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Duas anãs marrons encontradas em vizinhança solar

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Imagem em cor falsa mostra as duas estrelas do tipo anã marrom descobertas recentemente em verde brilhante. A posição dessas estrelas há 10 anos atrás também é marcada, mostrando que elas possuem um alto movimento próprio e estão localizadas perto de nós. Imagem: AIP,NASA/IPAC Infrared Science Archive. Duas anãs marrons ultra frias localizadas a somente 15 e 18 anos-luz de distância do Sol foram descobertas usando a missão Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA. As anãs marrons foram descobertas por astrônomos no Leibniz Institute for Astrophysics Potsdam (AIP) usando o WISE.  A dupla chamada de WISE J0254+0223 e WISE J1741+2553, localizam-se a 18 e 15 anos-luz de distância respectivamente. Enquanto que a anã marrom mais próxima do Sol já identificada está a apenas 12 anos-luz de distância, a descoberta das duas novas vizinhas poderia significar que nós estamos circundados por essas estrelas falhas, e que a estrela anã vermelha Proxima Centauri localizada a 4.2 a

Sonda Dawn entra na órbita do asteroide Vesta

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© NASA/Dawn (asteroide Vesta) A sonda espacial Dawn entrou na órbita de Vesta , um dos maiores asteroides do sistema solar. A Dawn, que se encontra a 188 milhões de km da Terra, deve passar a cerca de 16.000 km de Vesta para estudar sua superfície. "Foram necessários cerca de quatro anos desde o lançamento da Dawn para atingirmos esta meta", disse Robert Mase, diretor da missão de 466 milhões de dólares, no Jet Propulsion Laboratory da NASA. Após um ano de observações e medições em torno de Vesta, a Dawn se dirigirá para seu segundo destino, o planeta anão Ceres, em julho de 2012. A sonda será a primeira nave a orbitar dois corpos do Sistema Solar além da Terra. O principal objetivo da missão de oito anos da Dawn é comparar e contrastar estes dois corpos gigantes, o que ajudará os cientistas a desvendar os segredos dos primórdios de nosso Sistema Solar. Os instrumentos científicos da Dawn medirão a composição da superfície, a topografia e a textura. Além disso, a sonda espa

Curiosidades sobre Saturno

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Os anéis de Saturno são formados por uma miríade de cristais de gelo e rocha, pequenos como grãos de arroz ou grandes como uma casa. Toda a estrutura tem cerca de 275 mil quilômetros de largura, mas não ultrapassa 1 km de espessura.  O brilho dos anéis é devido ao reflexo da luz nos cristais de gelo. Sua estabilidade é garantida, em parte, pelos satélites pastores, que desempenham complexas relações de equilíbrio.  Mimas, por exemplo, é responsável pela falta de matéria na divisão de Cassini, e Pan, pela divisão de Encke. A origem dos anéis não está plenamente esclarecida: caso tenham sido formados junto ao planeta não é um sistema estável e o material precisará ser reposto periodicamente, ou desaparecerão um dia.  No volume ocupado por Saturno cabem 760 Terras com folga. Porém sua massa é apenas 95 vezes maior que a terrestre, o que resulta numa densidade menor que a da água. Resultado: se fosse possível colocar o planeta numa enorme piscina ele flutuaria! A baixa densida

Qual é a origem do Universo?

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Não existe nenhuma questão mais enigmática do que essa! A grande maioria dos cientistas acredita na teoria do Big Bang, ou Grande Explosão - mas o que havia antes dela? Tudo indica que seja impossível saber com certeza!  O próprio Big Bang, aliás, já é bem misterioso. Segundo a teoria, há cerca de 15 bilhões de anos toda a matéria que constitui o Universo concentrava-se num único ponto, que explodiu, dando origem a tudo o que conhecemos... e até ao que ainda não conhecemos. Essa origem bombástica é comprovada por várias observações científicas, mas possui alguns problemas. O principal deles é que, pelas leis da física, a explosão estaria sujeita a pequenas flutuações que tornariam o universo irregular - o que não acontece na realidade. "Existem mais de 50 teorias que tentam resolver essa questão", diz o físico Augusto Damineli, da Universidade de São Paulo (USP). A idéia mais aceita foi proposta pelo físico americano Alan Guth em 1981: nas primeiras frações de segundo, a

O Universo em média e larga escala

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Em 1918, o astrónomo americano Harlow Shapley (1885 - 1972) chegou à conclusão de que o Sol não está no centro da nossa Galáxia, mas antes próximo da sua periferia. Shapley estimou ainda que a Galáxia a que pertencemos tem um diâmetro total de, aproximadamente, 100000 anos-luz (30 kpc), contendo cerca de cem mil milhões de estrelas. Porém, a distinção entre a nossa Galáxia e o restante Universo não era ainda clara. De facto, embora a Astronomia tenha registado extraordinários progressos desde os tempos de Newton, no início do século passado ainda existia a convicção de que a Galáxia era a única e que - para além dela - o Universo era essencialmente vazio. A existência de galáxias exteriores à nossa só ficou bem esclarecida em 1926, por Edwin Hubble (1889 - 1953). Hubble determinou a distância entre a Terra e a galáxia espiral M33 (galáxia do Triângulo), tendo concluído que essa distância era muito superior às dimensões da nossa Galáxia, provando assim que a M33 lhe era exterior

NGC 3314: Quando as Galáxias Se Sobrepõem

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Créditos e direitos autorais : Hubble Legacy Archive,ESA, NASA;Processamento - Martin Pugh A NGC 3314 é na verdade duas grandes galáxias espirais que estão quase que exatamente alinhadas a partir do ponto de vista da Terra. A galáxia em primeiro plano é vista quase que de frente, e tem uma forma de redemoinho definida pelos jovens e brilhantes aglomerados de estrelas. Mas contra o brilho da galáxia localizada no plano de fundo, linhas escuras espiraladas de poeira interestelar parecem dominar a estrutura espiral da galáxia da galáxia que está de frente. As linhas de poeira são surpreendentemente difundidas e esse impressionante par de galáxias sobrepostas é um dos poucos sistemas onde a absorção da luz de uma galáxia de fundo pode ser usada para explorar de forma direta a distribuição da poeira. A NGC 3314 está localizada a aproximadamente 140 milhões de anos-luz (a galáxia do fundo) e 117 milhões de anos-luz (a galáxia do primeiro plano) de distância da Terra na direção da constelaçã

O Que Aconteceria Se a Terra Tivesse Mais Luas?

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Seria uma revolução natural. Pelo menos quatro fenômenos sofreriam grandes alterações: o ciclo das marés, a duração dos dias, a iluminação noturna e a quantidade de eclipses lunares. Isso porque nosso satélite exerce grande influência no sobe-e-desce dos oceanos, na velocidade de rotação da Terra (que determina a duração dos dias) e na quantidade de luz refletida do Sol para cá. No infográfico ao lado, a gente explica com detalhes todas essas mudanças, supondo que nosso planeta azul tivesse mais duas luas, do mesmo tamanho que a "original" e em distâncias equivalentes, a 384 mil quilômetros daqui. A gente está viajando nessa suposição, mas a idéia não é tão absurda assim: alguns pesquisadores juram que a Terra já tem mais de uma lua!   Essa tese é superpolêmica, mas uma coisa é certa: nunca chegaremos nem perto do número de luas dos planetas mais distantes do Sol. Astros como Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão estão localizados numa região do sistema solar de bai

Marte para os Astrônomos

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Quando Marte fica mais próximo da Terra (cerca de 59 milhões de quilômetros de distância), pode ser observado até mesmo com os telescópios mais simples. Algumas áreas de interesse dos astrônomos podem ser vistas com facilidade. A Terra vista de Marte. Credito: NASA As calotas polares, no entanto, são as favoritas de muitos observadores destemidos. A calota polar do hemisfério sul pode se estender até 50º de latitude ou ficar bem pequena, dependendo da estação do ano. Áreas claras do planeta vermelho incluem as “Hellas”, que são vales profundos na superfície do planeta. Há também áreas escuras na superfície do planeta, assim como “Sirtis Major” que tem o formato de um grande V. Não se pode esquecer do Lacus Solis, que é muito famoso e conhecido como O Olho de Marte. A maior aproximação de Marte com a Terra ocorreu em 27 de agosto de 2003. O planeta chegou a uma distância de 55.758.008 quilômetros. Algo interessante ao se observar Marte é um termo conhecido como Oposição. A Oposição o

Galáxias distantes revelam segredos da evolução do universo

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compreensão da evolução do universo ao que conhecemos hoje está sendo ampliada cada vez mais. Isso graças à tecnologias que permitem avanços na astronomia e que estão revolucionando a visão humana da história cósmica.  Só na última década, grandes pesquisas astronômicas forneceram amostras de centenas de milhares ou até mesmo milhões de corpos celestes. Isso permitiu análises de interconexões detalhadas entre as galáxias. A nova imagem do SDSS-III de todo o céu, o maior já feito. No canto superior esquerdo é uma visão de uma pequena parte do céu, centrado na galáxia Messier 33 (M33). A imagem superior central é um zoom-in adicional sobre M33. A imagem da direita mão-top é um zoom mais para M33 mostrando o objeto NGC 604. No fundo é um mapa de todo o céu derivada da imagem SDSS-III, dividido em hemisférios norte e sul de nossa galáxia.CRÉDITO: M. Blanton e do SDSS-III Esses estudos são possíveis pela rápida aceleração tecnológica dos computadores, que podem armazenar e analisar uma

NASA realiza missão para conferir se o asteroide Vesta tem uma lua

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Você pode pensar em asteroides como corpos isolados, correndo sozinhos através do espaço, mas é perfeitamente possível que esses “solitários” tenham companheiros. Por exemplo, o debate sobre se o gigante asteroide Vesta tem ou não uma lua poderá ser decidido em breve. A sonda Dawn da NASA vai entrar em órbita em meados de julho para tirar fotografias da rocha, que darão aos cientistas a melhor evidência a favor ou contra a existência de uma lua em torno de Vesta. De fato, asteroides como Ida (31 quilômetros (km) de largura), Pulcova (145 km), Kalliope (166 km) e Eugenia (217 km), cada um tem uma lua. O Sylvia (282 km de extensão) tem duas luas. Medindo 531 km de diâmetro, é bem provável que o Vesta tenha uma lua também. A sonda Dawn sugere uma possível fonte de uma lua em torno de Vesta. Quando um outro corpo colide com um asteroide, os detritos resultantes podem ficar em órbita ao redor do asteroide e colapsar gradualmente para formar uma lua. Outra possibilidade é um jogo de “pinba

Van Gogh Na Lua

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Créditos da Imagem NASA LOLA (Goddard Space Flight Center e MIT ) Que imagem é essa, seria um detalhe do famoso quadro Starry Nigth? Ou talvez uma representação da nossa vizinhança galáctica? A resposta para ambas as perguntas é não. Essa imagem é o último lançamento feito pela equipe do instrumento LOLA da sonda LRO e mostra a inclinação das feições localizadas próximas do polo sul lunar. O Lunar Orbiter Laser Altimeter fez medidas ultra precisas das distâncias entre a sonda LRO até pequenos pontos na superfície da Lua. Com pontos adjacentes distantes somente por 25 metros, a equipe que trabalha com o LOLA gerou esse mapa de inclinações, com as cores vermelho e branco representando as inclinações superiores a 25˚, e a cor azul escuro representando inclinações inferiores a 5˚. O anel interno íngreme das crateras se destaca na imagem e um desses anéis indefinido se destaca ainda mais e pode ser visto na parte superior direita da imagem. A maior parte das crateras são interessantes e re

NGC 346: ESO revela berçário estelar dentro da Pequena Nuvem de Magalhães

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NGC 346: região de formação estelar ativa dentro da galáxia vizinha Pequena Nuvem de Magalhães, capturada pelo telescópio de 2,2 metros em La Silla, Chile. Crédito: ESO O ESO (European Southern Observatory) publicou a imagem do berçário estelar NGC 346 , a região de formação estelar mais brilhante de nossa vizinha galáctica, a Pequena Nuvem de Magalhães , que reside a 210.000 anos-luz, na constelação de Tucano. Neste aglomerado estelar, o gás é aquecido, excitado e dispersado pela radiação, vento e calor emitidos por estrelas de grande massa, formando uma estrutura de nebulosa envolvente em filamentos que lembram uma teia de aranha. Esta imagem foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager (WFI) montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. A NGC 346 é uma estrutura em mudança permanente, alterando-se com o passar das eras cósmicas. À medida que novas estrelas vão se formando a partir da matéria concentrada na região, o brilho destas novas estrelas

Gum 22: Imagem do WISE Mostra Regiões de Formação de Estrelas por Todo o Lado

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Essa imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA ou WISE, destaca algumas regiões de formação de estrelas. Existem cinco centros distintos de nascimento de estrelas somente nessa imagem. Nebulosas de formação de estrelas (chamadas de regiões HII pelos astrônomos) são nuvens de gás e poeira que tem sido aquecida por estrelas próximas recentemente formadas na mesma nuvem e que já apareceram em outras imagens do WISE. A nuvem maior e mais brilhante, na parte superior direita é conhecida como Gum 22. Seu nome foi dado em homenagem ao astrônomo australiano Colin Gum que pesquisou o céu do hemisfério sul no começo dos anos de 1950 procurando por regiões de formação de estrelas como essa. Ele catalogou 85 novas regiões, que receberam o nome de Gum 1 até Gum 85, a cratera Gum na Lua também tem esse nome em homenagem ao astrônomo australiano. Caminhando em sentido horário encontra-se a Gum 22, as outras nebulosas catalogadas na imagem são a Gum 23 (parte da mesma nuvem da Gum