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Vulcões de gelo em Plutão indicam que planeta é mais ativo do que o imaginado

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  Segundo estudo, erupções criovulcânicas significativas alteraram o relevo da superfície do planeta anão em seu passado recente A região estudada fica a sudoeste de Sputinik Planitia, o coração de Plutão. (Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute) Cientistas do Instituto de Pesquisa Southwest, no Texas, Estados Unidos, descobriram que vários vulcões de gelo na superfície de Plutão criaram um relevo diferente de qualquer coisa vista no Sistema Solar.   As imagens foram captadas pela sonda New Horizons, uma missão não-tripulada lançada pela Nasa em 2006 e que tem como objetivo desvendar Plutão, suas luas e o Cinturão de Kuiper.   Segundo o estudo, publicado nesta terça-feira (29) pelo periódico Nature Communications, o material abaixo da superfície do planeta gelado pode ter criado uma região de grandes elevações, deixando a região coberta por colinas, montes e depressões. “As estruturas que estudamos são exclusivas de Plutão, pelo men

Buracos negros supermassivos podem ter se formado diretamente no início do universo

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  Há muitas coisas incríveis em nosso Universo e um buraco negro é uma das mais desconhecidas. Não sabemos ao certo o que acontece dentro de um buraco negro e até mesmo a formação de buracos negros supermassivos no universo primitivo ainda está sendo trabalhada. Um grupo de físicos do Laboratório Nacional de Brookhaven abordou essa questão e apresentou uma possível solução para o mistério. A natureza da matéria escura também pode ser resolvida por sua teoria.   “A questão ainda não respondida sobre a natureza da Matéria Escura, e como o buraco negro supermassivo primordial [sic] pode crescer tão rápido em tão pouco tempo são duas questões em aberto na física e na astrofísica. Encontrar uma explicação comum para essas observações é desejável e pode nos fornecer insights sobre o funcionamento interno do Universo.”   Observações mostraram que buracos negros supermassivos podem ter se formado no início do universo. De acordo com nosso entendimento atual de como os buracos negros se for

Patos cósmicos selvagens

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  Crédito: ESA/Hubble & NASA, P. Dobbie et al. Esta imagem repleta de estrelas mostra-nos uma porção de Messier 11 , um aglomerado estelar aberto na constelação sul de Scutum (O Escudo) . Messier 11 também é conhecido como Wild Duck Cluster, pois suas estrelas mais brilhantes formam uma forma de “V” que lembra um bando de patos em voo.   Messier 11 é um dos aglomerados abertos mais ricos e compactos atualmente conhecidos. Ao investigar as estrelas da sequência principal mais brilhantes e quentes do aglomerado, os astrônomos estimam que ele se formou há cerca de 220 milhões de anos. Aglomerados abertos tendem a conter menos estrelas e mais jovens do que seus primos globulares mais compactos , e Messier 11 não é exceção: em seu centro estão muitas estrelas azuis, as mais quentes e mais jovens dos poucos milhares de residentes estelares do aglomerado.   A vida útil dos aglomerados abertos também é relativamente curta em comparação com os aglomerados globulares; estrelas em aglomer

Mais do que se vê

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  Crédito: ESA/Hubble & NASA, DJ Rosario, A. Barth Agradecimento: L. Shatz Filamentos de poeira escura podem ser vistos atravessando o coração da galáxia espiral NGC 7172 nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. A galáxia fica a aproximadamente 110 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Piscis Austrinus. A faixa de poeira que atravessa NGC 7172 – que é vista de lado nesta imagem – está obscurecendo o coração luminoso da galáxia, fazendo com que NGC 7172 pareça nada mais do que uma galáxia espiral normal.   Quando os astrônomos inspecionaram NGC 7172 em todo o espectro eletromagnético, eles rapidamente descobriram que havia mais do que aparenta: NGC 7172 é uma galáxia Seyfert – um tipo de galáxia com um núcleo galáctico ativo intensamente luminoso alimentado por matéria acumulada em um buraco negro supermassivo .   Esta imagem combina dados de dois conjuntos de observações do Hubble, ambos propostos para estudar núcleos galácticos ativos próximos. A imagem

Estrela pode explicar por que o Sol ficou 70 anos sem manchas solares

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  O fenômeno, chamado de Mínimo de Maunder, intrigou pesquisadores que reuniram dados de 59 estrelas e descobriram que uma delas não tem sinais de manchas desde 2003 Estudo identificou uma estrela próxima cujos ciclos de manchas solares parecem ter parado. Descoberta pode ajudar a entender fenômeno similar no Sol (Foto: NASA) As mancha s do Sol desapareceram entre os séculos 17 e 18. Esse acontecimento intrigou cientistas por quase 300 anos, mas agora um novo estudo mostra que uma outra estrela passou por algo similar, podendo explicar o estranho fenômeno. Os resultados foram publicados na terça-feira (22) no periodico The Astronomical Journal. O estudo é liderado por uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Eles reuniram dados coletados por até 60 anos sobre manchas de 59 estrelas. Os cientistas queriam entender o chamado Mínimo de Maunder, que é como é conhecido o acontecimento que removeu as manchas do nosso Sol. Essas marcas escuras s

Neil deGrasse Tyson: “Ninguém vai querer viver em Marte”

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O astrofísico Neil deGrasse Tyson duvida que a humanidade vá querer colonizar Marte, e pede que previsões sobre a presença humana no planeta vermelho tenham mais realismo (Imagem: CarlaVanWagoner/Shutterstock) Elon Musk espera ver a colonização de Marte iniciada após 2030. A NASA certamente vem desenvolvendo projetos de presença humana no planeta vermelho para a próxima década. Mas uma pessoa destoa dessa noção: Neil deGrasse Tyson, renomado astrofísico do Planetário Hayden, em Nova York, acha que Marte não será nada atraente para a humanidade.   Em entrevista concedida ao Futurism, Tyson afirma que Marte é simplesmente mortal demais, e não é apelativo às nossas tendências de viver de forma confortável. Para o cientista, é por essa mesma razão que você não vê arranha-céus e cidades inteiras nas regiões polares da Terra.   “A Antártida é, ao mesmo tempo, mais quente e tem mais água que Marte, e nós não vemos filas de pessoas se alinhando para ir morar na tundra”, disse Tyson.   Para ele

Hubble descobre a estrela mais distante já vista no Universo

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  Segundo a Nasa, é um dia histórico para a astronomia. O telescópio Hubble quebrou mais um recorde e encontrou estrela distante 12,9 bilhões de anos-luz da Terra. A luz do recordista anterior levou 9 bilhões de anos para chegar ao nosso planeta (crédito: NASA, ESA, Brian Welch (JHU), Dan Coe (STScI); Image processing: NASA, ESA, Alyssa Pagan (STScI))   O telescópio espacial Hubble, da Nasa, conseguiu detectar a luz de uma estrela que existiu no primeiro bilhão de anos após o nascimento do universo, o big bang. É a estrela individual mais distante já vista até hoje.  Chamada de Earendel, que significa "estrela da manhã" em inglês antigo, a estrela recém-detectada está tão distante que a luz dela levou 12,9 bilhões de anos para chegar à Terra, aparecendo para nós quando o universo tinha apenas 7% de sua idade atual, com desvio para o vermelho de 6,2.   "Quase não acreditamos no começo, era muito mais longe do que a estrela anterior mais distante e com maior desvio para o