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7 descobertas impressionantes sobre Plutão

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Na última terça-feira a sonda New Horizons passou a 766 mil quilômetros de Plutão, o mais próximo que uma sonda da NASA já esteve do planeta. Com a aproximação foi possível observar melhor a superfície do planeta e aprender mais coisas sobre ele. Confira algumas das principais descobertas sobre Plutão obtidas com a ajuda do equipamento, que usa o processador do primeiro PlayStation:   1. Plutão tem montanhas de gelo - A imagem mais nítida já capturada do planeta permitiu que os cientistas observassem que há diversas montanhas de gelo com altura de mais de 3 quilômetros. A foto mostrou também uma mancha mais clara em formato de coração. Os pesquisadores da NASA acreditam que as montanhas são feitas de gelo de água, com base na composição do restante do sistema solar. A superfície de Plutão também é extremamente gelada, medindo por volta de -387 graus Fahrenheit (cerca de -232ºC). É essa temperatura que permite a formação de superfícies de gelo tão altas. 2. O planeta não se par

Especial Antimatéria: Desaceleradores e quedas para cima

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Este é um desacelerador de partículas para estudar a antimatéria , chamado ELENA, sigla em inglês para anel de antiprótons de extra-baixa energia.[Imagem: Mikkel D. Lund/Wikipédia] 5. Antimatéria pode cair para cima Partículas de matéria e antimatéria têm a mesma massa, mas diferem em propriedades como carga elétrica e rotação. O Modelo Padrão da física prevê que a gravidade deve ter o mesmo efeito sobre a matéria e a antimatéria. No entanto, isto ainda está para ser comprovado, ou seja, ainda não se sabe exatamente se a antimatéria cai para cima ou para baixo - a rigor, também não se sabe exatamente se a antimatéria pesa mais ou menos do que a matéria . Ocorre que observar o efeito da gravidade sobre a antimatéria não é tão fácil quanto olhar uma maçã caindo da macieira. Os experimentos precisam manter a antimatéria em uma armadilha ou retardá-la, resfriando-a a temperaturas um pouco acima do zero absoluto. E, como a gravidade é a mais fraca das forças fundamentais,

Cientista que 'matou' Plutão diz não se arrepender

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© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 O professor Mike Brown diz não se incomodar em ser chamado de "assassino de Plutão" se isso contribui para a compreensão do Sistema Solar As imagens e descobertas da sonda da Nasa New Horizons vêm reforçando os apelos para que Plutão volte a integrar o clube de planetas – do qual foi expulso sem cerimônias em 2006. No entanto, o professor Mike Brown, da universidade Caltech (Califórnia), conhecido como "o homem que matou Plutão", disse à BBC que os que pedem que o planeta volte ao clube parem de viver no passado.   "As pessoas que a gente mais ouve pedindo a reinstalação do planeta são aquelas envolvidas na missão (New Horizons). Entendo que seja emocionalmente difícil para eles", disse. "Eles querem que Plutão seja um planeta porque querem voar para lá. Mas seria bem melhor se aceitassem a realidade de que ele não é um planeta e ficassem empolgados com o fato de que estão indo para u

Especial Antimatéria: Desaceleradores e quedas para cima

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Esta é uma "garrafa de antimatéria", um recipiente com um campo magnético de oito polos gerado por ímãs supercondutores. [Imagem: ALPHA/Nature Physics/Chukman So/Wurtele Research Group] 3. Quanta antimatéria o homem já produziu? A aniquilação de matéria e antimatéria tem potencial para liberar uma enorme quantidade de energia - daí a inspiração para o motor de dobra da nave Enterprise, de Jornada nas Estrelas. Um grama de antimatéria poderia produzir uma explosão da mesma magnitude daquela causada por uma bomba nuclear. No entanto, até agora se produziu apenas uma minúscula quantidade de antimatéria, insuficiente para encher o tanque mesmo das menores naves experimentais - e, por decorrência, insuficientes para alimentar as sandices dos não tão bem-intencionados. Todos os antiprótons criados no acelerador de partículas Tevatron (EUA), por exemplo, somam apenas 15 nanogramas. Os produzidos no CERN, onde fica o LHC, somam cerca de 1 nanograma. No aceler

Imagens revelam montanhas de gelo e traços de metano em Plutão

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A incrível aproximação da sonda New Horizons não decepcionou os cientistas e as primeiras análises dos dados coletados mostram um mundo surpreendente, repleto de montanhas de gelo, traços de metano na atmosfera e atividade geológica recente. Os primeiros dados da sonda New Horizons chegaram na noite de terça-feira, inicialmente trazendo os números sobre o status da nave, seguido dos pacotes iniciais contendo imagens em alta resolução e resultados das análises feitas por um dos espectrógrafos a bordo da sonda. As primeiras análises das imagens em alta resolução revelaram um terreno relativamente novo, formatado por algum processo geológico recente ocorrido nos últimos 100 milhões de anos.  "Não encontramos nenhuma cratera de impacto nestas imagens, o que pode significar que o terreno observado é uma superfície muito jovem", disse o cientista John Spencer durante a coletiva de imprensa realizada na tarde de terça-feira, 15 de julho, no campus da Universidade Johns Hop

Ciclo estear - A Vida das Estrelas (do começo ao fim)

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Estrelas são basicamente bolas gigantes de plasma, inertes no espaço, e são constituídas em sua maioria de 71% de hidrogênio, 27% de hélio e com frações de outros elementos mais pesados.   As estrelas se formam em Nuvens Moleculares , a partir de instabilidades que frequentemente são geradas por choques provenientes de Supernovas. Após isso, ela começa a colapsar sob sua própria força gravitacional. Como a nuvem continua a contrair, ela começa a aumentar sua temperatura, causada pela energia gravitacional gerando energia cinética. Quanto mais ela contrai, mais a sua temperatura aumenta. Estrelas pré-sequência principal (protoestrelas) são cercadas por um disco de acreção, que futuramente, são responsáveis pela formação de seu sistema (como o Sistema Solar). Após bilhões de anos, elas perdem muita massa, e entram em colapso... a partir daí, o ciclo se repete.     A Evolução da estrela

Um enigma na Via Láctea

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Equipe internacional identifica na galáxia estrelas jovens com composição química de velhas Astros incomuns: representação artística de estrelas gigantes vermelhas de composição química atípica, recém-identificadas A descoberta de estrelas relativamente jovens com composição química típica de estrelas antigas prova que um método usado para estimar a idade de estrelas longínquas da galáxia, o chamado “relógio químico” da Via Láctea, nem sempre funciona. Essas estrelas foram identificadas recentemente por uma equipe internacional de astrônomos coordenada pela brasileira Cristina Chiappini e descritas em um artigo na edição de abril da revista Astronomy & Astrophysics.  A origem dessas estrelas jovens com cara de velhas, porém, permanece um mistério. Pesquisadora do Instituto Leibniz para Astrofísica, em Potsdam, Alemanha, Chiappini notou a existência desses objetos celestes incomuns quando seu aluno de doutorado Friedrich Anders lhe apresentou uma análise de 622 estrelas de