Postagens

Mitos e verdades sobre meteoritos

Imagem
Meteorito no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro Existe um ar mitológico que envolve os astros. Muitas pessoas ainda desconhecem ou os estereotipam, desconhecendo as suas particularidades. O Bendegó foi achado em uma cidade próxima à cidade de Itiúba chamada Uauá e lá existia uma lenda. De acordo com o meteoricista Wilton Carvalho, o Bendegó era uma pedra encantada e o povo acreditava que seu sofrimento com a seca era porque a pedra foi retirada do local. “Essa lenda ficou na minha cabeça. O meu povoado foi onde o Bendegó embarcou para Salvador. No local foi feito um marco de pedra que existe até hoje e todo meu trabalho foi para desmitificar a lenda e provar que ele não era encantado”, detalha. Meteoros e afins Sob o rastro de uma “estrela cadente” muitos pedidos já foram feitos. Triste é saber que eles jamais serão atendidos. Nada de sobrenatural ocorre quando um meteoro cai do céu. Trata-se de uma porção de matéria, geralmente do tamanho de um grã

Investigando alguns mistérios do cinturão de asteróides

Imagem
Aproximando teorias e possíveis soluções Asteróides não são ruins nem bons, mas trazem mudanças significativas para o nosso planeta. Ilustração   Entre as órbitas de Marte e do distante Júpiter existem centenas de milhares de corpos rochosos conhecidos como cinturão de asteróides. Muitos sistemas solares devem conter cinturões como esse, que em filmes de ficção científica normalmente são apresentados como rochas que não permitiriam a mínima locomoção para qualquer astronauta. Pode ser assim em outros sistemas, mas no nosso os corpos rochosos estão bem distantes uns dos outros. A sonda Dawn está investigando o segundo maior corpo do cinturão, o Vesta. Em 2015, ela deve continuar em órbita no maior objeto celeste, o Ceres, responsável por quase um terço da massa do cinturão de asteróides, sendo maior do que Plutão. Dawn é a primeira sonda a orbitar um corpo celeste – quem dirá dois – no cinturão. Com isso, alguns de seus mistérios estão sendo desvendados: Origem dos asteróides

Spitzer da NASA coloca planetas numa placa de petri

Imagem
Se os astrónomos pudessem de algum modo arrancar os planetas do céu e analisá-los em laboratório, seria algo deste género, uma imagem artisticamente alterada que ilustra novas pesquisas do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. O observatório infravermelho permite com que os astrónomos estudem de perto as atmosferas dos exoplanetas Júpiteres quentes - aqueles para lá do nosso Sistema Solar que orbitam muito perto das suas estrelas-mãe. Crédito: NASA/JPL-Caltech A nossa Galáxia está repleta de uma variedade selvagem de planetas. Além dos oito planetas do Sistema Solar, existem mais de 800 exoplanetas conhecidos que orbitam outras estrelas além do Sol. Uma das primeiras "espécies" de exoplanetas a ser descoberta foi o "Júpiter quente". Estes planetas são gigantes gasosos como Júpiter, mas orbitam perto das suas estrelas-mãe, borbulhando sob o calor. Graças ao Telescópio Espacial Spitzer, os investigadores estão a começar a dissecar esta classe exótica de planeta

Galáxia Messier 77

Imagem
Créditos da Imagem: NASA , ESA , André van der Hoeven   A galáxia espiral M77 que aparece para nós de frente, localiza-se a somente 47 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação aquática de Cetus. Nessa distância estimada, a maravilhosa ilha do universo tem aproximadamente 100 mil anos-luz de diâmetro. Também conhecida como NGC 1068, seu compacto e bem brilhante núcleo é bem estudado pelos astrônomos explorando os mistérios dos buracos negros supermassivos nas ativas galáxias Seyfert. Mas essa imagem nítida na luz visível baseada nos dados do Hubble segue os braços espirais soprados traçados pelas nuvens de poeira que obscurecem a visão e pintados de vermelho pelas regiões de formação de estrelas localizadas próximas do núcleo luminoso da galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130510.html  

Galeria de Imagens - Onde pode existir vida fora da Terra

Imagem
Buscar astros que possam ter vida é uma das missões das agências espaciais. Apesar de não saberem ainda como a vida foi criada na Terra, os cientistas procuram por características essenciais para sua existência, como água, temperatura média e atmosfera. "A vida como a conhecemos precisa de água líquida, carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre, além de uma fonte de energia",   Marte é o mais investigado na busca por vida fora da Terra. O robô Curiosity, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), que está no planeta vermelho desde agosto de 2012, já achou vestígios que indicam que pode ter existido vida microbiana no passado. Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono - alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida - no pó retirado do solo marciano Nasa/AP   Europa, lua de Júpiter, é uma das grandes candidatas a abrigar vida no nosso Sistema Solar. Já se sabe que ela tem água líquida abaixo da espessa camad

Astrônomos descobrem nova galáxia vizinha da Via Láctea

Imagem
A pequena e tênue Leo P pode indicar a existência de outras galáxias semelhantes A recém-descoberta Leo P, que jaz a cerca de cinco milhões de anos luz da Via Láctea.   Em anos recentes, astrônomos conseguiram extender suas observações até quase o limite do universo observável. Com o Telescópio Espacial Hubble, pesquisadores encontraram um punhado de galáxias tão distantes que as vemos como eram há aproximadamente 400 milhões de anos após o Big Bang. Enquanto astrônomos observam as profundezas do Universo para explorar a fronteira cósmica, outros estão encontrando novos reinos em nosso quintal. Esse é o caso de Leo P, uma galáxia anã que astrônomos acabaram de descobrir na vizinhança da Via Láctea. A uma distância de aproximadamente cinco ou seis milhões de anos-luz da Via Láctea, Leo P não é exatamente um vizinho próximo, mas nas imensas escalas do Universo, isso conta como vizinho de qualquer forma. Intrigantemente, Leo P parece ser reservada, raramente interagindo com o

Estrelas supermassivas sinalizam buracos negros

Imagem
Nuvens de gás orbitando buracos negros sobrevivem por tempo suficiente para formar estrelas Buraco negro envolvido por disco de gás hidrogênio (vermelho) em simulação que mostra como estrelas se formam em torno do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea.   Pesquisadores relatam ter descoberto como um aglomerado de estrelas massivas no centro da Via Láctea, a poucos trilhões de quilômetros de um buraco negro supermassivo. Esse grupo de estrelas ─ cerca de 100 delas, dispostas em um disco alongado ─ desafia teorias de formação de estrelas que prevêem sua formação quando nuvens de hidrogênio coalescem sob a ação de sua força gravitacional. A gravidade nas proximidades de um buraco negro supermassivo ─ com milhões de vezes a massa do Sol ─ deveria ter estraçalhado essa nuvem como uma gota de tinta num batedor de ovos, antes que tivesse a oportunidade de formar estrelas. Para tentar resolver esse mistério, pesquisadores da University of St. Andrew e da University of

Quem está no centro do universo...

Imagem
O assunto sobre gravitação vem sendo estudado e admirado desde o tempo dos Faros. Pois tudo do universo está em movimento e em equilíbrio dinâmico e a força de gravidade é a causa disto, é importante sabermos sob que ângulo estamos vendo as coisas. Um fato tido como verdade, visto de uma determinada posição, pode-se não ser verdade numa outra posição. Pode ser difícil observar a força gravitacional entre os corpos no dia-dia, embora possam ter massas de milhares de kg. A gravidade tem grande importância ao se considerar as interações que envolve corpos muito grandes, como os planetas , a lua ou as estrelas. Como o estudo da astronomia é uma ciência que teve muitas mudanças em seus princípios e conceitos até chegar ao que conhecemos de astronomia hoje, na modernidade. Levando em consideração a evolução da ciência ao longo da história, é interessante destacar três cientistas, que propuseram os modelos astronômicos conhecidos e por conseqüência descobriu-se a gravitação. A

Qual é a origem dos nomes dos planetas?

Imagem
A mitologia greco-romana domina o Sistema Solar porque o céu era associado a deuses na Antiguidade. E porque isso ajuda a evitar possíveis polêmicas religiosas ou políticas Cinco planetas podem ser vistos a olho nu e são conhecidos desde a Antiguidade: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno . Os nomes são uma homenagem a deuses da mitologia greco-romana e atravessaram os séculos sendo chamados assim em todo o Ocidente, herdeiro cultural da Grécia e da Roma antigas. Mas, para outros povos, os planetas tinham nomes diferentes (veja abaixo). Só em 1919 a situação ficou mais organizada, com a criação da União Internacional dos Astrônomos (IAU), cujo objetivo é promover a cooperação entre astrônomos de todo o mundo e, entre outras coisas, regulamentar os nomes das novas descobertas. E há uma série de regras para isso. Por exemplo, estrelas são nomeadas com siglas (uma exceção é Cor Caroli, da constelação Cães de Caça). Planetas-anões têm nomes pronunciáveis e sem caráter comercia

Planetas de diamante são mais preciosos do que o imaginado

Imagem
A Via Láctea era pensada para ser uma galáxia repleta de planetas de diamante. Mas parece que esses mundos ricos em carbono são muito mais raros do que se imaginava – o que pode ser uma boa notícia para a vida extraterrestre. O material restante do nascimento de uma estrela se torna um disco rodopiante de detritos que podem se aglutinar e formar planetas. Assim, as estrelas que nascem com mais oxigênio do que carbono possuem poucos planetas ricos em diamante, elemento que é uma forma alotrópica do carbono. Foi o que aconteceu em nosso sistema solar, onde os átomos de oxigênio superaram os de carbono por dois a um, explicando por que os planetas terrestres são ricos em oxigênio. Estrelas nascidas com mais carbono que oxigênio, por outro lado, tendem a originar mais planetas formados por carbono.    A pressão interna desses mundos compactaria o elemento, formando uma espessa camada de diamante. Em 2010, com base em observações existentes de estrelas como o Sol, Jade

Galeria de Imagens: Fotos da Terra Vista do Espaço

Imagem
Bola de Gude Azul Esta é uma das fotos em cores reais da Terra mais detalhadas que já foram feitas. Na verdade, trata-se de uma montagem de várias imagens tiradas pelo satélite Terra (EOS SER-2), que orbita o planeta Terra a 700 km de altitude. Clique na foto para ver em alta resolução. Créditos: NASA   O Outro Lado da Terra Esta também é uma montagem das imagens feitas pelo satélite Terra (EOS SER-2), só que do Oriente, onde se vê a Península Arábica ligando os continentes Africano e Asiático. Clique na foto para ver em alta resolução. Créditos: NASA Pálido Ponto Azul Esta famosa foto é a imagem do planeta Terra mais distante já registrada pela humanidade. Ela foi tirada pela sonda Voyager 1 a mais de 6 bilhões de quilômetros de distância em 14 de Fevereiro de 1990, quando a sonda estava além da órbita de Plutão. Os 'riscos' da imagem são reflexos do sol. Créditos: NASA/JPL   Península Ibérica Foto tirada em dezembro de 2011 pelos astronautas da Expedi

As maiores explosões do Universo

Imagem
" Breve, num sistema planetário perto de você" poderia ser um slogan para as supernovas. São eventos tão cataclísmicos que mesmo de longe podem fazer grande estrago na Terra. E tem uma doidinha para explodir bem na nossa cara Grandes estrelas têm um destino final explosivo. Quando o combustível que as alimenta se esgota e elas finalmente partem desta para uma melhor, fazem isso em grande estilo: explodindo em forma de supernova, um dos eventos mais energéticos do Universo. Esses episódios são tão poderosos que acabam ofuscando, mesmo que por um breve período, o brilho de toda a galáxia. A partir daí, já dá para imaginar o estrago provocado naquilo que dá o azar de ficar em seu caminho. Se uma coisa dessas pipocasse bem nas imediações da Terra, a violência da explosão seria capaz de destruir não só o planeta, mas provavelmente todo o Sistema Solar. Para a alegria dos terráqueos, não há registro de astros capazes de tamanha devastação aqui, nessas redondezas. Mas isso nã

Austrália e Sul do Pacífico presenciarão espetacular eclipse solar total

Imagem
Evento ocorrerá entre quinta e sexta-feira desta semana, e deve ser visível, ainda que parcialmente, em todo o mundo. Fonte da imagem: NASA De acordo com o pessoal do SPACE.com , a Lua bloqueará o Sol nesta semana, ocasionando um eclipse que promete ser espetacular. Durante o pico do evento, o satélite deve cobrir quase 95% da nossa estrela, transformando-a em um anel de fogo. Embora outras partes do mundo possam presenciar o eclipse de forma parcial, somente os habitantes de algumas regiões da Austrália, Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão terão o privilégio de presenciar o eclipse total. Contudo, não se preocupe se você não morar em nenhuma das áreas nas quais o evento será mais visível, pois o SPACE.com fará a cobertura ao vivo (com início a partir do dia 9 de maio às 18h30, horário de Brasília), que poderá ser acompanhada através deste link . Caso você seja um habitante da região, o céu não parecerá mais escuro a olho nu em nenhum momento, mas isso não dispensa o uso de lente

Buraco negro no centro da Via Láctea se prepara para uma refeição

Imagem
Durante o próximo mês de agosto, o centro da nossa galáxia deve engolir uma nuvem de gás com massa três vezes maior do que a da Terra. Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons Eis algo que não se vê todo dia: um buraco negro se alimentando. De acordo com astrônomos, o enorme Sagittarius A* (ou Sag A*), localizado no centro da Via Láctea, deve engolir até a metade do ano uma nuvem de gases com massa três vezes maior do que a da Terra. Naturalmente, a ocasião é festejada pela astronomia, sendo a primeira oportunidade de entender como um buraco negro atrai objetos para o seu centro. Durante o próximo mês de agosto, a nuvem de gás conhecida como G2 passará a uma distância de 36 anos-luz de Sag A* (sete vezes a distância entre Plutão e o Sol, para efeitos de comparação). Segundo os estudiosos, os resultados da aproximação dependem diretamente da natureza do G2. “Espaguetificação” Quando se fala em “nuvem de gás”, entretanto, vale notar: não há um consenso absoluto sobre