Galeria de Imagens - Nebulosas Planetárias

Uma nebulosa planetária é um objecto astronómico que consiste numa concha brilhante de gás formada por certos tipos de estrelas no fim das suas vidas. Não têm relação nenhuma com os planetas; o nome deriva de uma suposta semelhança em relação à aparência dos gigantes gasosos. São fenómenos de curta duração (apenas alguns milhares de anos) quando comparados com o tempo de vida estelar típico (alguns milhares de milhões de anos). Conhecem-se cerca de 1,500 nebulosas planetárias na nossa Galáxia.                                            

A Nebulosa do Anel (também conhecida por M57 ou NGC 6720), fica a 2.300 anos-luz da Terra, na constelação de Lira. Está entre os mais notáveis exemplos de nebulosa planetária. Foi descoberta por Antoine Darquier de Pellepoix em 1779. Esse nome é porque seus gases parecem um anel ou as pétalas de uma rosa cósmica.

A Nebulosa do Haltere (também chamada M 27, Messier 27 ou NGC 6853), foi a primeira nebulosa planetária descoberta. Está localizada a cerca de mil e duzentos anos-luz de distância da Terra, na direção da Constelação da Raposa. Foi descoberta em 1764, por Charles Messier. Com seu brilho de magnitude visual em 7,5 e por seu diâmetro com cerca de 8 arcominutos, é facilmente visível por binóculos, e bastante observada por astrônomos amadores.
Hebulosa de Hélix, também conhecida como A Hélix ou NGC 7293 é uma nebulosa planetária localizada na constelação de Aquarius. Descoberta por Karl Ludwig Harding, provavelmente antes de 1824, essa nebulosa é uma das nebulosas mais próximas da Terra. Sua distância da Terra é de aproximadamente 700 anos-luz (700 parsec). Ela é muito parecida à nebulosa do anel, que têm tamanho, idade e características físicas parecidos à nebulosa do Haltere, sendo diferentes apenas em suas proximidades e aparência de um ângulo equatorial. A nebulosa de Hélix já foi chamada várias vezes de Olho de Deus na internet.

NGC 6543 ou Nebulosa do Olho de gato é uma nebulosa planetária na constelação do Dragão. Estruturalmente é uma das nebulosas mais complexas conhecidas tendo-se observado em imagens de alta resolução do Telescópio Espacial Hubble mostrando jorros de material e numerosas estruturas em forma de arco. Foi descoberta por William Herschel em 15 de Fevereiro, de 1786 e foi a primeira nebulosa planetária cujo espectro foi pela primeira vez pesquisado sendo este trabalho realizado pelo astrônomo amador William Huggins em 1864.

NGC 2818 é uma nebulosa planetária situada na constelação austral de Pyxis. Grande parte da nebulosa é constituída pelos gases expulsos pelas camadas exteriores de uma estrela no final da sua vida. Esta estrela é uma anã branca situada no centro da nebulosa.

A Nebulosa do Esquimó (ou NGC 2392) é classificada como nebulosa planetária. Foi descoberta por William Herschel, em 1787, e recebeu o apelido 'Esquimó' por lembrar um rosto envolto por uma pele parca. Sua formação iniciou há 10 000 anos, aproximadamente, quando, em extinção, um astro pôs-se a lançar material no espaço. A nebulosa, segundo os cientistas, pode apresentar, em torno do equador de sua estrela, um anel de material denso. A NGC 2392 possui duas partes em formato de elipse fluindo sob e sobre a estrela em extinção. A estrela que nela existe possui características como as do Sol. Pode ser vista telescópios e ter suas coordenadas obtidas através de programas como o Google Earth.

O Telescópio Espacial Hubble revelou um arco-íris de cores nesta estrela morrendo, chamada de IC 4406. Como muitas outras assim chamadas nebulosas planetárias, a IC 4406 exibe um alto grau de simetria. Os lados direito e esquerdo da nebulosa são praticamente imagens espelhada um do outro.

                                                                                        
Essa nebulosa planetária está localizada a cerca de 2900 anos-luz de nós na constelação Ursa Major e tem um diâmetro de cerca de 3 anos-luz. Ela se formou há cerca de 6000 anos. M97 é uma das mais complexas nebulosas planetárias conhecidas. As cores na imagem correspondem a oxigênio ionizado [OIII] em azul, nitrogênio ionizado [NII] em verde e hidrogênio [H-alpha] em vermelho.

Porque é que esta formiga não é uma grande esfera? A nebulosa planetária Mz3 é libertada a partir de uma estrela semelhante ao nosso Sol que é certamente redonda. Porque é que então o gás expelido cria uma nebulosa em forma de formiga que é obviamente não redonda? As pistas indicam uma grande velocidade de 1,000 km/s, a estrutura com 1 ano-luz de tamanho, e o magnetismo da estrela vísivel no centro da nebulosa. Uma resposta possível é que Mz3 esconde uma segunda mais ténue estrela que orbita muito próxima da principal. Dado que a estrela central parece ser muito semelhante com o Sol, os astrónomos esperam que o conhecimento mais aprofundado da história desta gigante formiga espacial possa providenciar bastantes informações acerca do futuro do Sol e da Terra.

No dia 11 de abril de 2007, um grupo de astrônomos anunciou em Pasadena, na Califórnia, a descoberta de um novo membro para o panteão de bonitos e exóticos objetos celestes. Batizado de "Quadrado Vermelho" por Peter Tuthill, responsável da equipe. O que pode causar uma nebulosa parecer quadrada? Ninguém sabe. O quente sistema estelar, conhecido como MWC 922, no entanto, parece estar embebido numa nebulosa com tal forma. A imagem acima combina exposições no infravermelho a partir do Telescópio Hale no Monte Palomar, Califórnia, com as do Telescópio Keck-2 no Mauna Kea, Hawaii.

Essa nebulosa planetária chamda de NGC 2440 está a cerca de 4000 anos-luz de nós, na constelação Puppis. A estrela que deu origem a essa nebulosa planetária é o ponto branco que podemos percebre no centro da imagem. Ela é uma das estrelas anãs brancas mais quentes que conhecemos atualmente, com uma temperatura da superfície de cerca de 200000 K. A cor azul mostra a presença de hélio, a cor azul-esverdeado corresponde ao oxigênio e a cor vermelha ao nitrogênio e hidrogênio

IC 418 situada a uma distância de cerca de 2000 anos-luz de nós, na constelação Lepus, essa nebulosa planetária se caracteriza pelo intricado desenho que os gases formam no seu interior. Seu diâmetro é de apenas 0,3 anos-luz. A cor vermelha mostra emissão a partir de nitrogênio ionizado, que é o gás mais frio existente na nebulosa planetária, localizado bem distante da sua região central. A cor verde mostra emissão produzida pelo hidrogênio e a cor verde mostra a emissão do oxigênio ionizado, o gás mais quente e que se encontra próximo à estrela central.

NGC 3242, também conhecida como Nebulosa Fantasma de Jupiter. Depois de uma estrela como o nosso Sol ter completado a fusão no seu núcleo, liberta as suas camadas exteriores, formando um objecto chamado nebulosa planetária. NGC 3242 é um exemplo de tal formação, com o resto estelar (uma anã branca) visível no centro. A sua alcunha "Fantasma de Júpiter" deriva de se parecer com o planeta. NGC 3242, no entanto, está muito mais longe que os meros 40 minutos-luz até Júpiter. De facto, ao comparar a velocidade de expansão aparente com a velocidade actual determinada por estudos do efeito Doppler, os astrónomos estimaram que a distância até NGC 3242 situa-se pelos 1,400 anos-luz. As zonas vermelhas perto dos limites da nebulosa são ainda um mistério.

 Foi a estrela ténue, não a brilhante, perto do centro de NGC 3132, que criou esta estranha mas linda nebulosa planetária com o nome de Nebulosa Eight-Burst ou Nebulosa do Anel do Sul. O brilhante gás veio das camadas exteriores de uma estrela tipo-Sol. Nesta imagem a cores, a azul e quente área vista rodeando este sistema binário recebe energia da quente superfície da ténue estrela. Embora fotografada para explorar simetrias irregulares, são as assimetrias que tornam esta nebulosa planetária tão intrigante. Nem a sua forma, nem a concha mais fria em redor, nem a sua estrutura ou posições dos frios filamentos de poeira de NGC 3132 são ainda bem compreendidos.

Esta beldade é uma nebulosa planetária chamada NGC 7027 que está a 3 mil anos-luz de distância da Terra na constelação de Cygnus. A foto mostra detalhadamente a estrutura do material que a estrela central ejetou e que chegou a uma distância equivalente a 140 vezes o diâmetro do nosso sistema solar. As nebulosas planetárias representam um estágio na vida das estrelas, estágio que o Sol deverá atravessar no futuro, quando se esgotar o combustível no seu núcleo, daqui a 4 bilhões de anos.
 Fonte:NASA  
CréditoS: B. Balick (U. Washington) et al., WFPC2, HST, NASA
Hubble Heritage Team (AURA/STScI /NASA)

Comentários

  1. PUXA!!! QUE BACANA TUDO SOBRE ASTRONOMIA . ESSAS ESTRELA, NEBULOSAS, BURACOS NEGROS, EU AMO...VOU FICAR VIGIANDO SEMPRE QUE TIVER NOVIDADES. PARABÉNS PARA QUEM ELABOROU A MATÉRIA.

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  2. Eu tambem amo astronomia, pra mim a ciência de todas as ciências, eu mesmo elaborei essa matéria.E muito obrigado pelo seu comentário!

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  3. Sou fascinada pelo Holo e suas belezas. Pretendo tornar-me seguidora deste Blog e convido para que conheçam o meu também moitakuameom.blogspot.com

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  4. Ok com certeza me tornarei um seguidor do seu tambem!!!!

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  5. Virgínia Teixeiraquarta-feira, 22 maio, 2013

    Aqui em Natal, teve algo parecido nos anos 80. Era redondo e muito colorido como arco íris, dava a impressão que estava caindo. Adoraria saber o que foi aquilo.

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