Hubble captura anel gigante de gás no espaço
NASA, ESA, ea equipe do Hubble (STScI / AURA). Agradecimento: J. Hughes (Universidade de Rutgers)
O Hubble fotografou uma festiva bolha de gás na nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Formada após uma explosão de supernova ocorrida a quatro séculos atrás, essa esfera de gás tem sido registrada em uma série de observações feitas entre 2006 e 2010.
O Hubble fotografou uma festiva bolha de gás na nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Formada após uma explosão de supernova ocorrida a quatro séculos atrás, essa esfera de gás tem sido registrada em uma série de observações feitas entre 2006 e 2010.
A delicada concha, fotografada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA parece flutuar serenamente no espaço profundo, mas essa aparente calma esconde um tumulto interno. O envelope gasoso formou-se à medida que a onda da explosão se expandia e ejetava material desde o toro da supernova para o meio interestelar próximo. Chamada de SNR B0509-67.5 (ou só SNR 0509 para simplificar), a bolha é a parte remanescente visível da poderosa explosão estelar ocorrida na Grande Nuvem de Magalhães (LMC), uma pequena galáxia localizada a aproximadamente 160000 anos-luz de distância da Terra. Ondulações observadas na superfície da concha podem ser causadas por sutis variações na densidade do gás do ambiente interestelar, ou possivelmente ser dirigida pelo interior da bolha por meio de fragmentos da explosão inicial. A concha de gás em forma de bolha tem 23 anos-luz de circunferência e está se expandindo a mais de 18 milhões de km/h.Os astrônomos concluíram que a explosão foi um exemplo de uma variedade especialmente energética e brilhante de supernova. Conhecida como Tipo Ia, esses eventos de supernova acredita-se acontecem quando uma estrela anã branca em sistema binário captura massa de sua companheira, assim ela ganha mais massa do que é capaz de lidar e então eventualmente explode.
NASA, ESA, ea equipe do Hubble (STScI / AURA). Agradecimento: J. Hughes (Universidade de Rutgers)
A Advanced Camera for Surveys do Hubble observou a remanescente de supernova em 28 de Outubro de 2006 com um filtro que isolava a luz emitida pelos átomos de hidrogênio vistos na concha em expansão. Essas observações foram então combinadas com imagens feitas com a luz visível do campo estelar ao redor que foi imageado com a Wide Field Camera 3 do Hubble em 4 de Novembro de 2010. Com uma idade de aproximadamente 400 anos, a supernova pode ter sido observada no hemisfério sul da Terra no ano de 1600, embora não exista nenhum registro conhecido de uma nova estrela na direção LMC nessa época. Uma supernova muito mais recente na LMC, a SN 1987A, chamou a atenção dos observadores na Terra e continua sendo exaustivamente estudada com telescópios espaciais e terrestres entre eles o Hubble.
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