Galeria de imagens - Planeta Vénus
Mapa com legenda das características da superfície de Vénus. Embora seja similar em tamanho e massa à Terra - e por isso referida por vezes como a sua gémea - Vénus tem um clima muito diferente do nosso planeta. Crédito: NASA; projecto Magalhães; Enciclopédia do Espaço e do Universo, DK Multimedia.
Vénus, o segundo planeta mais próximo do Sol, é uma das "paragens" populares de sondas com destino aos planetas gasosos, nos confins do sistema solar. Porquê então visitar Vénus primeiro? Usando uma manobra de nome "assistência gravitacional", as sondas podem passar pelo planeta e ganhar energia durante o seu breve encontro, poupando combustível para uso no fim das suas longas viagens interplanetárias. Esta imagem a cores de Vénus foi registada pela sonda Galileu com objectivo Júpiter pouco depois da manobra ter sido efectuada, em Fevereiro de 1990. O olhar rápido da Galileu mostra estruturas das nuvens rodopiantes de ácido sulfúrico. A área mais clara é a reflexão do Sol nas camadas superiores. Uma recente mas controversa hipótese teoriza que micróbios possam existir no topo das nuvens do planeta Vénus.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
Uma porção da região Oeste de Eistla Regio é aqui representada numa perspectiva tri-dimensional da superfície de Vénus. O ponto de vista está localizado a 1,310 quilómetros Sudoeste de Gula Mons a uma elevação de 0.78 km. A visão está na direcção de Nordeste com Gula Mons aparecendo no horizonte. Gula Mons, um alto vulcão com 3 quilómetros de altura, está localizado a aproximadamente na latitude 22º Norte, 359º Este em longitude. A cratera de impacto Cunitz, com o nome da astrónomo e matemática Maria Cunitz, é visível no centor da imagem. Tem 48.5 km de diâmetro e está a 215 km da posição inicial.
Crédito: NASA/JPL
Os aracnóides são grandes estruturas de origem desconhecida que foram apenas encontrados na superfície de Vénus. Recebem o seu nome por se parecem muito com teias de aranha. Aparecem como figuras ovais concêntricas rodeadas por uma complexa rede de fracturas, que se podem estender por mais de 200 quilómetros. A imagem foi constrúida a partir de ecos de radar da sonda Magalhães, que orbitou Vénus entre 1990 e 1994. Foram até agora identificados mais de 30 aracnóides em Vénus. Este podem ser um familiar estranho dos vulcões, mas possivelmente formados por outros processos.
Crédito: Projecto Magalhães, JPL, NASA
A quente superfície de Vénus mostra claros sinais de antigas correntes de lava. Usando o radar, a sonda Magalhães foi capaz de olhar para lá das densas camadas de nuvens que cobrem o vizinho mais próximo da Terra. Na imagem do lado, a lava aparentemente correu desde o topo da imagem e acumulou-se nas áreas mais claras visíveis no centro. A lava cortou um canal pelo desfiladeiro mais escuro que corre verticalmente pelo centro da imagem. A foto abrange uma distância de cerca de 500 quilómetros. A lava era originária de uma caldeira de nome Ammavaru que se situa 300 km para a esquerda da imagem. O quente e denso clima faz de Vénus um planeta mais difícil de aterrar sondas e rovers.
Crédito: Projecto Magalhães, JPL, NASA
Gigantes crateras de impacto, criadas a partir de um grande asteróide que ao entrar na atmosfera de Vénus se quebrou, dando origem a múltiplas crateras. De facto, apenas existem grandes crateras na superfície do planeta. Devido à quente e densa atmosfera do planeta, os meteoróides mais pequenos queimam-se e desaparecem sem deixar rasto. Já os maiores, conseguem atravessar a espessa camada de ácido sulfúrico, mas não obstante, muitas vezes fragmentam-se, o que dá origem ao aparecimento de conjuntos de crateras de impacto. As partes mais claras em volta das crateras são provavelmente locais que tiveram lava devido ao impacto que consequentemente cessou.
Crédito: Projecto Magalhães, JPL, NASA
Até a quente e quebrada superfície de Vénus tem montes. Embora nunca tenha sido fotografada de perto, imagens da superfície venusiana como a vista aqui ao lado foram construídas há já alguns anos ao juntar digitalmente fotografias altamente sensíveis de radar. Na imagem temos uma característica com sensivelmente 100 quilómetros dentro de uma região vulcânica conhecida como Yavine Corona. Visível na imagem estão numerosas fracturas na superfície. Faltam dados na faixa escura no canto superior direito.
Crédito: Projecto Magalhães, USGS, NASA
Estas imagens são parte do primeiro panorama a cores de Vénus, transmitidas por uma câmara de televisão a bordo da sonda soviética Venera 13 que aterrou na superfície a 31de Março de 1982. As nuvens de Vénus são compostas por gotículas de ácido sulfúrico, enquanto a sua superfície tem uma temperatura de cerca de 482º Celsius a uma pressão atmosférica de 92 vezes a presente na Terra, a nível do mar. Embora tenha tida tão difíceis condições, o lander Venera 13 sobreviveu o tempo suficiente para enviar uma série de imagens e fazer uma análise ao solo venusiano. Partes da sonda são visíveis nas imagens. Uma anterior sonda soviética, a Venera 7 (1970), foi a primeira sonda a enviar dados da superfície de outro planeta.
Crédito: Soviet Planetary Exploration Program, NSSDC
No trânsito de Vénus pelo Sol no dia 8 de Junho de 2004, astrónomos capturaram esta visão tantalizante da brilhante superfície solar. Editada na imagem, um delicado arco de luz solar reflectida pela atmosfera venusiana é também visível deliniando o limite do planeta contra a escuridão do espaço. O arco é parte de um anel luminoso ou auréola atmosférica, observada pela primeira vez (que conta como prova da presença de uma atmosfera) no trânsito de 1761.
Crédito: D. Kiselman, et al. (Instituto de Física Solar), Academia Real Sueca de Ciências
A Venus Express é a primeira sonda da Agência Espacial Europeia a viajar até Vénus. A missão foi proposta em 2001 e a sonda usa o design da Mars Express com umas mudanças devido à maior aproximação do Sol. Tem instrumentos que não foram usados na sonda Rosetta. Foi lançada a 9 de Novembro de 2005. Depois de 150 dias de viagem, entrou em órbita de Vénus. Está a estudar a atmosfera e nuvens venusianas com detalhe, o ambiente de plasma e características da superfície. Também fará mapas globais das temperaturas da superfície.
Crédito: ESA
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