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Cientistas listam quatro novas descobertas sobre o universo

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O exoplaneta Gliese 581g , no primeiro plano desta imagem artística, é considerado pelos cientistas o mais parecido com a Terra.Foto: Lynette Cook/ Nasa/Divulgação A verdadeira cor da Via Láctea, exoplanetas, um observatório voador e a matéria escura estão entre as últimas descobertas da astronomia. No último congresso da Sociedade Astronômica Americana, realizado em Austin, nos Estados Unidos, de 8 a 12 de janeiro, especialistas de todo o mundo apresentaram os últimos desenvolvimentos no estudo do cosmos. Embora não se conheça vida fora da Terra, para os especialistas estamos iniciando uma nova era no que diz respeito ao nosso conhecimento sobre outros planetas.  "O telescópio Kepler e as microlentes gravitacionais estão abrindo uma espécie de nova era para a descoberta dos planetas", diz James Palmer, especialista em ciência da BBC. Mais planetas são revelados e novas formas de observação e ferramentas acrescentam dados que ajudam a esclarecer, aos poucos, alguns...

Dados antigos do Hubble revelam planetas ocultos

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Quando uma equipe de pesquisadores resolveu olhar alguns dados antigos do Telescópio Espacial Hubble e descobriu dois planetas alienígenas que passaram despercebidos por 13 anos, eles sem querer descobriram uma nova forma de encontrar mundos distantes. Agora, os astrônomos estão ampliando suas pesquisas aplicando o método de “escavar dados” em 350 estrelas observadas em 1998 pelo telescópio. “Nós estávamos apenas olhando para os dados arquivados da Câmera Infravermelha e Espectômetro para Multi-Objetos (NICMOS) do Hubble”, afirma o cientista Remi Soumme, um dos envolvidos na descoberta “sem intenção” dos planetas que orbitam a estrela HR 8799. Mas o pesquisador hesita em prever mais informações novas que o NICMOS poderia render. “Eu realmente espero que encontremos algo, mas prefiro não dizer números”, comenta. “Encontrar planetas é muito difícil. Eu espero que pelo menos um novo sistema esteja lá, mas é improvável que encontremos muitos”.  No sistema HR 8799, existem quat...

Descobertos dois novos planetas que orbitam duas estrelas

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O Kepler descobriu dois novos planetas que orbitam um sistema com estrelas duplas, algo nunca observado antes. Os novos planetas, chamados de Kepler-34b e Kepler-35b, foram anunciados no dia 11 de janeiro. Ambos orbitam uma “estrela binária”. Elas são um par de estrelas atraídas gravitacionalmente que orbitam uma a outra. Apesar da existência desses tipos de corpos ter sido prevista, a ideia continuava no campo teórico. Os cientistas a nomearam Kepler-16b “Tatooine”, fazendo referência ao mundo com dois sóis na série “Star Wars”.  “Nós já acreditávamos que esse tipo de planeta era possível, mas foram muito difíceis de detectar por uma série de dificuldades técnicas”, afirma o líder do estudo, Eric B. Ford. “Com a descoberta do Kepler-16b, 34b e 35b, a missão Kepler mostrou que a galáxia tem milhões de planetas orbitando duas estrelas”. Os planetas foram descobertos ao notar que a luz diminuía conforme a passagem deles, por ambas as estrelas. O Kepler também registrou que luz ...

M27, a nebulosa Bumbbell

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Créditos e direitos autorais: Bill Snyder ( Bill Snyder Photography ) O primeiro indício do que vai acontecer com nosso Sol foi descoberto sem querer, em 1764. Nesse ano, Charles Messier estava compilando uma lista de objetos difusos que não deveriam ser confundidos com cometas. O número 27 da lista, agora conhecido como M27, ou nebulosa Dumbbell, é uma nebulosa planetária, o tipo que o Sol vai produzir quando sua fusão nuclear cessar. A M27 é uma das maiores nebulosas planetárias já vistas, e pode ser encontrada na constelação da Raposa (Velpucola). A luz da nebulosa leva cerca de mil anos para nos atingir, com cores emitidas pelo hidrogênio e oxigênio . Mas o entendimento da M27 estava muito longe da ciência do século 17, e mesmo hoje, vários mistérios ainda prevalecem nesse tipo de fenômeno. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap111227.html

Encontradas as mais distantes (e antigas) galáxias do universo

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O telescópio Hubble descobriu um agrupamento de galáxias em seus estados iniciais de desenvolvimento. São as galáxias mais distantes e antigas já observadas no universo. Uma pesquisa em luz quase infravermelha revelou cinco pequenas galáxias a 13,1 bilhões de anos luz de distância de nós. Elas estão entre as mais brilhantes dessa era e são muito jovens – cerca de 600 milhões de anos após o Big Bang. Os agrupamentos de galáxias são as maiores estruturas do universo, unindo centenas de milhares de corpos a partir da gravidade. Esse agrupamento, em desenvolvimento, aparece como tendo 13 bilhões de anos. Provavelmente já cresceu até virar uma cidade galáctica, comparável ao grupo Virgo, com mais de duas mil. “Essas galáxias se formaram durantes os anos iniciais, quando estavam começando a se agrupar”, afirma a cientista Michele Trenti. “O resultado confirma nossas teorias sobre a formação dos agrupamentos galácticos. E o Hubble é forte o suficiente para encontrar esses primeiros ...

Cientistas realizam o maior mapeamento da matéria escura no universo

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O lado escuro do universo agora está um pouco mais iluminado, graças ao maior mapa da matéria escura (a estranha substância que preenche a maior parte do espaço) já feita. Cientistas criaram a maior escala da matéria escura, revelando uma imagem da invisibilidade, que representa 98% de toda a matéria no universo. A matéria escura nunca foi diretamente detectada, mas sua presença é sentida através da força gravitacional que exerce na matéria normal.  “Nós sabemos muito pouco sobre o universo escuro”, afirma a cientista do estudo Catherine Heymans.  “Nós não sabemos qual é partícula da matéria escura. É muito comentado que o entendimento final do universo escuro irá envolver uma nova física”.  O novo mapa revela a distribuição da matéria escura em um espaço maior do que já havia sido feito antes. Ele cobre mais de um bilhão de anos luz. Apenas para se ter uma ideia, um ano luz corresponde a algo em torno de 10 trilhões de quilômetros.   Luz distorcida - Para...

Encontrada a cor exata da Via Láctea

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Astrônomos conseguiram determinar a cor exata da nossa Via Láctea. Eles queriam descobrir como é nossa galáxia vista de fora – uma tarefa difícil, já que a Terra está dentro dela. Fazendo uma comparação com tipos de estrelas de outras galáxias, pesquisadores descobriram algo um tanto quanto surpreendente – nossa galáxia é branca. Mas não é qualquer tipo de branco: mais especificamente, é a cor da neve da primavera uma hora após o nascer do sol ou antes do anoitecer. Mas para que, afinal, os astrônomos se interessam pela cor das galáxias? Por que isso nos diz, basicamente, a idade das estrelas de uma galáxia e nos dá dados sobre a formação dela. No projeto, pesquisadores usaram o Sloan Digital Sky Survey (SDSS), que conta com informações sobre cerca de um milhão de galáxias. Eles compararam dados já conhecidos da massa total da Via Láctea e da taxa de formação de estrelas com as informações de outras galáxias.  A “temperatura de cor” da nossa galáxia é algo entre uma lâmpada inc...