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Quilonova: Hubble revela um novo evento cósmico

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Esta sequência ilustra o modelo da quilonova para a formação de uma explosão de raios gama de curta duração. 1. Um par de estrelas de nêutrons em um sistema binário entra em espiral. 2. Nos milésimos de segundo finais, conforme os dois objetos se fundem, eles expulsam material altamente radioativo. Este material se aquece e expande, emitindo uma explosão de luz chamada quilonova. 3. A bola de fogo bloqueia a luz visível, mas irradia em luz infravermelha. 4. Um disco remanescente de resíduos envolve o objeto resultante da fusão, que pode ter entrado em colapso para formar um buraco negro.[Imagem: NASA/ESA/A. Feild(STScI)]   Quilonova O Telescópio Espacial Hubble detectou um novo tipo de explosão estelar. Batizada de quilonova, a explosão acontece quando um par de objetos compactos e muito densos, como estrelas de nêutrons, se chocam. O Hubble captou a bola de fogo se apagando depois de uma breve explosão de raios gama (GRB), em uma galáxia a quase 4 bilhões de ano

O que aconteceria se eu comesse uma colher de estrela anã branca?

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“Tudo seria ruim”, responde o astrônomo Mark Hammergren, do Planetário Adler, em Chicago, Estados Unidos, sobre sua tentativa de comer uma estrela anã branca. Embora as anãs brancas sejam bastante comuns em todo o universo, o exemplar mais próximo da Terra está a 8,6 anos-luz de distância de nós. Vamos supor, porém, que você tenha gastado 8,6 anos na viagem em seu carro que atinge a velocidade da luz – e que a radiação e o calor que são emanados da estrela não te mataram ao chegar ao seu destino.   As anãs brancas são estrelas extremamente densas: sua gravidade na superfície é cerca de 100 mil vezes mais forte que o da Terra. “Você teria que obter a sua amostra, o que por si só já seria muito difícil de conseguir, sem cair sobre a estrela e ser achatado na forma de plasma”, continua Hammergren. “E mesmo assim, a alta pressão faria com que os átomos de hidrogênio em seu corpo se fundissem e se transformassem em hélio”. Este tipo de reação, a propósito, é o que aciona uma bomba

IC 5067 na nebulosa do Pelicano

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Créditos de imagem e direitos autorais: César Blanco González A cadeia proeminente de emissão mostrada nessa bela paisagem celeste é catalogada como IC 5067. Parte de uma nebulosa de emissão maior, com uma forma distinta, popularmente conhecida como A Nebulosa do Pelicano, a cadeia se espalha por aproximadamente 10 anos-luz seguindo a curva da cabeça e do pescoço do pelicano cósmico. Essa imagem falsamente colorida também traduz o brilho pervasivo das linhas de emissão estreitas dos átomos na nebulosa graças a uma paleta de cores popular nas imagens do Telescópio Espacial Hubble feita de regiões de formação de estrelas. Formas escuras fantásticas que habitam um campo vasto de ½ grau são nuvens de gás frio e poeira esculpidas pelos ventos e pela radiação das estrelas quentes e massivas. Imagens detalhadas de algumas das nuvens esculpidas mostram claramente sinais de estrelas recém-formadas. A Nebulosa do Pelicano, é catalogada como IC 5070, e está localizada a aproximadamente

7 super-Terras descobertas recentemente

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Conheça alguns dos planetas descobertos por astrônomos que são bons candidatos à presença de vida   Uma super-Terra é um planeta que possui massa entre uma e dez vezes a da Terra. Mas é mais leve do que planetas gigantes, como Netuno. As três super-Terras em questão se encontram na zona habitável de sua estrela, uma fina concha em torno da estrela onde a água líquida pode estar presente, se estiverem reunidas as condições certas. Apesar de estarem em uma zona habitável, ou seja, com possibilidade de água, essas três não são as únicas super-Terras encontradas pela ciência. Veja a seguir outros planetas desse tipo.   HD 40307  Um grupo de cientistas da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido) e da Universidade de Göttingen (Alemanha) descobriu um possível planeta habitável fora do Sistema Solar. A estrela que o planeta orbita é parecida com o Sol e está a 44 anos-luz da Terra. A estrela se chama HD 40307 e se difere do Sol apenas por ser um pouco menor e mais fria. Ela t

O misterioso planeta de ferro

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Concepção artística do KOI 1843.03, uma bola de canhão em forma de planeta   Quem tem medo de envelhecer iria se horrorizar de passar uma temporada no planeta KOI 1843.03. Lá, um ano dura pouco mais de quatro horas. Ou seja, até que o dia de hoje termine aqui na Terra, aquele pequenino mundo terá dado quase seis voltas completas em torno do seu sol. Você adivinhou: é preciso ser de ferro para aguentar o negócio. Essa é da série “mundos estranhos”, cortesia de Saul Rappaport, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA. Ele e sua equipe andaram investigando os planetas com menor período — ou seja, tempo de translação — contidos no vasto banco de dados coletados pelo satélite Kepler (aquele que morreu de morte matada na semana passada).   O mais curto que eles encontraram foi o KOI 1843.03, descoberto no ano passado, com meras 4h15. Ele tem 60% do diâmetro da Terra (ou seja, mais ou menos do mesmo porte que Marte) e orbita uma estrela anã laranja (classe K,

Físicos veem novos indícios de que o Universo pode ser cíclico

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Dupla de físicos vê indícios da existência de um outro universo antes do Big Bang Dizem que o Big Bang foi o princípio do Universo . Mas, segundo Roger Penrose, prestigiado físico da Universidade de Oxford, ele também foi o fim de um outro universo que existia antes deste. E, melhor, o britânico diz ter agora evidências concretas sobre esse ciclo cosmológico. Trabalhando em parceria com o armênio Vahe Gurzadyan, da Universidade Estadual de Yerevan, ele há três anos analisa a série de dados do satélite WMAP. A sonda americana foi projetada para fazer um mapeamento universal da radiação cósmica de fundo -um "eco" do Big Bang gerado quando o Universo tinha menos de 400 mil anos de existência, detectado pelo satélite na forma de micro-ondas.   Hoje, o cosmo tem 13,8 bilhões de anos. Penrose e Gurzadyan vêm dizendo, desde 2010, que conseguiram detectar pequenas flutuações na radiação cósmica de fundo, na forma de círculos concêntricos. Isso, segundo eles, seria result

Pulsares, o GPS do Cosmos

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A navegação por pulsares é ideal para naves que viajem para lá do nosso Sistema Solar. A Voyager 1, na imagem, está agora a mais de 18 mil milhões de quilómetros do Sol e entrando no espaço interestelar. Crédito: NASA/Astro0   Cientistas da agência científica australiana CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation) escreveram um software que pode guiar naves espaciais até Alpha Centauro, mostrar que o planeta Nibiru não existe... e provar que a Terra gira em torno do Sol. O Dr. George Hobbs e colegas estudam pulsares - pequenas estrelas em rotação com "blips" ou "pulsos" regulares de ondas de rádio e, às vezes, raios-X. Normalmente, os astrónomos estão interessados em medir, com muita precisão, quando os pulsos chegam ao Sistema Solar. Ligeiros desvios nos tempos de chegada esperados podem dar pistas sobre o comportamento do próprio pulsar, ou se orbita outra estrela, por exemplo.   "Mas também podemos trabalhar para trás,&q