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Hubble pinta retrato do Universo em evolução

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Os astrónomos "pintaram" um dos retratos mais abrangentes da história evolutiva do Universo, baseado num amplo espectro de observações pelo Telescópio Espacial Hubble e por outros telescópios espaciais e terrestres. Em particular, a visão ultravioleta do Hubble abre uma nova janela no Universo em evolução, acompanhando o nascimento de estrela ao longo dos últimos 11 mil milhões de anos até ao mais movimentado período de formação estelar do cosmos, cerca de 3 mil milhões de anos após o Big Bang. Esta imagem engloba um mar de aproximadamente 15.000 galáxias - 12.000 das quais estão a formar estrelas - amplamente distribuídas no tempo e no espaço. Este mosaico tem 14 vezes a área do Hubble Ultra Violeta Ultra Deep Field, divulgado em 2014. Crédito: NASA, ESA, P. Oesch (Universidade de Genebra) e M. Montes (Universidade de Nova Gales do Sul) Os astrónomos que usam a visão ultravioleta do Telescópio Espacial Hubble da NASA capturaram uma das maiores imagens panorâmicas

Adolescentes descobrem novo tipo de objeto astronômico

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Alunos do ensino médio na Itália descobriram um estranho objeto durante o projeto EXTraS, dedicado a uma busca sistemática por variabilidade nos dados de arquivo do satélite XMM-Newton. Depois que os estudantes apresentaram suas descobertas aos cientistas,  uma análise feita  por Sandro Mereghetti, do Instituto Nacional de Astrofísica em Milão, e seus colegas mostrou que a luminosidade do objeto é significativamente maior do que é comumente observado em erupções estelares de tão curta duração, deixando em aberto a possibilidade de outras interpretações. Nova classe? Estrelas podem emitir chamas de intensa radiação de raios-X. Em particular, uma estrela sob a influência de um buraco negro próximo ou uma estrela de nêutrons vizinha pode produzir chamas extremamente brilhantes e breves. Em busca de tais objetos, uma equipe de estudantes em seu último ano do ensino médio em Saronno, na Itália, analisou dados do satélite XMM-Newton, identificando um objeto no centro do aglomera

A incrível tempestade planetária que mudou a face de Marte

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Marte como costumamos ver nas fotos (esquerda) e Marte hoje, depois de uma tempestade global que já dura dois meses.[Imagem: NASA] Marte sob tempestade Quando uma tempestade em Marte desligou o robô Opportunity, em 10 de Junho passado, ninguém imaginava que o fenômeno atingisse as proporções que se vê agora. A NASA compilou imagens de suas sondas em órbita para compor um novo mapa planetário que mostra um Marte totalmente diferente do que estamos acostumados. A boa notícia é que justamente agora estão surgindo os primeiros indícios de que a tempestade de poeira global está se acalmando - mais poeira está saindo da atmosfera do que está sendo levantada do solo. Isso aumenta a expectativa de que o robô marciano, de 15 anos de idade, possa "telefonar para casa". É impossível saber como o rover foi afetado até que ele se comunique. Mas a equipe observa que há motivos para ser otimista: eles realizaram vários estudos sobre o estado das baterias do O

Sob o arco celeste

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Nesta imagem , obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Petr Horálek, podemos ver o arco brilhante da Via Láctea estendendo-se ao longo do céu por cima do Observatório de La Silla do ESO, no Chile. No solo vemos a cúpula do telescópio óptico de 3,6 metros do ESO (à direita) e a antena prateada do telescópio submilimétrico Sueco-ESO (à esquerda). Apesar de ter sido desativado em 2003 para dar lugar aos instrumentos mais avançados do APEX e do ALMA, o telescópio Sueco-ESO parece ainda olhar para o céu, talvez na esperança de ter outra oportunidade de explorar os mistérios do Universo. A Via Láctea domina esta imagem, mostrando claramente porque é que La Silla é um dos melhores locais de observação astronômica do mundo, famoso pelos seus céus negros e límpidos. No alto do arco encontra-se uma estrutura proeminente chamada Nebulosa de Gum. Assim como outras regiões semelhantes situadas ao longo da faixa da Via Láctea, este objeto é uma nebulosa de emissão, onde o gás resplande

Estrutura Interna de Ceres

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Esse conceito artístico tem o intuito de resumir o nosso entendimento atual sobre como o interior de Ceres pode ser estruturado, com base nos dados da missão Dawn, da NASA.  Usando informações sobre a gravidade e a topografia de Ceres, os cientistas descobriram que Ceres é diferenciado, o que significa que ele tem camadas de composição distintas em diferentes profundidades.  A camada mais interna, o “manto”, é dominado por rochas hidratadas, como argilas.   A camada externa, a crosta com uma espessura de 40 km, é uma mistura de gelo, sais e minerais hidratados.  Entre as duas existe uma camada que pode conter um pouco de líquido rico em sais, uma salmoura. Ela se estende no mínimo por 100 km. As observações da Dawn não podem “ver” abaixo dos 100 km. Então, não possível dizer se o interior profundo de Ceres contém mais líquido ou um núcleo de material mais denso rico em metal.  A missão da Dawn, é gerenciada pelo JPL para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. 

Você não vai acreditar na atmosfera do planeta mais quente já descoberto

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Exoplanetas podem orbitar muito perto de sua estrela hospedeira. Quando, além disso, tal estrela é muito mais quente do que o nosso sol, então temos um caso como o do KELT-9b, o planeta mais quente já descoberto. Identificado ano passado por astrônomos americanos, agora, uma equipe internacional liderada por pesquisadores da Universidade de Genebra e da Universidade de Berna (Suíça) descobriu a presença de vapores de ferro e titânio na atmosfera do exoplaneta. A detecção destes metais pesados foi possível graças à temperatura de superfície do planeta, que atinge mais de 4.000 graus Celsius. O planeta KELT-9 é uma estrela localizada a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne. Com uma temperatura de mais de 10.000 graus Celsius, é quase duas vezes mais quente que o sol. A estrela é orbitada por um gigante de gás, o KELT-9b, que está 30 vezes mais próximo dela do que a distância da Terra ao sol. Devido a essa proximidade, ele a circunda em 36 horas e possui uma superfí

Nada de especial sobre os ingredientes que compõem o nosso Sistema Solar

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A impressão de um artista de uma estrela anã branca compacta cercada por um disco de detritos puxado depois que ele esgotou seu combustível nuclear. Estudar esse material em sistemas próximos mostra a composição da Terra e seus planetas irmãos não é incomum. Imagem: NASA / JPL-Caltech   Uma análise feita de 18 sistema planetários num intervalo de 456 anos-luz de distância da Terra, mostrou que os elementos usados para montar esses sistemas são muito similares àqueles encontrados na vizinhança da Terra, indicando que a composição é bem similar à da Terra, disseram os pesquisadores. “É muito difícil examinar esses objetos remotos diretamente”, disse Siyi Xu do Observatório Gemini no Havaí. “Devido à grande distância envolvida, suas estrelas tendem a drenar qualquer sinal eletromagnético, como luz ou ondas de rádio. Então é necessário usar outros métodos”. A solução foi estudar estrelas do tipo anãs brancas, que representam o final da vida de estrelas parecidas com o Sol