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Hubble descobre que a galáxia Sombrero teve um passado turbulento

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Estrelas ricas em metal nos arredores da galáxia sugerem que o Sombrero já experimentou seu próprio "Oeste Selvagem" cósmico. Novos dados do Telescópio Espacial Hubble revelam que a popular galáxia Sombrero pode ter tido um passado mais violento do que se pensava anteriormente. Com base no número de estrelas ricas em metal que o Hubble viu na auréola estendida da galáxia, os astrônomos pensam que a aparentemente serena galáxia Sombrero poderia ter passado por uma grande fusão com outra galáxia.   "O Sombrero sempre foi um pouco de uma galáxia estranha, o que o torna tão interessante", disse Paul Goudfrooij, cientista do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial, em comunicado à imprensa . A galáxia Sombrero é um alvo obrigatório para observadores amadores, em grande parte devido à borda incrivelmente suave de seu disco, que parece quase nos aproximar. É aqui que o Sombrero recebe esse nome. Mas, como na maioria das galáxias, as estrelas do Sombrer

Exoplanetas têm anéis? Categoria misteriosa pode ser a resposta

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Os planetas tipo 'superpuffs' possuem um tamanho enorme e densidades baixíssimas (comparáveis ao algodão doce) - mas a presença de anéis, como os de Saturno, podem explicá-los   De todos os planetas do Sistema Solar, Saturno é o mais conhecido por ter anéis de rocha e gelo. Porém, todos os quatro planetas externos – o já citado Saturno e Júpiter, Urano e Netuno – apresentam anéis, mais ou menos visíveis. Então, há de se imaginar que é uma característica comum no universo: quatro dos oito planetas do nosso sistema (ou seja, metade) os têm. Então, por que não conhecemos nenhum exoplaneta com anéis? Para os pesquisadores Anthony L. Piro (Carnegie Observatories) e Shreyas Vissapragada (Caltech), a resposta pode estar nos exoplanetas conhecidos como “superpuffs”, planetas enormes cuja densidade é baixíssima, comparável a do algodão doce. E tem a ver com a forma com que detectamos planetas em outras estrelas por aí afora. A maneira mais comum de encontrar exoplanetas

Cientistas detectam a maior explosão no espaço depois do Big Bang

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Explosão no aglomerado de galáxias Ophiuchus deixou uma cavidade 15 vezes maior que a Via Láctea Novas imagens do aglomerado de galáxias Ophiuchus parecem confirmar a explosão CHANDRA X’RAY OBSERVATORY Cientistas encontraram evidências de uma explosão colossal no espaço — a maior desde o Big Bang.   Acredita-se que a explosão tenha emanado de um buraco negro supermassivo a cerca de 390 milhões de anos-luz da Terra.   E tenha liberado cinco vezes mais energia do que a recordista anterior. A erupção teria deixado uma cavidade gigante no aglomerado de galáxias Ophiuchus, conforme aponta o estudo publicado na revista científica The Astrophysical Journal.   Há muito tempo os pesquisadores acreditavam que havia algo estranho no aglomerado de galáxias Ophiuchus, um conglomerado gigante que contém milhares de galáxias individuais entremeadas por gás quente e matéria escura. Por meio de telescópios de raios-X, eles haviam observado uma curiosa curvatura.   Os cientista

Não vai ter supernova? Lentamente, Betelgeuse recupera o seu brilho

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A estrela da constelação de Órion, que ficou 25% mais escura nos últimos meses, vem recuperando seu brilho de acordo com observações. Parece que não vai ser dessa vez que veremos uma explosão Foi só um susto? Não teremos uma explosão de supernova na nossa vizinhança espacial? As últimas observações de Betelgeuse constataram que a estrela vermelha gigante está recuperando seu brilho. Isso pode significar que ela não está chegando a um fim prematuro, como esperavam alguns astrônomos.   Betelgeuse fica na constelação de Órion (mais precisamente, no “sovaco” do caçador mitológico, por assim dizer...), a cerca de 700 anos-luz de distância da Terra. Como é uma estrela muito grande (com cerca de 10 a 25 vezes a massa do Sol) a sua expectativa de vida é baixa, e quando a intensidade do seu brilho começou a baixar rapidamente no final de 2019, muitos pesquisadores acharam que poderíamos conferir um dos eventos mais incríveis do universo. Atualmente, Betelgeuse tem entre 8 e 8,5 m

Fenômeno inédito é detectado em uma anã vermelha

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Uma equipe internacional de astrônomos observou alguns sinais de rádio incomuns vindos de uma estrela anã vermelha. Acontece que as ondas de rádio estavam sendo produzidas pela interação de um exoplaneta orbitando a estrela, fazendo com que a anã vermelha tivesse auroras. Apesar de ter sido previsto por mais de trinta anos, esta é a primeira vez que os astrônomos conseguem realmente ver esse sinal. Em 16 de junho de 2016, os astrônomos avistaram o sinal intrigante vindo da GJ1151, uma anã vermelha comum situada a 26 anos-luz de distância na constelação Ursa Maior. As estrelas emitem todos os tipos de sinais eletromagnéticos, mas as frequências baixas não foram estudadas em detalhes antes. Após descartar várias possibilidades, os pesquisadores estão confiantes de que a única explicação é a interação entre a estrela e um planeta. Os resultados são relatados na Nature Astronomy. Essa observação é uma nova etapa interessante no estudo detalhado das propriedades dos exoplanetas

Astrônomos descobrem que Super-Terra pode ser habitável

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Duas vezes maior que o nosso planeta, o K2-18b tem condições necessárias para a existência de água líquida suficiente para o desenvolvimento da vida. Descoberta abre caminho à busca de formas biológicas nesse tipo de mundo Astrônomos da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram que um exoplaneta com mais do dobro do tamanho da Terra é potencialmente habitável, abrindo a busca de vida em mundos significativamente maiores que o nosso planeta, mas menores que Netuno. Os cientistas usaram a massa, o raio e os dados atmosféricos de K2-18b e determinaram que é possível que ele hospede água líquida sob sua atmosfera rica em hidrogênio. Os resultados foram publicados no The Astrophysical Journal Letters.     O exoplaneta K2-18b, a 124 anos-luz de distância, é 2,6 vezes o raio e 8,6 vezes a massa da Terra e orbita sua estrela dentro da zona habitável, onde as temperaturas podem permitir a existência de água líquida. O planeta foi objeto de uma cobertura significativa da

Segredos do lado oculto da Lua são revelados por missão da China

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Sonda Yutu-2 tem o objetivo de explorar a maior e mais velha cratera situada no lado desconhecido do satélite natural da Terra Considerada a primeira a conseguir pousar no outro lado da lua e a descobrir a presença de minerais olivina, a missão Chang'e-4 está a desvendar segredos lunares à medida que a investigação avança.   Em 3 de janeiro de 2019, a sonda Chang'e-4 pousou na cratera Von Karman, onde implantou um rover chamado Yutu-2, com o objetivo de explorar a Bacia do Polo-Sul Aitken, a mais velha e a maior cratera, situada no lado oculto da Lua.   Uma das descobertas feitas pelo Yutu-2 foi que a cratera se encontra repleta de depósitos soltos como rochas e poeiras pulverizadas, com uma espessura de 39 pés. Situação semelhante à constatada pelos astronautas da Apollo. Os sinais de rádio são emitidos a uma profundidade de 131 pés da superfície lunar, três vezes mais do que a missão chinesa anterior conseguiu explorar.   O veículo espacial encontra-se equipado