Astrônomos amadores ajudam a mapear 42 milhões de estrelas
A Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO, na sigla em inglês), coleta dados sobre estrelas desde 2009, com a ajuda de astrônomos amadores e profissionais. Todas essas informações deverão ser reunidas em um catálogo, que será finalizado em 2014. O que impressiona, no entanto, é que em 3 anos, graças a grande mobilização da comunidade, já foram analisadas e catalogadas mais de 42 milhões de estrelas, 95% dos céus do sul e do norte. O catálogo é sobre uma classe específica de estrelas – as variáveis, que mudam de brilho durante suas vidas. Informações como massa, temperatura e estrutura interna, obtidas com o estudo dos astrônomos, irão ajudar a entender melhor a vida destes astros. Como a mudança de brilho que essas estrelas sofrem é muito lenta, elas precisam ser continuamente analisadas através dos dois telescópios usados no projeto, no Chile e no Novo México. Ambos fazem, aproximadamente, 8 milhões de detecções de estrelas por ano. A quantidade de informação obtida com isso é gigante, como você pode imaginar, e é aí que os astrônomos amadores entram, monitorando continuamente alguns grupos de estrela, dividindo o trabalho. Por que todo este esforço é importante? Pesquisas já realizadas nesse campo conseguiram, por exemplo, fornecer mais dados sobre a misteriosa energia escura, que faz com que o universo continue acelerando ao se expandir.
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