Cinco provas de que Nibiru não existe
A Nasa está escondendo um terrível segredo. Tem um pedaço do céu no Google Earth que foi omitido de propósito, para não revelar o que há ali. O cometa Ison não é o que parece ser. Uma catástrofe está para se abater sobre a Terra. Arrependei-vos, é o apocalipse.
É nada. É tudo um monte de mentira mesmo. A Nasa, coitada, está de férias até o governo americano resolver voltar a funcionar. O pedaço “oculto” do Google Earth é um artefato da emenda de diversas imagens do céu para compor o cenário completo. O cometa Ison é um cometa mesmo, e tudo que você possa ter lido sobre ele estar mudando de curso artificialmente ou ser alguma coisa diferente é só cascata. Uma tragédia apocalíptica pode até chegar amanhã, mas ninguém tem essa informação no momento. Orra, então quem é que fica espalhando essas lorotas de Nibiru por aí? Ah, bem, tem tantos charlatões, e tantas versões diferentes, que é difícil apontar quem foi o primeiro. Alguns apelidos que podem ser conhecidos do leitor: Hercólubus, Planeta X, Segundo Sol… tudo mais ou menos a mesma cascata. Mas a estória começou assim.
Nibiru é um nome que o escritor ajerbaijão Zecharia Sitchin (1920-2010) emprestou da mitologia suméria. Em 1976, ele escreveu um livro chamado “O 12º Planeta”, em que reinterpreta os mitos mesopotâmicos como se fossem informações astronômicas passadas aos antigos por extraterrestres. Para ter uma ideia do que ele sugere, é mais ou menos como você estudar a mitologia grega, descobrir que Afrodite e Ares tiveram um caso, pressupor que os gregos falavam de seus deuses quando na verdade o que eles queriam era relatar o que acontecia com os planetas correspondentes a eles. Logo, podemos concluir que Vênus e Marte, no passado, partilharam a mesma órbita. Dã.
Por esse mesmo método interpretativo (e com traduções de sumério contestadas por todos os especialistas), no passado remoto uma lua do planeta Nibiru teria colidido com o planeta Tiamat (uma deusa babilônia, ou, para Sitchin, um mundo que existiu no passado remoto entre Marte e Júpiter), e da colisão teriam nascido a Terra, o cinturão de asteroides e os cometas. Nem precisa ser Ph.D. em astronomia para saber que essa hipótese não faz o menor sentido. Ainda de acordo com Sitchin, o planeta Nibiru teria uma órbita elíptica, e passaria pelas nossas redondezas a cada 3.600 anos, mais ou menos.
Leia a matéria completa em: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/10/15/cinco-provas-de-que-o-nibiru-nao-existe/
Comentários
Postar um comentário
Se você achou interessante essa postagem deixe seu comentario!