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Bolhas de estrelas recém nascidas

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Esta região de estrelas recém nascidas na Grande Nuvem de Magalhães foi capturada pelo instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) montado no Very Large Telescope do ESO. A quantidade relativamente pequena de poeira existente na Grande Nuvem de Magalhães e a visão precisa do MUSE permitiram a observação no visível de intrincados detalhes nesta região. Esta região da Grande Nuvem de Magalhães brilha em cores fortes nesta imagem capturada pelo instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) montado no Very Large Telescope do ESO (VLT). A região, chamada LHA 120-N 180B (ou N180B) é um tipo de nebulosa conhecida por região HII, onde se formam novas estrelas. A Grande Nuvem de Magalhães é uma galáxia satélite da Via Láctea, visível essencialmente no hemisfério sul. A apenas 160 000 anos-luz de distância da Terra, esta galáxia encontra-se praticamente à nossa porta. Para além de estar próxima de nós, o único braço em espiral da Grande Nuvem de Magalhães aparece-nos ...

Rover Curiosity mede gravidade de uma mntanha

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Imagens, lado a lado, do rover Curiosity (esquerda) e do "buggy" lunar conduzido durante a missão Apollo 16. Os "buggies" lunares foram usados durantes as Apollo 15, 16 e 17 para transportar os astronautas, amostras lunares e equipamentos. Durante a missão Apollo 17, um dos equipamentos era o TGE (Traverse Gravimeter Experiment), usado para medir a gravidade. O Curiosity não foi enviado para Marte com gravímetros, mas tem acelerómetros que são usados para navegação. Um artigo publicado na Science, no dia 31 de janeiro de 2019, detalha como estes sensores foram reaproveitados para medir a atração gravitacional do Monte Sharp, a montanha que o Curiosity tem vindo a escalar desde 2014.Crédito: NASA/JPL-Caltech    Os astronautas da Apollo 17 conduziram um "buggy" através da superfície lunar em 1972, medindo a gravidade com um instrumento especial. Não existem astronautas em Marte, mas um grupo de investigadores inteligentes percebeu que possuem as fe...

Futuro Colisor Circular: Mais ambição que ciência?

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Estrutura do proposto FFC em comparação com o anel do atual LHC. [Imagem: CERN] Futuro Colisor Circular A palavra "ambição" talvez seja a que melhor descreva essa máquina, quatro vezes maior e 10 vezes mais poderosa que o mais moderno equipamento do tipo usado atualmente. O desejo de aprofundar os limites da ciência e descobrir, finalmente, a história do Universo, é o objetivo da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN na sigla em francês) ao propor a construção do que seria o sucessor do Grande Colisor de Hádrons, ou LHC, o mais poderoso acelerador de partículas do planeta. O equipamento, batizado de Futuro Colisor Circular (FCC), seria montado em Genebra, na Suíça, com um custo estimado de US$ 25,5 bilhões (cerca de R$ 95,5 bilhões). O objetivo dos pesquisadores do CERN é que a estrutura já esteja operante em 2050, explorando novas partículas subatômicas. Críticos do projeto argumentam, contudo, que os recursos consumidos por ele seriam melhor...

Bombardeio de estrela por cometas pode ser uma repetição do nascimento do Sistema Solar

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Muito além do nosso Sol, bombardeio afeta jovem estrela do tipo solar - e possivelmente seus planetas internos Concepção artística ilustrando uma tempestade de cometas em torno de Eta Corvi, uma jovem estrela a cerca de 59 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar. Uma chuva de cometas está caindo sobre uma jovem estrela distante, dando aos astrônomos uma nova visão de um processo que moldou nosso Sistema Solar bilhões de anos atrás.  Quando a Terra era um planeta jovem, detritos de cometas atingiam sua superfície, transportando material orgânico que pode ter ajudado a vida a surgir em nosso mundo rochoso. Nos últimos anos, cientistas identificaram evidências indiretas de um processo semelhante em torno de Eta Corvi, uma estrela do tipo solar a cerca de 59 anos-luz de distância, que é um pouco maior e três vezes mais jovem do que o nosso próprio Sol.  Agora, os lampejos de gás recém-observados, os quais cientistas acreditam que emanam de cometas evaporan...

A Via Láctea está totalmente torcida

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Uma ilustração da verdadeira forma da Via Láctea, com uma dobra em forma de S nos alcances externos do disco.Crédito: CHEN Xiaodian A forma da Via Láctea é um disco… com uma torção. Uma nova pesquisa descobriu que nas bordas da galáxia, onde a força da gravidade enfraquece, a forma da Via Láctea se deforma. Em vez de mentir em um plano plano, a galáxia assume um pouco de um "S" torcido.  Esta nova morfologia fornece um mapa atualizado crucial para estudos de movimentos estelares da nossa galáxia e as origens do disco da Via Láctea", co-autor do estudo Licai Deng, um pesquisador sênior do The Astronomical Observatórios Nacionais da Academia Chinesa de Ciências, disse em uma declaração . Queimando brilhante No centro da Via Láctea há um buraco negro supermassivo, cercado por bilhões de estrelas e " matéria escura " invisível , que não pode ser vista diretamente, mas exerce uma atração gravitacional que ajuda a manter a galáxia intacta. Os alc...

Porto seguro para jovens planetas

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Esta Fotografia da Semana mostra um dos vinte discos protoplanetários que foram explorados e fotografados no âmbito do primeiro Grande Programa do ALMA, DSHARP (Disk Substructures at High Angular Resolution Project). Este disco chama-se AS 209 e as suas subestruturas aparecem-nos particularmente pronunciadas, graças aos seus anéis finos altamente contrastantes que vemos orientados praticamente de face para a Terra. Apesar de anéis concêntricos — que aqui vemos com uma clareza extraordinária — serem uma subestrutura comum em tais discos, as suas espessuras, separações e número podem variar grandemente. Não é ainda claro como é que estas subestruturas se formam e como é que os planetas emergem dali. Quantificar e estudar as semelhanças e diferenças entre os vários discos foi um dos motivos por que se construiu o ALMA e foi o principal objetivo do DSHARP, já que as características que apresentam podem conter pistas para o tipo de sistema planetário que eventualmente se formará. ...

Olhando o passado

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Esta foto mostra um  sistema de  lentes gravitacionais  chamado SDSS J0928 + 2031.  Algumas imagens deste tipo de lente foram apresentadas como  Imagens da Semana  nos últimos meses, uma vez que  os  dados do  Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA  estão sendo usados ​​atualmente para pesquisar como as estrelas se formam e evoluem em galáxias distantes. As lentes gravitacionais podem ajudar os astrônomos a estudar objetos que, de outra forma, seriam muito fracos ou pareceriam pequenos demais para serem vistos.  Quando um objeto massivo - como um enorme aglomerado de galáxias, como visto aqui - distorce o espaço com seu imenso campo gravitacional, faz com que a luz de galáxias mais distantes percorra caminhos alterados e distorcidos.  Também amplifica a luz, possibilitando que observemos e estudemos sua fonte. Nesta imagem, vemos duas  galáxias elípticas  dominantes  perto do centro da imagem.  A ...