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Pode haver vida em exoplanetas que orbitam estrelas maiores que o Sol?

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É possível a formação de mundos em volta de estrelas massivas da classe A e B? Os exobiólogos há muito especulam sobre vida extraterrestre em exoplanetas que orbitam estrelas como o nosso Sol (das classes espectrais G e K), mas ultimamente tem-se também pensado a respeito das estrelas da classe M (anãs vermelhas). Seriam as anãs vermelhas cercadas de algum exoplaneta habitável? Ou alguma exolua? Vamos deixar as anãs vermelhas para outro debate…Assim, vamos tratar aqui do outro extremo estelar e responder a pergunta: Seriam as estrelas das classes A e B, 2 a 15 vezes mais massivas que o Sol, candidatas a hospedar exoplanetas habitáveis? Agora, um novo estudo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA) junto com o National Optical Astronomy Observatory (NOAO) nos conta que exoplanetas podem ser formar prontamente em torno destas estrelas massivas, conforme apresentado por Xavier Koenig (CfA) no 215° encontro da AAS, no início de janeiro de 2010, em Washington. Koenig disse “Nó

Indícios de que sistemas planetários podem se formar em volta de estrelas binárias

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Concepção artística de planetas em colisão no sistema binário BD+20 307, há aproximadamente 300 anos luz de distância da Terra, na constelação de Áries. Crédito: APOD,© Lynette R. Cook O sistema de estrelas binárias BD+20 307 destaca-se excepcionalmente dos demais por ser extremamente ‘sujo’. Uma quantidade enorme de poeira quente ao redor desse par de estrelas bem próximas entre si faz com esse sistema apareça extraordinariamente brilhante aos olhos dos telescópios infravermelhos. Esse tipo de ‘sujeira’ é considerado comum em estrelas bem jovens, ou seja, estrelas com idade de apenas poucos milhões de anos. O problema é que o sistema BD+20 307 tem sua idade calculada em bilhões de anos, ou seja, é um sistema com alto grau de amadurecimento. A poeira encontrada é da ordem de 1 milhão de vezes maior que a que existe em volta do Sol. Uma hipótese aventada para explicar essa enorme quantidade de poeira é a de “ter ocorrido uma colisão de planetas do tamanho da Terra ou de Vênus“, como di

A Lua já deu uma ‘meia-volta’ no passado? A sua face oculta já esteve visível a partir da Terra?

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                    A face oculta da Lua vista pela Apollo 16. Era esta era a face visível há 3,9 bilhões de anos? Há pouco mais de 3,9 bilhões de anos, a Lua poderá ter realizado a sua derradeira “meia-volta” quando um asteróide fez que a Lua alternasse a face visível que nos é familiar. O lado oculto da Lua nunca se mostra visível para nós aqui na Terra, porque a Lua roda em torno de seu eixo em velocidade sincrônica: uma vez para cada órbita que completa em torno da Terra. Mas uma análise das crateras de impacto mostra que o lado oculto da Lua talvez já tenha apontado em nossa direção. A idéia do ‘giro lunar’ não é totalmente nova. Em 1975 pesquisadores nos EUA propuseram que se um asteróide de tamanho significativo se chocasse contra nosso satélite o resultado da colisão poderia gerar uma oscilação para frente e para trás como um pêndulo, antes de se fixar novamente na rotação sincrônica, com uma face voltada fixamente para a Terra. Até agora, contudo, não haviam evidências p

O que há de misterioso em Hipérion?

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A imagem é de Hipérion , um dos satélites de Saturno, o oitavo maior entre eles. Na imagem podemos ver um enorme número de crateras em sua superfície, e facilmente nota-se que seu formato é totalmente irregular. Hipérion é composto principalmente de água sólida (embora pareça mais com uma espoja feita de isopor derretido). Outra característica de Hipérion é sua baixa densidade, devido à baixa ocorrência rochosa somada ao fato de ser em 40% de sua composição um grande vazio. Mas Hipérion ainda guarda seus segredos, um deles é um misterioso material escuro escondido no interior das crateras na sua superfície. Mas afinal o que há nas profundezas das estranhas crateras de Hipérion? Não se sabe, veja o artigo publicado no APOD falando sobre isso. [Tradução do artigo "Saturns Hyperion: A Moon with Odd Craters" publicado no APOD em 18 de janeiro de 2009] O que há nas profundezas das estranhas crateras de Hipérion? Ninguém sabe. Para ajudar na descoberta, a sonda robô Cassini que

Cassini revela detalhes da cratera Herschel em Mimas, lua de Saturno

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A sonda robótica Cassini executou um rasante em Mimas, em 13 de fevereiro de 2010 e capturou esta detalhada imagem da mega cratera Herschel. Mas, qual o motivo das cores distintas desta cratera gigante em Mimas? Mimas é uma das menores luas arredondadas de Saturno. Embora relativamente pequena, Mimas, por outro lado, nos surpreende, pois ostenta a gigantesca cratera Herschel, com 130 km de diâmetro. Herschel é uma das maiores crateras de impacto visíveis em todo o Sistema Solar. Maiores que Herschel, na Terra, temos as crateras confirmadas Vredefort (África do Sul), Sudbury Basin (Canadá) e a Cratera Chicxulub (Yucatã) com, respectivamente, 300, 250 e 180 km de diâmetro, além da candidata Wilkes Land (550 km, Antártida), não confirmada até hoje. Cassini deu um rasante em Mimas A nave espacial robótica Cassini, operando na órbita de Saturno, fez esta imagem da cratera Herschel, em detalhes sem precedentes, a uma distância aproximada de 16.000 km desta lua de Saturno. Neste flyby a Ca

Antares e uma Nebulosa

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Antares (canto superior esquerdo) é uma gigantesca estrela. Pertencente a uma classe chamada supergigante vermelha, Antares tem aproximadamente 700 vezes o diâmetro do nosso Sol, é 15 vezes mais massiva e 10,000 vezes mais brilhante. Antares é a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião e uma das mais brilhantes do céu nocturno. Antares é aqui vista rodeada por uma nebulosa de gás que ela própria expeliu. A radiação da companheira estelar azul de Antares faz o gás nebular brilhar, como visto na foto do lado. Antares está localizada a cerca de 500 anos-luz de distância. A luz azul da estrela Rho Ophiuchi e suas vizinhas reflectem-na mais eficientemente que a luz vermelha. As nuvens estelares de Rho Ophiuchi, bem em frente do enxame globular M4, são mais coloridas que o olho humano consegue observar - as nuvens emitem em comprimentos de onda que variam entre o rádio e os raios-gama. Crédito: Adam Block (Programa de Visitantes do KPNO), NOAO, AURA, NSF

Agrupamento de Nebulosas

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Neste espectacular agrupamento de nebulosas de reflexão temos NGC 1977, NGC 1975 e NGC 1973, em Orionte. Não são muito conhecidas porque a Nebulosa de Orionte (M42) fica com a fama toda. Situadas ao longo da espada de Orionte mesmo a norte de M42, estas nebulosas estão também associadas com a nuvem molecular gigante de Orionte, localizada a 1,500 anos-luz de distância, mas são dominadas pela característica cor azul da poeira interestelar que reflecte a luz de jovens e quentes estrelas. Nesta imagem uma porção de M42 aparece ao longo da parte de baixo, com o enxame da nebulosa de reflexão no centro. NGC 1977 está situada mesmo abaixo do centro, separada de NGC 1973 (acima e para a direita) e NGC 1975 (acima e para a esquerda) por regiões escuras com ténues emissões vermelhas oriundas dos átomos de hidrogénio. Vistas juntas, as regiões escuras sugerem a muitos a forma de um homem a correr. Crédito: Robert Gendler

Telescópio encontra buraco no espaço

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A ESA (agência espacial europeia) divulgou uma imagem gerada em infravermelho pelo telescópio espacial Herschel do que diz ser um buraco no espaço. Segundo a ESA, o buraco deu um "surpreendente vislumbre do final do processo de formação estelar".                                                             © ESA (nuvem NGC 1999 em verde) As estrelas nascem em densas nuvens de gás e poeira. Apesar de jatos de gás terem sido vistos vindos de jovens estrelas no passado, os cientistas não entendem exatamente como a estrela joga para longe esse gás ao nascer. Agora, os cientistas acreditam que o Herschel registrou um passo inesperado nesse processo. Os astrônomos decidiram direcionar o telescópio para uma nuvem de gás conhecida como NGC 1999, mais exatamente em uma parte que parecia escura ao olho humano. Por anos acreditou-se que esses trechos escuros dessas nuvens eram áreas mais densas de poeira e gás que impediam a passagem de luz, por isso apareciam negras. Contudo, o Hersche

Telescópio detecta estrela em fuga

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   Imagem do telescópio Hubble mostra a nebulosa de Doradus. No detalhe, a estrela em fuga   Quando uma estrela resolve fugir de casa, ela o faz em grande estilo. Que o diga o astro recém-flagrado fugindo da nebulosa 30 Doradus, zunindo rumo ao espaço a 400 mil quilômetros por hora -- velocidade que levaria um ser humano à Lua e de volta à Terra em duas horas.    A descoberta foi feita por astrônomos liderados por Chris Evans, do Observatório Real de Edimburgo (Reino Unido), usando três telescópios -- entre eles o Hubble. O grupo calcula que a estrela já esteja a 375 anos-luz de seu lar, um aglomerado estelar chamado R136. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, viajando a 300 mil quilômetros por segundo. Há duas maneiras de provocar a fuga de uma estrela. Ela pode encontrar duas irmãs mais maciças em um aglomerado denso e ser chutada para fora, como num jogo de fliperama. Ou pode ser expulsa pela explosão de uma supernova, se fizer parte de um sistema binário.

Descoberto o enxame galáctico mais distante até agora

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Uma equipe internacional de astrónomos alemães e japoneses descobriu o enxame galáctico mais distante até agora conhecido - a 9,6 mil milhões de anos-luz. As observações em raios-X e no infravermelho mostraram que o enxame tem predominantemente galáxias velhas e massivas, demonstrando que as galáxias formaram-se quando o Universo era ainda muito jovem.  Estas e outras observações similares providenciam novas informações não só sobre a evolução galáctica, mas também sobre a história do Universo como um todo. Os enxames de galáxias são os maiores aglomerados no Universo. A nossa Galáxia, a Via Láctea, faz parte do enxame de Virgem, que compreende entre 1000 e 2000 galáxias.   Ao observar as galáxias e enxames muito distantes da Terra, os astrónomos podem observar o passado, pois a sua luz emitida levou milhares ou milhares de milhões de anos a alcançar os telescópios dos astrónomos. Uma equipa internacional de astrónomos do Instituto Max Planck para a Física Extraterrestre, da

Galáxia espiral NGC 4631

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Esta imagem mostra a região central da galáxia espiral NGC 4631 tal como ela é vista através do telescópio de raios-X Chandra e do Telescópio Espacial Hubble. Os dados do Chandra, representados a azul, fornecem a primeira evidência da existência de um halo de gás quente em volta de uma galáxia muito semelhante à Via Láctea. A estrutura situada ao longo da imagem representada a vermelho corresponde à emissão detectada pelo Hubble. Esta emissão é proveniente do conteúdo estelar da galáxia que é aqui vista de perfil. A observação desta e de outras galáxias fornece pistas importantes acerca da estrutura da nossa própria galáxia. Crédito:Raios-X: NASA/CXC/UMass/D.Wang;Óptico: NASA/HST/D.Wang. Telescópio: Chandra & HST. Fonte:portaldoastronomo.org

Bolha cósmica NGC 7635

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Esta bolha algo fantasmagórica, também conhecida por "Nebulosa da Bolha" ou por NGC 7635, é o resultado de um violento processo desencadeado pela estrela que se vê do lado esquerdo do centro da nebulosa, em cima, envolta em nebulosidade azul. Esta é uma estrela muito quente, com cerca de 10 a 20 vezes mais massa que o Sol, e que tem vindo a emitir fortes ventos, dando origem a esta nebulosa entrigante, situada a 11000 anos-luz de distância na direcção da constelação da Cassiopeia. Esta imagem foi obtida pelo astro-fotógrafo Ken Crawford (http://www.rdelsol.com/ ). Crédito: Ken Crawford (copyright). Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga fotos em alta definição de Marte

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                                            Camadas de gelo revelam oscilações do clima próximo ao Polo Norte de Marte   A agência espacial americana Nasa divulgou as primeiras imagens de alta definição de Marte feitas pela câmera mais sofisticada da sua nave que orbita o planeta em locais sugeridos por internautas. As imagens foram feitas pela "câmera do povo", o apelido dado pela Nasa à câmera High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE). A interatividade faz parte do projeto HiWish, lançado pela Nasa em janeiro. O projeto permite que internautas façam sugestões de locais diversos no planeta para serem captados com as poderosas lentes do HiRise. Para escolher os locais, os internautas têm acesso pela internet a mapas de Marte e imagens de baixa definição feitas por outras câmeras da Nasa. Os cientistas da agência espacial selecionam algumas das sugestões, de acordo com a relevância científica e com a posição da nave. Até o momento, a Nasa já recebeu mais de mil sug

Agência espacial americana divulga imagem de cratera em Marte

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A agência espacial americana, Nasa, publicou no seu site uma imagem de uma pequena porção do quadrante noroeste de bacia Hellas Planitia em Marte. A imagem foi obtida pela câmera High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter . Hellas Planitia, também conhecida como Bacia de Impacto Hellas, é uma imensa cratera localizada no hemisfério sul do planeta Marte. Com um diâmetro de aproximadamente 1.400 km, é a maior formação resultante de impactos no planeta. A área possui uma grande quantidade de feições nada comuns, as quais se imaginava serem antigas devido a alta densidade. A cratera dentro da Hellas foi preenchida com material que pode estar relacionado a atividades vulcânicas no anel noroeste da bacia. Esse preenchimento pode também estar relacionado com a presença de água e de gelo. Contudo existem evidências de que o solo nessa região é rico em gelo. A câmera HiRISE será usada para investigar essa região com um detalhe maior quando

Cientistas testam compostos para criar "jardim" em Marte

A instalação de uma base espacial em Marte ainda está longe de acontecer, mas isso não impede cientistas de planejarem o seu jardim. Experiências realizadas no espaço e em condições semelhantes às de Marte simuladas na Terra geraram micro-organismos que podem fertilizar o solo marciano, gerar oxigênio, purificar água e reciclar lixo. Pode-se pensar nessas colônias de compostos orgânicos como os primeiros jardins de Marte. Karen Olsson-Francis do Instituto de Pesquisa de Ciências Espaciais e Planetárias da Open University em Milton Keynes, Reino Unido, integra uma equipe que submete organismos terrestres a um estresse extremo. O grupo conduziu experiências na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), como parte da missão Biopan VI promovida pela Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês). A Biopan era uma cápsula que carregava com - entre outras coisas - amostras de rochas do sudoeste da costa da Inglaterra. Ela foi transportada pela nave russa Soyuz para a órbita terrestre baix

Uma Mãozinha Cosmica

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A imagem desta semana é o que parece ser uma gigantesca 'mão' no céu, captada pelo telescópio espacial Chandra. Na verdade, o que vemos é uma nebulosa em raios- X com mais de 150 anos-luz de diâmetro em torno de um jovem pulsar batizado PSR B1509-58. Com 'apenas' 1700 anos de idade, o pulsar está a 17 mil anos-luz da Terra e completa sete rotações por segundo. Pulsares são estrelas de neutrons que giram rapidamente e, devido a seus fortes campos magnéticos, emitem 'pulsos' de radiações eletromagnéticas. São verdadeiros 'faróis' no espaço que, com suas características únicas, podem a vir ajudar na navegação em futuras viagens interplanetárias ou até interestelares. Já as estrelas de neutrons são formadas depois que estrelas muito massivas, bem maiores que o nosso Sol, esgotam todo seu combustível e entram em colapso. Parte da estrela então é ejetada em enormes explosões conhecidas como "supernovas". O que resta é tão comprimido pela gravidade q

Arp244: uma dupla de galáxias em colisão na constelação do Corvo lembra as antenas de um inseto cósmito

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Arp244: As antenas do 'inseto cósmico' são resultantes da interação entre duas galáxias em colisão. Créditos: Star Shadows Remote Observatory e PROMPT/CTIO (Jack Harvey, Steve Mazlin, Rick Gilbert e Daniel Verschatse) A dupla de galáxias Arp44 (NGC 4038 e NGC 4039) colidiram a 60 milhões de anos-luz de distância na constelação de Corvus (Corvo), Entretanto suas estrelas em geral não chegaram a se chocar durante este longo e tedioso evento que tem durado um bilhão de anos. As enormes nuvens de gás molecular e poeira, por outro lado, sofreram interações gravitacionais, fomentando furiosos episódios de formação estelar perto do núcleo destes escombros galácticos. Alongando-se por aproximadamente meio milhão de anos-luz, esta curiosa formação também revela outros aglomerados estelares e matéria ejetada para fora do cenário da colisão galáctica através das marés gravitacionais. Consequentemente. a aparência peculiar em forma de arco destas estruturas esparsa dá ao conjunto o seu no

NGC 6543: o Halo filamentoso da Nebulosa Olho de Gato

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NGC 6543: a Nebulosa Olho e Gato e sua extrutura filamentosa. Clique na imagem para a sua versão em alta-resolução. Crédito©: R. Corradi (Isaac Newton Group), Nordic Optical Telescope A Nebulosa do Olho do Gato (NGC 6543) é uma das mais famosas nebulosas planetárias nos céus. Suas simetrias notáveis residem no seu núcleo, como vemos nesta alucinante imagem em cores ajustadas, processadas para nos revelar o gigantesco e ultra tênue halo gasoso que rodeia nossa conhecida nebulosa planetária Este halo possui mais de três anos-luz de extensão. A foto acima foi elaborada a partir dos dados do Nordic Optical Telescope que fica nas Ilhas Canárias. Assim, esta composição fotográfica visa destacar a extensa emissão pela nebulosa, diferente das outras imagens da Nebulosa do Olho do Gato que tanto apreciamos. Mosaico mostra a vizinhança celeste da NGC 6543. Créditos: SA, NASA, HEIC, Hubble Heritage Team STScI/AURA), Nordic Optical Telescope, Romano Corradi (Isaac Newton Group of Teles

Buracos Negros podem matar a Galáxia onde “moram”

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Uma das questões que mais intrigam os astrônomos diz respeito ao Buraco Negro. Recentemente, pesquisas têm se aproximado da conclusão de que cada Galáxia possui o seu buraco negro, bem no centro, e ele varia de tamanho e peso em cada uma. Alguns buracos negros podem ter a massa bilhões de vezes maior do que a do Sol. Uma pesquisa da Universidade de Nottingham, Inglaterra, descobriu o efeito devastador que ocorre quando o Buraco Negro libera energia em forma de radiação. Um buraco Negro seria capaz de engolir toda a matéria existente na Galáxia que o “hospeda”. Além disso, ele impossibilita a criação de uma nova galáxia naquele espaço. Funciona da seguinte forma: quando um buraco negro absorve muita matéria em um curto espaço de tempo, libera uma grande carga de energia em forma de radiação. Essa energia potencializa o poder de atração do buraco negro. Assim, ele absorve tudo o que há de gás e poeira cósmica ao seu redor. Como poeira e gás são a base para a formação de novas estrelas,

A outra face da Lua

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Porque é que a Lua nos mostra sempre a mesma face? Qualquer observador da Lua repara rapidamente que esta nos mostra sempre a mesma cara. Para os mais distraídos isto até pode parecer natural, pois afinal de contas a Lua só é Lua quando tem a cara conhecida e por isso mesmo outra cara seria impensável! No entanto, se pensarmos um pouco mais na sua natureza física e pusermos de parte o nosso senso comum, vemos que a Lua é um planeta como qualquer outro e, como tal, deve possuir uma rotação própria. Na realidade é exactamente isso que acontece, a Lua roda tal como a Terra em torno de um eixo imaginário. Mas assim sendo, porque razão não vemos nós o disco da Lua variar? A resposta a esta pergunta não é complicada, devendo-se ao facto de o tempo que esta demora a completar uma rotação sobre si própria - período de rotação - coincidir exactamente com o tempo que esta leva a completar uma volta em torno do nosso planeta - período de translação. Sempre que se observa na Natureza uma tamanh

À descoberta de exoplanetas

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Decorre até fins de Maio o Projecto Exoplanetas coordenado pelo professor João Vieira da escola D. Maria II. Apesar de se tratar de um projecto de escola, a detecção da estrela variável a Estrela Variável FX Dra, no dia 19 de Abril de 2010, teve direito a publicação internacional edição nº 37 do B.R.N.O. e também nos prestigiados jornais para profissionais da IBVS – Information Bulletin on Variable Stars e ainda no OEJV – Open European Journal on Variable Stars. Desta equipa fazem parte 4 alunos que foram responsáveis directos pela esta detecção: o José Pedro Lopes (nº 16 12º D) o Lino Fernandes (nº 17 12º D), a Ana Raquel Machado (nº30 11ºA) e a Ana Catarina Carvalho (nº30 11ºC). Os dados foram enviados pelo professor João Vieira para o B.R.N.O no passado dia 10 de Abril. A Escola Secundária D. Maria II – Braga e a ORION – Sociedade Científica de Astronomia do Minho estão em estreita colaboração a desenvolver um projecto na área da detecção de Exoplanetas. O projecto a concurso pela

ESO libera imagem de campo profundo que mostra o aglomerado Abell 315 e um mar de galáxias

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Imagem de campo profundo liberada pelo ESO mostra o aglomerado Abell 315 e um exame de galáxias. Clique na imagem para ver as versões em alta resolução no site do ESO. Crédito: ESO/J. Dietrich Abell 315 ESO divulgou nova imagem de largo campo que revela milhares de galáxias longínquas, entre as quais se encontra um grande grupo pertencente a um aglomerado de galáxias de grande massa Abell 315. Embora nos pareça bem denso em sua composição de objetos, este aglomerado de galáxias é apenas uma “ponta de iceberg”, por que Abell 315 é dominado pela matéria escura. Assim, a gigantesca quantidade de massa de Abell 315 desvia a luz emitida pelas galáxias de fundo, distorcendo ligeiramente seus formatos, aos nossos olhos. Quando nós observamos o céu sem instrumentos, a olho nu, vemos basicamente algumas estrelas mais próximas da nossa Via Láctea e eventualmente algumas pertencentes às galáxias anãs vizinhas. As galáxias mais distantes são bem pouco luminosas para puderem ser vistas sem tele

Telescópio europeu Herschel revela descobertas no universo profundo

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Informações mudam a compreensão que astrônomos tinham da origem das estrelas e a evolução das galáxias BRUXELAS - Herschel, o telescópio maior já lançado ao espaço, começou a fornecer dados surpreendentes sobre o universo profundo, que estão mudando a compreensão que os astrônomos tinham até agora da origem das estrelas e a evolução das galáxias.   Herschel revela o lado oculto de uma estrela em nascimento (Imagem: ESA)     Engenheiros e cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA) apresentaram nesta quinta-feira, 6, em Noordwijk, na Holanda, os primeiros resultados obtidos da análise de seus dados, quando está prestes a completar um ano do lançamento deste observatório, fruto da cooperação de mais de 20 países europeus. As gêneses de uma estrela "impossível", a descoberta de distâncias inimagináveis de vapor de água ionizado - o chamado "quarto estado" -, ou a constatação que o ritmo de formação de estrelas se arrefeceu, são alguns dos resultados debatidos nesta s