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Novas pistas encontradas sobre o início do sistema solar

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Interpretação artística, mostra uma jovem estrela parecida com o Sol cercada por seu disco de formação planetária de gás e poeira. (Imagem: NASA / JPL-Caltech)  Um grupo de pesquisa do UA Lunar and Planetary Laboratory, encontrou evidências em meteoritos que fazem alusão a descoberta de uma região até então desconhecida dentro do disco de poeira e gás conhecido como o disco protoplanetário – que deu origem aos planetas em nosso sistema solar. Liderados por Kelly Miller, uma estudante de doutorado no laboratório de Dante Lauretta, o investigador principal da missão OSIRIS-REx da NASA, a equipe encontrou provas minerais dentro de meteoritos que se formaram em um ambiente que foi reforçado em oxigênio e enxofre, datado de um tempo antes de as partículas se aglomerarem para formar corpos maiores como asteroides e planetas. Miller apresentou os dados na 46ª Conferência Ciência Planetária e Lunar, que foi realizada entre os dias 16-20 março em The Woodlands, Texas. Os resultados est

Sofia da NASSA encontra elo perdido entre supernovas e formação planetária

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Os dados do SOFIA revelam poeira quente (branco) que sobrevive dentro de um remanescente de supernova. A nuvem de Sagitário A Este é aqui vista em raios-X (azul). A emissão de rádio (vermelho) mostra onde de choque em expansão que colidem com as nuvens interestelares nos arredores (verde). Crédito: NASA/CXO/Herschel/VLA/Lau et al Usando o observatório SOFIA (Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy) da NASA, uma equipa científica internacional descobriu que as supernovas são capazes de produzir uma quantidade substancial de material a partir do qual planetas como a Terra se podem formar. Estes resultados foram publicados na edição de 19 de março da revista Science. As nossas observações revelam, em particular, que uma nuvem produzida por uma explosão de supernova há 10.000 anos atrás contém poeira suficiente para fabricar 7000 Terras," afirma Ryan Lau da Universidade de Cornell em Ithaca, Nova Iorque, EUA. A equipa de pesquisa, liderada por Lau, usou o telescóp

Nuvem de poeira e aurora são detectadas em Marte

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Uma aeronave da Nasa que circula por Marte detectou uma poeira misteriosa e uma aurora vibrante, ambos fenômenos inesperados no planeta vizinho à Terra - disseram pesquisadores nesta quarta-feira. A sonda da Nasa MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution, em inglês) detectou a presença de uma aurora - conhecida na Terra como aurora boreal - em dezembro, e ganharam o apelido de "luzes de Natal", segundo comunicado divulgado pela agência espacial, que apresentou as descobertas numa conferência de astronomia no Texas. "Durante cinco dias, pouco antes de 25 de dezembro, a MAVEN viu um brilho de aurora ultravioleta abrangendo o hemisfério norte", disse o comunicado. O fenômeno da aurora ocorre quando tempestades geomagnéticas desencadeadas por erupções no Sol provocam choques entre partículas energéticas - como os elétrons - com a atmosfera, fazendo com que o gás brilhe. "O que é especialmente surpreendente sobre a aurora observada é como ela ocorre

Explosão de "MINI-SUPERNOVA" Pode ter grande impacto

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GK Persei em raios-X, rádio e no visível. Crédito: NASA/CXC/RIKEN/D. Takei et al. Nos "blockbusters" de Hollywood, as explosões são muitas vezes as estrelas do espetáculo. No espaço, as explosões das estrelas verdadeiras são um foco para os cientistas que esperam entender melhor os seus nascimentos, vidas e mortes e o modo como interagem com os seus arredores. Usando o Observatório de Raios-X Chandra da NASA, astrónomos estudaram uma explosão em particular que pode fornecer pistas para a dinâmica de outras erupções estelares muito maiores. Uma equipe de investigadores apontou o telescópio para GK Persei, um objeto que causou sensação no mundo da astronomia em 1901 quando, de repente, apareceu como uma das estrelas mais brilhantes no céu por alguns dias, antes de gradualmente diminuir de brilho. Hoje, os astrónomos citam GK Persei como um exemplo de uma "nova clássica", um surto de luz produzida por uma explosão termonuclear à superfície de uma anã branca

Por que a Lua está se afastando da Terra?

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Há várias teorias tentando explicar a origem da Lua , mas nenhuma delas convence a todos os pesquisadores.[Imagem: Cosmic Collisions Space Show/Rose Center for Earth and Space/AMNH] Afastamento da Lua Você certamente não percebe, mas a Lua está se afastando de nós. Nosso satélite está atualmente 18 vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos, afastando-se da Terra a uma velocidade de 3,78 centímetros por ano. Segundo a astrônoma Britt Scharringhausen, a razão para o aumento da distância é que a Lua levanta marés na Terra. Como o lado da Terra voltado para a Lua fica mais perto, ele sente um puxão gravitacional mais forte do que o centro da Terra. Do mesmo modo, a face oposta da Terra - que não está virada para a Lua - sente menos a gravidade da Lua do que o centro da Terra. Este efeito "estica" um pouco a Terra, tornando-a levemente oblonga - são os chamados "bojos de maré". O corpo sólido real da Terra é distorcido de alguns pouco

Um segundo planeta menor pode possuir anéis como Saturno

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Impressão de artista de um sistema de anéis em redor de um centauro. Crédito: ESO Existem apenas cinco corpos no nosso Sistema Solar que se sabe terem anéis. O mais óbvio é o planeta Saturno; em menor escala, também existem anéis de gás e poeira em redor de Júpiter, Úrano e Neptuno. O quinto membro deste grupo é Chariklo, da classe de planetas menores conhecidos como centauros: corpos rochosos e pequenos que possuem qualidades tanto de asteroides como de cometas. Os cientistas só recentemente detetaram o sistema de anéis de Chariklo - uma descoberta surpreendente, pois pensava-se que os centauros eram relativamente dormentes. Agora, cientistas detetaram um possível sistema de anéis em torno de um segundo centauro, Quíron. Em novembro de 2011, o grupo observou uma ocultação estelar na qual Quíron passou em frente de uma estrela brilhante, bloqueando momentaneamente a sua luz. Os investigadores analisaram as emissões de luz da estrela, a sombra momentânea criada por Quíron e

Uma ostentação de novas estrelas

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Esta imagem, obtida pela OmegaCAM montada no VLT Survey Telescope, no Observatório do Paranal, mostra uma parte da associação estelar Ara OB1. No centro da imagem está o jovem aglomerado aberto NGC 6193 e à sua direita vemos a nebulosa de emissão NGC 6188, iluminada pela radiação ionizante emitida pelas estrelas brilhantes mais próximas.Crédito:ESO Esta paisagem extraordinária na constelação austral do Altar contém um tesouro de objetos celestes. Aglomerados de estrelas, nebulosas de emissão e regiões de formação estelar ativa são apenas alguns dos objetos mais ricos observados nesta região, que se situa a cerca de 4000 anos-luz de distância da Terra. Esta bela imagem mostra-nos a vista mais detalhada até hoje desta parte do céu e foi obtida com o VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal, no Chile. No centro da imagem encontra-se o aglomerado estelar aberto NGC 6193 , que contém cerca de trinta estrelas brilhantes e forma o centro da associação OB1 do Altar