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NGC 6992/5 - Nebulosa do Véu

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A Nebulosa do Véu é uma enorme região de gás difuso que cobre vários graus no céu, a uma distância de cerca de 2500 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta imagem, apesar de abranger mais de um grau no céu (correspondendo a mais de 40 anos-luz à distância a que se encontra a nebulosa), consegue apenas mostrar o segmento nordeste da nebulosa, designado por NGC6992/5. Na sua totalidade, a nebulosa estende-se por mais de 100 anos-luz. Trata-se de um remanescente de supernova, cuja explosão terá acontecido há mais de 20 000 anos. É essencialmente composto por material interestelar que foi arrastado pela onda de choque da explosão. O gás desta nebulosa emite ainda fortemente devido ao facto do gás se encontrar excitado, fruto da colisão da onda de choque, que se propaga, com o meio interestelar. As explosões de supernova são talvez os fenómenos mais espectaculares na nossa Galáxia, ocorrendo quando uma estrela de massa elevada, no final da sua vida, lança para o espaço as camadas mais...

Ponto mais frio do Sistema Solar fica na Lua, mostra sonda

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Frio maior que o de Plutão pode aprisionar substãncias voláteis, como água e metano, diz cientista Mapa com as temperaturas diurna e noturna do hemisfério sul da Lua. Imagem: Nasa WASHINGTON - Astrônomos encontraram o ponto mais frio do Sistema Solar, e ele fica mais perto do que se poderia imaginar. Está na Lua, logo ao lado. A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) está fazendo o primeiro mapa completo das temperaturas lunares, e descobriu que no polo sul há lugares mais frios que o distante Plutão. A área fica no interior de uma cratera onde nunca bate a luz do Sol. Nova sonda da Nasa fotografa locais de pouso das Apollo "É meio como um brilho tênue, e é a única fonte de calor", disse David Paige, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, cientista que é parte da equipe responsável pela LRO. "Bem aqui, no nosso quintal, está definitivamente a coisa mais fria que já vimos em medições reais". As temperaturas detectadas foram, 211 graus negativos, apenas 62 gra...

Lua de Saturno pode ter formas de vida

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Visão artística da NASA das erupções de Enceladus, a lua geologicamente activa de Saturno que poderá ter oceanos de água salgada com vida debaixo da sua calote gelada. A sonda espacial Cassini já esteve a 50 km da sua superfície A vida tem todas as condições para existir no oceano de água salgada que provavelmente existe debaixo da calote de gelo do pólo sul da sexta maior lua de Saturno, Enceladus, segundo um estudo publicado hoje na revista britânica " Nature ". Os cientistas Nikolai Brillianton, da Universidade de Leicester (Reino Unido) e Juergen Schmidt, da Universidade de Potsdam (Alemanha), defendem que uma coluna de gases, vapor de água e partículas de gelo que é expelida de forma violenta do satélite de Saturno, tem origem num oceano subterrâneo de água salgada, porque detectaram sais de sódio no material recolhido pela sonda espacial Cassini em 2005.     John Spencer, cientista da missão da Cassini, que continua em órbita à volta de Saturno, reconheceu, em de...

A face de Titã revelada

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Observando nos comprimentos de onda do infra-vermelho próximo que permitem penetrar a densa atmosfera, estas imagens, obtidas pela sonda Cassini, permitem observar a superfície de Titã com uma clareza invulgar. A imagem da esquerda, obtida no comprimento de onda de 2µm, e a imagem da direita, obtida a 5µm, permitem detectar uma variedade de características da superfície. As zonas mais escuras são possivelmente constituídas por gelo (de água) relativamente puro, enquanto que nas zonas mais claras a abundância de outros compostos, como hidrocarbonetos simples, deverá ser mais elevada. A imagem do meio, obtida a 2,8µm mostra uma superfície muito escura, como seria de esperar neste comprimento de onda de uma superfície de gelo de água e hidrocarbonetos. Em todas as imagens é visível perto do Pólo Sul uma nuvem de metano muito brilhante. O facto de ser vísivel em todas as cores indica que deve ser constituida por partículas maiores do que as que compõem a bruma que envolve Titã. Ainda ...

Nebulosa planetária NGC 7009

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Esta imagem da nebulosa planetária NGC 7009 , obtida pelo telescópio Hubble, põe bem em evidência a sua complexa estrutura, o resultado de várias ejecções de material. No seu centro existe uma anã branca extremamente quente. Muito ainda falta por compreender sobre a forma como esta nebulosa planetária adquiriu a sua forma actual. Imagine-se a vista espectacular que teríamos se o nosso Sol, daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, produzi-se uma nebulosa como esta. NGC 7009, também conhecida por nebulosa Saturno, situa-se na constelação do Aquário a cerca de 400 anos-luz de distância. Crédito: Bruce Balick (University of Washington), Jason Alexander (University of Washington), Arsen Hajian (U.S. Naval Observatory), Yervant Terzian (Cornell University), Mario Perinotto (University of Florence, Italy), Patrizio Patriarchi (Arcetri Observatory, It Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Constelação do Touro

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  Imagem da constelação do Touro. As estrelas mais brilhantes, normalmente utilizadas para identificar a constelação, surgem bem destacadas. Existem muitos objectos de interesse nesta região do céu. A estrela de cor alaranjada perto do canto superior esquerdo é Aldebaran, um sistema estelar binário, a cerca de 65 anos-luz de distância. A componente principal do sistema (Aldebaran A) é uma estrela gigante vermelha, com uma massa semelhante à do Sol mas um diâmetro entre 40 a 50 vezes maior que o do Sol.Perto do centro da imagem pode observar-se um aglomerado aberto de estrelas, as Plêiades, também conhecido pela designação M45 e mais popularmente como Sete Irmãs ou Sete Estrelo. É um enxame de estrelas relativamente jovem, cerca de 80 milhões de anos, situado a 380 anos-luz. No canto superior da imagem pode ser observada a Nebulosa da Califórnia (NGC 1499) que já pertence à constelação de Perseu. Crédito: © Bill & Sally Fletcher, Science & Art

Os Aneis de Saturno

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               De que são feitos os anéis de Saturno? De todos os planetas, nenhum parece nos fascina­r tanto como Saturno. A fascinação provavelmente se deve aos enormes anéis que tornam o segundo maior planeta algo fora do comum em nosso sistema solar. Embora Júpiter, Urano e Netuno possuam seus próprios anéis, nenhum é tão espetacular como os de Saturno. Os anéis de Saturno também são um dos grandes mistérios do espaço. Mas, à medida que as naves espaciais circundam os anéis mais próximas do que nunca, consegue-se um retrato mais completo do que eles são feitos e de como vieram a existir. Saturno possui seis anéis principais, cada um composto de milhares de anéis menores. Os anéis são enormes - os maiores medindo 273.588 km de diâmetro. Porém, eles são proporcionalmente muito delgados - em torno de apenas 200 metros de espessura. Eles não são sólidos como parecem da Terra, pois são feitos de pedaços flutuantes de água ...