerado estelar envolto por uma vasta região de poeira e gás. A imagem revela estágios no ciclo de vida das estrelas. A nebulosa foi descoberta primeiro por Sir John Herschel em 1834. A imagem acima se espalha por aproximadamente 17 anos-luz. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery

Imagem Telescópica da Galáxia NGC 3628

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Créditos e direitos autorais:Stephen Leshin Imagens telescópicas nítidas da impressionante galáxia espiral que é vista de lado desde a Terra, a NGC 3628 mostra um disco galáctico inchado dividido por linhas escuras de poeira. A cena tentadora lembra para muitos astrônomos o apelido dessa galáxia, A Galáxia do Hambúrguer. Com aproximadamente 100000 anos-luz de diâmetro e localizada a aproximadamente 35 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação do Leo, o Leão, a NGC 3628 compartilha sua vizinhança no universo local com duas outras grandes galáxias espirais, formando assim um grupo conhecido como A Trinca de Leão. Interações gravitacionais com as vizinhas cósmicas são provavelmente responsáveis pela extensão e distorção do seu disco espiral, disco esse que é populado com aglomerados de estrelas jovens azuis e por regiões rosadas de formação de estrelas. Também como um resultado de encontros galácticos anteriores, uma cauda de maré apagada de material é visível se es

Antigas estrelas anãs brancas

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Créditos de imagem : NASA e H. Richer (University of British Columbia) Levando ao limite o seu poder de visualização o Telescópio Espacial Hubble da NASA, descobriu as mais velhas estrelas da Via Láctea nessa imagem que foi feita em 2002. Essas estrelas extremamente velhas e apagadas, fornecem uma leitura completamente independente da idade do universo sem considerar as medidas de expansão do universo. As antigas estrelas do tipo anã branca, como vistas pelo Hubble, têm entre 12 e 13 bilhões de anos de vida. Pelo fato de observações anteriores do Hubble mostrarem que as primeiras estrelas se formaram a menos de 1 bilhão de anos depois do nascimento do universo no big bang, encontrar as estrelas mais velhas do universo coloca os astrônomos bem dentro do alcance de calcularem a idade absoluta do universo. Embora pesquisas anteriores feitas com o Hubble tenham definido a idade do universo entre 13 e 14 bilhões de anos com base na taxa de expansão do espaço, o nascimento do universo

Nasa monitora asteroide que se aproxima da Terra

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Agência espacial afirma que não há risco de colisão do 2005 YU55 com o planeta   Imagem do asteroide 2005 YU55 captada por telescópio Arecibo, em Porto Rico. Foto: NASA/Cornell/Arecibo Um enorme asteroide passará perto da Terra na próxima terça-feira (8), em uma aproximação rara que não representa risco de impacto para o planeta, afirmaram esta semana cientistas dos Estados Unidos, que esperam ansiosos a oportunidade de observá-lo. "Não é potencialmente perigoso, é apenas uma boa oportunidade para estudar um asteroide", garantiu o astrônomo da Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês), Thomas Statler. O asteroide circular, chamado 2005 YU55, tem 400 metros de largura e ficará mais perto da Terra do que a Lua, a 325.000 km de distância, informou a agência espacial americana. Segundo previsões, o horário em que o asteroide estará mais próximo da Terra será às 21h28 de terça-feira, hora de Brasília. A aproximação será a maior de um asteroide deste tamanho em mai

Vida em Marte provavelmente existia abaixo da terra, diz Nasa

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A Nasa colheu dados da superfície marciana por mais de cinco anos.Foto: Nasa/Divulgação Um novo estudo realizado pela Nasa sugere que se Marte já possuiu vida, ela provavelmente existia abaixo da superfície do planeta vermelho. A agência espacial americana analisou dados recolhidos ao longo dos últimos anos em mais de 350 locais de Marte e constatou que o planeta só teve água na superfície por breves períodos de tempo, mas que houve maior presença de água subterrânea. A conclusão se deve aos padrões de formação de minerais tipicamente presentes na argila e no barro. Os rastros de água são encontrados na camada subterrânea em quase toda a extensão de Marte, mas rastros na superfície são raros. As novas descobertas devem mudar o rumo das pesquisas da Nasa no planeta vermelho. De acordo com Bethany Ehlmann, coordenadora do estudo, os cientistas se dedicarão a buscar mais material para análise no subsolo marciano. Fonte: TERRA

O pulsar de milissegundo mais jovem, 100 pulsares atè a data

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Esta imagem mostra as posições de nove novos pulsares (magenta) descobertos pelo Fermi e um pulsar de milissegundo invulgar (verde) que os dados do Fermi revelaram ser o pulsar mais jovem conhecido. Com esta nova fornada de descobertas, o Fermi já detectou mais de 100 pulsares de raios-gama.Crédito: NASA/DOE/Fermi   Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu, com a auxílio do telescópio Fermi , o pulsar de milissegundo mais brilhante detectado até agora dentro de um grupo de centenas de milhares de estrelas que orbita nossa galáxia. O professor Paulo Freire, do departamento de radioastronomia do Instituto Max Planck em Bonn (Alemanha), e sua equipe detectaram o pulsar J1823-3021A localizado no aglomerado globular NGC 6624 situado na constelação de Sagitário, a aproximadamente 27 mil anos-luz da Terra. O pulsar é uma estrela formada por nêutrons que emite radiação periódica e possui um campo gravitacional até um bilhão de vezes maior que o campo gravitacional terres

Acelerador de partículas LHC já alcançou os objetivos de 2011

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Centro de pesquisas afirmou que colisor permitiu reunir mais dados que o esperado após 400 trilhões de colisões próton-próton As operações com prótons referentes a 2011 do acelerador de partículas LHC, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), foram concluídas nesta segunda-feira, 31, depois que 400 trilhões de colisões próton-próton permitiram reunir mais dados que o esperado. O Cern destacou que o experimento superou seus objetivos operacionais pelo segundo ano consecutivo, devido ao aumento regular do ritmo com o qual o acelerador produz resultados. O diretor do Cern para aceleradores e tecnologia, Steve Myers, afirmou que ao término das operações para este ano o acelerador de partículas "alcançou sua velocidade de cruzeiro". Com isso, a taxa atual de produção de dados é quatro milhões de vezes superior comparada com o primeiro período de exploração em 2010, e 30 vezes superior à registrada no início deste ano. A meta traçada pelos cientistas para 2011 foi

As formas fantasmagóricas da Labareda de Cepheus

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O Dia das Bruxas já passou, mas as formas fantasmagóricas não tem um único dia para lhe assombrar. Essas da foto acima, por exemplo, parecem assombrar constantemente a vastidão estrelada, à deriva durante a noite, na constelação real de Cepheus. As formas fantasmagóricas da imagem são nuvens de poeira cósmica ligeiramente visíveis na luz vagamente refletida das estrelas. Longe de sua própria vizinhança – o planeta Terra -, elas se escondem na borda do complexo de nuvens moleculares conhecido como Labareda de Cepheus, cerca de 1.200 anos-luz de distância. Com mais de 2 anos-luz, a nebulosa fantasmagórica e o relativamente isolado glóbulo Bok, também conhecido como 141 ou vdb Sh2-136, surgem no centro do campo na foto. O núcleo da nuvem escura à direita está em colapso e é provavelmente um sistema estelar binário nos estágios iniciais de formação. Fonte: NASA

Três Novos Planetas e Um Objeto Misterioso Descoberto Para Lá Do Nosso Sistema Solar

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  Um planeta prestes a ser consumido pela sua estrela gigante moribunda.Crédito: Mark Garlik/HELAS Três planetas -- cada orbitando a sua própria estrela gigante moribunda -- foram descobertos por uma equipa internacional de cientistas. Usando o Telescópio Hobby-Eberly, astrónomos observaram as estrelas dos planetas -- HD 240237, BD +48 738, e HD 96127 -- a dezenas de anos-luz do nosso próprio Sistema Solar. De acordo com o líder da equipa, Alex Wolszczan, da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, uma das estrelas tem um outro objecto misterioso em órbita. A nova pesquisa fornece mais dados sobre a evolução de sistemas planetários em torno de estrelas à porta da morte. Também ajuda os astrónomos a melhor compreender como o conteúdo metálico influencia o comportamento das mesmas. A pesquisa será publicada na edição de Dezembro da revista Astrophysical Journal. Os três recém-descobertos sistemas planetários são mais evoluídos que o nosso próprio Sistema Solar. "Cada

Erupção em Urano excita astrônomos

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Entre todos os planetas do nosso sistema solar, Urano pode parecer desinteressante, sem muitas novas descobertas animadoras. Planetas mais próximos costumam despertar mais o interesse de astrônomos amadores, mas isso pode estar prestes a mudar, pois algo bastante interessante aconteceu nesse distante planeta. Uma imagem feita pelo cientista planetário Larry Sromovsky com o telescópio Gemini, de 8.1 metros, mostra uma mancha brilhante no planeta que se acredita ser uma erupção de metano congelado na atmosfera. A compreensão dessa macha é importante para os cientistas. A razão pela qual eles se preocupam com as nuvens sobre Urano é que elas parecem ser sazonalmente dirigidas. A rotação de Urano, tombada para o lado, dá origem a mudanças bruscas de luz solar com o progresso das estações. As mudanças são, portanto, muito mais dramáticas do que em outros planetas. Urano fornece uma visão única sobre o balanço de energia em uma atmosfera planetária. É quase como um sistema meteorológico em

Observações VLT de explosão de raios gama revelam ingredientes surpreendentes em galáxias primordiais

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Impressão de artista mostra duas galáxias no Universo primitivo. A explosão brilhante à esquerda é uma explosão de raios gama. A luz da explosão viaja através de ambas as galáxias em seu caminho para a Terra (fora do quadro à direita). Análise das observações da luz a partir desta explosão de raios gama feitas usando o Very Large Telescope do ESO têm mostrado que estas duas galáxias são muito ricas em elementos mais pesados.crédito:ESO / L. Calçada   Uma equipe internacional de astrônomos utilizou a breve e brilhante luz de uma explosão de raios gama distante para investigar a composição de galáxias muito distantes. As informações obtidas com o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), revelaram duas galáxias no Universo primordial mais ricas em elementos pesados que o Sol. Os novos resultados apoiam também a ideia de que as explosões de raios gama podem estar associadas a formação estelar intensa. As observações do VLT mostram que a l

Uma estrela com braços em espiral

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Há mais de 400 anos que os astrónomos usam telescópios para estudar a grande variedade de estrelas que fazem parte da nossa galáxia. Milhões de ‘sóis’ distantes estão já catalogados. Existem estrelas anãs, estrelas gigantes, estrelas mortas, estrelas que explodem, binários de estrelas... poderíamos supor que todos os tipos de estrelas da Via Láctea já eram conhecidos, mas na realidade uma recente descoberta revelou algo surpreendente: uma estrela com braços em espiral!  Investigadores usaram o telescópio de 8,2 metros Subaru, que é operado pelo Observatório Astronómico Nacional do Japão, e se encontra no topo do vulcão Mauna Kea, no Hawaii (E.U.A.), para observar o disco de gás e poeira que envolve a estrela SAO 206462, que é uma estrela jovem, que se encontra a 400 anos-luz da Terra, na direção da constelação do Lobo. Com a ajuda do instrumento HiCIAO a equipa de investigadores encontrou braços em espiral no disco circumestelar, que tem um diâmetro de 22,5 mil milhões de quilómetros,

As Nebulosas IC 59 e IC 63 na Constelação da Cassiopeia

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Créditos e direitos autorais: Ken Crawford (Rancho Del Sol Obs.) Esses anéis brilhantes e as formas fluídas sugerem algo como um sorvete derretendo só que em escala cósmica. Olhando na direção da constelação da Cassiopeia, a paisagem colorida acima destaca as nuvens varridas em forma de cometa da IC 59 (à esquerda) e da IC 63 (à direita). Localizadas a aproximadamente 600 anos-luz de distância as nuvens não estão derretendo de verdade, mas elas estão sim se dissipando lentamente, sob a influência da radiação ultravioleta ionizante da estrela quente e luminosa gamma Cass. A estrela gamma Cass está fisicamente localizada entre 3 e 4 anos-luz de distância das nebulosas, um pouco fora do quadro no canto superior direito da imagem acima. Na verdade localizada um pouco mais perto da estrela gamma Cass, a IC 63 é dominada pela luz vermelha emitida pelo H-alfa à medida que os átomos ionizados de hidrogênio se recombinam com elétrons Mais distante da estrela, a IC 59 mostra uma emissão proporc

Estudo traz análise inédita do asteroide Lutetia 21

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Dados obtidos pela sonda espacial Rosetta mostram que o Lutetia 21 é provavelmente um precursor dos planetas atuais A Agência Espacial Europeia divulgou nesta quinta-feira um extenso estudo do asteroide Lutetia 21, visitado pela sonda espacial Rosetta em julho de 2010. Os dados mostraram características únicas do corpo celeste, diferentes de todos os pequenos asteróides já conhecidos. Segundo a pesquisa, o Lutetia 21 é aparentemente um fragmento de um asteróide maior ou um planetesimal (pedaços de asteróides que podem ser responsáveis pela formação dos planetas). “Lutetia é importante, pois não foi destruído por impactos desde sua acreção [adição de partes menores mediante colisão]. É provavelmente um planetesimal remanescente dos primeiros dias do Sistema Solar”, afirmou ao iG Holger Sierks, do Instituto Max Planck, na Alemanha, principal autor do trabalho publicado nesta quinta-feira (27) no periódico científico Science. Com os dados captados pela Rosetta, Sierks e colegas estimaram

As Auroras De Outubro Iluminam os Céus dos EUA

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Créditos: Malcolm Park À medida que as noites no hemisfério norte vão ficando cada vez maiores, Outubro se torna um bom mês para se registrar auroras, ou mesmo outras estranhas aparições no céu depois que o Sol se põe. Essa semana o céu noturno e suas surpresas não desapontou os observadores. No dia 24 de Outubro de 2011, uma ejeção de massa coronal se chocou com a magnetosfera do planeta Terra disparando a aparição de fantásticas auroras. Nessa noite, essa dramática imagem com cores vermelha profunda cortinas verdes de uma luz brilhante foi registrada próxima à cidade de Whitby em Ontario no Canadá. Essas auroras foram tão espetaculares, que mesmo estados no sul dos EUA como Alabama, Kansas e Oklahoma, estados localizados em latitudes que raramente têm a chance de observar uma aurora, relataram a aparição das luzes dançantes nos céus. Bem acima dos 100 quilômetros nas altitudes mais elevadas infundidas pelo brilho das auroras, a cor vermelha que foi característica desse evento, vem d

Mare Exemplum da Lua

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Imagem de: Lunar & PLanetary Institute (illumination from left) As crateras na Lua se formam por impacto, e elas são modificadas, algumas vezes até desaparecendo, por meio de impactos subsequentes. Há aproximadamente 45 anos atrás o lendário Don Gault e seus colegas usaram o Ames Vertical Gun para fazer um experimento sobre as consequências de gerações de impactos. A arma usada nesse experimento atirava pequenas partículas dentro de uma caixa de areia, criando assim dezenas de milhares de crateras de seis diferentes diâmetros. Os maiores tinham 17 cm de diâmetro e existiam dez vezes menos crateras para cada diâmetro menor, assim, se existisse somente um grande impacto, existiriam 10 outros impactos com um diâmetro menor, 100 com diâmetro 3 vezes menor, 1000 com diâmetro 4 vezes menor, 10000 para o diâmetro 5 vezes menor e 100000 para o menor dos diâmetros. O grupo de Gault chamou a superfície criada pelo experimento de Mare Exemplum, pois ele era um exemplo de como a sucessão de c

Fim do mundo adiado!

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Mais uma vez , eu sou portador de más notícias àqueles que acreditam em Nibiru e no Elenin como artífices da destruição da Terra. Caros amigos, lamento informar que, o cometa Elenin foi destruído! Que doce ironia, não? O elemento que “traria a destruição da Terra” acaba sendo destruído e agora não passa de uma nuvem de destroços. Mas como se deu este fato?  O cometa Elenin, como todos os cometas ativos é – ou melhor, era – formado por um núcleo que, na verdade, não passa de uma bola de gelo sujo. De quando em quando, a configuração dos planetas gigantes em relação ao Sol provoca um puxão gravitacional que desestabiliza um objeto da nuvem de Oort. Essa nuvem é uma região bem grande, que guarda restos da formação do Sistema Solar e que abriga milhares de pedaços de rocha vagando pelo espaço. A nuvem de Oort é considerada um reservatório de cometas. Quando as condições que eu mencionei acima são favoráveis, uma dessas rochas, ou pedaços de gelo, avança lentamente em direção ao Sol, levand

Matéria escura fica mais obscura

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Novas observações de galáxias anãs desmentem teoria sobre a matéria escura Segundo teoria, matéria escura são partículas invisíveis responsáveis pela formação das galáxias Como se já não estivesse complicado o bastante, novas medições de galáxias anãs acabam de desmentir o melhor modelo dos cientistas para explicar a matéria escura, substancia invisível que representa 23% de tudo que há no nosso universo. Para efeito de comparação, a matéria visível, ou seja, tudo aquilo que conhecemos, representa apenas 4% de todo o bolo intergalático. O restante (e maior parte: 73%) é composto pela energia escura, uma forma hipotética de energia ainda mais estranha que a matéria escura. Tanto a matéria escura como a energia escura só podem ser detectadas indiretamente através dos efeitos delas sobre a matéria visível, como estrelas e galáxias. No caso da matéria escura, ela seria a principal responsável pela formação e sustentação das galáxias. Segundo os cientistas, toda a matéria visível

Os Jovens Sóis da NGC 7129

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Créditos e Direitos Autorais: Johannes Schedler (Panther Observatory)   Jovens sóis ainda se localizam dentro da empoeirada NGC 7129, localizada a aproximadamente 3000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação real de Cepheus. Como essas estrelas estão numa idade relativamente nova, com somente alguns milhões de anos de vida, provavelmente o nosso próprio Sol se formou em um berçário estelar similar a aproximadamente cinco bilhões de anos atrás. O que é mais notável da imagem nítida e de alta resolução acima são as nuvens de poeira azuladas que refletem a luz das estrelas jovens. Mas as formas compactas de coloração vermelha profunda crescente servem também como marcadores desses objetos estelares jovens e energéticos. Conhecidos como objetos Herbig-Haro, suas formas e cores são características do gás hidrogênio brilhante que recebe o choque de jatos emitidos pelas estrelas recém-nascidas. Filamentos pálidos e estendidos de emissão avermelhada que se misturam

O distante Éris é gémeo de Plutão

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Calculado com precisão o tamanho do planeta anão no momento em que ocultou uma estrela de fraca luminosidade Cientistas anunciaram nesta quarta-feira que um planeta-anão, localizado nas profundezas do espaço, e que provocou uma das maiores controvérsias da astronomia moderna, parece ser um "gêmeo" mais frio de Plutão. O grupo internacional de astrônomos descobriu ainda que o tamanho do planeta-anão Eris é menor do que se pensava, com dimensões inferiores a de Plutão, na pesquisa publicada pela revista Nature. Atmosfera - A superfície de Eris é anormalmente brilhante, o que sugere que tem uma cobertura gelada, que de alguma forma é refrigerada. Se fosse permanentemente assim, a superfície seria escurecida por raios cósmicos e impactos de micrometeoritos ao longo do tempo. A teoria é a de que Eris tem uma atmosfera rica em metano que, nas profundezas do espaço, congela até a superfície, mas de tempos em tempos revive e depois volta a se congelar. Quando o planeta-anão alcança

Validado Novo Método para a Descoberta de Exoplanetas

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Uma equipe de astrónomos utilizou observações realizadas pelo telescópio Kepler para confirmar com um método inovador a presença de um exoplaneta em torno de uma estrela mais maciça do que o Sol. A estrela KOI-13, uma anã de tipo espectral A0, semelhante a Sirius ou Vega, foi identificada pela equipa da missão Kepler como apresentado sinais de trânsitos de um segundo corpo, possivelmente um planeta. Designado de KOI-13.01 na nomenclatura adoptada pela equipa, o suposto planeta orbitava a estrela em apenas 1.76 dias. Nestas circuntâncias, adivinhava-se que teria algumas características pouco usuais: fortemente irradiado pela estrela hospedeira mais maciça e luminosa do que o Sol; a sua forma esférica distorcida pelas forças de maré provocadas pela estrela; uma velocidade orbital bastante elevada. Este “cocktail” tornou o KOI-13.01 num planeta interessante para experimentar um novo método de detecção de exoplanetas. De facto, recentemente foi desenvolvido um algoritmo, designado de BEER

Dentro, através e além dos anéis de Saturno

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Créditos da Imagem:Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA Uma quarta lua é visível na imagem acima, se você olhar com cuidado a imagem poderá perceber esse pequeno satélite de Saturno. Porém o que chama atenção em primeiro lugar quando você olha na imagem é Titã, a maior lua de Saturno e uma das maiores do Sistema Solar. A feição escura que cruza o topo desse mundo que está eternamente coberto por nuvens é a calota polar norte. A segunda lua mais óbvia na imagem acima é Dione, visível em primeiro plano, Dione é um satélite que aparece repleto de crateras e com longos abismos de gelo. À esquerda da imagem pode-se ver alguns anéis de Saturno, incluindo o Anel A que apresenta a escura Falha de Encke. Mais a direita, fora dos anéis está Pandora, um satélite que tem apenas 80 km de diâmetro que contribui para alterar o Anel F de Saturno como mostra o vídeo abaixo. E a quarta lua, onde está? Se você olhar com cuidado dentro da Falha de Encke poderá encontra-lo, e essa pequena lua se cham

Paisagem Celeste do Centro do Cisne

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Créditos e direitos autorais : Daniel Marquardt Em pinceladas cósmicas de gás hidrogênio , essa bela paisagem cósmica se desdobra ao longo do plano de nossa Via Láctea e do centro da constelação boreal de Cisne . Registrada de um remoto local de observação ( ROSA ) no sul da França, a imagem abrange cerca de 6 graus. A brilhante estrela supergigante Gamma Cygni perto do centro da foto encontra-se atrás do complexo de nuvens de gás e poeira e de abarrotados campos estelares. À esquerda de Gamma Cygni, com formato de duas asas luminosas separadas por uma longa raia de poeira escura, encontra-se IC 1318, cujo nome popular é compreensivelmente a Nebulosa da Borboleta . A nebulosa mais compacta e brilhante no canto inferior direito é NGC 6888, a Nebulosa Crescente . Algumas estimativas de distância para Gamma Cygni colocam-na em torno de 750 anos-luz, enquanto estimativas para IC 1318 e NGC 6888 variam de 2.000 a 5.000 anos-luz. Fonte : http://apod.astronomos.com.br

IC 1805: A Nebulosa do Coração

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Créditos e direitos autorais: Daniel Verloop (Beursacademie) O que fornece energia para a Nebulosa do Coração? A grande nebulosa de emissão, conhecida como IC 1805, parece, como um todo, na sua forma geral com um coração humano. A nebulosa brilha de forma intensa com em uma luz vermelha emitida pelo seu principal componente, o hidrogênio. O brilho vermelho e a sua grande forma são gerados por um pequeno grupo de estrelas localizados próximos do centro da nebulosa, que pode ser visto em detalhe na imagem abaixo. Uma visão detalhada em uma imagem feita com a técnica HDR se espalha por aproximadamente 30 anos-luz e contém muitas das estrelas mostradas acima. Esse aglomerado aberto de estrelas, ou seja, um conjunto de estrelas relativamente novas com menos de 1 bilhão de anos onde são encontradas normalmente de 10 a 1000 estrelas e que se localiza no plano galáctico, contém poucas estrelas brilhantes com uma massa aproximadamente igual a 50 vezes a massa do Sol, muitas estrelas apag

Telescópios Ajudam a Resolver Antigos Mistérios de Supernova

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Esta imagem combina dados do quatro diferentes telescópios para criar uma imagem em múltiplos comprimentos de onda de tudo o que resta do exemplo documentado mais antigo de uma supernova, denominada RCW 86.Crédito: NASA/ESA/JPL-Caltech/UCLA/CXC/SAO Um mistério que começou há quase 2000 anos, quando astrónomos chineses testemunharam o que viria a ser a explosão de uma estrela no céu, foi resolvido. Novas observações infravermelhas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA e com o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), revelam como a primeira supernova documentada da História ocorreu e como os seus restos aniquilados, em última análise, se espalharam a grandes distâncias. Os achados mostram que a explosão estelar teve lugar numa cavidade oca, permitindo com que o material expelido viajasse muito mais depressa e mais longe do que o esperado.  "Este resto de supernova ficou muito grande, muito depressa," afirma Brian J. Williams, astrónomo da Universidade Estatal da C

Os Pilares de Estrelas de Sharpless 171

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Créditos e direitos autorais : Nicolas Outters (Observatoire d'Orange) Grandiosos pilares de gases frios e poeira escura adornam o centro da região formadora de estrelas Sharpless 171. Um aglomerado aberto de estrelas está se formando ali do gás presente em frias nuvens moleculares. À medida que a luz energética emitida pelas estrelas jovens e massivas vaporiza a poeira opaca, a região se fragmenta e pilares pitorescos formam-se dos gases remanescentes e da poeria, e então evaporam lentamente. A luz energética também ilumina o gás hidrogênio circundante, energizando-o para que brilhe como uma nebulosa de emissão vermelha. Fotografada acima está a ativa região central da nebulosa de maior emissão de Sharpless 171. Sharpless 171 reúne NGC 7822 e a região ativa registrada acima. A área acima estende-se por cerca de 20 anos-luz, localiza-se a cerca de 3.000 anos-luz de distância e pode ser vista com um telescópio na direção da constelação do hemisfério norte Cepheus, o Rei da Etiópia