Azulado, cometa Panstarrs pode ser visto de todo o Brasil
Depois de maravilhar os habitantes do hemisfério norte, o cometa C/2014 Q1 Panstarrs já pode ser visto no hemisfério sul durante os próximos dias. E Venus e Júpiter ajudam a localiza-lo. Se você olhar no quadrante Oeste-Noroeste (WNE) logo após o pôr do Sol, os primeiros objetos que chamarão a sua atenção serão, sem sombra de dúvidas, os planetas Vênus e Júpiter, além da estrela Regulus, da constelação de Leão, bem pertinho deles. Ultimamente, esses três elementos formam um belo cenário após o ocaso e certamente você já os viu salpicando o firmamento. Entretanto, além desses dois planetas e de Regulus, um quarto objeto também está presente na mesma região.
Trata-se do cometa C/2014 Q1 Panstarrs, que está dando um verdadeiro show no céu do hemisfério Sul. O cometa foi descoberto pelo consórcio Pan-STARRS em 16 de agosto de 2014, com auxílio de um telescópio de 1800 milímetros situado sobre o monte Haleakala, no Hawaii. Panstarrs é um cometa não periódico, com um período orbital superior a 33400 anos e em 6 de julho atingiu a menor distância do Sol, passando a apenas 44 milhões de km da superfície da estrela. Atualmente, o brilho de Panstarrs está estimado em 6.0 magnitudes, o que faz dele um objeto facilmente visível através de binóculos de boa qualidade. Através de instrumentos, Panstarrs parece uma pequena bolinha difusa, ligeiramente azulada.
Como achar e ver
Atualmente, C/2014 Q1 Panstarrs se encontra na constelação do Sextante, na borda da constelação de Leão e pode ser visto logo após o pôr do Sol, à esquerda da formação Vênus-Júpiter-Régulus. À medida que os dias passam o cometa ganha altitude, mas também perde o brilho, por isso recomendamos tentar observar o cometa até no máximo o final de semana. O ideal para ver o cometa é uma pequena luneta, telescópio ou binóculos, todos de boa qualidade. Instrumentos baratos ou de brinquedo não são recomendados. Panstarrs não pode ser visto a olho nu. A carta celeste mostrada acima pode ajudar na localização dos objetos, mas recomendamos o uso de um software planetário. O mais indicado é o Stellarium, que pode ser baixado gratuitamente.
Fonte: Apolo11.com - http://www.apolo11.com/
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