O Universo em expansão

Radiação de Fundo resultante do Big-Bang em 1917 o astrônomo holandês Willen de Sitter desenvolveu um modelo não estático do Universo. A teoria, formulada na década de 1920, segundo a qual o universo está em expansão acabou por constituir a moderna base da cosmologia.Em 1922 o modelo do universo em expansão foi adotado pelo matemático russo Alexander Friedmann. Em 1927 o sacerdote belga Georges Lemaitre introduziu a idéia do núcleo primordial. A teoria afirmava que as galáxias são fragmentos da explosão desse núcleo, resultando na conseqüente expansão do Universo. Esse foi o começo da teoria da Grande Explosão que tenta explicar a origem do Cosmos. A teoria do Big-bang foi modificada em 1948 por George Gamow. O princípio da propagação trouxe inovação à cosmogonia. Uma das prováveis hipóteses diz que depois da explosão as partículas elementares geradas desta continuaram a chocar-se entre si. As elevadíssimas temperaturas baixaram o suficiente para que os elétrons se recombinassem com os prótons. Os átomos foram criados a partir do amalgamamento da massa primordial composta pelas sub-partículas de carga positiva e negativa. Acredita-se que no momento da explosão a expansão espaço-tempo-massa-energia era uniforme. Composta inicialmente de hidrogênio e hélio, com progressiva e crescente complexidade estrutural. O advento da gravidade iniciou a atração gravitacional da matéria recém formada. As partículas começaram a se unir e gravitar mutuamente, as massas de gás iniciaram uma lenta e contínua compressão em espiral, esta aumentou o campo gravitacional em torno de si em turbilhão. Os gases começaram a se comprimir cada vez mais, esta compressão acelerou a atração gravitacional numa "espiral inflacionária" atraindo cada vez mais matéria e a comprimindo novamente, fazendo-a cair sobre si mesma. Acredita-se que assim se iniciou a formação de galáxias, de estrelas e de planetas.

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