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Nova classe de supernovas é identificada

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Novos objetos são 10 vezes mais brilhantes que os conhecidos. Causa de tamanho brilho, no entanto, permanece um mistério. Uma equipe de astrônomos liderada pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descobriu uma nova classe de supernovas. Estas explosões estelares estão entre as mais luminosas no cosmo e são estranhamente azuis. O artigo do estudo será publicado na revista Nature amanhã. As quatro supernovas descobertas pela Palomar Transient Factory. À esquerda: antes da explosão. À direita: após a explosão. De cima para baixo, as supernovas são PTF09atu, PTF09cnd, PTF09cwl e PTF10cwr. Crédito: Caltech/Robert Quimby/Nature.   " Temos uma nova classe de objetos que não podem ser explicados por qualquer um dos modelos que vimos antes", disse Robert Quimby, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), que realizou a sondagem sobre as estranhas explosões. A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo entra em colaps...

Sonda que explora origens do Sistema Solar é desligada até 2014

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A Rosetta está programada para despertar novamente no dia 20 de janeiro de 2014Foto: ESA/Divulgação A sonda espacial Rosetta , que está programada para entrar na órbita de um cometa em 2014, foi colocada em modo de hibernação nesta semana. A Rosetta está em uma missão que pode ajudar a revelar as origens do Sistema Solar. O centro de controle na cidade de Darmstadt, na Alemanha, enviou sinais para que todos os aparelhos a bordo da nave sejam desligados ¿ com exceção de sistemas de aquecimento e uma espécie de "despertador". Nenhum sinal será emitido pela sonda nos próximos dois anos e meio. A Rosetta está programada para despertar novamente no dia 20 de janeiro de 2014. Se tudo funcionar como o planejado, a nave estará a poucos meses de seu encontro com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, na proximidade do planeta Júpiter. A sonda vai então entrar na órbita do cometa - que é uma massa de gelo e poeira de quatro quilômetros de largura. O objetivo é observar a formação da cauda...

A Grande Nebulosa de Carina

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Créditos e direitos autorais : Robert Gendler(Processing),Ryan Hannahoe(Acquisition) Additional data from theESO/Danish 1.5mtelescope at La Silla, Chile(R.Gendler, J.-E.Ovaldsen, C.Thöne, C.Feron). Uma joia do céu do sul, a Grande Nebulosa Carina também conhecida como NGC 3372 , se espalha por 300 anos-luz e é considerada uma das maiores formações existentes na nossa galáxia, a Via Láctea. Do mesmo modo que a formação menor, mais ao norte, a Grande Nebulosa de Orion, a Nebulosa Carina é facilmente visível a olho nu, embora esteja localizada a uma distância de 7500 anos-luz, cinco vezes mais distante que a Grande Nebulosa de Orion. Esse retrato magnífico feito por meio de um telescópio revela detalhes marcantes dos filamentos brilhantes de gás interestelar da região e das nuvens de poeira escuras ali existentes. Mais largo que a Lua Cheia, em tamanho angular, o campo de visão se estica por aproximadamente 100 anos-luz de comprimento. A Nebulosa Carina é o lar de estrelas extrem...

A Nebulosa da Cabeça do Cavalo e a Grande Nebulosa na Constelação de Orion

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Esse mosaico constituído de quatro imagens mostra dois dos mais famosos objetos no céu de inverno do hemisfério norte, localizados na constelação de Orion, a Nebulosa da Cabeça do Cavalo na parte central esquerda da imagem e a Grande Nebulosa de Orion na parte superior direita. Eles estão a aproximadamente 1500 anos-luz de distância e são bem conhecidos por serem verdadeiros berçários estelares onde novas estrelas se formam a uma elevada taxa. Eles também são suficientemente brilhantes para serem observados usando binóculos poderosos ou até mesmo pequenos telescópios. Em imagens de longa exposição, como essa acima, pode-se ver que a Nebulosa da Cabeça do Cavalo e a Grande Nebulosa de Orion estão na verdades conectadas e são parte do mesmo imenso sistema de nebulosa. É possível notar ainda na parte superior esquerda duas estrelas brilhantes que são duas das três estrelas do Cinturão de Orion. A estrela da esquerda, Alnilam (na parte superior esquerda) é aproximadamente 375000 vezes mai...

Luas como a da Terra podem ser comuns

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Segundo um novo estudo, cerca de um cada dez planetas rochosos que ficam em torno de estrelas como o nosso sol pode hospedar uma lua proporcionalmente tão grande quanto à da Terra. Antes, os cientistas achavam que a nossa lua era desproporcionalmente grande (mais de um quarto do diâmetro da Terra), e que isso era raro. Agora, através de simulações computadorizadas de formação de planetas, os pesquisadores mostraram que os impactos grandiosos que resultaram na nossa lua podem ser na verdade comuns. Os cientistas criaram uma série de simulações para observar como os planetas se formam a partir de gases e pedaços de rocha, chamados planetesimais. A teoria mais comum é de que nossa lua se formou no início da história da Terra, quando um planeta do tamanho de Marte se chocou conosco, resultando em um disco de material fundido que rodeia a Terra (eventualmente esse material se uniu para formar a lua como a conhecemos). A equipe usou os resultados do estudo inicial para descobrir a p...

Mapa detalhado da lua revela seu passado violento

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Cientistas da NASA desenvolveram um mapa detalhado das mudanças nos contornos da lua de polo a polo, e esse conjunto completo de mapas dos declives e crateras da superfície lunar está revelando pistas sobre a história – violenta – da nossa lua. Segundo os pesquisadores, estudar a rugosidade dessas características revela mais sobre a idade e formação do satélite. Ao contrário da Terra, onde o vento e a água frequentemente moldam as características geológicas, a paisagem da lua é menos volátil. Características de centenas de milhões ou até bilhões de anos atrás ainda estão visíveis. Já outros eventos são recentes, como as crateras que se formaram quando cometas e asteroides colidiram com a lua. O mapeamento da superfície fornece pistas da idade dos locais de impacto. As bordas das crateras mais velhas mudaram mais e mais conforme rochas espaciais as bombardearam, enquanto as mais novas têm uma borda nítida mais definida. Outros processos ocorreram de forma gradual. As partes escuras mais...

Tempestade solar pode causar interferências eletromagnéticas

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A violenta explosão solar ocorrida nas primeiras horas de terça-feira arremessou ao espaço uma das maiores cargas de massa coronal já registrada. Apesar de não representar qualquer perigo, esperam-se distúrbios de radiopropagação nas faixas de baixa frequência e desvios significativos em bússolas localizadas principalmente no hemisfério norte. Animação registrada pelo observatório solar SOHO mostra a gigantesca explosão solar ocorrida às 06h17 UTC do dia 7 de junho de 2011. Os pontos que parecem brilhar de forma aleatória são partículas altamente carregadas - prótons e elétrons - que atingiram o CCD do instrumento de observação a bordo do satélite. O ponto que se desloca da esquerda para direita é planeta Mercúrio, que no momento cruza o campo de observação do telescópio. Crédito: Nasa/ESA/SOHO/Apolo11.com. A poderosa explosão ocorreu às 03h17 de terça-feira e teve como origem a mancha solar 1226, localizada na borda do disco solar. Devido a essa posição limítrofe, a maior parte das ...