Satélite detecta erupção solar assassina em estrela próxima
Caso tivesse acontecido em nosso Sol, fenômeno teria devastado instantaneamente toda a vida na Terra, afirmam os cientistas!
Nas férias, evite viajar para o sistema II Pegasi. Cientistas detectaram uma erupção estelar tão forte naquele astro que, se houvesse algum planeta habitado em torno dele, toda a vida ali residente teria sido extinta instantaneamente. E o que talvez mais incomode na história toda: a estrela que originou a catástrofe não é muito diferente do nosso Sol. A erupção é a mais energética já vista na história da astronomia, resultando numa liberação de energia equivalente à da detonação de 50 milhões de trilhões de bombas atômicas. Isso é mais ou menos cem milhões de vezes mais agressão do que a típica erupção solar. A detecção foi feita pelo satélite Swift, da Nasa, em dezembro de 2005, e estudada dali em diante por um grupo liderado por Rachel Osten, da Universidade de Maryland.
O objeto está a 135 anos-luz da Terra -- uma distância segura --, mas é impossível não imaginar que algo parecido possa acontecer com nossa própria estrela. Afinal de contas, a geradora da erupção "assassina" é uma estrela um pouco mais velha e menor do que o Sol (ambos elementos que deveriam, em tese, dar a ela erupções menos poderosas que as solares). Mas Osten faz questão de tranquilizar os terráqueos. "Estamos bem seguros com respeito ao Sol", disse a pesquisadora ao G1. "O Sol é bem inativo, comparado ao que vemos em outros sóis." Ela também destaca que, a despeito das similaridades entre a estrela violenta e o Sol, existe uma diferença fundamental -- a brigona vive num sistema binário, ou seja, é "casada" com uma outra estrela.
Não surpreende que estrelas casadas fiquem meio estressadas de vez em quando. Ao que parece, foi exatamente o que aconteceu nesse caso. O fato de as duas estrelas girarem muito próximas uma da outra fez com que a gravidade as levasse a ter o mesmo tempo de rotação e de translação. Trata-se de uma perigosa combinação, que pode levar a tragédias. "A maioria das estrelas que têm a idade do Sol são bem calmas, como o Sol", diz Osten. "Você precisa de algum mecanismo especial, como o travamento gravitacional das órbitas da estrela binária com a rotação, para ter uma estrela ativa, que pode produzir essas erupções."
Nas férias, evite viajar para o sistema II Pegasi. Cientistas detectaram uma erupção estelar tão forte naquele astro que, se houvesse algum planeta habitado em torno dele, toda a vida ali residente teria sido extinta instantaneamente. E o que talvez mais incomode na história toda: a estrela que originou a catástrofe não é muito diferente do nosso Sol. A erupção é a mais energética já vista na história da astronomia, resultando numa liberação de energia equivalente à da detonação de 50 milhões de trilhões de bombas atômicas. Isso é mais ou menos cem milhões de vezes mais agressão do que a típica erupção solar. A detecção foi feita pelo satélite Swift, da Nasa, em dezembro de 2005, e estudada dali em diante por um grupo liderado por Rachel Osten, da Universidade de Maryland.
O objeto está a 135 anos-luz da Terra -- uma distância segura --, mas é impossível não imaginar que algo parecido possa acontecer com nossa própria estrela. Afinal de contas, a geradora da erupção "assassina" é uma estrela um pouco mais velha e menor do que o Sol (ambos elementos que deveriam, em tese, dar a ela erupções menos poderosas que as solares). Mas Osten faz questão de tranquilizar os terráqueos. "Estamos bem seguros com respeito ao Sol", disse a pesquisadora ao G1. "O Sol é bem inativo, comparado ao que vemos em outros sóis." Ela também destaca que, a despeito das similaridades entre a estrela violenta e o Sol, existe uma diferença fundamental -- a brigona vive num sistema binário, ou seja, é "casada" com uma outra estrela.
Não surpreende que estrelas casadas fiquem meio estressadas de vez em quando. Ao que parece, foi exatamente o que aconteceu nesse caso. O fato de as duas estrelas girarem muito próximas uma da outra fez com que a gravidade as levasse a ter o mesmo tempo de rotação e de translação. Trata-se de uma perigosa combinação, que pode levar a tragédias. "A maioria das estrelas que têm a idade do Sol são bem calmas, como o Sol", diz Osten. "Você precisa de algum mecanismo especial, como o travamento gravitacional das órbitas da estrela binária com a rotação, para ter uma estrela ativa, que pode produzir essas erupções."
Vida fora da Terra
A astrônoma aponta que o achado pode ser má notícia para as perspectivas de desenvolvimento da vida em outras partes do Universo. "Sim, eu acho que isso precisa ser reavaliado. A parte perigosa é que a erupção vista nesse sistema binário ocorreu como resultado das duas estrelas terem travado suas órbitas com sua rotação, o que acontece apenas depois que as estrelas passaram da idade em que estão produzindo erupções porque são jovens. Então você poderia, em tese, ter formação planetária -- e vida -- se desenvolvendo ao redor de um sistema assim, e então, quando as órbitas sincronizam com a rotação das estrelas, essa erupção surgiria. Isso não é atualmente levado em conta em estudos astrobiológicos. Mas, como boa astrônoma, Osten prefere destacar as revelações puramente astronômicas do estudo. Segundo ela, essa é a primeira vez que os cientistas conseguem observar as propriedades dos elétrons que são acelerados durante uma erupção dessas em outra estrela. Até então, isso só havia sido observado em nosso Sol.
Fonte:G1
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