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Um trio de satélites irá caçar ondas gravitacionais no espaço

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A caça por ondas gravitacionais está se aperfeiçoando em breve. Um detector espacial chamado de Laser Interferometer Space Antenna, ou LISA, foi uma das missões selecionadas para fazer parte do programa científico da ESA, como foi anunciado em 20 de Junho de 2017. O LISA irá consistir de três satélites idênticos arranjados numa forma triangular, que irá vagar pelo espaço numa órbita ao redor do Sol logo atrás da Terra. A sonda irá usar lasers para detectar mudanças na distância entre cada satélite. Essas mudanças podem indicar a passagem de ondas gravitacionais, as ondulações do espaço tempo que corpos massivos, como os buracos negros, geram ao se mover. A sonda foi originalmente planejada como uma missão conjunta entre a NASA e a ESA, mas a NASA saiu do projeto em 2011, devido a cortes no orçamento. Em Dezembro de 2015, a ESA lançou o satélite único, chamado de LISA Pathfinder, para testar o conceito, e tudo passou pelo teste.  O interesse no LISA aumento em 2016 depois qu...

Nêmesis: Novas pistas de que o Sol teve uma irmã gêmea

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Imagem de um sistema estelar triplo na nuvem molecular Perseus. [Imagem: Bill Saxton/ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/NRAO/AUI/NSF] Estrelas binárias Depois das previsões teóricas sobre o  Planeta Nove  e o  Planeta Dez , agora os astrônomos têm um novo alvo para seus telescópios: uma estrela gêmea do Sol. Cientistas afirmam que é "quase praticamente certo" que o nosso Sol teve um gêmeo quando nasceu há 4,5 bilhões de anos - embora não seja um gêmeo idêntico. Mais do que isso, o físico Steven Stahler, da Universidade da Califórnia em Berkeley, e Sarah Sadavoy, radioastrônoma do Observatório Astrofísico Smithsoniano, afirmam que praticamente todas as estrelas nascem aos pares - e muitas em ninhadas bem mais prolíficas. Estrela gêmea do Sol Muitas estrelas têm companheiras, incluindo nossa vizinha mais próximo, Alfa Centauro, um sistema trigêmeo. Os astrônomos têm procurado uma explicação para isso há muito tempo: Será que os sistemas de estrelas binárias e trinária...

Telescópio Cherenkov quer desvendar luzes de altíssima energia

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Observatório possibilitará estudar raios gama com precisão sem precedentes.[Imagem: CTA] Luz de alta energia Os raios gama poderão ser estudados, em breve, com precisão sem precedentes. Um consórcio composto por mais de 1.350 cientistas e engenheiros de 32 países, incluindo o Brasil, pretende construir até 2022 o  Cherenkov Telescope Array  (CTA), o maior observatório terrestre voltado a estudar essas partículas de luz (fótons) de altíssimas energias vindas do espaço. Apesar de uma busca de mais de um século, ainda pouco se sabe sobre essas partículas de luz, suas fontes e o papel que desempenham em nossa galáxia e além dela. "O CTA faz parte de uma nova geração de detectores de raios gama e pode possibilitar a identificação de mais de mil novos objetos emissores da radiação gama que chegam à Terra, produzidos por raios cósmicos [partículas, como prótons, elétrons e íons, que viajam com velocidades próximas à da luz]," disse Razmik Mirzoyan, pesquisador do Ins...

Campo magnético de Urano muda todos os dias, mostra pesquisa

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C ientistas do Instituto Georgia de Tecnologia, nos Estados Unidos, encontraram novas evidências de como o (estranho) campo magnético de Urano funciona. Segundo estudo publicado no periódico Journal of Geophysical Research: Space Physics , o planeta possui uma esfera protetora que se fecha e abre aproximadamente a cada 17 horas.  Diferente dos outros planetas do Sistema Solar, Urano rotaciona em uma inclinação de 98 graus em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol. Seu campo magnético também se encontra inclinado cerca de 59 graus em relação ao seu eixo de rotação, além de não ser localizado exatamente no centro do planeta. Com ajuda de um modelo computacional que simula as ações dos ventos solares, as pesquisadoras entenderam que o campo serve como proteção para Urano. Quando os dois movem-se na mesma direção, os ventos passam pelo planeta suavemente. Mas quando as partículas que sopram do Sol atingem determinado ângulo, o campo magnético uraniano se realinha, ...

Betelgeuse capturada pelo ALMA

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E sta mancha alaranjanda é a estrela próxima Betelgeuse, vista pelo  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA). É a primeira vez que o ALMA observa a superfície de uma estrela, sendo esta primeira tentativa resultado na imagem com a maior resolução conseguida até hoje para Betelgeuse. Betelgeuse é uma das maiores estrelas conhecidas — com um raio de cerca de  1400 vezes superior ao do Sol  no contínuo milimétrico. Situada a cerca de 600 anos-luz de distância na constelação de  Orion , esta supergigante vermelha brilha intensamente, o que lhe dará uma vida curta. A estrela tem apenas cerca de 8 milhões de anos de idade, mas já está no processo de se transformar numa supernova. Quando isso acontecer, a explosão resultante poderá ser vista a partir da Terra, mesmo em plena luz do dia. Esta estrela tem sido observada em muitos comprimentos de onda, em particular no visível, no infravermelho e no ultravioleta. Com o auxílio do  Very Large ...

Homem deve voltar-se para o espaço, defende Stephen Hawking

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As bases na Lua são um sonho antigo - mas continuam sendo um sonho, sem um projeto definido por falta de objetivos práticos.[Imagem: BBC] Propósito para a humanidade O físico britânico Stephen Hawking convocou países a enviarem astronautas à Lua até 2020. Para ele, é preciso também construir uma base lunar nos próximos 30 anos e enviar pessoas a Marte até 2025 - tudo isso pensando "no futuro da humanidade". As previsões de Hawking almejam principalmente reacender programas espaciais globais, forjar novas alianças e dar à humanidade uma nova "sensação de propósito". "Essa expansão para o espaço pode mudar completamente o futuro da humanidade", disse o físico britânico. "Tenho esperanças de que isso uniria países que competem entre si em torno de uma única meta, para enfrentar o desafio comum a todos nós. Um novo e ambicioso programa espacial serviria para engajar os mais novos e estimular o interesse deles em outras áreas, como astrofísica ...

Vivemos em um multiverso? Onde se escondem esses mundos?

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Conforme algumas estimativas, o universo conhecido pode conter cerca de dois trilhões de galáxias, sendo que a central manteria em torno de si aproximadamente cem milhões de estrelas e incontáveis planetas. Mas pode haver múltiplas cópias do universo da maneira como nós o enxergamos? O conceito de um multiverso – mundos que coexistem conosco de forma invisível e que podem representar versões da realidade quase idênticas à nossa – é uma ideia aceita na ficção científica e que intrigou gerações de físicos, bem como fãs e criadores de histórias ficcionais. Enquanto os cientistas ainda não tenham encontrado qualquer evidência de que multiversos de fato existam, há uma série de hipóteses que utilizam as leis da física para explorar a possibilidade de universos múltiplos, às vezes desafiando nossa compreensão sobre a própria viabilidade desse processo. Erin MacDonald, astrofísica, engenheira e autoproclamado “nerd maciço de ficção científica”, palestrou sobre o tema durante um pai...