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Dois exoplanetas, com características, são diferentes. Porque?

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Este diagrama compara observações, pelo Telescopio Espacial Hubble, de dois "Júpiteres quentes" em órbita íntima de duas estrelas parecidas com o Sol. Os astrónomos mediram o modo como a luz de cada estrela-mãe era filtrada pela atmosfera de cada exoplaneta. HAT-P-38b tem uma assinatura espectral da água indicada pelo pico da característica de absorção no espectro. Ou seja, a atmosfera superior está livre de nuvens ou neblinas. WASP-67b tem um espectro sem qualquer característica da absorção da água, sugerindo que a maior parte da atmosfera do planeta está mascarada por nuvens de alta altitude.  Crédito: arte - NASA, ESA e Z. Levy (STScI); ciência - NASA, ESA e G. Bruno (STScI) Com o auxílio do Telescópio Espacial Hubble da NASA, cientistas estudaram dois "Júpiteres quentes" numa experiência única. Dado que estes planetas têm virtualmente o mesmo tamanho e a mesma temperatura, e orbitam duas estrelas praticamente idênticas à mesma distância, a equipe teoriz...

Pode haver tanta água dentro da Terra quanto nos oceanos: estudo

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Uma equipe de pesquisadores de várias instituições do Japão e Alemanha encontraram evidências de que o manto da Terra tem tanta água quanto os oceanos da superfície. Os pesquisadores realizaram testes de laboratório para acabar de vez com o debate entre os que acreditam que há enorme quantidade de água ali e os que defendem que o manto é livre de água.  Em um artigo publicado no site   Science Advances , o grupo aponta que a parte superficial e a mais profunda do manto são livres de água, mas que seu centro pode conter quantidades massivas do líquido.  Esta camada fica a cerca de 500km de profundidade a partir da superfície do manto. A principal evidência de que esta parte do manto pode conter grandes quantidades de água é que ela é composta pelos minerais wadsleyvite e ringwoodita, conhecidos por segurar bastante água. Os pesquisadores criaram rinwoodita sintética para representar a parte central do manto e bridgemanita (MgSiO3) para representar a parte inferior...

ALMA descobre ingrediente da vida em torno de estrelas bebés do tipo solar

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O ALMA observou estrelas como o Sol numa fase muito inicial da sua formação e descobriu traços de isocianato de metila — um bloco constituinte de vida. Esta é a primeira vez que se detecta esta molécula prebiótica em protoestrelas do tipo solar, isto é estrelas do tipo da protoestrela que deu origem ao Sol e consequentemente ao Sistema Solar. Esta descoberta ajuda os astrônomos a entenderem melhor a origem da vida na Terra. Duas equipes de astrônomos utilizaram o  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA) instalado no Chile para detectar a molécula orgânica complexa prebiótica de  isocianato de metila  no sistema estelar múltiplo IRAS 16293-2422. Uma das equipes foi liderada por Rafael Martín-Doménech, do  Centro de Astrobiología  de Madrid, Espanha, e por Víctor M. Rivilla, do  INAF-Osservatorio Astrofisico di Arcetri , Florença, Itália, e a outra foi liderada por Niels Ligterink do  Observatório de Leiden , Holanda e por Audre...

Primeiros BURACOS NEGROS podem ter crescido em "SURTOS"

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Usando dados do Chandra e do SDSS, cientistas descobriram evidências de que os buracos negros supermassivos no Universo primordial cresceram intermitentemente nos primeiros mil milhões de anos após o Big Bang. Crédito: raios-X - NASA/CXC/Universidade de Roma/E. Pezzulli et al.; ilustração - NASA/CXC/M. Weiss Uma pergunta de longa data da astrofísica é: como e quando é que os buracos negros supermassivos surgiram e cresceram no início do Universo? Uma nova investigação, usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e o SDSS (Sloan Digital Sky Survey), sugere que a resposta a esta pergunta encontra-se na forma como os buracos negros gigantes podem consumir o material nos primeiros mil milhões de anos após o Big Bang. Os astrónomos determinaram que o Big Bang ocorreu há cerca de 13,8 mil milhões de anos e têm evidências, graças ao SDSS, da existência de buracos negros supermassivos com massas mil milhões de vezes superiores à do Sol há 12,8 mil milhões de anos. Isto signifi...

Planeta mais quente já descoberto é tão quente quanto estrela

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I lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)] Tamanho de planeta, temperatura de estrela Nos últimos anos surgiram muitas dúvidas sobre a definição de planeta e estrela, à medida que foram  descobertas estrelas tão frias quanto planetas .  Agora se percebeu que o inverso também é verdadeiro: há planetas tão ou até mais quentes do que estrelas. É o caso do recém-descoberto KELT-9b, um planeta com uma temperatura de mais de 4.300º C durante o dia, mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol. O KELT-9b é um gigante de gás 2,8 vezes mais maciço do que Júpiter - nas classificações usadas até agora ele seria um "júpiter quente", apesar de ser muito mais quente do que qualquer planeta já visto até hoje. Mas ele tem apenas metade da densidade de Júpiter porque a radiação da sua estrela fez com que sua atmosfera i...

Universo curvo mina Teoria da Relatividade

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O  horizonte de eventos  dos buracos negros tem sido alvo de intensos debates entre os físicos.[Imagem: NASA] Singularidade gravitacional Físicos demonstraram que as singularidades - que se acredita só serem encontradas no centro dos buracos negros e fora do alcance de qualquer técnica observacional - podem existir em espaços tridimensionais altamente curvos. Esta é a primeira vez que uma singularidade nua - ou singularidade exposta - foi prevista em um espaço tridimensional. Isto é importante porque uma singularidade nua interfere com a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, detonando inteiramente com as leis da física que conhecemos - uma singularidade gravitacional é um ponto do espaço-tempo no qual a massa (associada com a densidade) e a curvatura do espaço-tempo (associada com o campo gravitacional) de um corpo são infinitas. Singularidades nuas A Teoria Geral da Relatividade de Einstein nos diz que a matéria deforma o espaço-tempo ao seu redor, e...

“Buraco negro molecular” é criado em laboratório

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O Linac Coherent Light Source (LCLS) é o laser de raios-x mai poderoso do mundo, e foi projetado para ajudar os cientistas a descobrir os segredos do mundo microscópico com mais detalhes. No passado, o instrumento foi usado para criar um tipo de mini-estrela em laboratório, e agora ele criou um “buraco negro molecular” concentrando a intensidade total do feixe em um único átomo. O LCLS pode tirar imagens de alta resolução de vírus, bactérias, proteínas e moléculas individuais. O sistema funciona atingindo objetos com impulsos de raios X extremamente brilhantes que duram apenas femtossegundos (cerca de um milhão de bilionésimos de segundo) que geram energia suficiente para cortar o aço. Estudar objetos microscópicos com o LCLS pode melhorar nossa compreensão da física de partículas, fotossíntese, fusão nuclear, spintrônica e ajudar no desenvolvimento de medicamentos,. O buraco negro molecular foi um subproduto inesperado de experimentos realizados por pesquisadores da Univers...