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Um Monstro No Centro da Via Láctea

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Essa imagem, não muito diferente de uma pintura pontilhista mostra o centro da Via Láctea repleto de estrelas na direção da constelação de Saggitarius. O centro lotado da nossa galáxia contém inúmeros objetos complexos e misteriosos que normalmente são apagados nos comprimentos de onda ópticos pelas nuvens de poeira – mas muitos são visíveis aqui nessas observações em infravermelho feitas pelo Hubble.   Contudo, o mais famoso objeto cósmico nessa imagem ainda permanece invisível, o monstro no coração da nossa galáxia, chamado de Saggitarius A*. Os astrônomos têm observado estrelas girando ao redor desse buraco negro supermassivo (localizado bem no centro da imagem), e o buraco negro consumindo nuvens de poeira à medida que elas afetam o seu ambiente com sua enorme força gravitacional.   Observações em infravermelho podem espiar através do espesso material que obscurece nossa visão, revelando informações que normalmente são escondidas do observador óptico. Essa é a melhor im

Buracos negros com cabelos podem descabelar Einstein

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Os "cabelos" dos buracos negros são uma metáfora para conexões que o objeto estabeleceria com o espaço ao seu redor e com o Universo como um todo. [Imagem: Alain Riazuelo/NASA] Buracos negros limpos   Um buraco negro é um conceito simples e claro, por pior que possa ser o trocadilho. Pelo menos de acordo com a hipótese de Roy Kerr, que, em 1963, propôs um modelo "limpo" do buraco negro, que é o atual paradigma teórico. Da teoria para a realidade, contudo, as coisas podem ser bem diferentes. Particularmente, os buracos negros podem ser muito mais "sujos" do que se acreditava. Estas são as conclusões de um grupo de cientistas liderado por Thomas Sotiriou, da Escola Internacional de Estudos Avançados (SISSA), na Itália.   Modelo dos buracos negros   De acordo com o modelo tradicional, os buracos negros são definidos por apenas duas grandezas: a massa e o momento angular (a velocidade de rotação do buraco negro). Assim que s

Hubble lança nova imagem do cometa Ison - 17 de outubro de 2013

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A prova fotográfica está aí. Os relatos sobre o falecimento do cometa ISON foram muito exagerados. Ao contrário de algumas previsões pessimistas, novos dados do Hubble mostram que o cometa ainda caminha à medida que ele caí em direção a Marte e fica cada vez mais perto do Sol. Essa nova imagem, registrada pelo Hubble em 9 de Outubro de 2013, combina longas exposições feitas através dos filtros azul e vermelho. Por mais de 29 minutos, o Hubble ficou trocando os filtros à medida que rastreava o cometa ISON pelo céu. O pouco de cor apresentado pelo ISON se deve às diferenças entre a coma do cometa e a sua cauda. A cauda, composta de partículas de poeira arrancadas do cometa pela pressão da luz do Sol, aparece mais avermelhada devido aos grãos de poeira refletirem a luz avermelhada. A coma, em contraste é mais azulada. Ela não possui muita poeira, apenas gás sublimando da superfície do cometa. O núcleo do cometa, estimado em ter no mínimo 2 quilômetros de diâmetro, é pequeno mesmo aos

Fonte de aminoácidos

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Cometas como o ISON podem gerar aminoácidos ao se chocar com luas e planetas   A queda de um cometa de gelo em um planeta rochoso como a Terra pode ter gerado, num ambiente primitivo, os primeiros aminoácidos, moléculas que compõem as proteínas. Do mesmo modo, o impacto de um cometa rochoso em uma superfície congelada como a de Encélado, uma das luas de Saturno, ou na lua Europa, de Júpiter, também seria capaz de produzir aminoácidos. Basta que a colisão libere muita energia em um ambiente com a composição adequada. Em testes de laboratório, pesquisadores da Inglaterra e dos Estados Unidos demonstraram que a energia liberada pelo choque de um corpo celeste é suficiente para transformar moléculas como as de água, gás carbônico e nitrogênio em outras mais complexas, como as dos aminoácidos.    Na Universidade de Kent, Inglaterra, Zita Martins e Mark Price usaram equipamento especial para disparar um projétil de aço a mais de 25 mil quilômetros por hora contra um bloco de gel

ISON, Marte e Regulus

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais:Pete Lawrence ( Digital-Astronomy ) Em ordem , de cima para baixo, esse retrato celeste mostra o Cometa ISON, o planeta Marte e a estrela Regulus , a estrela alfa da constelação do Leão, todos os objetos no mesmo enquadramento. A cena acima se espalha por 2 graus perto do horizonte leste e foi registrada nas primeiras horas da manhã do dia 15 de Outubro de 2013. O mais perto dos três objetos, o tão aclamado Cometa ISON (C/2012 S1) é de longe o mais apagado e está atualmente a 14 minutos-luz de distância da Terra, ou seja, 1.7 UA. Marte está um pouco mais distante que o ISON agora, a 16.5 minutos-luz de distância, ou 2 UA. A estrela Regulus tem um brilho que supera o brilho dos outros dois objetos e está a uma distância de 75 anos-luz.   Logo acima da estrela Regulus, uma fumaça de luz é na verdade a galáxia anã Leo I, localizada a 800000 anos-luz de distância da Terra e quase que perdida no brilho azul da estrela. Espera-se que o Come

Saturno como você nunca viu

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O mosaico foi criado a partir de 12 imagens captadas pela sonda Cassini.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute/G. Ugarkovic]   Saturno visto do alto Esta é uma imagem inédita de Saturno e seus anéis, vistos de cima. Embora esteja sendo disponibilizada pela NASA, ela foi criada por um astrônomo amador, fã da missão Cassini . Gordan Ugarkovic usou um programa gratuito de processamento de imagens para compor o mosaico, feito com imagens coletadas pela Cassini no último dia 10 de outubro. O mosaico foi criado a partir de 12 imagens captadas com filtros vermelho, azul e verde por uma das câmeras científicas da Cassini. Ugarkovic utilizou 11 tomadas em cor integral e uma em vermelho e azul. Ele alerta que o mosaico ainda não foi corrigido geometricamente para mudanças na perspectiva da câmera, de forma que ainda possui alguns "jeitinhos" para a colagem. Fonte: Inovação Tecnológica

A maior estrela conhecida está a despedaçar-se

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A nova imagem do VST do enxame estelar Westerlund 1. As estrelas no enxame aparecem avermelhadas devido à poeira no pano da frente que bloqueia a sua luz azul. As estrelas azuis são objetos no pano da frente e não estão relacionadas com o enxame. A estrela W26 está para cima e para a esquerda do enxame e está rodeda por um brilho esverdeado.Crédito: ESO/VPHAS+ Survey/N. Wright     Uma equipe internacional de astrónomos observou parte dos estertores finais da maior estrela conhecida no Universo à medida que joga fora as suas camadas exteriores. A descoberta, por uma colaboração de cientistas do Reino Unido, Chile, Alemanha e EUA, é um passo vital na compreensão de como as estrelas massivas devolvem material enriquecido para o meio interestelar - o espaço entre as estrelas -, necessário para formar sistemas planetários. Os investigadores publicaram os seus resultados na revista mensal da Universidade de Oxford da Sociedade Astronómica Real. Estrelas com massa dezenas de vezes m

13 incríveis concepções artísticas de exoplanetas

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Quando descobrimos um novo exoplaneta , só podemos imaginar como ele se parece. Mas, felizmente, nossa imaginação tem a ajuda de recursos visuais brilhantes. Artistas incríveis já criaram imagens impressionantes para ilustrar planetas fora do nosso sistema solar. Muitos outros também usaram sua própria imaginação para criar obras de arte inspiradas em mundos distantes.   HD 189733b Esse exoplaneta é um gigante de gás azul com uma temperatura de mais de 1.000 graus Celsius e ventos de 7.000 km/h, que fica a 63 anos-luz de nós. Imagem feita pelo Goddard Space Flight Center, da NASA.   Mundo lunático   Esse é um planeta com duas luas e anéis, em imagem feita por MacRebisz .   Amanhecer em um planeta distante   Concepção artística do amanhecer em um planeta desconhecido, por Adam Shepherd.   Calderis   Planeta Calderis, do jogo Dawn of War II, por Zen-Master .   “Shattered”   Mais uma obra artística de MacRebisz, nomeada Shattered (que pode ser t

Astrônomos de Fortaleza registram foto da passagem do cometa Ison

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No Brasil, apenas dois registros de imagem do astro foram feitos até agora. Estudo de cometa pode ajudar a compreender a formação do Sol e da Terra. Ison é fotografado no céu do Ceará quando passava pela constelação de leão (Foto: CASF/Divulgação) Um grupo de astrônomos de Fortaleza registrou a passagem do cometa Ison na madrugada de terça-feira (15). O astro foi descoberto na Rússia em dezembro de 2012 com uso de um telescópio Ison, que batiza o cometa. O registro foi feito na cidade de Paramoti , no interior do Ceará , por membros do Clube de Astronomia de Fortaleza (Casf), que reúne astrônomos amadores e profissionais. Com base em estudos da órbita do astro, acredita-se que o Ison se formou nos limites do sistema solar, em área conhecida como nuvem de Oort. “Tal nuvem fica além da órbita de Urano e é formada por restos da formação do sistema solar.   Estudar cometas vindos dessa região é importante, pois eles podem trazer pistas de como se formaram o Sol e os planetas

Alma estuda mistério de jatos emitidos por buracos negros gigantes

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Alma capturou momento em que buracos negros de massa extremamente elevada engolem de repente uma enorme quantidade de matéria Esta imagem detalhada mostra as regiões centrais da galáxia ativa próxima NGC 1433. A imagem ténue de fundo, a azul, que mostra as faixas centrais de poeira da galáxia, foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. As estruturas coloridas próximo do centro correspondem às observações recentes do ALMA, as quais revelaram pela primeira vez uma estrutura em espiral, assim como uma inesperada corrente de material a deslocar-se para o exterior.Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/NASA/ESA/F. Combes / Divulgação   Duas equipes internacionais de astrônomos usaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma) para estudar os jatos emitidos por enormes buracos negros situados no centro das galáxias e observar como é que eles afetam o seu meio. As equipes obtiveram a melhor imagem até hoje do gás molecular em torno de um buraco negro calmo próximo,

Três Galáxias em Dragão

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Créditos da Imagem: Stephen Leshin Esse intrigante trio de galáxias é algumas vezes chamado de Grupo Draco, e localiza-se na constelação do norte (que você já deve ter adivinhado), chamada Draco (o Dragão). Da esquerda para a direita estão a galáxia espiral NGC 5981, a galáxia elíptica NGC 5982, e a galáxia espiral que aparece de frente para nós, NGC 5985 – todas elas dentro do mesmo campo telescópico de visão que se espalha um pouco mais do que metade da largura da Lua cheia. Enquanto o grupo é de longe muito pequeno para ser um aglomerado de galáxias, e não tem sido catalogado como um grupo compacto, todas essas galáxias localizam-se aproximadamente a 100 milhões de anos-luz da Terra. Numa análise mais detalhada realizada como espectrógrafos, o núcleo brilhante da impressionante galáxia espiral que aparece de frente para nós, a NGC 5985, mostra uma proeminente emissão em um comprimento de onda de luz específico, levando os astrônomos a classificarem essa galáxia como sendo um

Cinco provas de que Nibiru não existe

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A Nasa está escondendo um terrível segredo. Tem um pedaço do céu no Google Earth que foi omitido de propósito, para não revelar o que há ali. O cometa Ison não é o que parece ser. Uma catástrofe está para se abater sobre a Terra. Arrependei-vos, é o apocalipse. O planeta Nibiru vem aí pra detonar. Detonar com o bom senso.   É nada . É tudo um monte de mentira mesmo. A Nasa, coitada, está de férias até o governo americano resolver voltar a funcionar. O pedaço “oculto” do Google Earth é um artefato da emenda de diversas imagens do céu para compor o cenário completo. O cometa Ison é um cometa mesmo, e tudo que você possa ter lido sobre ele estar mudando de curso artificialmente ou ser alguma coisa diferente é só cascata. Uma tragédia apocalíptica pode até chegar amanhã, mas ninguém tem essa informação no momento. Orra, então quem é que fica espalhando essas lorotas de Nibiru por aí? Ah, bem, tem tantos charlatões, e tantas versões diferentes, que é difícil apontar quem foi o pri

16 de março de 2880: a nova data para o possível fim do mundo

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Conheça o asteroide que pode colidir com a Terra nesta data Ao ler o título acima, provavelmente você pensou: “eu nem estarei mais aqui quando isso acontecer”. É ou não é verdade? De qualquer forma, se realmente a previsão de uma possível colisão de um asteroide na Terra nesta data se concretizar, o negócio é rezar para que os nossos descendentes descubram um jeito infalível de destruir o astro celeste antes do mesmo aniquilar a raça humana. Segundo a Discovery News , existem mais de 10 mil corpos celestes próximos da Terra que foram identificados até agora. São asteroides e cometas de tamanhos variados, que compreendem a distância orbital da Terra em cerca de 45 milhões de quilômetros. Desses, cerca de 10% são maiores do que um quilômetro, sendo grandes o suficientes para ter consequências globais desastrosas no caso de um impacto.   Armagedon? Descoberto pela primeira vez em fevereiro de 1950, o asteroide chamado 1950 DA tem 1,1 quilômetros de largura foi observado por 17