Postagens

Azulado, cometa Panstarrs pode ser visto de todo o Brasil

Imagem
Depois de maravilhar os habitantes do hemisfério norte, o cometa C/2014 Q1 Panstarrs já pode ser visto no hemisfério sul durante os próximos dias. E Venus e Júpiter ajudam a localiza-lo. Se você olhar no quadrante Oeste-Noroeste (WNE) logo após o pôr do Sol, os primeiros objetos que chamarão a sua atenção serão, sem sombra de dúvidas, os planetas Vênus e Júpiter, além da estrela Regulus, da constelação de Leão, bem pertinho deles. Ultimamente, esses três elementos formam um belo cenário após o ocaso e certamente você já os viu salpicando o firmamento. Entretanto, além desses dois planetas e de Regulus, um quarto objeto também está presente na mesma região. Trata-se do cometa C/2014 Q1 Panstarrs, que está dando um verdadeiro show no céu do hemisfério Sul. O cometa foi descoberto pelo consórcio Pan-STARRS em 16 de agosto de 2014, com auxílio de um telescópio de 1800 milímetros situado sobre o monte Haleakala, no Hawaii.  Panstarrs é um cometa não periódico, com um período orbit

ALMA observa pela primeira vez formação de galáxias no Universo primordial

Imagem
ALMA observa formação de galáxias no Universo primordial.Crédito:ESO/R. Maiolino Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) foram detectadas as nuvens de gás de formação estelar mais distantes observadas até hoje em galáxias normais no Universo primordial. As novas observações permitem aos astrônomos começar a ver como é que as primeiras galáxias se foram construindo e como é que limparam o nevoeiro cósmico durante a era da reionização. Esta é a primeira vez que tais galáxias são observadas com melhor detalhe do que simples manchas tênues. Quando as primeiras galáxias se começaram a formar algumas centenas de milhões de anos depois do Big Bang, o Universo estava cheio de um nevoeiro de hidrogênio gasoso. Mas à medida que mais e mais fontes brilhantes —  tanto estrelas como quasares alimentados por enormes buracos negros — começaram a brilhar, este nevoeiro foi desaparecendo tornando o Universo transparente à radiação ultravioleta. Os astrônomos

Especial Antimatéria: Medicina e autoaniquilamento

Imagem
O metro cúbico mais frio do Universo é um dos experimentos que está estudando os neutrinos para tentar desvendar a antimatéria. [Imagem: Cuore/Laboratório Nacional Gran Sasso] 7. Os neutrinos podem ser suas próprias antipartículas Uma partícula de matéria e sua equivalente de antimatéria têm cargas opostas, o que torna fácil distinguir uma da outra. Mas os neutrinos, partículas quase sem massa, que raramente interagem com a matéria, não têm carga. Os físicos acreditam que eles podem ser partículas de Majorana , uma classe hipotética de partículas que são suas próprias antipartículas. Projetos como o Majorana Demonstrator e EXO-200 foram projetados para determinar se os neutrinos são mesmo partículas de Majorana. Para isso eles tentam detectar um comportamento chamado decaimento beta duplo sem neutrinos. Alguns núcleos radioativos decaem simultaneamente, liberando dois elétrons e dois neutrinos. Se os neutrinos forem suas próprias antipartículas, eles devem se aniq

Plutão: Dúvidas, perguntas e respostas sobre a New Horizons

Imagem
Nesta cena, chamada informalmente Tombaugh Regio, vemos uma série de planícies geladas com mais de 100 milhões de anos desde sua formação. De acordo com os cientistas, a região ainda está em desenvolvimento devido ao processo geológico ativo. Esta imagem foi captada pelo instrumento LORRI, quando estava a 77 mil km de altitude. Desde que a nave New Horizons chegou a Plutão, diversas dúvidas surgiram sobre a missão, principalmente o questionamento do por que a nave não ter pousado no planeta-anão ou porque as fotos não são coloridas. Porque não pousou? Um dos principais questionamentos em relação à missão New Horizons (NZ) tem a ver com o fato de a nave ter demorado mais de nove anos para chegar a Plutão e não ter pousado ou entrado em sua orbita, o que permitiria a coleta constante de dados e aprofundamento dos estudos. Na realidade, a NH não pousou em Plutão porque isso não fazia parte da missão. Desde o início, o objetivo era se aproximar do planeta anão e ali coletar da

7 descobertas impressionantes sobre Plutão

Imagem
Na última terça-feira a sonda New Horizons passou a 766 mil quilômetros de Plutão, o mais próximo que uma sonda da NASA já esteve do planeta. Com a aproximação foi possível observar melhor a superfície do planeta e aprender mais coisas sobre ele. Confira algumas das principais descobertas sobre Plutão obtidas com a ajuda do equipamento, que usa o processador do primeiro PlayStation:   1. Plutão tem montanhas de gelo - A imagem mais nítida já capturada do planeta permitiu que os cientistas observassem que há diversas montanhas de gelo com altura de mais de 3 quilômetros. A foto mostrou também uma mancha mais clara em formato de coração. Os pesquisadores da NASA acreditam que as montanhas são feitas de gelo de água, com base na composição do restante do sistema solar. A superfície de Plutão também é extremamente gelada, medindo por volta de -387 graus Fahrenheit (cerca de -232ºC). É essa temperatura que permite a formação de superfícies de gelo tão altas. 2. O planeta não se par

Especial Antimatéria: Desaceleradores e quedas para cima

Imagem
Este é um desacelerador de partículas para estudar a antimatéria , chamado ELENA, sigla em inglês para anel de antiprótons de extra-baixa energia.[Imagem: Mikkel D. Lund/Wikipédia] 5. Antimatéria pode cair para cima Partículas de matéria e antimatéria têm a mesma massa, mas diferem em propriedades como carga elétrica e rotação. O Modelo Padrão da física prevê que a gravidade deve ter o mesmo efeito sobre a matéria e a antimatéria. No entanto, isto ainda está para ser comprovado, ou seja, ainda não se sabe exatamente se a antimatéria cai para cima ou para baixo - a rigor, também não se sabe exatamente se a antimatéria pesa mais ou menos do que a matéria . Ocorre que observar o efeito da gravidade sobre a antimatéria não é tão fácil quanto olhar uma maçã caindo da macieira. Os experimentos precisam manter a antimatéria em uma armadilha ou retardá-la, resfriando-a a temperaturas um pouco acima do zero absoluto. E, como a gravidade é a mais fraca das forças fundamentais,

Cientista que 'matou' Plutão diz não se arrepender

Imagem
© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 O professor Mike Brown diz não se incomodar em ser chamado de "assassino de Plutão" se isso contribui para a compreensão do Sistema Solar As imagens e descobertas da sonda da Nasa New Horizons vêm reforçando os apelos para que Plutão volte a integrar o clube de planetas – do qual foi expulso sem cerimônias em 2006. No entanto, o professor Mike Brown, da universidade Caltech (Califórnia), conhecido como "o homem que matou Plutão", disse à BBC que os que pedem que o planeta volte ao clube parem de viver no passado.   "As pessoas que a gente mais ouve pedindo a reinstalação do planeta são aquelas envolvidas na missão (New Horizons). Entendo que seja emocionalmente difícil para eles", disse. "Eles querem que Plutão seja um planeta porque querem voar para lá. Mas seria bem melhor se aceitassem a realidade de que ele não é um planeta e ficassem empolgados com o fato de que estão indo para u