Uma colisão detalhada da fusão de estrela de nêutrons

Quando uma estrela massiva termina sua vida em uma explosão de supernova, ela pode deixar para trás um remanescente minúsculo e denso chamado estrela de nêutrons. Às vezes, duas estrelas de nêutrons acabam presas em um abraço gravitacional, emitindo ondas gravitacionais enquanto dançam uma em direção à outra ao longo de milhões de anos.

Quando o par finalmente se encontra, sua colisão ilumina o espectro eletromagnético e cria elementos pesados como ouro e platina. Em um artigo de pesquisa recente, Luciano Combi (Instituto Argentino de Radioastronomia, Instituto Perimeter de Física Teórica e Universidade de Guelph) e Daniel Siegel (Instituto Perimeter de Física Teórica, Universidade de Guelph e Universidade de Greifswald) simularam as reações nucleares e a radiação eletromagnética produzidas após a fusão de um par de estrelas de nêutrons.

A imagem acima ilustra quatro estágios de sua simulação, desde o momento antes que as estrelas de nêutrons se encontrem, quando sua gravidade mútua as estende em formas de lágrima, até o rescaldo da fusão, quando um disco de acreção alimenta a única estrela restante.

Fonte: aasnova.org

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lua eclipsa Saturno

Um rejuvenescimento galáctico

Uma enorme bolha de rádio com 65.000 anos-luz rodeia esta galáxia próxima

Marte Passando

Observações exploram as propriedades da galáxia espiral gigante UGC 2885

O parceiro secreto de Betelgeuse, Betelbuddy, pode mudar as previsões de supernovas

Telescópio James Webb descobre galáxias brilhantes e antigas que desafiam teorias cósmicas:

Telescópio James Webb encontra as primeiras possíveis 'estrelas fracassadas' além da Via Láctea — e elas podem revelar novos segredos do universo primitivo

Espiral de lado

Astrônomos mapeiam o formato da coroa de um buraco negro pela primeira vez