NGC 4911, e seus braços espirais externos

Uma imagem de longa exposição do Telescópio Espacial Hubble mostra uma majestosa galáxia espiral de frente para a Terra localizada no Aglomerado de Galáxias da Coma, que está a uma distância de 320 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação Coma Berenices. A galáxia conhecida como NGC 4911, possui ricas linhas de poeira e gás perto do seu centro. Essas feições têm a sua silhueta marcada contra o brilho de aglomerados de estrelas recém nascidos e nuvens rosas de hidrogênio, a existência dessas nuvens por sua vez indicam regiões de formação de estrelas que irão surgir. O Hubble também registrou nessa imagem os braços espirais externos da NGC 4911, juntamente com milhares de outras galáxias de tamanhos variados. A alta resolução das câmeras do Hubble juntamente com o grande tempo de exposição permitem revelar e observar os detalhes mais escondidos dessas ilhas cósmicas. A NGC 4911 e outras galáxias espirais próximo do centro do aglomerado estão sendo transformada pela força gravitacional de seus vizinhos. No caso da NGC 4911, arcos dos braços espirais externos da galáxia estão sendo puxados e distorcidos por forças geradas pela sua galáxia companheira a NGC 4911A, no canto superior direito da imagem. O material retirado resultante será eventualmente dispersado pelo núcleo do Aglomerado da Coma, onde será utilizado como combustível para populações intergalácticas de estrelas e de aglomerados de estrelas. O Aglomerado da Coma é o lar de quase 1.000 galáxias, fazendo dele uma das mais densas coleções de galáxias no universo próximo. Ele continua a transformar galáxias no tempo presente, devido principalmente às interações entre as galáxias localizadas no aglomerado. Essas interações disparam vigorosos processos de formação de estrelas. As galáxias neste aglomerado estão tão densamente unidas que elas passam por interações e colisões de forma freqüente. Quando galáxias próximas com massas parecidas se fundem, elas formam galáxias elípticas. Os processos de fusão entre as galáxias são mais comuns de acontecerem no centro do aglomerado onde a densidade de galáxias é maior, fazendo assim, com que surjam muito mais galáxias elípticas. A imagem em cor natural do Hubble, combina dados obtidos em 2006, 2007 e 2009 da Wide Field Planetary Camera 2 e da Advanced Camera for Surveys e para alcançar tal detalhamento precisou de um tempo de exposição de 28 horas.
Créditos: Hubble & Ciência e Tecnologia
Fonte:Imagens do Universo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lua eclipsa Saturno

Um rejuvenescimento galáctico

Uma enorme bolha de rádio com 65.000 anos-luz rodeia esta galáxia próxima

Marte Passando

Observações exploram as propriedades da galáxia espiral gigante UGC 2885

O parceiro secreto de Betelgeuse, Betelbuddy, pode mudar as previsões de supernovas

Telescópio James Webb descobre galáxias brilhantes e antigas que desafiam teorias cósmicas:

Telescópio James Webb encontra as primeiras possíveis 'estrelas fracassadas' além da Via Láctea — e elas podem revelar novos segredos do universo primitivo

Astrônomos mapeiam o formato da coroa de um buraco negro pela primeira vez

Espiral de lado