Nova imagem da Grande Nuvem de Magalhães
© ESO (A Grande Nuvem de Magalhães)
O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem composta por quatro observações do telescópio La Silla, no Chile. A imagem mostra detalhes da Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea. Foram registrados diversos fenômenos, como restos de supernovas (explosões que ocorrem no fim da vida de estrelas supermassivas) e aglomerados de estrelas. Essa região do espaço é tão rica em objetos de estudo que o ESO a chama de "zoológico cósmico". A Grande Nuvem de Magalhães está a apenas 160 mil anos-luz da Via Láctea, sendo considerada muito próxima a nossa galáxia. Pelo seu formato, ela é considerada uma anã irregular e tem menos de um décimo da massa da Via Láctea. Os astrônomos acreditam que ela era uma espiral clássica, mas seu formato foi afetado por causa da gravidade da nossa galáxia e de outra também próxima, a Pequena Nuvem de Magalhães.
Segundo o ESO, a imagem combinada mostra ainda dezenas de agrupamentos de jovens estrelas, além de nuvens de gás brilhante e um número enorme de estrelas com pouco brilho no fundo da imagem, que viriam de outras galáxias, mais distantes que a Grande Nuvem. Os estudos dos agrupamentos de estrelas dessa galáxia indicam que ela tem uma história de formação de estrelas mais recente que a Via Láctea: enquanto na nossa galáxia esses agrupamentos são formados muitas vezes por estrelas vermelhas (mais velhas, com até 10 bilhões de anos), a vizinha tem muitas jovens (com até 3,5 bilhões de anos). Ou seja, a Grande Nuvem de Magalhães é considerada uma região com grande número de nascimento de estrelas. Apesar do grande número de nascimentos, também podem ser vistos os restos de supernovas. No canto superior direito, uma nuvem conhecida como DEM L 190, também conhecida como N 49, pode ser vista. Essa nuvem gigante é a mais brilhante da galáxia é o resultado da explosão de uma estrela. Agora, no seu centro, restou apenas uma estrela de nêutrons, com uma poderosa força magnética.
Segundo o ESO, a imagem combinada mostra ainda dezenas de agrupamentos de jovens estrelas, além de nuvens de gás brilhante e um número enorme de estrelas com pouco brilho no fundo da imagem, que viriam de outras galáxias, mais distantes que a Grande Nuvem. Os estudos dos agrupamentos de estrelas dessa galáxia indicam que ela tem uma história de formação de estrelas mais recente que a Via Láctea: enquanto na nossa galáxia esses agrupamentos são formados muitas vezes por estrelas vermelhas (mais velhas, com até 10 bilhões de anos), a vizinha tem muitas jovens (com até 3,5 bilhões de anos). Ou seja, a Grande Nuvem de Magalhães é considerada uma região com grande número de nascimento de estrelas. Apesar do grande número de nascimentos, também podem ser vistos os restos de supernovas. No canto superior direito, uma nuvem conhecida como DEM L 190, também conhecida como N 49, pode ser vista. Essa nuvem gigante é a mais brilhante da galáxia é o resultado da explosão de uma estrela. Agora, no seu centro, restou apenas uma estrela de nêutrons, com uma poderosa força magnética.
Aglomerados Globulares
Os aglomerados globulares são coleções de centenas de milhares a milhões de estrelas gravitacionalmente ligadas, dispostas em forma mais ou menos esférica, com cerca de alguns anos-luz de diâmetro. Muitos aglomerados orbitam a Via Láctea e a maioria é muito antiga, com mais de dez bilhões de anos de idade. São compostos essencialmente por estrelas anãs vermelhas anciãs. A LMC também possui aglomerados globulares e um deles é visível como um aglomerado de estrelas de forma oval branca desfocada na parte superior central da imagem. Trata-se do objeto NGC 1978, um raro aglomerado globular de grande massa. Diferentemente da maioria dos outros aglomerados globulares, estima-se que NGC 1978 tenha apenas 3,5 bilhões de anos de idade. A presença de um objeto deste tipo na LMC leva os astrônomos a pensar que esta galáxia tem uma recente história de formação estelar mais ativa do que em nossa própria Via Láctea.
Remanescentes de Supernovas
Além da prensença de berçários estelares, a LMC tem apresentado também explosivas mortes de estrelas, as supernovas. Na parte superior direita da imagem, uma nebulosa remanescente de supernova se destaca, sob a curiosa forma de uma nuvem filamentosa chamada DEM L 190, também chamada de N 49. que tem cerca de 30 anos-luz de diâmetro. No centro desta nuvem de escombros, onde outrora uma massiva estrela brilhava, existe agora um magnetar. Em em 1979 foi detectada uma poderosa explosão de raios gama emitida por este objeto, chamando a atenção para as propriedades extremas deste tipo raro de objeto cósmico. Esta parte da Grande Nuvem de Magalhães encontra-se tão cheia de aglomerados estelares e outros objetos, que os astrônomos podem passar suas carreiras estudando-a. Com tanta ação, é fácil compreender porque é que os astrônomos têm tanto desejo de estudar as estranhas criaturas deste zoológico cósmico. Na versão anotada abaixo vemos a região alvo desta pesquisa no quadrado destacado e um mapa geral dos objetos mais importantes da LMC:
Fonte: ESO
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